juniosalles Junio Salles

Verônica, uma jovem de 16 anos, se vê envolvida em um apocalipse zumbi que coloca em risco tanto a sua vida quanto a de seus amigos. Completamente despreparado para tal cenário, o grupo de jovens é obrigado a lutar pela sobrevivência enquanto o caos se espalha por todo o país. A única possibilidade de se manterem vivos é encontrarem refúgio na zona de quarentena improvisada pelo exército brasileiro. No entanto, o percurso até lá é repleto de desafios e incertezas. Verônica e seus companheiros precisam unir forças para confrontar a ameaça zumbi e assegurar a própria existência em um mundo agora dominado pelos mortos-vivos. Será que eles serão capazes de superar seus medos e subsistir no meio desse caos avassalador? Embarque nesta emocionante narrativa de horror e sobrevivência para descobrir.


#25 em Horror #2 em Horror zumbi Para maiores de 18 apenas. © Todos os Direitos Reservados

#thriler #mortos #horror #medo #terror #suspense
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Prólogo

Roberto dirigia pela autoestrada na madrugada chuvosa de 15 de fevereiro de 2030. Dentro da cabine do caminhão, um Scania R440, ele mantinha a temperatura a 20°C, controlada pelo potente ar-condicionado da máquina. Na caçamba, transportava algumas toneladas de café de São Paulo para Rorainópolis. Tinha passado por um posto de abastecimento a alguns quilômetros, mas decidira não parar para garantir que chegaria em casa a tempo do aniversário de sua esposa, Maria.

Roberto e Maria se conheceram quando eram muito jovens, ele com 19 e ela com 15 anos. Naquela época, esse tipo de relacionamento era bem aceito. Naquela época, ele já trabalhava como ajudante de seu pai, que também era caminhoneiro e acabou se envolvendo romanticamente com a jovem moça em uma das cidades por onde passaram enquanto acompanhavam o pai na estrada. Seu sogro, o Senhor Timóteo, foi atrás de Roberto com uma carabina na mão quando soube que sua filha estava grávida, e obrigou os dois a se casarem. Isso, na verdade, nem seria necessário, já que Roberto já estava apaixonado por Maria e pretendia desposar a jovem senhorita.

A cerimônia aconteceu no ano seguinte. Com a autorização dos pais, Maria se casou com Roberto e mudou-se com ele para a cidade de Santa Branca, no interior. Não tinham muita abundância, afinal, o salário de ajudante de carga e descarga que Roberto recebia não era muito. Por outro lado, o rapaz era determinado e rapidamente tirou sua carteira de motorista de caminhão e começou a dirigir para uma empresa de transporte local. Isso foi suficiente para que ele pudesse alugar uma casa modesta e chamá-la de lar ao lado de Maria e seu filho, Pedro, que acabara de completar um ano.

A vida de Roberto sempre fora a estrada. Agora, com 66 anos e os filhos criados, poderia se dar ao luxo de viver mais sossegado ao lado de Maria, sua amada. Ele às vezes cogitava essa ideia, mas sabia que só era realmente feliz quando estava na estrada. Tinha vivido intensamente por todos esses anos pelas estradas brasileiras. Apesar de amar muito Maria, também se aventurava nos prostíbulos das cidadezinhas interioranas, e vez ou outra encontrava alguma bela moça para aquecer sua noite. Apesar de ter jurado fidelidade em matrimônio, a vida que levava não lhe causava remorso, afinal, ele era homem e tinha esse direito. Pelo menos, era o que ele pensava.

A chuva caía pesadamente e a visibilidade da estrada era precária. Os faróis já estavam altos e o limpador de para-brisas corria de um lado para o outro freneticamente, esforçando-se inutilmente para deixar os vidros secos. Roberto abriu uma lata de energético para ajudar a se manter acordado, uma vez que suas pálpebras começavam a pesar. Aumentou o volume da música que tocava no rádio via Bluetooth do celular, "Evidências" de Chitãozinho e Xororó, cantando alto junto com os famosos sertanejos na tentativa de afastar o sono que agora se aproximava pesadamente. Um outro carro veio no sentido contrário, jogando os faróis contra os olhos de Roberto, que sentiu as retinas arderem.

Praguejou em resposta à falta de cortesia dos motoristas que não abaixam o farol ao cruzarem com outro carro. A música terminou e outra de sua playlist do Spotify começou, porém, essa era uma música que Roberto não desejava ouvir naquele momento. Por isso, estendeu a mão até o celular para trocá-la. Avançou algumas músicas até encontrar uma que lhe agradasse. "Bruno e Marrone" ecoava pelos alto-falantes da cabine do caminhão quando uma notificação do WhatsApp apareceu no topo de seu Smartphone.

Roberto leu a notificação com a frase: “Mecânica Céu Azul enviou uma foto”. “Mecânica Céu Azul” era o codinome que Roberto tinha dado para Aline, uma mulher com quem se envolvia em Belo Horizonte. Curioso sobre o conteúdo da foto, Roberto clicou na notificação e a conversa se abriu. A imagem carregava devagar devido à fraca frequência de sinal na estrada. Entretanto, pela silhueta da foto, Roberto já conseguia ver que Aline estava com pouca ou nenhuma roupa na imagem. Antes que a foto carregasse completamente, Aline lhe enviou outra mensagem escrita:


Já estou com saudades!

Eu também, mas eu volto daqui 60 dias.

Vou me sentir tão sozinha, minha cama já está fria.


Antes de Roberto digitar a resposta, a foto terminou de carregar e ele rapidamente rolou a tela para abri-la em tela cheia.

Como ele já suspeitava, Aline estava com pouquíssima roupa. Usava uma camisola azul claro onde Roberto podia ver seus seios pela transparência do traje. Aline era uma bela mulher de pouco mais de 30 anos. Era solteira mas tinha uma filha, vivia carente na capital e adorava os presentes que Roberto lhe trazia. Amava principalmente o fato dele sempre pagar as contas atrasadas quando a visitava. Roberto sabia que isso era o único motivo dela o manter em sua cama sempre que ele visitava a capital mineira, porém, não se importava. Ela dava o que ele queria, e ele dava o que ela precisava.

Roberto ainda admirava o belo corpo de sua amante pela fotografia quando sentiu que bateu em algo. Rapidamente voltou os olhos para estrada e pisou fundo no freio. O Caminhão começou a cantar pneu enquanto deslizava pelo asfalto molhado, saindo um pouco de lado. Roberto lutava no volante para manter o caminhão na estrada, até que ele finalmente parou.

O caminhoneiro respirou fundo sentindo o coração bater na garganta. Olhou para o lado e viu o celular caído no chão e o pegou. A tela ainda estava ligada e exibia a foto de Aline de camisola. Ele rapidamente apertou o botão para voltar para a tela principal e ativou a lanterna.

Desceu do caminhão com a chuva forte caindo sobre sua cabeça. Em apenas alguns segundos, já estava completamente encharcado. Caminhou iluminando o asfalto à procura do que atropelou, torcendo para ser um animal qualquer e não um ser humano. Viu cerca de cinco metros à frente uma coisa jogada no chão. Seu coração batia forte enquanto ele caminhava devagar na direção do objeto.

Quando estava bem perto, conseguiu ver do que se tratava: era uma mulher. Correu para perto, torcendo para que ela ainda estivesse viva, mas ao chegar ao lado dela, viu que não.

A mulher estava jogada de uma maneira muito estranha. Sua cabeça estava virada para cima, de olhos fechados e boca aberta. Já o seu tronco estava virado para baixo e da cintura para baixo, o corpo estava virado para cima. Parecia que ela tinha sido torcida como um pano de chão. Usava um vestido branco e não calçava nada nos pés.

Roberto se assustou ao ver aquilo e mil coisas passaram pela sua cabeça. Não sabia o que fazer; pensou em ligar para a polícia para pedir ajuda, mas não queria ter que arcar com as consequências daquilo. Pensou em deixar a mulher ali, afinal, ninguém tinha visto nada. Apesar da segunda opção ser a que mais lhe tentava, o caminhoneiro sentia um peso na consciência toda vez que cogitava fazer isso.

Ficou alguns minutos olhando para a mulher morta e retorcida no asfalto enquanto tentava se decidir. A chuva parecia aumentar, por mais impossível que isso parecesse, e enquanto ele batalhava com seus pensamentos, seu telefone tocou, assustando-o e fazendo-o gritar.

Quando se recuperou do susto, Roberto deu as costas para o corpo da mulher e pegou o telefone que exibia a frase "Número desconhecido."

— Alô? – Disse Roberto ao atender à ligação. Nos dez primeiros segundos não houve resposta, apenas um total silêncio. Roberto retirou o telefone da orelha e olhou novamente no visor; a ligação continuava, não tinha caído. Voltou a colocar o telefone na orelha.

— Alô? – Repetiu ele, esperando uma resposta. Dessa vez, ao invés do silêncio, ele ouviu um chiado e uma voz feminina falando algo bem baixo ao fundo. Apertou o telefone contra a orelha, na esperança de ouvir melhor, mas não conseguia entender o que a voz feminina falava.

— Desculpa, eu não estou lhe ouvindo. – Disse Roberto bem alto, para garantir que a pessoa do outro lado o ouvisse. – Você poderia repetir mais alto?

Roberto apertou ainda mais o telefone na orelha, mas continuava a ouvir estática e o sussurro incompreensível da mulher. Já estava prestes a encerrar a ligação quando ela se encerrou sozinha.

Roberto olhou novamente para o visor do telefone e viu a mensagem "Chamada Encerrada." Em seguida, virou-se e viu a mulher, que supostamente estava morta, de pé. Ela ainda estava com o corpo totalmente retorcido, o que deixava a sua imagem totalmente assustadora. Ela mantinha a cabeça baixa e seus cabelos loiros lhe cobriam o rosto.

— Moça, não deveria se levantar. Eu vou chamar uma ambulância. Graças a Deus você está viva. – Disse Roberto, aliviado.

A mulher se aproximou arrastando os pés. Roberto olhou com atenção e viu que o pé direito da mulher estava com uma fratura exposta no tornozelo. Porém, isso não parecia impedi-la de andar.

— Moça, eu preciso insistir para você não se mover.

A mulher parecia não ouvir e continuava a se aproximar. Roberto começou a ficar com medo e, instintivamente, deu três passos para trás para evitar o contato com aquela figura grotesca.

Roberto reativou a lanterna do celular e jogou o feixe de luz no rosto da mulher que se aproximava lentamente. A loira levantou a cabeça e o que o caminhoneiro viu fez seu coração disparar.

Seus cabelos amarelos estavam ensopados e parcialmente grudados no rosto. Os olhos da mulher eram completamente brancos e sem vida. Sua boca estava aberta e emitia um gemido grotesco enquanto sangue escorria pelo queixo.

— Minha Nossa Senhora. – Exclamou Roberto, ao ver aquilo. A mulher se jogou para cima dele, agarrando-o no braço.

Roberto puxou a mão com força, se livrando do abraço da mulher, mas não antes de ser arranhado por ela. Ele deu mais alguns passos para trás enquanto a agressora, mancando, se aproximava com um pouco mais de velocidade. Roberto começou a correr em direção ao caminhão, decidido a dar o fora dali. Quando entrou na cabine, fechou a porta. Olhou no retrovisor e viu a mulher se aproximando e um brilho no asfalto. Levou a mão no bolso da calça e no bolso da camisa à procura do seu celular, mas não encontrou. Assim, percebeu que o brilho no asfalto, nada mais era do que seu telefone.

— Mas que droga. – Exclamou ele. Pensou em deixar isso pra lá, mas percebeu que um celular poderia ser usado como prova contra ele. A mulher não tinha morrido, mas havia ficado louca e com certeza estava ferida, muito ferida. Ele não queria ter ligação alguma com isso.

Pegou o terço que levava pendurado no retrovisor e o apertou com muita força, tanta força que as bolinhas marcavam a grossa pele de suas mãos. Vários raios iluminaram o céu.

— Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco... – o caminhoneiro recitava enquanto descia do caminhão novamente. A mulher já estava ao lado da porta e agarrou a sua perna, enterrando os dentes na sua coxa. – ... bendita sois vós entre as mulheres... – disse ele em meio a um gemido de dor. Agarrou a mulher pelos cabelos e a puxou com força. A criatura o soltou, mas não antes de arrancar um pedaço de carne de sua coxa, causando-lhe imensa dor. Roberto chutou a mulher com a perna que ainda estava boa, jogando-a no chão.

— Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores... – O caminhoneiro recitava a oração enquanto mancava para perto do celular. — ... agora e na hora de nossa morte... – Ele disse quando tomou o objeto nas mãos. Virou-se para retornar ao caminhão e a mulher já estava novamente à sua frente. Ela soltou um grito infernal, um segundo antes de pular no pescoço de Roberto e enfiar os dentes com toda a força, dilacerando a sua jugular e fazendo um mar de sangue escorrer pelo peito do caminhoneiro.

Roberto empurrou aquela criatura que agora parecia mais forte à medida que bebia o seu sangue. Recebeu outra mordida, agora na sua face. A mulher puxou parte da carne do seu rosto, fazendo Roberto soltar um grito de dor ensurdecedor. O caminhoneiro acertou uma joelhada na barriga de sua agressora, o que a fez se afastar alguns centímetros. O suficiente para ele conseguir fugir.

O homem corria pelo asfalto molhado, sentindo uma imensa dor nos locais onde fora mordido, enquanto a chuva forte caía pelo seu corpo e raios iluminavam o céu. Entrou no caminhão às pressas e ligou o motor. Pisou fundo no acelerador e saiu cantando pneu pela estrada. Olhou no retrovisor e viu a mulher que lhe agredira de pé no meio da estrada, andando com seu caminhar arrastado. Viu seu próprio rosto refletido no espelho e pôde constatar o quanto sua aparência, deformada pelas feridas, estava assustadora.

Dirigiu por mais alguns minutos, até que começou a sentir um cheiro de podridão vindo de suas feridas e o seu corpo arder em febre. Sua cabeça começou a doer e a sua boca salivou com um gosto de comida azeda. Aos poucos, foi perdendo a consciência até que viu tudo apagar por alguns segundos.

Em seguida, abriu os olhos e já era dia; viu-se jogado em meio a um matagal. Seu caminhão estava capotado a alguns metros à frente. Desejou ir de encontro a ele, mas seu corpo não obedecia. Ao contrário disso, ele se movia de maneira involuntária em direção à estrada. Roberto caminhava contra a sua vontade pela beira da estrada, movido por um ímpeto que ele não sabia explicar. Sentia apenas a necessidade de caminhar e uma fome arrasadora. Era como se ele estivesse preso dentro do próprio corpo, sem condições de tomar suas próprias decisões. Um animal enjaulado movido apenas por instinto.

John Weskler estava abominando aquela missão. Detestava aquele país quente e cheio de doenças chamado Brasil. Tinha sido contratado através da Dark Web para realizar um trabalho simplório: assassinar todos os duzentos habitantes de um pequeno vilarejo. Supostamente, uma fábrica de produtos cosméticos que prometia retardar o envelhecimento, utilizando plantas da Amazônia, havia cometido um erro terrível ao liberar uma grande quantidade de componentes químicos na água que abastecia aquele vilarejo. Temendo denúncias ou represálias da população que, inevitavelmente, ficaria doente em alguns dias, a corporação contratou seus serviços para eliminar todos e fazer parecer que fora obra de algum desequilibrado enfurecido com a vida. A mídia centraria sua atenção no assassino, a internet o transformaria em um grande vilão e nenhuma suspeita recairia sobre a Júpiter Cosméticos.

John havia levado dez homens consigo para realizar o serviço. Entre eles, um jovem de 19 anos que vivia em uma cidade vizinha. Seu nome era Marcos. O rapaz era usuário de drogas, tinha sofrido bullying durante a infância e, recentemente, fora abandonado pela namorada. Um estereótipo perfeito para ser incriminado como o maníaco responsável por tudo.

Após eliminar o último habitante do vilarejo, um homem de meia-idade, negro e acima do peso, John e sua equipe retiraram Marcos, que até então estava confinado em uma van, e o levaram até a praça central da cidade. Executaram o jovem com um tiro na cabeça e, em seguida, encenaram a cena para que aparentasse um suicídio. A equipe externa já tinha se encarregado de hackear as contas de redes sociais de Marcos e publicado diversas postagens enaltecendo figuras ditatoriais polêmicas, incluindo Hitler. Tudo estava orquestrado para que o jovem fosse cancelado na internet e passasse a ser odiado eternamente.

Sua missão estava concluída. Cinco milhões de dólares seriam depositados em sua conta até o fim do dia. Era mais dinheiro do que aquele vilarejo ganharia em uma década, mas para a Júpiter Cosméticos, representava apenas um pequeno custo para preservar sua imagem. John entrou no Jeep e, acompanhado por sua equipe, deixou o vilarejo para trás, sem sentir qualquer vestígio de remorso.

10 de Março de 2022 às 16:03 10 Denunciar Insira Seguir história
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Norberto Silva Norberto Silva
Vim conferir seus textos e olha só! Caio direto num dos meus temas favoritos. E você construiu um primeiro capítulo de invasão zumbi perfeito em todos os detalhes. Desde como foi apresentado o Roberto, mostrando seus defeitos e deixando-o extremamente humano, ao surgimento e ataque da zumbi, chegando no ponto alto dele, parece, ter mantido sua consciência sem, no entanto, controlar seu corpo... Imagino quando ele atacar a sua primeira vítima... A cena no vilarejo ficou excelente também, dando aquele gancho para que os personagens e suas ações e consequencioas dessas ações voltem lá prá frente. Um começo excelente! tentarei ler em breve os demais capítulos. Parabéns!
May 15, 2023, 16:34

  • Junio Salles Junio Salles
    Ah que bacana, também gosto muito do tema zumbi. Espero que goste dos demais personagens e da continuação dessa história. May 15, 2023, 17:28
D Neves D Neves
Cara, você realmente escreve muito bem! As descrições são tão completas que pude imaginar com facilidade cada cena da história. Para ser sincero, eu fiquei com pena do Roberto. Principalmente pelo final... Tipo, morrer já ruim! Mas ficar preso, como ele ficou, em um corpo pútrido... Isso realmente soa como um pesadelo! Quanto ao John e a empresa, eu espero que eles encontrem um destino ainda pior do que do Roberto! As atitudes deles não podem ser perdoadas. Bom, o capítulo foi ótimo! Vou continuar acompanhando a história!
June 30, 2021, 18:41

  • Junio Salles Junio Salles
    Obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado do capitulo e espero que goste da continuação desta história. June 30, 2021, 19:01
Isís Marchetti Isís Marchetti
Olá, tudo bem? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Horripilante e ao mesmo tempo, um texto maravilhoso! Eu sei que no fundo eu penso que ele mereceu, tudo bem que ele amava sua esposa, mas ele não foi de todo um exemplo de marido, ainda mais de homem. Pelo amor de Deus, não estou sendo feminista em dizer que ele usou Aline, porque ela também usou ele, mas penso que ele podia ser um marido melhor, mesmo se sentindo solitário ao longo da estrada. Bom, a coesão e a estrutura do seu texto estão ótimas. A narrativa está ótima, eu gosto muito de ler seus textos quando tenho a oportunidade porque você sempre me proporcionou leituras muito agradáveis. Você da tantas descrições que acaba deixando sua história mais realista ainda, é sensacional. Quanto ao personagem, apesar de acreditar mesmo que ele mereceu o que lhe aconteceu, eu achei a última parte um pouco confusa, na verdade confusa não é a palavra certa, eu queria que você tivesse explorado um pouco mais, sabe? O que aconteceu com Roberto após acordar com uma fome desigual, o que aconteceu após John ter exterminado o pequeno vilarejo, porque acredito que Roberto tenha saido, ele deve então ter levado a infecção para outros lugares e tudo o mais... A ambientação também ficou show de bola, apesar de ter sido uma história na estrada, tudo combinou para deixar o texto mais tenebroso ainda. Quanto à gramática, você escreve muito bem e isso faz a leitura correr fluida e sem problema algum, é um colírio para os olhos. Eu desejo a você tudo de bom e sucesso sempre, espero poder me deparar com mais texto seu. Abraços.
August 08, 2020, 01:59

  • Junio Salles Junio Salles
    Obrigado por avaliar meu conto. É sempre gratificante quando alguém lê e expressa uma opinião. Eu concordo com sua opinião sobre o Roberto. Apesar de ter criado o personagem, não concordo com a atitude dele. Quanto ao final, a intenção era essa mesmo. Queria deixar o leitor imaginando o que aconteceu com Roberto? Será que ele infectou alguém e começou um apocalipse? A Júpiter Cosméticos conteve os danos exterminando a população do vilarejo? Quis deixar isso pro leitor imaginar. August 08, 2020, 02:51
  • Isís Marchetti Isís Marchetti
    Eu estava lendo as regras comunitárias e a classificação indicativa do ministério da Justiça, e acredito que de acordo com ambas as regras, o recomendado seria que você alterasse a faixa etária de 13 anos para 18 anos. O indicado seria de 16 mas o Inkspired não tem essa opção, então por isso o 18. Isso por contar sangue, violência e menção de extermínio em massa. Desde já, grata. August 08, 2020, 03:18
  • Junio Salles Junio Salles
    Classificação Indicativa alterada para 18+ August 09, 2020, 03:05
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