valeriacazevedo Valéria Costa

A cumplicidade em seu olhar trazia toda a certeza do eterno. Pensar nele já era uma mania que eu não queria me livrar...


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#ele #homem #amor #sexo
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Ele

A cumplicidade em seu olhar trazia toda a certeza do eterno. Pensar nele já era uma mania que eu não queria me livrar. Foi com o coração na mão que aceitei seu convite para a viagem, como amigos de longa data. A realidade insistente sabe o quanto desejo aquele homem para suprir o amor, preencher-me com o bálsamo da reciprocidade e realizar-me como mulher.

Era uma chácara agradável com cheiro de café, livros e lar. Passaríamos alguns dias desfrutando de uma conversa gostosa e da companhia um do outro, ou assim fingíamos acreditar, porque não existia um centímetro do meu corpo que não sucumbisse ao vê-lo.

A tarde estava encantadora, fechei o exemplar que estava em minhas mãos e dirigi-me para fora. A essência daquele momento preenchia meus poros, o vento bagunçava meu cabelo e eu só podia aproveitar aquele pequeno pedaço de felicidade. Mas felicidade mesmo estava por vir.

Eu estava com os olhos fechados e o rosto voltado para cima recebendo aqueles últimos raios do Sol; os braços cruzados como num abraço solitário. Percebi então que não estava mais sozinha, senti seu calor envolver-me e não pude deixar de sorrir. Meu abraço não era mais solitário, ele me segurava por trás enquanto seus lábios roçavam meus cabelos. Senti a urgência brotar por baixo da minha saia, meus pelos se eriçarem e involuntariamente suspirei. Ele percebeu, puxou-me para que eu ficasse de frente para ele e permanecemos alguns segundos ali, olhando nos olhos.

Foi a vez dele de sucumbir, puxou-me segurando meu rosto com uma das mãos em um beijo ardente e intenso enquanto a outra mão percorria meu corpo deixando um rastro em minha pele sob a roupa. Não pude resistir, nem queria, colei meu corpo ao dele quase desesperadamente e ele apertou-me contra seu sexo, percebi que estava rijo e senti uma pressão em meu útero.

Então a iniciativa foi minha, soltei-me dele e andei em direção à casa, sabia que ele desejava-me também. Quando cheguei à porta virei e sorri para ele, saí correndo em direção ao seu quarto e pulei entre os lençóis. Ele apareceu na porta no momento em que eu ficava de joelhos na cama esperando sua reação, vi seus olhos percorrerem todo meu corpo, o tesão aumentava a cada segundo. Ao se aproximar, puxei-o para a cama e ele ficou sentado passando a mão por baixo da minha saia enquanto eu atirava minha blusa longe. Ele beijava minha barriga e meus seios com calma, olhando minha reação a cada toque, sua mão subia e descia pelas minhas coxas.

A essa altura, minha calcinha já estava molhada e com muito custo controlava minha ansiedade, ele sabia disso, tocava minha bunda e mordia levemente meu pescoço. Senti quando ele puxou minha saia e com orgulho vi seus olhos pararam na calcinha de renda azul turquesa, fiz com que ele sentasse na cabeceira da cama e lentamente sentei em seu colo sentido o sexo dele sob o meu. Fiquei assim por um tempo, provocando, e ele beijando-me fervorosamente até não aguentar, tirei sua camisa e ajudei a desabotoar a calça.

Desci de seu colo sem tirar os olhos do dele, coloquei seu sexo na boca e senti-o respirar fundo enquanto eu brincava e chupava lentamente. Acompanhando sua respiração irregular, eu já não tinha mais controle, desejava aquele homem com todas as forças. Adivinhando meu pensamento ele deitou-me na cama e tirou minha calcinha rapidamente, sentia a urgência em seus movimentos, então ele simplesmente colocou a cabeça entre minhas pernas e soltei um grito, não conseguia parar de me contorcer enquanto ele chupava.

Quando senti que ia gozar segurei sua cabeça e ele moveu-se para dentro de mim, gritei novamente ao ser penetrada e senti-me totalmente preenchida. Ele enfiava vigorosamente, meus gemidos podiam ser ouvidos à distância e me contorcia sentido a vontade de gozar aumentar. De repente senti a necessidade de parar, meu corpo ficou rígido e eu estava ofegante, ele começou a meter mais fundo e num rompante eu estava gozando

Foi com as pernas tremendo que percebi, quando poucos instantes depois, ele me preencheu com seu líquido enquanto arfava, ainda arremeteu algumas vezes enquanto beijava-me apaixonadamente. Seu sexo ainda estava dentro de mim quando olhou-me nos olhos e disse algo inesquecível:

—Eu te amo...

10 de Dezembro de 2019 às 23:51 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Valéria Costa Adoro a vida e toda sua composição. Amate de literatura e qualquer coisa que possa ser leitura. Estudante de Letras apaixonada pela arte de lecionar. Observadora das estrelas, precursora da liberdade e fã de café (muito café mesmo).

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