A política é um cesto de maçã envenenada
A pura que entrar apodrece na parada
Se liga sangue-bom Ação Contra Minoria (ACM)
Vão roubando o que é seu e dando a sua cria
Sou um guerreiro negro, veneno 100%
Sou morador do gueto, minha política é de preto
Vitória conquistada, liberdade na parada
Quilombola é o som, Hip-Hop minha jornada
Aí parceiro tô ligado, tá ligado na colé
Sou esperto, fique esperto, não, não sou zé mané
Parceiro, mano-velho tô ligado no esquema
A parada aqui é loca, vixe, aqui é só problema
Brigas de mãe e pai, harmonia não tem mais
A falta de dinheiro traz revolta pra carai
Olha só, irmão meu, várias tretas na parada
É dia e noite rincha, vários tiros na quebrada
Irmão matando irmão, pobre matando pobre
Do Areal a 11, morre quem não se envolve
Inocente ou bandido tá difícil de viver
A polícia quando chega, não, não quer nem saber
Só querem só bater, humilhar e espancar
Pedem o fragrante se não tem vai forjar
E tiram uma onda vestido de amendoim
Seus rebanhos de macacos sei o que é bom pra mim
O gostinho do poder, fez vocês se perder
Vestem uma farda e manda o outro se foder
Irmão te digo mais, não vou te deixar em paz
Cê é macaco do governo, não passa de capataz
Otário, vacilão, traidor do povo
Perdeu a identidade do governo virou jogo
Aí parceiro meu, tô ligado no esquema
A guerra na favela quem criou foi o sistema
Quem trouxe o armamento e deu o segmento
Menino de fuzil, veneno 100%
Só somos funcionários do sistema empregador
Carteira de ladrão, profissão do terror
Eu sei distinguir, sei diferenciar
O funcionário do patrão, quem cumpre e quem manda
O sistema traz a droga, traz a arma para o gueto
Ele é o patrão, o funcionário é o povo preto
E paga as consequências da pesada profissão
Cadeia ou caixão é a indenização
A política é um cesto de maçã envenenada
A pura que entrar apodrece na parada
Se liga sangue-bom Ação Contra Minoria (ACM)
Vão roubando o que é seu e dando a sua cria
Sou um guerreiro negro, veneno 100%
Sou morador do gueto, minha política é de preto
Vitória conquistada, liberdade na parada
Quilombola é o som, Hip-Hop minha jornada
Sou Mutante vacinado, também vim pra relatar
Há muito tempo é só lamento e eu não vejo nada mudar
O desemprego predomina, cadê a educação?
Escola paralisada, professores em manifestação
Tá difícil, mano eu te digo:
Vivemos esquecidos, submetidos a vários riscos
Pare e raciocine, quem causa tudo isso?
Não sou eu, não é você, são os próprios políticos
No mar de corrupção sua profissão é exercida
Renuncia seu mandato, depois volta de cara limpa
Querendo iludir o povo com falsos discursos e propagandas
Tô ligado! Sua borra de asfalto não me engana
Tudo errado! Em todo canto é só maldade
Quando diminui o respeito aumenta mais a impunidade
Se ando pelas ruas o clima é tenso na esquina
O mano da rua de baixo trocando tiro com a de cima
O mal vive por perto, mas eu não vou desistir
Na resistência vamos seguindo, descendente de Zumbi
Passando para o povo o que a televisão não passa
Falando a verdade desmascarando essa farsa
Não sei como essa gente consegue ser assim
Tem o poder nas mãos para enriquecer até o fim
Bando de corrupto, engravatado disfarçado
Suas leis, suas ordens não vão me deixar calado
Já cansei disso tudo! Chegou a hora de mudar!
Quilombolas é o nome e você pode confiar!
A política é um cesto de maçã envenenada
A pura que entrar apodrece na parada
Se liga sangue-bom Ação Contra Minoria (ACM)
Vão roubando o que é seu e dando a sua cria
Sou um guerreiro negro, veneno 100%
Sou morador do gueto, minha política é de preto
Vitória conquistada, liberdade na parada
Quilombola é o som, Hip-Hop minha jornada
Tô por dentro, tô ligado, zé mané como é que é
A miséria e a guerra traz riqueza pra mingué
Quem ganha é os ricos, artistas e políticos
Fazendo da pobreza seu próprio artificio
Projetos sociais só para roubarem mais
Investindo na miséria, aqui o lucro rende mais
E o safado do político no palco aliena
Aí parceiro meu, tô ligado no esquema
Vão botando uns pagodes pras meninas requebrar
E depois joga uns frevos pros parceiros se matar
E o sacana do político sobe no palanque
E depois que ele desce, meu cumpadi é choro e sangue
Veja só agora! Veja a sua cara!
Veja a consequência! É só facada, sangue e bala
Ainda rola mais! O sangue não acaba mais...
Depois dos tiroteios, hei, vem os capataz
Parceiro não aquento, vou te ser sincero
O poder pertence ao povo, é isso o que eu quero
É governo, é senado, estamos acomodados
Morre filho, entra neto, tá tudo dominado
Vejam só a sigla: (ACM) Ação Contra a Minoria
Ele tem todo o poder, e quem herda é sua cria
É nome de avenida, patrimônio e escola
Mudou o Aeroporto! Cadê a nossa História?
Senhor-de-engenho, coronel, feudalista, czarista
Aqui chegou seu fim! É de preto a minha política!
A política é um cesto de maçã envenenada
A pura que entrar apodrece na parada
Se liga sangue-bom Ação Contra Minoria (ACM)
Vão roubando o que é seu e dando a sua cria
Sou um guerreiro negro, veneno 100%
Sou morador do gueto, minha política é de preto
Vitória conquistada, liberdade na parada
Quilombola é o som, Hip-Hop minha jornada
Obrigado pela leitura!
Podemos manter o Inkspired gratuitamente exibindo anúncios para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos colocando na lista de permissões ou desativando o AdBlocker (bloqueador de publicidade).
Depois de fazer isso, recarregue o site para continuar usando o Inkspired normalmente.