cjujubis Cjujubis Cat

Semloh, um detetive-consultor, estava a ver um pouco de TV, quando se depara com um desaparecimento mundial. Descobre que não é culpa de um ser humano, e sim, algo mais envolvido.


Horror Todo o público.
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Ao oiartnoC

Jornalista – Extra! Extra! Todas as pessoas estão desaparecendo aos poucos. Não se sabe se é algum tipo de epidemia, vírus, mas o que os detetives têm certeza, é que pode ser tudo culpa de uma casa na Rua Laxie, Número 66. Ela é suspeita por estar sempre de portas abertas, luzes acessas, aparentar não ter ninguém em casa e sumir com pessoas que entram na mesma. Policiais já tentaram investigar o local, mas nunca voltaram, segundo câmeras. Vizinhos dizem escutar coisas estranhas vindo da casa, mas indecifráveis. Quem souber mais sobre, basta colocar no site www.jornalworld.com.br

– Hum... Preciso investigar o caso!

Semloh vai até o endereço da casa com seu carro. Tob gostaria de ir junto, mas foi impedido pelo seu dono que tem seus "motivos confidenciais".

- Por favor, Tob! Não me olhe com esta cara! Gosto de companhias, mas hoje não vou passear. Vou a uma cena de crime, e necessito de concentração.

Tob o olha virando sua cabeça de lado, indagando-se.

Quando Semloh chega perto do local, observa um homem que está prestes a entrar na casa.

– Hum...Vamos observar o rapaz!

Assim que o homem entra, ocorre um silêncio profundo, até se ouvir...

– Sorac Siaicilop,

– O que? Está muito longe daqui, meu Deus.

– Oãn uotse odnes otrom rop méugnin méla ed mim omsem. Otsi é sanepa mu oidícius.

Após isto, não se ouve mais nada além dos pensamentos de Semloh.

– Não houve tiro, gritos, barulhos de enforcamento...Como será que o assassino trabalha...- - O pior de tudo, é que não posso entrar, ou serei morto também...

O detetive vai em sua casa buscar seu cão Tob para farejar pistas, assim o assassino não vai ter como matar Tob por ele não falar.

– Já que o assassino é meio que silencioso, não vai te matar, então irei mandar você, Tob, gravar tudo com esta câmera na coleira!

Tob logo corre até a casa, a rodeia por 2 horas, e seu dono chama, após esse tempo.

– Tob! Você descobriu um tesouro! Aqui está um papel com algumas palavras parecidas com as que o homem falou, mas... Onde está o sangue? Os corpos? O assassino? Como ele conseguiu fugir tão rápido, Tob já teria o farejado, e...

- Tantas perguntas e poucas respostas, não é mesmo, Semloh?

– Como sabes meu codino...digo, meu nome?!!

- Simplismente por eu ser o mapa da cidade. Conheço todos daqui.

– Quem és tu? E o que faz em um lugar tão deserto?

– Mas o que um detetive faria em um lugar tão deserto? Está procurando alguém? Algo?

Logo Tob se aproxima e começa a latir diversas vezes sem para o homem misterioso.

– Por que ele está latindo? Não sou ladrão!

– Mas pode ser outra coisa...

O destemido detetive o olha da cabeça ao pés, e questiona-o sobre coisas estranhas de seu perfil.

– Por que usa roupas e acessórios tão sombrios?

– Não sou um homem aberto, sabe? Prefiro escrever ou ser o mais discreto possível.

– Escrever? Em que casos, por exemplo?

– Ah...No meu expediente de trabalho, eu escrevo coisas e peço para que o cliente faça.

– Como assim? Você trabalha em quê, exatamente?

Semloh pensou que este homem pode ser o culpado dos desaparecimentos.

– Sou vidente. Escrevo no papel as coisas que o cliente precisa fazer para eu ver o futuro, e assim elas fazem pagando algo de muito valor para mim.

– O que, exatamente?

O homem chega ao ouvido do detetive, inclinando-se, e sussurra.

– Samla!

O detetive finge entender para compreender mais sobre o assunto, mas aquele homem sabia que Semloh não havia entendido.

– É algo de muito valor, não?

– Sim. Se estiver procurando algo, eu já sei onde pode estar... Então, é só chamar!

– É para isso que existem detetives: para investigar, e...

Ele acabou percebendo que seria uma boa idéia ter a consulta com um vidente, afinal, ele descobriria todo o caso do desaparecimento.

– ...alías...Onde fica seu trabalho? Acho que quero uma consulta sim!

- Eu já sabia! Vamos, é por aqui!

Logo, o homem leva Semloh á casa, e quando o detetive pensava que descobriu o caso, acabou sendo acertado por um vaso e perdendo parte da memória.

– Onde estou?

– Está em minha casa. Você está bem? Estava segurando este vaso para o conserto ali ao lado, mas acabou tropeçando em uma pedra e o vaso caiu em cima de sua cabeça. Parece que perdeu boa parte da memória.

– Tá, e como sabe disso tudo?

– Eu vi tudo, e vi o vaso meio quebrado, então deduzi que você iria ao conserto. Como esta rua é deserta, acabei te acolhendo e colocando curativos no local da ferida.

– Oh! Muito Obrigado! Mas a única coisa que me lembro é de estar vendo TV pela manhã. Como posso ter me esquecido do dia inteiro?

– Foi uma queda forte, e ainda está sangrando pelos cantos do curativo. - ele aponta a testa do detetive. - Mas, eu tenho uma solução para esse caso.

– Caso?

– Eu sou vidente! E como ouvi você dizendo sobre alguém desaparecido que passou na televisão, eu acho que posso te ajudar nesse caso.

– Obrigado, mas sou um detetive-consultor e prefiro, eu mesmo, resolver este caso.

Quando Semloh está para se levantar e partir, o vidente o alerta.

– Por que não fica? Eu sei onde estão as pessoas desaparecidas! Deixe-me te ajudar. Pare de ser tão orgulhoso!

Semloh interrompe seu andar. Acaba sendo convencido a se sentar e assinar um papel que foi lhe foi dado.

– As instruções são bem simples, logo após eu irei ver teu futuro e você saberá qual é o pagamento.

– Quanto é?

– Não posso dizer agora, por serem regras da casa, mas, é bem barato, qualquer um pode pagar!

– Ok, vamos lá.

Logo, o detetive vê palavras estranhas, e o tal vidente, acostumado com isso, logo explica.

– É normal isto, é como se fosse um feitiço, palavras estranhas, encantamento bom!

Semloh percebe palavras revertidas e logo saca tudo e se lembra do vídeo feito pelo cachorro anteriormente. E claro, observou que videntes não teriam um vaso escrito "Humanos são desprezíveis".

– Ahá! Tudo está claro! Você traz seus clientes para cá, os faz perder a memória dizendo coisas que viu e assim acaba matando com seu toque final de futuro que é a morte! Te peguei, seu assassino!

- Nunca é tarde demais pro plano B! Eu já sabia que você viria para cá, é que sou muito bom com intuições, e já sabia também que seu nome é ao contrário, mas não quis dizer nada para não constrangê-lo! Agora eu sei muito bem seu futuro: Vaias e insultos!

Semloh acaba ficando sem entender aquele futuro, mas logo sai correndo da casa, fazendo o tal plano B do assassino se fortificar e donos de câmeras ao flagarem um homem sair daquela casa maldita, logo se alegram e ficam felizes, pois acham que o assassino foi encontrado.

– Eu descobri o caso, e isso é muito bom! Foi mais rápido que o caso da cachorrinha perdida. Por que ela iria a praia a noite?

Na delegacia, todos se entreolham ao ouvir o policial dizer uma frase que Semloh ouvia quase todos os dias, mas não sabia que chegaria na vez dele.

– Você está preso!

– O que é isto? Uma nova forma de me receber?

Logo, ele vê o assassino piscar e rir, dizendo outra frase surpreendente.

– Eu libero ele.

O homem sussurra em seu ouvido com uma voz grossa e bizarra:

– Gosto do medo.

Aquele destemido detetive logo percebe que não está lidando com um humano, e sim com um anjo caído que está cansado de se esconder e prefere terminar o mundo de um jeito muito mais sombrio.

Semloh – Por que me soltou? Vai me fazer desaparecer com seu toque de mágica?

A.C. – Você terá um outro caminho muito pior que a morte ou prisão, e sim: solidão eterna!

Quando Semloh sai da delegacia, várias pessoas o olham feiamente, mas Semloh ainda não sabia a prova que o homem mostrou á polícia.

– Nossa! Como poderíamos imaginar que Semloh é o sobrenome deste...monstro!

Assim que ele ouve isso, logo se desespera, corre até em casa busca seu cachorro Tob, e mostra o vídeo, os policiais ficam sem palavras.

– E ainda tem as gravações dos vizinhos em suas câmeras, pois se as janelas estavam sempre abertas, lógico que dava pra gravar o ocorrido! Ah! E esta carta é para todos acharem que foi um suicídio e com assinatura da vítima, assim, ninguém investigaria nada.

– Detetive, você é um gênio! Nos perdoe pelo ocorrido, vamos agora mesmo prender aquele assassino, e...

– Não é necessário. Prisão não é o suficiente. Eu tenho algo bem melhor.

Amigos fantasiados de pastores – O SANGUE DE JESUS DE TEM PODER! TEM PODER! TEM PODEEER! O SANGUE DE JESUS TEM PODER, E FAZ O INFERNO ESTREMECER!!

– NÃAAOOO!! AAAAAHH! Quem você é?!! Como pôde descobrir um plano tão bom? E qual será o meu futuro agora??!!!

– Meu nome é Sherlock Holmes, sou um detetive-consultor e seu futuro? Simples, solidão eterna!


Observações:

1. Este conto pode ser adaptado em outras versões. Adaptei em uma em que todos tivessem compreensão do que se trata.

2. Não tem imagens.

3. Há diversos finais para esse conto. Postei apenas um deles.

4. Se achar erros ortográficos, ignore-os. Eles são intencionais, exemplo: " NÃAAOOO!! AAAAAHH!"

5. Se quiser continuação, não vou postar.


Lembrem-se, crianças: a cuca vem pegar, sim!

9 de Junho de 2019 às 00:10 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Cjujubis Cat Sou apenas uma escritora iniciante com a imensa vontade de crescer na escrita (e veterinária). Espero que todos gostem das histórias que eu escrever. Críticas (construtivas, por favor) são bem-vindas e aceitas.

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