Essa minha fadiga infinita toma conta do meu corpo e mente enquanto minha voz acaba lentamente.
Eu vou morrendo em minha cama desarrumada, lendo aquele romance clichê que tanto odeio.
E então, um certo rapaz com cabelos cor chocolates e repartidos ao meio entra no cubículo do quarto do motel segurando aquela bandeja de prata que fora herança de família. Senta-se ao meu lado com os olhos desiludidos.
Abandonado à beira da morte, ele me faz companhia. Esquecido pelos séculos de vivencia, ele se lembra.
Nosso último beijo. Nosso único pecado. Sam tenta manter-me vivo enquanto eu morro pouco a pouco.
25 de Março de 2019 às 11:44 0 Denunciar Insira 0Obrigado pela leitura!
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