kyungbear Manu Almeida

— É só o leite, você sabe. — ele diz timidamente, mal fazendo contato visual enquanto aponta para o peito. Olhando para baixo, Jongin vê os dois pontos úmidos na frente da camisa do mais velho. Em segundos sua boca se abre em um ângulo quase impossível de medir. A maioria dos ômegas produzem leite após uma gravidez, mas alguns ocasionalmente o produzem depois de um cio particularmente intenso. Jongin não sabia que seu hyung era um desses. Lactation AU! | ABO | KaiSoo


Fanfiction Para maiores de 18 apenas.

#kaisoo #kadi #exo #yaoi #bl #gay #abo #lactation
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Me chame de hyung


Jongin:Hey hyung, ontem foi o último dia do seu cio certo?

posso ir aí pra gente assistir breaking bad?

Soo-hyung:

Eu estava literalmente prestes a enviar uma mensagem pra vc;)


Como diabos você conhece meu ciclo tão bem?


Jongin-ah:

estou a caminho hyung~


Dois anos depois de ter ganho uma bicicleta, pedalar pelas movimentadas ruas de Seul ainda é algo que Jongin não gosta de fazer, especialmente quando chove por dias seguidos e as poças de água sujam em abundância. Mas é muito mais rápido do que andar (e mais barato que o metrô) e Jongin não quer perder tempo em chegar até Kyungsoo.


Quinze minutos de pedalada frenética depois, Jongin estaciona do lado de fora do prédio do Do, com tênis úmidos e jeans sujos. Ele limpa a bicicleta o melhor que pode antes de entrar, mas um morador que está partindo ainda lhe dá um olhar penetrante quando a empurra para dentro. Jongin abaixa a cabeça para evitar o olhar e segue em direção aos elevadores. Não tem como ele deixar lá fora e correr o risco de ser roubado.


Quando ele chega na porta de Kyungsoo, tira os sapatos e enrola as pernas do jeans molhado. Ele está tirando suas meias úmidas e colocando-as em seus tênis quando a porta se abre. A visão de Kyungsoo após um cio não é novidade, mas sempre atinge o moreno como um relâmpago. Pelo que ele pode se lembrar das aulas de biologia do ensino médio, a febre do cio geralmente resulta em uma palidez doentia na pele de um ômega, mas a pele de seu hyung é de um branco leitoso e brilhante.Ele está vestido simples, com uma camisa sem mangas branca e calça de moletom cinza. Kyungsoo não deveria ter se recuperado totalmente, mas incrivelmente lá estava ele na porta, parado com uma pose de modelo.


— Hyung — Jongin suspira para o homem mais velho com admiração.


— Dezoito minutos é um tempo um recorde. — Kyung diz olhando para o seu telefone. — Alguém com certeza está ansioso. — ele ri levemente.


— Sim, eu acho que pode ser isso. — Jongin responde, distraidamente mexendo em seu cabelo.


O olhar de Kyungsoo cai para os pés do amigo.


— Você quer usar meu banheiro? — ele entra, deixando o Kim entrar também.


— Hmmm, sim, eu preciso lavar minhas pernas.


— Vou procuraralguns moletons. Você sabe onde fica o chuveiro. — Kyungsoo aponta na direção do banheiro antes de desaparecer em seu quarto.


Enquanto espera que seu hyung volte, Jongin balança seus calcanhares e respira lenta e profundamente. O ar está carregado com o aroma doce e almiscarado dos feromônios naturais de Kyungsoo. A cada respiração, o moreno sente as narinas se alargarem e os cílios tremerem. Muitas pessoas parecem não perceber isso, mas o dia seguinte ao fim do cio de um ômega é quando ele ou ela está mais fértil.


Por isso, Kyungsoo não deveria sequer admitir Jongin em seu apartamento naquele dia, ainda mais sozinho. (Se Jongin se sente honrado ou insultado é algo que ele ainda não descobriu.) Talvez o cheiro esteja tão forte porque seu hyung ainda não lavou os panos de cama, já que ele obviamente não estava planejando sair do seu apartamento. Ou talvez Jongin que seja um pouco sensível demais a esse perfume em particular. Antes que Kyungsoo possa voltar e pegá-lo parecendo um louco farejando o ar, Jongin mostra sua melhor cara de paisagem.


— Eu estava prestes a lavar as roupas de cama. Vou jogar seus jeans e meias com a primeira carga e eles vão estar lavados e secos quando você estiver pronto para sair.


— Oh, obrigado hyung. — Jongin diz automaticamente, ficamos mais ereto quando percebe o que Kyunggie acabou de dizer. A imagem mental de suas roupas misturadas com os lençóis encharcados do ômega o deixa flutuando.


— Você está bem, Jonginnie?


— Sim, eu só odeio me sentir sujo. — o moreno diz enquanto agarra as calças de moletom oferecidas e corre para o banheiro para trocá-las.


Na segurança da solidão, Jongin se dá um tapa forte. Não importa o quanto seu irmão JunMyeon goste de gritar quando está perdendo em algum jogo qualquer, ele sabe que não é mais um lobo filhote que acabou de dar o primeiro nó. Ele pode se controlar. Ele vai se controlar. Enquanto tira o jeans sujo, ele dá um aperto firme e murmura um mantra antes de pular no chuveiro.


Quando sai do banheiro cinco minutos depois, Jongin é recebido com o cheiro glorioso de um latte chai com especiarias. O maior rapidamente atravessa a sala e entra na cozinha.


— Gengibre extra na seu, certo? — Kyunggie sorri, seu lindo sorriso de coração em exibição enquanto ele segura um copo grande.


— Sim, está certo. — Jongin devolve o sorriso.


O Kim pega o copo com as duas mãos só para no minuto seguinte, se encontrar no céu enquanto engole lentamente o líquido doce e quente. Canela, gengibre e creme provocam e fazem cócegas em seus sentidos, subjugando momentaneamente os feromônios remanescentes de Kyungsoo, e em poucos minutos o chá se foi.


— Estava me perguntando se estava bom, mas esse rosto sozinho é uma ótima crítica. — o ômega ri. Ele toma um longo gole de seu próprio chá. — Quanto à comida, eu espero que você não esteja com muita fome porque eu realmente não tenho nada na geladeira ou nos armários no momento. Mas tem muitas coisas na despensa, então deve haver algo que você gosta lá.


Jongin levanta e deixa cair os ombros em um gesto de “Eu estou bem com o que quer que seja."


— Certo. — as palavras de Kyung se chocam com a careta em seu rosto. — Desculpe-me, volto em um minuto. — Jongin o observa, com a cabeça inclinada, confuso e curioso quando o seu hyung se dirige para o quarto em vez do banheiro. Para ocupar-se, ele lava seu copo vazio, a panela e as colheres na pia.


— Você não tem que fazer isso. — Soo diz quando retorna.


— Eu sei.


— Bem, vamos lá então.— o menor gesticula para o sofá com a cabeça. — Podemos rever o primeiro episódio da segunda temporada enquanto esperamos a comida chegar.


Sem o conhecimento de Kyungsoo, Jongin já assistiu ao primeiro episódio da segunda temporada em preparação para hoje. Seu amor pela série ficando de lado agora que ele pode se concentrar apenas em ficar abraçado ao seu hyung por quarenta e seis minutos e sem se preocupar em perder a ação na tela.


Quando Kyungsoo se recosta no sofá, o moreno é rápido em tomar o seu lugar ao lado dele. Seu hyung ri quando envolve seus braços ao redor dele e esfrega sua bochecha contra o ombro dele. A febre do cio provavelmente se foi na noite passada, mas de certa forma também permanece, deixando a pele de Soo agradavelmente quente. O calor irradia sem esforço através de sua fina camisa de algodão.


— Espere um segundo. — Kyung suspira e se solta de Jongin, indo até seu quarto novamente.


— Ok, então. — Jongin diz para ninguém em especial. Ele não é nenhum especialista, mas conhece o ômega há anos e sabe que tem algo errado mas não tem idéia do que seja o problema. Kyungsoo também não explica quando retorna.


— Desculpe. — é tudo o que ele diz com um sorriso tímido.


Jongin não está com raiva, apenas um pouco preocupado. Ele deixa o menor ir novamente quando Kyung pausa a série e desaparece no meio do caminho. Na terceira vez em que ele se encolhe e faz menção de levantar do sofá, Jongin o detém com a mão no ombro.


— Ok, o que há de errado hyung?


Kyungsoo mastiga a parte interna de sua bochecha por alguns segundos, franzindo a testa e estremecendo quando uma onda de pensamentos passa por sua mente. Jongin se senta e pacientemente espera que ele encontre as palavras que está procurando. O ômega solta um suspiro e abaixa a cabeça.


— É só o leite, você sabe. — ele diz timidamente, mal fazendo contato visual enquanto aponta para o peito.


Olhando para baixo, Jongin vê os dois pontos úmidos na frente da camisa do mais velho. Em um segundos sua boca se abre em um ângulo quase impossível de contar. A maioria dos ômegas só produzem leite após uma gravidez, mas alguns ocasionalmente o produzem depois de um cio particularmente intenso.


Jongin não sabia que seu hyung era um desses.


— Normalmente não é tão irritante. — o Do esfrega a parte de trás da cabeça, aparentemente inconsciente do tumulto interno do alfa a sua frente.


— E se... — Jongin sente seus lábios secos e limpa a garganta antes de continuar. — Que tal eu te ajudar com isso? — o alfa não faz isso de propósito mas sua voz ficouprofunda e suas pálpebras caem automaticamente.


Kyungsoo pisca em surpresa.


— Sério? Você é...você quer?"


Algo no ar indica uma súbita mudança na atmosfera. É a única explicação para o porque Jongin de repente se sente ousado o suficiente para se inclinar em direção ao mais velho e sussurrar:


— Sim, eu quero hyung.


— OK....? — Kyung mais perguntou que respondeu. De perto, Jongin pode ver seu reflexo nos olhos semicerrados do ômega. Ele lambe os lábios novamente antes de alcançaros últimos centímetros de espaço entre os lábios alheios. Almofadas de penas de ganso não pode ser comparada com a suavidade dos lábios de Kyungsoo.


O ômega esperava que o beijo fosse uma coisa rápida. Em vez disso, o Kim continuava se inclinando e voltando para mais uma vez provar daqueles lábios deliciosos, toda vez que tentava se afastar. E por que não deveria aproveitar? Ele quis isso por tanto tempo e Jongin está contente em satisfazê-lo.


Antes que se perca completamente, o moreno se afasta do menor. Jongin está ofegando como um cachorro depois de apenas alguns minutos de beijo e por isso ele tem que tomar um minuto inteiro para recuperar o fôlego antes que possa dizer ao amigo para tirar a camisa. O ar que o Kim conseguiu reunir prontamente sai dos pulmões quando o algodão fino da camisa é retirado e o peitoral do ômega é exposto.


— Oh...Kyungsoo.


Uma determinada gota branca sai de um mamilo inchado e lentamente desce pela pele branquinha do corpo de Kyung. Com sua mente em branco, Jongin pega a gota com a língua. Não tem gosto do leite quese compra no supermercado, nem mesmo um sabor específico; é mais um sentimento. É conforto, calma e contentamento.


Almejando mais, Jongin percorreu um caminho com a língua pelo peito de Kyungsoo até direto a fonte. O ômega suspira suavemente quando o alfa hesita sobre o biquinho. Jongin pega o mamilo totalmente endurecido em sua boca e começa a chupa-ló. As mãos de Kyung automaticamente voam para os fios lisos alheio.


Olhar para o rosto de Kyungsoo por muito tempo causa um leve torcicolo no pescoço e Jongin aperta os olhos, mas ele o observava o máximo que pode. O maior sempre foi curioso para saber como era a sensação, imaginando como seria ter leite saindo de si. Não pode ser puramente sexual porque certamente ninguém seria capaz de alimentar seus próprios filhotes se esse fosse o caso. Mas na sua opniões quase tudo pode ser de bom humor, contexto e química — isso antes do efeito de um vínculo ser levado em consideração claro.


Jongin tenta desesperadamente manter os olhos abertos e suas racionalidade juntos para analisar o significado por trás dos gemidos e movimentos desesperados de Kyungsoo. No entanto, não demora muito para que sua mente seja engolida pelas ondas de busca de prazer irracional.


— O outro Jonginnie, por favor... — o ômega geme, sua voz quase inaudível faz o sangue correr rápido pelas veias do alfa.Jongin o ouve, mas não de um todo. Ele está muito ocupado tentando tirar mais leite da saliência em sua boca, porém sem sucesso. As mãos do menor apertam o seu cabelo e o puxam violentamente da protuberância, movendo-o para o outro mamilo, e o alfa prontamente o chupa com a mesma intensidade.


— Isso é perfeito. — Kyunggie ronrona como as mãos noscabelosbagunçados do moreno.


Algo se inflama dentro de Jongin e agora ele está perseguindo o elogio do ômega, tanto quanto seu próprio prazer. O pulsarlatente em seu membro lhe diz que isso é bom, mas poderia ser muito melhor. Em pouco tempo, o leite seca novamente e desta vez o alfa não tem dificuldade em tirar a boca da pele aquecida de Kyungsoo. Ele quer se sentar direito, mas desliza para frente, sem querer batendo na testa do amigo. A dor que o assusta lhe trásclareza momentânea, mas ele não se afasta.


Os dois apenas olham um para o outro, suas respirações quentes se misturando e fazendo cócegas no rosto um do outro. A cada segundo que passa, a frente das calças de Jongin fica mais e mais quente até que o latejar é quase doloroso. Lentamente — sempre devagar — ele empurra a pélvis para a frente. Quando sua virilha encontra uma protuberância similarmente dura, ele morde o lábio e faz de novo. E de novo.


Seus olhos ficam fixos em Kyungsoo enquanto cuidadosamente percorre seus quadris, atento a qualquer sinal de desconforto ou rejeição. Ele não recebe nenhum. O aperto nas calças fica maior quando o pequeno ômega retribui na mesma moeda. Encorajado, o moreno se inclina e choca seus lábios com os do outro. O atrito é bom, mas Jongin pensa em algo que seria melhor, muito melhor...


Não. Ele não pode.

Ele deveria...

Ele não deveria.


Mas por que não?Ele queria isso. Kyungsoo também queria isso. Nenhum deles falou nada, mas o desejo é claro nas mãos do ômega segurando as mangas de sua camisa, nas suas próprias mãos apertando os quadris alheio e trancando-o no lugar.


Seria tão...tão bom. Para os dois.

Seria...

Como isso pode estar errado?


Com o ritmo cardíaco acelerado, Jongin retira o braço direito do aperto do ômega após se atrapalhar com o botão do jeans. Apesar de sua melhor tentativa, ele é forçado a se afastar do menor para ter um melhor acesso.


— Jongin-ah... — Kyungsoo geme audívelmente. Sua cabeça se recosta contra o braço do sofá.


— Hyung. — o alfa grunhiu .


— Hum...? — Kyung levanta a cabeça e pisca preguiçosamente.


— Me chame de hyung. — Jongin diz com uma voz que seus próprios ouvidos não reconhecem.


Os dedos de Kyungsoo percorrem os braços do alfa, atravessando os ombros até chegarem à nuca.


— Tudo bementão,hyung. — Soo geme, colocando os dedos no cabelo de Jongin, dando um puxão nos fios curtos da nuca.


O Kim congela, passando um segundo precariamente equilibrado, tentando desesperadamente manter a sanidade sem sucesso algum. Assim que ele cai, tudo o que consegue pensar é que ele nem tirou a calça jeans.


O ar é espesso e quente com ambos os feromônios combinados, mas quando a mente de Jongin lentamente se acalma quando ele se recupera, seu estômago afunda ao perceber o que ele quase fez.


— Hyung, eu estou esperando. — Kyung diz, levantando seus quadris para se mover contra o alfa.


— Kyung, espere.


A tentativa de Jongin de se afastar é imediatamente impedida pelo aperto do ômega em seu braço.


— Jonginnie hyung, você não gosta de mim? — o menor trapaceia enquanto mexe perigosamente perto do membro de Jongin.


O alfa engoliria se houvesse alguma saliva em sua boca. A voz no fundo de sua mente está dizendo a ele para dar uma mão — ou uma boca — para aliviar a dor do pobre ômega, e ouvir essa voz é uma tarefa muito simples.


— Estou gosto. — ele diz enquanto seus dedos se cravam no velho couro do sofá de Kyungsoo. — Eu gosto de você faz tanto tempo Soo. — ele suspira profundamente, seus olhos se fechando e sua cabeça caindo para frente com o peso da confissão.


A circulação em seus braços é cortada quando Kyung se agarra a ele, seu corpo tremendo enquanto ele freneticamente mexa seus quadris nos alheio. Mais algumas gotas de leite escorrem do mamilo inchadodo ômega, uma gota descendo lentamente pelo peito. A pele branca fica lindamente corada, embora um tanto mais escura nos mamilos. Gotas de suor rolam pelo lado do rosto de Kyungsoo enquanto observa Jongin friccionar-se contra si enquanto bebe desesperadamente do leite em seu peito.


— Jongin-ah. — a voz de Kyung é manhosa e rouca pelo tesão, mas a autoridade nela não pode ser negada.

O alfa se afasta do mais velho. No susto, ele escorrega e por pouco não consegue abrir o crânio na mesa de centro em frente ao sofá. Quando enfim Jongin se reposiciona no sofá e tenta imitar um ser humano normal, Kyungsoo pigarreia e desliza a camisa de volta por cima da cabeça. Leva mais um minuto para se quebrar o silêncio constrangedor.


— Então...parece que JunMyeon hyung estava certo. Eu definitivamente estive subestimando você como um Alfa.

Jongin olha de relance para o ômega pelo canto do olho. O rubor recuou de seu pescoço, mas o rosto e orelhas de Kyungsoo ainda estão visivelmente vermelhos. Alguma parte pervertida do moreno adorao efeito que causouno ômega.


— Ah Soo hyung, eu não sou mais umacriança faz tempo. — o moreno nem tenta esconder o sorriso. E nem poderia caso quisesse. — Se você quiser eu posso te mostrar.


O ômega finge pensar por um momento ebalança a cabeça de um lado a outro. Olhos castanhosquentes e um sorriso adorável cumprimenta Jongin.


— Encontro você lá no chuveiro Jonginnie...

11 de Março de 2019 às 11:57 1 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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mili lopes mili lopes
aaaaaaa adorei ♡
March 16, 2019, 03:02
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