ayzu-saki Ayzu Saki

Incognoscível 1. O que não é cognoscível. 2. Substantivo masculino: O que é impossível conhecer. A maldição dos Fentons era de conhecimento comum em Amity Park: Os homens da família Fenton estavam destinados a insanidade, vendo coisas que não estavam ali. E por isso quando Maddie teve suas duas garotinhas ela respirou em alivio. Até Jazz comentar que Danny conversava todos os dias com o papai. O problema? Jack estava morto há anos. Onde Danny se considera um menino, e parece que isso o inclui na maldição dos homens da família Fenton de ter um pé no mundo dos mortos. [Danny Phantom] [Trans!Danny] [Projeção Corporal] [Sexto sentido AU] [Insidious AU]


Fanfiction Desenhos animados Para maiores de 18 apenas.

#danny-phantom #Transdanny #Sexto-sentido #insidious #projeção-corporal #terror #suspense
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As certezas não tão certas de Madeline


               

Tudo começou com John Fentonightingale, em Salem. Filho de um pastor, John assimilou a tradição familiar facilmente no auge da inquisição: apontar o dedo para toda mulher que saísse da norma na época. Qualquer uma que gerasse a mínima desconfiança era condenada. Mãe contra filha, vizinha contra vizinha, e logo as fogueiras ardiam nas ruas.

Na Massachusetts de 1600, muitas mulheres morreram na fogueira. Bruxas? Não muitas.

Por sorte ou azar, John apontou o dedo para alguém não tão inocente. 'Amaldiçoado por uma bruxa queimada em Salem', era o que diziam. Ninguém sabia ao certo o teor da maldição, as consequências não foram tão claras no começo. John se enforcou na varanda de casa algumas semanas depois. Sua mulher relatou os gritos horrendos vindos do marido durante a noite antes do acontecido. Visões sobre pessoas já mortas, vozes e gritos de mulheres queimadas na fogueira.

John deixou três filhos, Edgar, Jack e Ofélia. Edgar se jogou de um penhasco aos 14 anos, Jack não chegou aos vinte. Ofélia se casou com sir Gerard, e teve 4 filhos e uma filha. Nenhum varão alcançou a vida adulta.

Visões horríveis, alucinações sobre corpos e gritos no meio da noite. Os olhos brilhavam com a cor dos mortos, condenados a ver aquilo que nunca devia ser visto, pois os Fentons agora pertenciam ao mundo dos mortos, e não dos vivos. Fogo e sofrimento, e um por eles sucumbiram. E assim foi com todos os homens da família. Alguns tiraram a própria vida, outros apenas eram encontrados na própria cama, catatônicos, em um sono do qual nunca podiam acordar.

A maldição de John Fentonightingale extirparia cada homem da família Fenton.

Quando Maddie conheceu Jack Fenton em uma palestra sobre Ed e Lorraine Warren na universidade ela ficou fascinada pela história dos Fentonightingale. Na época ela era apenas uma estudante de sociologia e algo no outro rapaz a atraiu de imediato.

Jack era um sujeito alegre e um tanto excêntrico, e eles tiveram suas idas e vindas durante a faculdade. Ela nunca acreditou de fato na maldição e nem Jack parecia acreditar, e logo Jasmine nasceu.

Dois anos depois Jack foi encontrado desacordado pelo seu colega de quarto na universidade, olhos abertos e com uma cor verde para qual ninguém tinha uma explicação. Para todos os efeitos Jack estava dormindo, a diferença é que ele não acordou desse sono.

E quando os ferimentos começaram a aparecer em seu corpo e seus órgãos falharem um a um dolorosamente, não havia nada que os médicos conseguissem fazer para salvá-lo.

Jack Fenton morreu aos vinte anos de idade, de causas inexplicáveis.

Foi quando Maddie se deu conta que a maldição de Fentonightingale talvez não fosse apenas uma história para assustar crianças, e por isso quando ela se descobriu grávida novamente ela, que nunca havia sido particularmente religiosa, rezou todas as noites para que viesse outra menina.

Quando Danielle Fenton nasceu, Maddie respirou em alivio. Duas meninas, suas menininhas.

Os anos se passaram e Maddie tentou seguir adiante, vivendo entre a universidade em que ensinava e suas filhas, que eram sua vida. Jazz era uma menina brilhante e Danny era a criança mais levada que existia, mas ninguém que a conhecia era imune ao seu charme. Elas eram completamente diferentes uma da outra, Jazz era sua sabe tudo e Danny sua moleca tomboy, e ainda assim as duas eram tão unidas quanto poderiam ser.

Infelizmente, por mais que amasse suas filhas, Maddie não passava muito tempo em casa.

Então não era surpresa que foi Jazz que notou primeiro.

-Jazz, cadê Danny?

-Ele está no quarto.

-Ele quem?

Sua filha, em toda a sabedoria de seus oito anos a olhou como se fosse uma criancinha desatenta.

-Danny.

Aquele devia ter sido o primeiro sinal.

E Maddie meses depois iria se bater por deixa-lo passar.

Quando Danny completou seis anos, Maddie teve que repensar algumas certezas em sua vida:

A primeira, era que ela tinha duas filhas.

A segunda, era que havia conseguido escapar da maldição de Fentonightingale.

E tudo com uma simples pergunta:-Mama, por que Danny consegue ver o papai e eu não?

...................................

Notas finais

Eu devia esperar para postar isso, mas minha ansiedade não deixa. Serão apenas 3 capítulos + epílogo, e vai ser de terror, mas com algum romance e comédia. Se liguem nas tags e provavelmente vou demorar bastante para atualizar :'). Não é a toa que está tudo em hiatus, minha tese grita em socorro.

Por enquanto, fiquem com a trilha sonora: https://soundcloud.com/lorem-krsna/sets/incognoscibleone


24 de Janeiro de 2019 às 04:32 0 Denunciar Insira Seguir história
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Continua…

Conheça o autor

Ayzu Saki Detesto o tempo, sempre adianto meu relógio para nunca me atrasar, e ainda assim me atraso. Detesto o tempo, porque ele não cura as coisas, só passa. Queria domar o tempo mesmo, para viver todo o que quero viver e não pode caber na minha vida. Essa é a minha sina, e um monte de histórias não terminadas no fundo da gaveta.

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