unikols Lolli s

Era uma vez um cupido boca grande que resolveu fazer seu trabalho e ajudar uma velha amiga a juntar um casal.


Fanfiction Anime/Mangá Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#nagaita #au #chanyol #cupido #fanfic #oneshot #gay
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Era pra ter saído antes do Natal, mas, é aquela coisa, antes tarde do que nunca.

Verônica eu realmente espero que goste. Passei dois dias trabalhando quase sem parar para concluir essa coisinha. A empolgação para postar logo era tão grande, que nem revisei, qualquer coisa que esteja errado, eu vou concertar depois, quando a euforia passar.

Por último, um pequeno e não muito importante aviso. Essa história acabou se tornando uma espécie de spin-off de uma outra história minha. Não, não precisa ler a outra para entender essa daqui, são histórias independentes, mas, se vocês gostarem das loucuras desse cupido estúpido, podem acompanhar a primeira desventura dele clicando aqui.

Agora, eu passo a palavra para o Chanyeol!


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Sei que já faz um tempo desde que nos falamos pela última vez, tipo, muito tempo mesmo, tanto tempo que talvez vocês nem lembram mais de mim. Caso vocês já tenham esquecido, irei dar uma recapitulada nos fatos.

ANTERIORMENTE NESSA PORRA:

  1. Meu nome é Chanyeol. Só Chanyeol, e eu sou um cupido imortal que trabalha para O Cupido. Sim, eu trabalho para um cara que se chama Cupido, e sou, ao mesmo tempo, um cupido. É estranho, eu sei, mas, meu big boss não é dos mais imaginativos, sabe, então decidiu chamar sua squad de cupidos. Ele é maluco, não me pergunte porquê eu trabalho para ele (se tivesse lido a minha história saberia o porquê, mas, vocês não são obrigados a nada.)
  2. Eu e o Baekhyun temos um lindo filho chamado Sam. Ao terminar a narrativa da história anterior o Sam ainda era bem novinho. Agora, o Sam já tem 19 anos e está indo para a Universidade dos Deuses. Baekhyun chorou quando o Sam saiu de casa, eu por outro lado, a única coisa que pude dizer foi: lembre-se de usar camisinha. Que é o certo. Baekhyun me deu um socão no braço e voltou a abraçar o Sammy, mas aí o garoto logo se desprendeu dos abraços super aconchegantes do Baek e foi embora, junto com a Taylor (que caso também não lembre, é filha dos nossos vizinhos e tem uma queda pelo Sammy, ela diz que não, mas eu sou o cupido superior, depois de Cupido, é claro, então eu sei quando as pessoas sentem as coisas e dizem que não sentem).
  3. Baekhyun não quis ter outro filho depois de Sammy, mesmo que eu tenha insistido milhares de vezes, embora que, agora que o Sam foi para a Universidade, ele parece estar repensando o assunto. A casa anda bem silenciosa, exceto quando estamos fazendo sexo selvagem.
  4. Ah! Já ia me esquecendo do Tao, eu sei que ele era super irrelevante na história, mas, agora ele anda fazendo umas coisas bem legais, tipo: ele colocou fogo na casa de Cupido. Foi simplesmente a melhor coisa que já vi em toda minha vida. Eu sempre quis fazer isso, mas, Cupido é meu chefe, ele poderia me demitir, ele não pode fazer o mesmo com o Tao, já que é o FILHO DELE.
  5. Infelizmente, com o advento do nascimento de Sammy, eu tive que começar a controlar a língua e me tornar (palavras do Baek e não minhas) “um adulto de verdade”, o que consegue ser bem chato, tipo, muito chato mesmo, a pior coisa que pode me acontecer, e eu acredito que, pelo menos uns 80% de mim se esvaiu com a minha adultidade. Eu não sou mais tão engraçado quanto costumava ser. Acho que estou entrando em depressão. São tempos sombrios, não há como negar.
  6. Acho que é só isso mesmo.

Enfim, agora que já estão todos atualizados, podemos seguir com o meu objetivo aqui.

Vocês podem estar se perguntando o porquê de eu ter dado as caras depois de tanto tempo desaparecido e depois de ter dito que não iria continuar a contar minha história, já que isso não faria muito sentido, afinal, o ponto nada mais era do que narrar as minhas desventuras ao tentar (e conseguir com bastante sucesso, diga-se de paisagem), conquistar o Baekhyun.

A verdade é que essa história não é sobre mim. Essa história aqui, é culpa de uma pessoa. E essa pessoa se chama Verônica. Verônica, caso não saibam, é uma moça humana e que pediu a minha fiel porta-voz para trazer à vida outra história.

A minha querida porta-voz, conhecida por vocês como LollipopMars, resolveu me chamar para poder resolver o problema que a Verônica havia causado.

Vejam se pode: ela queria uma história de um casalzinho que eu nem sabia que existia! Olhe, dona Verônica, espero muito que a senhora fique feliz, já que, deu um trabalho dos infernos encontrar esses machos aí que a senhora queria juntos.

Então, caso não tenha ficado claro, eu vou contar para vocês sobre o dia em que por culpa da Verônica eu tive que juntar um infeliz casal: Nagato e Itachi. Talvez alguns de vocês já tenha ouvido falar desses dois, aparentemente possuem uma fanbasezinha. Mas eu não. Eu tenho coisas mais importantes para me preocupar, então, já que eu não conhecia esses dois, tive que ir até o pai dos burros, que, atualmente não é mais o dicionário e sim o Google.

Eu dei um Google no que vamos chamar de Nagaita pra ficar mais fácil. E o resultado foi: eu não achei muita coisa. É algo tão surreal e coisa de doido que nem o Google conseguiu sanar minhas dúvidas. Muitíssimo obrigado a Verônica por me colocar num buraco desses.

Mas, apesar de não ter dado muita sorte com o Google, eu fui obrigado ir até a biblioteca dos Cupidos para tentar achar algo na nossa base de dados.

Sim, nós agora temos uma base de dados, foi ideia de Sammy, onde mantemos o registro de todas as pessoas no planeta, as que já estão juntas por advento dos cupidos, as que se juntaram sozinhas, as que não se juntaram ainda com ninguém, e as que já se separaram muitas vezes.

Assim, cheio de classificações e tudo mais, separando por continente, país, estado/província e cidade, fica muitíssimo mais fácil fazer qualquer coisa. Então, quando vamos sair para flechar as pessoas, simplesmente vamos na base de dados, fazemos uma listinha de quem ainda não encontrou o seu amor e juntamos eles.

Sinceramente, acho que tô começando a engordar com isso, já que eu não tenho mais que ficar voando pra lá e pra cá tentando achar os que não tinha ninguém ainda, então, às vezes, levávamos dias para juntar dois ou três casais. Agora, dá para juntar uns cinquenta num único dia.

Poderia parecer que o trabalho logo iria acabar ou iria precisar de menos cupidos, mas não. Todos os dias pessoas ficam mais velhas, ou morrerem ou se separam e é preciso arranjar um novo par, então, o nosso trabalho nunca tem fim, ainda bem que eu sou imortal.

Voltando ao Nagaita, depois de checar a base de dados, eu descobri que eles estavam morando em lugares completamente diferentes. O Nagato havia se mudado para os EUA quando entrou para a faculdade e não tinha voltado, já que conseguiu um trabalho lá, e o Itachi, bem, o Itachi ele não fazia muita coisa. Vivia pulando de um emprego para o outro e de uma casa para outra. Nunca tinha nada fixo na vida, o que era um tremendo problema para mim.

Como caralhos eu iria juntar esses dois? Muitíssimo obrigado, Verônica, pelo trabalho dos infernos que você decidiu me arranjar.

Como caralhos eu vou conseguir fazer com que eles se encontrem sendo que eles estão em partes diferentes do mundo? Vocês tem noção de que a possibilidade de eu conseguir juntar esses dois, que além de tudo, segundo o meu banco de dados não são compatíveis. Como nos sete infernos eu vou conseguir juntar duas pessoas que, além de estarem em partes completamente diferentes do planeta, nem são compatíveis?

A compatibilidade de um casal é uma das coisas mais importantes na hora de juntá-los, já que é, literalmente, o empurrão máximo que faz com que eles fiquem juntos pelo resto de suas vidas.

eu admito que isso nem sempre funciona, mas, funciona em tipo 75% das vezes, o que é um número bem alto!

Mas, chega de falar de números. Números são chatos e só servem para esfregar na cara do Baekhyun o quão certo eu estou de que 16 é um bom número de filhos.

Temos toda a eternidade, não é mesmo?

Vocês devem estar me julgando seriamente, por toda a minha loucura de seguir em frente na ideia de juntar esses dois, mas, eu prometi que faria, não posso decepcionar a Verônica agora.

Voltei para a minha casa, o Baekhyun não estava. Deve ter saído para resolver algo com o Cupido. Cupido idiota vive roubando meu marido. Só não dei uns sapeca iaiá nele ainda porque ele é meu chefe e, à essa altura da vida, não estou muito afim de voltar a ser um mortal fracote que pode morrer da forma mais estúpida possível e o pior de tudo: NÃO CONSEGUE VOAR!

Eu não sei como vocês mortais conseguem viver sem voar, acho que eu morreria se tivesse que andar o tempo todo para fazer literalmente qualquer coisa.

Eu tentei criar um plano para juntar os dois. Havia imprimido a ficha Nagaita e estava lendo elas muito atentamente quando o meu celular começou a tocar e a música era Toxic da Britney e eu simplesmente não consegui parar de rebolar a raba, até que lembrei que aquela era a música que tocava quando o meu chefe me ligava e então eu tive que parar de rebolar e ir atender.

— Chanyeol, cheio de preguiça e sem um pingo de vontade de fazer qualquer coisa. — Falei no instante em que atendi.

— Eu não dou a mínima, preciso que vá até o Japão. Agora! — Ele falou quase gritando e desligou na minha cara, e foi só então que vi as mensagens que ele havia me mandado.

Ele queria que eu fosse para a porra do Japão resolver um problema que o idiota do Sehun havia feito. Eu simplesmente não consigo gostar do Sehun. Ele é retardado e só vive fazendo merda. Sem contar que ele queria roubar o Baek de mim, e O CU DO BAEK É SÓ MEU! Ninguém vai tirar ele de mim. A não ser ele mesmo, é claro.

Guardei as coisas na minha mochila e saí voando, pegando a rota mais rápida até o Japão. De verdade, se eu pudesse, eu já teria estrangulado o Sehun. Ele simplesmente não ser para ser cupido, vive fazendo tudo errado. E o demente do marido dele nem para ajudar, e aí sobra pra quem? Pra mim! Sempre sobra pra mim, tudo eu, tudo tem que ser eu. Não é porque eu eu sou o cupido supervisor superior que eu tenho que resolver tudo. Meu trabalho era pra ser mamão com açúcar e só trabalhar quando eu quisesse. Não ter que ficar indo pra lá e prá cá, resolver qualquer merdinha que algum cupido mal treinado faz.

Só olhar para ZiTao. Eu o treinei maravilhosamente bem. Ele nunca me deu problema algum. Nem mesmo uma vez. Só não promovo ele, porque aí o Cupido vai querer me destronar. E EU SOU O ÚNICO QUE PODE FICAR NO TOPO! Ninguém me entende. Acho que vou explodir de estresse.

Quando eu cheguei na porra do Japão e fui até o endereço que o boss tinha mandado, vocês não fazem ideia da minha surpresa ao saber que era do Itachi que aquele trabalho se tratava.

Eu nunca fiquei tão feliz em toda minha vida, exceto talvez por quando o Baek aceitou se casar comigo, mas, fora isso, eu fiquei feliz para um caralho. Tá, eu não tenho a menor ideia de como vou juntar os dois, mas, mesmo assim, já é meio caminho andado, o plano vai surgir magicamente na minha mente quando a hora chegar.

Como Cupido não explicou qual era realmente o problema, eu tive que ficar observando o Itachi por HORAS! Se eu fosse contar os vários nadas que ele fez, vocês morreriam de tédio. Acreditem em mim, estou poupando vocês de uma morte lenta e dolorosa.

O Itachi literalmente passou o dia inteiro olhando para o teto, acho que o problema com ele é ser doido e não ser romanticamente fodido.

Ele nem comeu. O DIA INTEIRO! COMO PODE UMA PESSOA EM SEU MELHOR ESTADO DE SANIDADE MENTAL PASSAR O DIA INTEIRO SEM COMER?

Chegou um momento que eu simplesmente cansei de ficar ali. Saí procurando naquele buraco onde ele morava uma pizzaria. Demorou, mas finalmente achei uma, ficava tipo, em outro bairro. Super longe. Eu praticamente cansei. E eu nunca canso de nada. Eu literalmente já estava desistindo dessa ideia doida, quando finalmente achei uma pizzaria.

Comprei quatro pizzas, e seis litros de refrigerante voltei para a casa do Itachi. Ele continuava lá, parado, deitado na cama olhando para o teto.

Eu preciso que ele seja realmente tão idiota quanto eu julgo que ele seja para que esse meu plano de merda dê certo.

Mexi na minha magia e me deixei visível novamente e então bati na porta. Não tinha campainha. Que deselegante. Ter que ficar esfolando meu punho para bater na porta.

Demorou uma eternidade até que ele viesse atender a porta.

Eu consegui ouvir ele se arrastando pela casa até chegar na porta e finalmente abrir. Eu já estava cansado de ficar em pé, sem poder voar nem por um segundo sequer, afinal, seria estranho abrir a porta e ver um estranho flutuando na porta.

— Quem… é você? — Ele falou, a voz arrastada, quase inaudível. Isso que dá ficar mudo o dia inteiro, sem falar com ninguém e nem consigo mesmo.

— Eu vim para a festa! — Falei com a minha melhor voz de animação.

— Festa? Tem certeza de que está no endereço certo? — Ele perguntou com a maior cara de tapado.

— Sim! Olha aqui. — Peguei o celular e mostrei para ele. — É aqui, certo?

Ele olhou por um tempo para o celular. Será que esse idiota, além de tudo, não sabe ler?

— O endereço está certo, mas, sinto informar que te mandaram para o lugar errado. — Ele finalmente falou depois de um tempo.

— Mas que… — Fingi estar extremamente desapontado. — Pediram para trazer essas coisas. Que vou fazer com isso? Merda… Chanyeol idiota!

— Ei! Não é sua culpa. — Ele falou dando um passo para fora e tocando meu ombro. — Seu amigo deve ter e enganado ou sei lá. Por que não liga para ele e pergunta?

— Ele não vai atender. Ele nunca atende. Que merda! — Comecei a dar as costas, como se para ir embora.

— Você pode entrar, se quiser. E a gente divide essas coisas aí que você trouxe. — Ele falou quando eu já tava quase na calçada.

— Não… não quero te atrapalhar. — Falei, um ótimo ator eu sou, mereço um Oscar.

— Não vai atrapalhar, eu não tenho nada pra fazer mesmo! — Ele falou com um meio sorriso.

— Tudo bem, então.

Entrei na casa de Itachi e ele colocou as coisas em cima de uma mesinha pequena de duas cadeiras.

— Você é o Chanyeol, certo? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça, confirmando. — Sou o Itachi. — Ele falou estendendo a mão.

— Prazer em conhecê-lo, Itachi.

— O prazer é todo meu! — Ele respondeu e logo em seguida sentou-se numa das cadeiras da mesa.

— Então, Itachi, no que você trabalha? — Perguntei me sentando também e abrindo uma das caixas de pizza.

Ele não respondeu de imediato. Eu já sei que ele está desempregado de novo e já recebeu um aviso de despejo pela quarta vez, mas, perguntei simplesmente para fingir que me importo.

— Pra dizer a verdade, — ele falou depois de algum tempo. — eu não tenho trabalhado em nada, no momento.

— É uma pena. — Falei com a boca cheia mesmo, se eu consigo fazer algo, por que não fazer?

— É sim. — Ele concordou, a cabeça meio baixa, e então pegou uma fatia de pizza. — Mas e você, o que faz?

Merda. Merda. Merda. Pensa, Chanyeol. Pensa!

— Trabalho numa empresa de relacionamentos. — Falei, por fim, quando a ideia surgiu. Não é mentira, mas, também não é toda a verdade.

— Tipo o Tinder?

— Sim, tipo o Tinder.

— Qual o nome da empresa que você trabalha? talvez eu já tenha ouvido falar. — Agora esse filho da puta me pegou.

Mas, eu sou o Chanyeol, não é mesmo? Sempre consigo dar um jeito.

— Cupidos S.A. — Falei. — Talvez não nos conheça, fazemos as coisas à moda antiga.

— Realmente, nunca ouvi falar, mas talvez eu procure vocês depois.

— Somos uma empresa bem pequena, quase inexiste. E com essa coisa de aplicativos de paquera e tudo o mais, tem ficado cada vez mais difícil para nós.

— Entendo. — Ele respondeu eu sei que claramente, ele não entende absolutamente nada. — Mas, como vocês fazem, digo, para juntar as pessoas?

— Vamos criar uma situação hipotética para eu poder te explicar, certo? — Falei e ele assentiu positivamente. — Você quer conhecer alguém, então, faz um cadastro em nossa empresa. Depois de ter feito o cadastro, faremos uma entrevista contigo. Nessa entrevista, você irá falar tudo o que gosta, o que não gosta e esse tipo de coisa. Então, nós iremos colocar todas suas respostas em nosso banco de dados, montando assim o seu perfil. Depois disso, cruzamos as suas informações com as de outras pessoas no nosso banco de dados, com base nos seus interesses, é claro, e selecionamos aqueles que mais possuem compatibilidade.

— Parece ser bem trabalhoso. — Ele disse, parecendo ainda mais confuso do que no início.

— Nem tanto. Usamos algoritmos e programas de computador para cruzar os dados, então, acaba sendo até fácil, a parte mais difícil é achar pessoas que ainda queiram usar esse formato de busca.

— Do jeito que as coisas andam, acho que talvez eu queira tentar… — Ele falou depois de um tempo. — Já tentei vários jeitos de conseguir alguém, mas nada funciona. Nunca dá certo.

— Conte-me mais. — Falei colocando os cotovelos na mesa, apoiando meu rosto nas mãos e o encarando, fingindo interesse.

— Não tem muito o que falar, na verdade. Nenhum relacionamento que já tive em toda a minha vida deu certo. As pessoas parecem simplesmente se afastar de mim depois de me conhecerem. É como se, de alguma forma, eu fosse uma pessoa horrível e não consigo me dar conta disso, mas, todos que se arriscam a ficar comigo percebem isso e vão embora da minha vida sem mais nem menos. Rapazes, garotas. Ninguém fica. Todos se vão mais rápido que uma chuva de verão.

Ele parecia triste. Muito triste.

— Talvez, eu possa ter alguém que dê certo contigo. — Falei, pegando o celular e fingindo olhar alguma coisa importante. — Tem uma pessoa, que eu acho que é perfeita para você.

Ele pareceu gostar da ideia e sorriu, enquanto eu fingia mexer no celular. Fiquei naquela por mais alguns instantes enquanto ele me olhava ansioso.

— Então? — Ele perguntou ainda me encarando depois de algum tempo.

— Achei! — Falei abrindo a foto de Nagato e virando a tela para ele. — Então, o que acha dele?

A fora foi uma que peguei da base de dados e parecia muito uma foto de identidade. Nagato nem ao menos sabe tirar uma foto direito. Não me surpreende que ele não tenha tido nenhum relacionamento a vida INTEIRA! Quem iria querer ficar com alguém tão mal humorado e carrancudo?

— Ele parece… rico. — Itachi falou depois de algum tempo encarando a tela do celular. — Não sei se é a pessoa certa para mim. Quero dizer, estamos em classes diferentes, seria estranho. Não quero parecer um golpista que só quer tirar vantagem do que ele tem.

— Você não vai. O Nagato não é rico, eu sei, essa cara fechada dela e o terno acabam passando a impressão errada. Ele só finge que é bem sucedido, mas não é para tanto. O máximo que ele tem é um emprego estável.

Isso é mentira. É claro que o Nagato é rico. É claro que ele é dono da porra toda. Mas, eu não posso falar isso para o Itachi. Ainda. Não quero que ele se assuste. Que se sinta ainda mais inferior ou qualquer coisa do tipo. Eu preciso que ele acredite que é capaz de dar uns pega no Nagato e assim fazer a Verônica feliz.

Eu tive que me revelar? Tive, e isso é uma merda. Eu odeio quando os humanos tem que ficar me vendo. A minha beleza pode cegá-los e eu falo sério.

— Coisa que eu não tenho.

— Mas pode conseguir. Digo, eu posso tentar conseguir algo para você, se esse for o problema.

Como infernos eu vou fazer isso, eu não tenho a menor ideia, mas, eu preciso conseguir.

— Não sei cara, é muita coisa para alguém que você acabou de conhecer.

— Isso não tem importância. Eu posso fazer umas ligações e te dou um retorno o mais breve possível.

— Chanyeol… Não tenho certeza, isso tudo é…

— Relaxa, Itachi. E confia em mim. — Fiz uma pausa para beber um pouco do refrigerante DIRETO DA GARRAFA! — Você só precisa estar preparado para ir trabalhar em outro país.

— Que outro país? — Ele parecia ainda mais duvidoso.

— Estados Unidos, Coreia do Sul, Brasil, Inglaterra. Qualquer lugar.

— Não tenho qualificação o suficiente para esse tipo de coisa. Eu só terminei o colégio. Nunca fiz uma faculdade nem um curso ou qualquer coisa do tipo.

— Relaxa. Isso são apenas detalhes. — Isso vai dar um trabalho do inferno.

Ainda fiquei mais algum tempo conversando com o Itachi e fiquei de dar um retorno para ele sobre essas coisas e tudo mais.

Já vamo em mais de 3 mil fucking palavras e ainda estamos nessa enrolação. Eu juro que não é por querer, mas, algumas coisas simplesmente não dão para ficar de fora.

Mas, já que estamos nessa chatice toda, eu vou contar uma piada: Sabe como se chama quando a maconha é enrolada em jornal? Não? Eu sei: BASEADO EM FATOS REAIS!

Eu sou muito engraçado, por Zeus.

— Chamou, Chanyeol? — Era a voz de Zeus. Surgindo do nada, como sempre.

— Não. Foi sem querer. Desculpa aí.

— Precisando…

E sumiu.

Quando eu preciso dele, ele não aparece. Como no dia em que eu acabei empurrando uma ninfa do penhasco. Foi totalmente sem querer e não porque ele estava me irritando para um caralho.

Enfim. Eu tive que recorrer aos meus subordinados nos EUA para me ajudar a conseguir a porra de um emprego para o Itachi. Não era no prédio do Nagato, mas era em frente, o que já ajuda bastante.

Demorou, mas, finalmente o Itachi arrumou tudo e eu fui no avião com ele para Chicago, já que ele tinha medo de ir sozinho.

Confesso que, mesmo tendo sido uma invenção incrível e revolucionária parabéns Santos Dumont pela genialidade (IRMÃOS WRIGHT É O CARALHO, AQUI É TIME 14 BIS PORRAAAAAAAAAAA!), voar de avião é uma merda.

Cheio de turbulências e vai e vem, tremeliques e não sei o que. Totalmente entendo o medo de voar do Itachi, por que eu mesmo que não vou voltar a voar numa lata dessas.

Imagina se esse treco cai? Como vocês vão sobreviver? Veja, eu tenho asas, posso simplesmente salvar o meu próprio rabo, a não ser que ele exploda, aí eu ficaria igual ao Deadpool, e confiem em mim, o Deadpool é muito mais feio pessoalmente do que vocês imaginam, não venha achando que só porque o Ryan Reynolds é bonitinho, que o Deadpool da vida real (sim, ele existe, somos amigues) é também.

Felizmente, pedi as bênçãos da deusa, e a maravilhosa Aphrodite ergueu seu manto e nos levou sãos e salvos de Tokyo a Chicago.

Demorou quase meio século. Eu nunca fiz uma viagem tão longa em toda a minha vida. Geralmente, quando vou resolver qualquer coisa, eu pego a highway aérea dos deuses, que te leva para, literalmente, qualquer lugar do planeta em muito pouco tempo. O único problema é que só deuses e semideuses conseguem acessar a highway. Se os mortais tivessem metade das coisas que temos, a vida da humanidade seria tão mais fácil, mas, é aquela coisa, vocês, mortais, não são dignos o suficiente.

Levar o Itachi para Chicago foi literalmente a parte mais fácil de todas. Tão fácil que eu sequer tive tempo de pensar em como fazer o Nagato entrar na história da Cupido S.A.

O Nagato é um cara muito ocupado. Ele nunca tem tempo para nada e deve ter hora marcada até para cagar. Como eu vou conseguir fazer ele jogar o meu jogo e dar uns pega no Itachi, se ele não tem tempo para nada?

Desde que eu comecei a organizar as coisas para levar o Itachi para Chicago, eu tenho tentado marcar uma reunião com o Nagato. Eu até tentei usar de magia, mas o cara é simplesmente inacessível.

Verônica. Eu estou começando a te odiar por todo o trabalho que você está me dando. Eu poderia estar bem tranquilo fazendo um filho no Baekhyun, mas estou aqui, do outro lado do mundo, me descabelando para conseguir juntar esses dois.

Os dias passaram. Tipo, vários dias. Acho que o Itachi já estava completamente desacreditado de conseguir esse relacionamento. Sua única felicidade era que ele tinha um emprego fixo de recepcionista com um bom salário, mesmo não sendo no seu país natal.

Então, eu finalmente consegui marcar uma reunião com o Nagato. Vocês não tem noção de como eu fiquei feliz, depois de meses tentando, finalmente ter conseguido essa merda.

Eu fui para o prédio, sumi 18 fuckinng andares e tive que ficar mais de meia hora plantado na recepção olhando para uma secretária que parecia estar flertando comigo. Mesmo que eu fosse solteiro, ela não teria a menor chance.

Quando o Nagato finalmente me recebeu, eu já estava tão cansado de esperar que estava a ponto de me tornar o sofá.

A secretária dele me chamou e levantou do seu posto, indo na minha frente rebolando a bunda de uma forma que achei extremamente exagerada. Ela estava tentando me conquistar. Eu sei. Esses são os males de ser um cupido tão lindo e maravilhoso quanto eu. Ninguém resiste ao meu charme.

Ela bateu duas vezes numa porta grande que ficava no final da sala, a porta era enorme. Assim como a sala, quando ela abriu a porta. Acho que o Nagato está tentando compensar outra coisa, se é que me entendem.

— Senhor Uzumaki? — Ela chamou e ele tirou a cara do computador e olhou para mim. — Precisa de algo?

— Não. Se precisar de você, interfono. — Ele falou voltando a não prestar atenção em mim.

— Nagato. — Chamei. — Posso lhe chamar de Nagato, certo? — Ele não respondeu. — Sou o Chanyeol.

— Deve estar muito interessado em falar comigo, já que ouvi dizer que tem tentado, incansavelmente, marcar uma reunião comigo.

— Sim. Eu sei como é um homem ocupado. Vou tentar gastar o mínimo do seu tempo. — Falei e soprei em seu rosto.

— O que… — Ele ia começar a falar, mas então o pó de ninfa fez efeito e ele parou de se mexer.

Vejam, meu problema era simplesmente conseguir um momento frente a frente com o Nagato, o resto podia facilmente ser resolvido com pó de ninfa. Esse pó é uma desgraça e eu precisei ameaçar o Tao para ele conseguir um pouco com o macho das florestas dele. Depois do incidente do penhasco com aquela ninfa, Lu o nome ou algo assim, eu virei meio que o inimigo nº 1 de TODAS AS NINFAS DO PLANETA! Mas, isso é uma história para outro dia.

Enfim, dá pra fazer praticamente qualquer coisa com pó de ninfa, e uma delas é hipnose. Eu sei, eu não deveria sair por aí hipnotizando as pessoas, mas, tempos de desespero pedem medidas desesperadas. Como nos sete infernos vocês esperavam que eu fosse conseguir convencer o Nagato de fazer qualquer coisa que fosse se ele nem queria me conceder 15 minutos de conversa?

Coloquei um mini ponto eletrônico no ouvido dele. É assim que eu vou fazer com que ele faça o que eu preciso que ele faça. Isso tá começando a ficar meio confuso, mas acho que deu para entender.

Agora, vamos testar.

— Nagato. — Sussurrei.

— Sim, senpai?

— Levante-se da cadeira. — Sussurrei novamente, e ele levantou. — Agora, vá até a porta e chame sua secretária.

Ele fez, de imediato. Eu REALMENTE gostaria de usar isso para tudo. Me sinto o próprio Voldemort controlando os Comensais com a Maldição Império.

Quando a secretária finalmente apareceu na porta, mandei o Nagato mandá-la cancelar todos os compromissos do dia. A mulher pareceu extremamente chocada, mas, não questionou. Ela me olhou de relance, mas eu fingi que estava distraído com um pedaço de papel qualquer que estava na mesa dele.

Depois de fechar a porta, ele voltou e sentou e ficou me encarando com a cara de peixe morto de sempre.

— Agora, arrume suas coisas que nós vamos dar um passeio.

Não muitos muitos depois, nós já estávamos saindo do prédio e atravessando a rua até o prédio onde Itachi trabalhava.

— Para onde estamos indo, senpai? — Ele perguntou quando entramos no prédio.

— Visitar um amigo.

Eram três da tarde. O Itachi havia acabado de sair do turno. Ele é segurança. Embora eu acredite que ele não assegura muita coisa.

Eu sei que não é muito justo alguém trabalhar das seis da manhã até às três da tarde, com uma pausa para almoço de apenas trinta minutos. Mas, pelo menos é um emprego e ele ganha relativamente bem, em relação aos vários nadas que ele recebia no Japão.

— Itachi! — Chamei, quando ele estava prestes a passar direto por mim. — Esse é o Nagato.

Apresentei e sussurrei para que ele estendesse a mão para Itachi, e ele o fez. Itachi sorriu feito bobo.

— Você é uma pessoa difícil de se achar. — Itachi falou, meio sem graça e Nagato riu.

— Se estiver livre agora, podemos sair para comer alguma coisa. — Foi Nagato quem falou, depois de um sussurro meu.

— Vejo que já estão bem arranjados, meu trabalho aqui está concluído. — Falei, me despedindo dos dois e saindo do prédio.

É bem óbvio que o meu trabalho não está nem um pouco concluído. Mas, eles não precisam saber disso. Agora, é a hora que eu preciso desaparecer novamente e ficar puxando as cordinhas como o Deus de vocês faz.

Fiquei flutuando acima das pessoas que passavam na calçada, esperando que eles saíssem do prédio. É tão bom poder voltar a voar de novo. Acho que se tivesse que ficar mais muito tempo andando as minhas pernas iriam cair por muito uso e as minhas asas também, mas por falta de uso, isso sim.

Demorou ainda mais alguns minutos, mas eles saíram. Eu já estava cansado de esperar e estava a ponto de ir lá dentro ver o que estava acontecendo.

Os dois atravessaram a rua, Nagato estava falando com alguém no telefone. Pararam em frente ao prédio onde ele trabalhava e esperaram por alguns minutos. Eles estavam conversando sobre as vidas um do outro, as perguntas bobas de sempre.

Talvez sua uma dúvida em suas pequenas cabecinhas mortais o motivo de eu não simplesmente flecha-los de uma vez. Bem, eu sofri por tempo o suficiente para esperar e ver onde isso irá levá-los. É como ensinar uma criança a andar: você começa a ajudá-la, então, deixa ela seguir sozinha e espera até que caia, para então ir ajudá-la. Deixa ela ter a liberdade de aprender com os próprios erros, para só então, deixá-la totalmente livre.

Não precisa aplaudir. Eu sei, sou um ótimo conselheiro, um ótimo pai. Um ótimo tudo.

O motorista de Nagato apareceu e eles entraram no carro, e foram até um restaurante que, não pertencia a Nagato, mas que ele era sócio.

Durante todo o caminho eles não falaram muito. Foi uma das coisas mais chatas de se fazer, mas, eles estavam em fim de conhecendo. Espero que esteja feliz, Verônica.

Eu sei, e vocês também sabem que, duas pessoas se apaixonarem sem o advento cupidesco é praticamente impossível. Extremamente raro. Tanto que isso é o que chamam de amor verdadeiro. A maioria das pessoas que se juntam com outras, sem o auxílio de um cupido, estão fadadas ao divórcio. Alguns elas nunca se separam, acontece, é claro, mas, geralmente, é nesse ponto que estão os fatores externos: casamento, filhos, tempo de convivência, entre outros.

Já sabemos que a compatibilidade Nagaita é mínima, mas, ainda assim, algo dentro de mim dizia para deixá-los agir sozinhos por mais tempo. Dar a Chronos o que é de Chronos.

E eu deixei. A saída para o almoço fora de hora foi um sucesso. Rolou até um abraço meio constrangido no final. Eu juro, pela vida do meu chefe que eu não precisei sussurrar nada para o Nagato. Ele simplesmente seguiu o baile muito bem! Levou o Itachi para casa e saiu com a promessa de um futuro encontro.

As coisas estavam indo bem. Muito bem. Melhor do que jamais imaginei.

Eu liguei para Itachi no final da noite, com a desculpa de que ainda era o agente de relacionamentos dele e queria checar como as coisas estavam indo.

Ele estava muitíssimo feliz. Acho que nunca vi alguém tão feliz na vida com um primeiro encontro que tinha tudo para dar errado.

Ele disse que havia marcado de sair de novo no dia seguinte, depois que o turno de Itachi terminasse. E assim foi.

Mais uma vez, eu acompanhei eles, e terminou como no dia anterior. As coisas foram assim, por uns quatro ou cinco dias.

Até que o Itachi tomou vergonha na cara e decidiu beijar o Nagato. Eu juro pra vocês que chorei de emoção. Foi a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida, depois do meu esposo, é claro.

Eu simplesmente não conseguia acreditar que tudo estava correndo tão bem.

No momento em que os lábios deles se tocaram, eu juro para vocês que senti uma onda de energia no ar. Eu chequei a base de dados e a compatibilidade deles havia subido para 80% (ela já vinha subindo desde o primeiro dia). E então, quando o Itachi chamou o Nagato para subir com ele, achei que a barra de compatibilidade iria explodir.

Eu queria ficar ali olhando, o que eles iriam fazer, mas, havia prometido para Baek que não iria nunca mais invadir a casa das pessoas e observar elas fazer sexo, porque o Baek diz que é feio e muito mal educado.

Não é culpa minha se eu não tive ninguém para me dar educação. Não posso fazer absolutamente nada a respeito.

Enfim. Eu observei eles por mais alguns dias. Dias não. Meses. E, de verdade, eles fazem parte das raras pessoas que conseguem se apaixonar verdadeiramente.

Foi tão lindo. Eu não lembro de já ter visto algo tão lindo da minha vida acontecer com duas pessoas. É simplesmente incrível. A forma como eles ficam se olhando feito idiotas. Quando dão as mãos ou se abraçam, parece que mil flores acabaram de brotas. Quando se beijam, aish, mais centenas de ninfas vão ao delírio. É tudo tão lindo. Tão perfeito.

Eu sei que pareço um completo idiota romântico falando essas coisas, mas é a verdade. Nagato e Itachi são verdadeiras almas gêmeas. Nasceram para ficarem juntos. O fio vermelho deles estava ligado, todo esse tempo, sempre esteve, mesmo que extremamente esticado, mas ele sempre esteve ali.

Eu poderia escrever mais seis mil palavras sobre como o amor deles é lindo e sobre como eles são perfeitos juntos e sobre como eles fazem sexo (não que eu tenha espionado pela janela numa noite fria de inverno enquanto a neve caia em cima de mim quase congelando minhas asas), eu poderia falar tudo isso e mais outras mil coisas, contar cada um dos mínimos e nauseantes detalhes, mas, como sempre, toda história precisa chegar ao fim. Nenhuma história acaba, nunca, mesmo quando o autor para de escrever, a história continua, mesmo que apenas no imaginário dos leitores, mas, ela continua, afinal, não dá para seguir escrevendo sobre uma mesma coisa até o infinito.

Foi muitíssimo bom ter voltado aqui, depois de tanto tempo, é sempre bom poder retornar, mesmo que por tão pouco tempo, e falar um pouco com vocês. Eu amo tudo isso, mas é chegada a hora de partir.

Talvez, eu faça a louca e apareça novamente, trazendo alguns updates e mais uma historinha legal.

Enfim, agora, eu, Chanyeol, cupido superior, narrador-melhor-que-todos-os-outros, esposo do Baekhyun, digo a vocês, não um adeus, mas, até logo!

Talvez nos encontremos de novo por aí.

15 de Janeiro de 2019 às 21:01 3 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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Lolli s Desde 2012 escrevendo umas fanfics aleatórias por aí! Se achar livros da Mademoiselle Bilqis na Amazon, compra que a qualidade é garantida hehe Ajude essa autora aqui a se manter: https://picpay.me/unikols

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Franky  Ashcar Franky Ashcar
MONIQUE VOCÊ ME DEIXOU NO CHÃO!!!!! EM VÁRIOS NÍVEIS COMO ME EXPOR DESTA MANEIRA!!!! Chanyeol, bebê desculpa o trabalhão, mas de verdade esses dois eles têm que ser felizes uma vez na vida e eu só desgraço a vida deles, porque KakaGai não sofre! E sim é difícil achar coisa sobre o casal porque é um Crackshipp, pouquíssimas pessoas shippam Nagaita. Sonho com um mundo onde Nagaita seja shippado pelos 4 cantos do universo!!! Tadinho do meu Tachi T.T. Mas também só desgraça em sua vida, nada dá certo, na sua vida, Vem Nagato dono da Akstuki e dar amor pro meu neném. HAHAHAHA, MUITAS RISADAS AQUI, QUANDO MEU NOME APARECE PQ NÉ… É SEMPRE PARA ME XINGAR CACETE!!!! Mano coitado do Nagato, “Acho que ele tava tentando compensar outra coisa...” meu Deus. Mas é muito dificil realmente achar o Nagato, fazer o que!!! Diz que a secretaria gostosa é a Konan e eu molho a calcinha Chanyeol homi de sorte! ;) “Sim, senpai?”, mortinha e enterrada Caralho Nagato, caralho Itachi 4 ou 5 dias para se pegar? Seus lerdos do cacete! Obviamente que eu sempre tenho razão os dois nasceram para ficar juntos! U.U AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, TÔ MORDENDO O TRAVESSEIRO! Monique meu anjo serião, você fez alguém muitíssimo feliz, eu ri tanto e fiquei emocionada, que fic meu Deus, que fic. Queria beijar você e o Chanyeol por juntar meus Bebês que eu amo tanto e ngm escreve! Sinta-se abraçada. Tô apaixonada e boba! <3 Obrigada e beijinhos! ;*
January 15, 2019, 22:53

  • Lolli s Lolli s
    Aigoo, eu sempre fico sem jeito com esses teus comentários January 15, 2019, 23:42
  • Lolli s Lolli s
    Aigoo, eu sempre fico sem jeito com esses teus comentários January 15, 2019, 23:42
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