Estava terminando de assar o peru para a ceia natalina, que neste ano seria em casa. Estávamos em 10 pessoas - famintas -, apenas a espera das delícias culinárias para podermos nos deliciar.
— Sabia que eu adoro o Natal por conta do peru que você assa? - o silêncio da cozinha foi cortado, assustando-me.
— Não faça mais isso, Taka! Quer me matar de susto? - meu rosto estava sério, o contrário de minha voz que saíra de modo engraçado.
— E ficar sem peru? Não.
— Sei o peru que você quer, seu pilantra. - peguei o assado e dirigi-me à mesa. — Tire a mão do assado!
Taka é meu marido, somos casados há 5 anos, tendo adotado um pequeno gartoinho há apenas 2 anos. Estamos muito felizes se quer saber, apesar de todas as brigas que qualquer casal têm.
“…”
Já passava-se das 3h da manhã, estávamos eu e ele deitados já na cama apenas a espera do sono, quando sou interrompido dos meus devaneios:
— Ainda não dei meu presente a você, amor. Feche os olhos.
Sinto seus lábios tocando os meus, deixando o clima do quarto cada vez mais quente. Nos amamos naquela noite considerada a noite que recebi o melhor presente de Natal.
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