junxinglover Lais Rodric

Melhores amigos podem ser mais que isso? Ou apenas um lado está fadado a ter o coração partido? Kim jongin sempre esteve apaixonado por Do kyungsoo, seu melhor amigo. Mas Jongin escondia seus sentimentos, tanto quanto kyungsoo fingia para escola inteira que eles não se conheciam.


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

#kaisoo #exo #colegial #yaoi
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A vida parece perfeita, então você se apaixona.




Claro que eu não estava planejando me apaixonar por Do Kyungsoo, mais conhecido como meu melhor amigo. Na verdade me apaixonar por qualquer outra pessoa também não estava nos meus planos, mas lá estava eu, sétima série, uma aula chata de história e Kyungsoo encarava o caderno como se estivesse muito preocupado em anotar tudo o que a professora dizia. Mas se conhecessem o garoto como eu conhecia, saberiam que nunca, nunca mesmo, ele estaria tão interessado numa aula.

Kyungsoo era aquele tipinho de gente que não se esforçava nada para estudar, passava todas as aulas desenhando e ainda sim tinha uma das melhores notas da turma. Eu por outro lado, tinha entrado um ano mais cedo na escola e não conseguiria entrar no quadro de melhores alunos, nem se minha vida dependesse disso, ou talvez se abolissem todas as matérias e só deixassem gramática e literatura na grade, mas como nada disso ia acontecer, eu Kim Jongin não podia me dar ao luxo de me distrair durante as aulas.

Só que existia Kyungsoo, que por sinal tinha uma visão horrível e era um tanto menor comparado com outros adolescentes, então estava sempre sentado bem à frente, e eu tinha que me contentar com lugares do meio para trás. Na minha opinião era um péssimo arranjo, principalmente quando podia enxergar a pintinha fofa que Kyungsoo tinha bem na nuca, ou tinha que lidar com ele me passando bilhetes no meio da aula porque algum aluno mais velho iria tocar o alarme e colocar a culpa em algum desavisado ou a risadinha maliciosa que ele soltaria quando descobrisse quem foi pego.

Eu realmente não tinha planejado nada disso, na verdade eu só gostaria de ficar na cama recebendo cafuné da minha mãe, mas não, Kyungsoo tinha que ser fofo e a motivação o suficiente para eu vir às aulas todos os dias, mesmo que ele fosse capaz de lançar olhares assustadores para qualquer um que ousasse dizer isso em voz alta, então eu guardava aqueles pensamentos para mim.

Acontece que naquela aula chata de história não tinha acontecido nada de diferente, eu era o mesmo Jongin que sentava na fileira do meio e Kyungsoo só era um amigo da escola, talvez tenha sido o jeito que ele deitou a cabeça na mesa, espalhando os cabelos pretos junto com os olhos grandes que não pareciam muito interessados em nada, não sabia dizer, mas em um momento eu estava assistindo aula e no outro eu simplesmente não conseguia parar de encarar o garoto, minhas mãos começaram a suar e eu nunca o tinha achado tão bonito antes.

Provavelmente eu nunca mais conseguiria agir como uma pessoa normal se Chanyeol não tivesse me cutucado. Olhei assustado para o grandão, o coração acelerado do mesmo jeito de quando a gente é pego roubando sobremesa antes do jantar .

“Que foi?” Eu sussurrei tentando agir o mais normal possível.

“Cara, acho que esses livros que tu lê, estão derretendo seu cérebro. Tô’ te chamando tem um tempo. Hoje depois da aula a galera vai tomar milkshake no Sr. Moon, você vai?”

Eu só conseguia olhar para Chanyeol como se ele tivesse acabado de dizer a equação matemática mais difícil de todas, mas pensar era complicado quando tentava não surtar bem no meio da sala. “Kyungsoo vai!” Chanyeol emendou depois que demorei mais que o esperado para responder.

Parecia surreal,mas estava corando com a simples menção do nome do meu melhor amigo, aqui eu aviso logo, paixão deixa as pessoas ridículas. Fiz o melhor para esconder apoiando a bochecha na minha mão e deixando o cabelo cobrir um pouco meus olhos. “Não posso, meu dia de fazer o jantar.”

Chanyeol só desistiu e agradeci internamente, porque aquela foi a pior desculpa que já tinha dado, eu não sabia nem mesmo ferver água, mas o Park não sabia então de pouco importava.

Naquele dia passei a maior parte dele fugindo dos meus amigos, tive até mesmo que lanchar no banheiro, o que foi uma péssima escolha, nem consegui comer porque fedia tanto que nem meu apetite de pré adolescente em fase de crescimento aguentou o tranco. Então passei o intervalo lendo uma fanfic, é eu sei que garotos normalmente gostavam de outras coisas, mas eu gostava de ler então nada melhor que ler sobre seus ídolos favoritos em situações cotidianas, e bom celulares eram pessoais, ninguém veria de qualquer maneira.

Foi assim que passei o resto daquele ano, tentando não me envergonhar na frente de Kyungsoo, enquanto que tinha que lidar com aquele negócio de espinhas e hormônios adolescentes. Me saí bem na maior parte do tempo, mas às vezes tinha que me forçar a desviar olhar de Kyungsoo, mas era realmente viciante olhar para o baixinho.

Bem e Kyungsoo no meio de tudo isso? Nada mudou para ele, eu ainda era o garoto que estava com a cara sempre enfiada em um livro ou no celular e que fazia biquinho para conseguir calda extra no Milkshake, tudo exatamente como era antes, só que agora eu suspirava mais. Porém como isso não atiçou a curiosidade do Do, simplesmente passou despercebido e minha paixão continuou no anonimato.

Nas férias antes do primeiro ano do ensino médio, eu jurava que tinha superado, com toda certeza eram apenas os hormônios e minha eventual preferências por garotos. Eu tinha entendido que não era necessariamente por causa de Kyungsoo e a boca cheinha. Não, definitivamente poderia ter acontecido com qualquer outro garoto que eu fosse muito próximo. Pelo menos eu acreditava nisso até que Kyungsoo veio com essa coisa de curiosidade que ele tem. Sério Kyungsoo é a pessoa mais curiosa que eu conheço.

A gente tava jogado no chão do meu quarto, era uma daquelas tardes infernalmente quentes e Kyungsoo tinha tido a péssima ideia de ficar no quintal achando que lá estaria mais fresco, mas nem mesmo uma folhinha se mexia, eu jurava que podia ver o asfalto derretendo. Mas ele teimoso como só não quis voltar para dentro de imediato, então a gente ficou ali suando, fazendo a grama grudar na pele e pinicar. Eu nunca tinha detestado Kyungsoo tanto quanto naquele dia.

“Sério se você não entrar comigo agora pode ficar aí sozinho.” Eu resmunguei, provavelmente com os olhos apertados, no que deveria ser minha cara de irritado, mas Kyungsoo sempre achava que era cara de choro, vai entender.

Ele nem se deu ao trabalho de me responder apenas me puxou para perto do muro de casa e pressionou os dedos na minha boca para que eu ficasse em silêncio.

“Tá’ vendo aqueles dois? Acho que eles vão se beijar” Kyungsoo falou baixinho, tão perto de mim que conseguia sentir sua respiração bater na minha nuca, mas qualquer arrepio que senti era só uma resposta biologicamente normal.

Do outro lado da rua dois garotos se beijavam atrás da árvore,não era novidade para mim, Sehun, meu vizinho sempre foi um desses garotos precoces, era conhecimento de toda a rua que ele era um beijador de primeira. Mas Kyungsoo parecia fascinado, os pais dele eram muito conservadores, então provavelmente ele nunca tinha visto dois garotos se beijando.

“É só o Sehun, hyung vamos entrar.”

“Você é tão manhoso Jongin.” Kyungsoo bufou desistindo da observação.

Eu nem mesmo reclamei, afinal tinha conseguido exatamente o que queria, sair daquele calor dos infernos. E foi assim que acabamos no chão do quarto bem embaixo do ventilador de teto que poderia ser considerado o amor da minha vida naquele momento.

“Jongin?”

“Hm?”

“Deixa pra lá.”

A hesitação nas palavras de Kyungsoo me fizeram olhar para ele. Normalmente Kyungsoo não tinha muito filtro com os amigos, apesar de aparentar ser tímido e silencioso, aquilo era puramente fachada. Por isso estranhei essa mudança súbita de comportamento.

“O que era?” Eu praticamente escaneava o rosto na minha frente, sem a menor vergonha.

Kyungsoo olhou para baixo e seus olhos nem mesmo encontravam os meus, ele achou um fiozinho solto no meu tapete e ficou brincando com ele por uma eternidade, mas quando me encarou de volta ele já não parecia constrangido, mas genuinamente curioso.

“Como você acha que deve ser beijar um menino?”

Eu tossi, não esperava essa pergunta, meus olhos dobraram de tamanho e meu coração acelerou tanto que possivelmente saiu do quarto e eu nem mesmo percebi.

“A mesma coisa que beijar uma garota?” Eu cocei a cabeça tentando espantar o constrangimento que me abateu.

“ Você já tentou?” Kyungsoo soltou não dando tempo nenhum para eu me recuperar.

Minhas mãos começaram a suar muito, pisquei mais vezes que pisca-pisca em árvore de Natal. Não sabia como responder aquela pergunta. Não é como seu eu já tivesse beijado alguém, mas não era como se quisesse beijar garotas. Tirando para minha mãe, eu nunca tinha contado sobre essa inclinação por garotos para mais ninguém.

Engoli em seco, enxugando as mãos no short, respirei fundo tentando ignorar os olhos grandes de Kyungsoo observando cada reação minha.

“Uma garota? Não faz meu estilo” soltei por fim desviando o olhar, podia sentir as orelhas queimando. Talvez esse seria o momento que Kyungsoo sairia correndo e nunca mais falaria comigo mas diferente do que eu pensei, ele apenas perguntou: “ E com garotos?”

Aquele seria um bom momento para minha mãe aparecer com lanches ou simplesmente me chamar para ajudar em alguma coisa, mas os céus não pareciam estar  a meu favor.

“Também não, a oportunidade nunca apareceu.”

Podia sentir o olhar pesado de Kyungsoo, mas não se atreveu a encarar de volta, seus pés mexiam nervosamente, seria ótimo ter o poder de sumir dali.

“Quer tentar?”

Eu devia ter ouvido errado por isso olhei para onde meu amigo estava, percebendo que Kyungsoo estava muito mais perto do que esperava. A mãos masculinas de Kyungsoo seguraram delicadamente meu rosto, esperando a minha resposta, o polegar deslizando suavemente por minha bochecha. Estava perdido, quando meus olhos encontraram a boca de Kyungsoo apenas fiquei encarando, não conseguia emitir nenhum som.

Acabei sugando o lábio inferior, o movimento não passou despercebido por Kyungsoo, o que fez eu me sentir ainda mais exposto. Kyungsoo se aproximou devagar, dando tempo para que eu negasse, mas tudo que podia pensar era na boca bonita que se aproximava da minha.

Nunca tinha imaginado beijar, Kyungsoo. Certo que tive toda aquela paixão juvenil pelo amigo, mas nunca em hipóteses reais imaginei que de fato aconteceria . Até que senti os lábios pressionados contra o meus, era só um inocente selar, mas foi o suficiente para que a paixão a muito esquecida voltasse com força total. Eu apenas segurei os ombros de Kyungsoo e abri um pouco a boca e ele me deu passagem para aprofundar o beijo.

Poderia ter sido aquela coisa de filme perfeita e tal, mas foi apenas excesso de saliva e muito dentes batendo, o beijo mais desengonçado da história, mas eu faria de novo.

Eu me afastei e não conseguia encarar Kyungsoo, que apenas riu, aquela risadinha meio profunda meio infantil de gente que ainda não passou pela puberdade mas que já era bem gostosa de ouvir.

“ Até que foi legal.”

Foi só isso que ele disse, constatando um fato. Enquanto eu era uma bagunça de coração batendo e respiração ofegante, mas apenas concordei não tinha muito mais o que falar.

Eu queria dizer que nós passamos o resto das férias nos beijando muito e confessamos nosso amor um pelo outro e começamos o ensino médio namorando, mas a verdade é que o resto dos dias foi um tanto constrangedor, não conseguia ficar perto de Kyungsoo sozinho e acabei aceitando a oferta de aprender a andar de skate com Chanyeol.

Nós três passamos o resto das férias juntos no bowl treinando manobras e comendo besteira das barraquinhas que tinham envolta. Tão logo as aulas voltaram, as coisas entre eu e Kyungsoo também entraram nos trilhos, mas nenhum dos dois comentou sobre aquele beijo outra vez.

Eu gostaria de dizer que o ensino médio era como naqueles filmes da Disney, onde tudo magicamente termina em música e pessoas felizes, mas as coisas acontecem muito rápido, um dia você é o calouro bonitinho que é muito tímido, e alto o suficiente para o clube de basquete e atraente o suficiente para ser chamado para o clube de modelagem, no outro apenas mais um perdedor do clube de literatura. Pelo menos comigo aconteceu assim. Para piorar só tinha duas aulas com Kyungsoo e nem mesmo os horários de almoço batiam, o que significava que depois que deixei de ser interessante para a comunidade estudantil acabava sempre almoçando sozinho ou com os membros do meu clube, mas ninguém estava realmente interessado em interagir.

Por outro lado Kyungsoo havia entrado no time de Baseball, as coisas realmente iam bem para ele. Em poucos meses não tinha como dizer que não o conheciam, claro eu não me importei com isso, apesar de não podermos passar tempos juntos na escola, Kyungsoo ainda passava os sábados tentando me convencer de que os filmes eram melhores que os livros. O que por sinal era uma grande besteira, ele só era preguiçoso demais para terminar um livro.

Então foi para surpresa de ninguém que Kyungsoo começou a andar com a galera popular, mas o que me surpreendeu foi a mudança. Os cabelos antes sempre na altura dos olhos agora eram curtos, devidamente arrumados para parecer uma bagunça sexy a qual eu aprovava totalmente. Os moletons de animações foram deixados de lado, exceto quando estava na minha casa e lá não parecia tão vergonhoso usar um moletom azul do pororo. Nas raras vezes que eu via Kyungsoo sem uniforme e com o pessoal do time, ele estava sempre com calças jeans com rasgos e camisetas que destacavam os braços que tinham ganhado alguma definição.

Talvez tenha sido isso que me fez escrever poemas durante os encontros do clube, onde tinha uma ótima vista para o campo, onde Kyungsoo sempre praticava. E claro minha ridícula paixão parecia maior que nunca, era como grandes letreiros luminosos.

Obviamente na época eu acha saudável escrever longos e melosos poemas, nem sempre tão melosos, sabe como é adolescente, hormônios a flor da pele e clavículas e ombros fortes podiam deixar qualquer um de pernas bambas, então era natural que eu escrevesse sobre isso também, o que não era natural, era terminar sempre assinando meu nome nesses poemas, bom genialidade as vezes me faltava.

Apesar dos meus fortes surtos de romanticidade, minha amizade com Kyungsoo continuava a mesma, mesmo que agora tinha que dividi-lo com os novos amigos. Kyungsoo sabia que as coisas não eram fáceis pra mim na escola então acabava me dando prioridade no tempo livre, eu não me opunha nem um pouco. Algumas vezes eu não me controlava bem e dormia abraçadinho com Kyungsoo, sentindo o cheiro de menta nos seus cabelos e ele nunca reclamava, chegando até mesmo a me abraçar de volta, mesmo que fosse só uma resposta natural. Eu sempre gostei muito de tocar e Kyungsoo só era acostumado. Nesses momentos, eu imaginava como seria nossa vida se ele sentisse o mesmo, bobo eu sei, mas como sempre digo, amor faz essas coisas.

Quando se trata da vida de Kim Jongin, vulgo eu, é normal esperar que as coisas deem errado da forma mais catastrófica possível, logicamente eu não poderia passar o ensino médio sendo uma dessas pessoas que eram indiferentes para maioria das pessoas, eu sendo eu já devia saber dessa impossibilidade.

Eu deveria estar na sala, era estudo livre, então os professores não se importavam realmente se você estudava ou não, contanto que não fosse pego nos corredores. Normalmente não me arriscaria a sair da sala, mas Chanyeol – que estava em uma turma diferente de mim e Kyungsoo– insistiu para que eu o encontrasse no banheiro do terceiro andar. Eu sei parecia suspeito, mas eu conhecia Chanyeol há anos ele era tão bobão quanto eu.

Com sorte eu consegui chegar ao banheiro, mas pensando agora seria melhor se tivesse sido pego. Chanyeol estava na cabine para cadeirantes, ela era maior que as outras e quase nunca era utilizada.

“ E ai cara?” cumprimentei batendo minha mão com a sua.

“Alguém te seguiu?” Chanyeol parecia preocupado tentando olhar atrás de mim, como se com toda aquela altura ele não conseguisse ver a entrada desde o início.

“Qual foi não estamos num missão impossível.”

“Preciso da sua ajuda.”

“Kyungsoo é melhor com essas coisas, pede pra ele.” Eu recusei. Não foi por maldade mas Chanyeol tinha sempre planos muito ruins, que normalmente terminavam piores do que começavam, mas Kyungsoo sempre dava um jeito de fazer funcionar, ou pelo menos de fazer o Park levar a culpa sozinho.

“Na verdade, dessa vez eu realmente preciso de tu.”

Levantei uma sobrancelha descrente, mas esperei que ele terminasse de falar, para poder negar apropriadamente.

“A Seulgi tá no seu clube né?”

“Sim, mas eu tenho quase certeza que ela é lésbica.” Suspirei cansado já prevendo onde essa conversa iria nos levar. Chanyeol era um mulherengo de primeira. E eu tive o desprazer de fazer a ponte dele com Nayeon no início do segundo bimestre,mas enquanto saia com a garota ele secretamente trocava mensagens com Jinri.

Na real eu não me importava com os rolos dele, mas um dia Jinri veio tirar satisfações comigo, pedindo para eu parar de jogar Nayeon em cima de Chanyeol, sendo que a única coisa que eu fiz foi conseguir o número da garota e cuidar da sala quando eles iam dar uns amassos. O final já era previsível ambas descobriram, mas ao invés de ficarem com raiva dele, elas passaram duas semanas inteiras colocando pasta de dente no meu armário. Eu ainda tento entender a lógica.

Então eu definitivamente não queria me envolver com Seulgi, a garota era faixa preta no kendo. Não queria morrer tão cedo, vai que Kyungsoo decide me dar uns beijos de novo.

“Ela não é, vi ela ficando com um veterano na festa do Yifan, você sabe o chinês alto do terceiro ano”

“Então por que não fala com ela numa dessas festas? Sério, cara Seulgi não vai ser tão legal quanto Nayeon e Jinri foram.” E olha que elas foram péssimas.

“Poxa Jongin, olha quanto tempo a gente se conhece, não vou te pôr em roubada.” Tive que me segurar forte para não rir desse absurdo. “Você nem precisa fazer nada, só descobrir do que ela gosta, os caras falaram que é difícil pegar ela, mas tu consegue se dar bem com as meninas.”

“Talvez seja porque quando eu converso com elas, eu consigo enxergar alguma coisa além de peitos.” Revirei os olhos cansado dessa ideia maluca. “Sério não vou me meter nisso, ela me assusta.”

“Eu pago sua assinatura do Kindle por um ano!” Chanyeol ainda piscou os olhos grandes como um cachorrinho abandonado, foi completamente maldade chantagear um leitor com uma biblioteca infinita.

“Fechado, mas não quero meu nome envolvido nisso.” Chanyeol abriu um sorriso cheio de dentes e antes que pudesse reagir me deu beijo estalado na bochecha e saiu do banheiro, Héteros idiotas, eu deveria me poupar e não conviver com eles.

No fim consegui voltar para a sala sem grandes ocorrências, mas era óbvio que fazer um acordo com Park Chanyeol, nunca valeria a pena, nem mesmo por uma assinatura vitalícia mas a ideia parecia tão irrecusável naquele momento.

16 de Novembro de 2018 às 20:09 0 Denunciar Insira Seguir história
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