Antes, me tratava como uma boneca de silicone, cujo o qual poderia arremessar, chutar e amassar que sempre estaria ali para passar pelas mesmas coisas. Agora, trata-me como uma boneca de porcelana onde tens medo de me ver quebrar, não tocas mais minhas bochechas com receio de ver uma rachadura, nem sequer acaricia minhas pernas e braços. Mas, de tudo, o que mais tem medo é de partir meu coração, pois sabes que se o fizer, eu quebrarei em pedaços tão pequenos quanto as areias do deserto, e que nunca mais poderás me ter em suas mãos novamente.
Ao mesmo tempo que tens medo, também gostas de me ver como tua boneca de porcelana, pois ainda assim podes me exibir para o público, usando pronomes possessivos para definir-me. Gostas de ver esta beleza ilimitada, está imagem que julgas perfeita e esta singela submissão que consegues de mim.
Já me questionei diversas vezes: até quando estarei sendo exposta na vitrine como sua boneca adorada? Até quando? Mas sei que tu não ousaria me quebrar novamente, por isto, me manterá na vitrine, longe de perigos que envolvem seus mais intensos sentimentos.
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