Existia uma pequena vila de aproximadamente mil habitantes;Essa vila era bastante famosa por causa dos relatos de que todos os habitantes eram alegres e felizes.
Mas nem sempre foi assim. Antigamente, todas as pessoas eram infelizes naquela vila, e quase todos os dias uma pessoa suicidava-se. Até que um homem chamado Adam se mudou para lá. A maioria das pessoas achavam que ele fosse um anjo. Ele escutava as pessoas e as ajudava com seus problemas. Ninguém nunca havia conhecido alguém tão gentil e caridoso feito ele.
Até que um dia, um homem misterioso foi para uma praça daquela vila e ficou lá chorando, bebendo e fumando, lamentando sua desgraça. As pessoas que passavam por perto ficaram curiosas, já que aquilo não era nada comum. As pessoas começaram a chamar o homem misterioso de ''O Infeliz'' por já terem acostumado com sua presença. Porém, ninguém se importava.
Em uma noite qualquer, um velho homem—chamado Augusto— percebeu sua presença e começou a observá-lo, já que trabalhara no estabelecimento à frente. Na mesma noite Augusto resolveu ir conversar com aquele homem;
- Meu jovem, o que há de errado? - Perguntou Augusto.- Meu jovem, como pode tu estar infeliz em uma cidade onde todos são felizes? - Augusto continuou a perguntar. - Meu jovem, o que te aflige?
O homem misterioso permaneceu calado enquanto olhava fixamente para o céu, ignorando totalmente aquele velho homem. Ao perceber que aquele homem continuava a ignorá-lo, Augusto sentou ao seu lado e disse:
- Conte-me o que há de errado. Eu sei quem pode ajudá-lo.- O que te aflige? - Perguntou pela segunda vez com um olhar sincero e penetrante enquanto apoiava sua mão sobre o ombro daquele homem.- Vamos, confie em mim - Insistiu.- Você já ouviu falar no Adam, certo? Perguntou Augusto. - Não importa o que você esteja passando, procure o Adam, ele vai ajudá-lo assim como ajudou todos na vila - aconselhou Augusto.
E então Augusto voltou para o seu estabelecimento para retomar o seu trabalho.
E assim se passaram 8 dias; até que o homem misterioso passou a não frequentar mais a praça. Augusto finalmente preocupou-se com a imagem depressiva que havia sumido e resolveu procurá-lo na cidade após seu expediente.
Depois de tanto procurar, o encontrou. Mas não da forma que desejava. O homem misterioso que sempre cobria seu rosto com um capuz, bebia, chorava e fumava, era quem menos Augusto esperava; Adam Sanchez. O mesmo homem que trouxe alegria para a vila em que Augusto sempre morou.
-Como isso foi acontecer? Logo Adam! O homem que sempre nos ajudou! - dizia ao choro, caindo de joelhos ao chão de terra. -E-eu... Não acredito!- Disse, após enlouquecer com a visão, lembranças e arrependimento de não tê-lo ajudado antes.
E assim, frustrado, foi para a casa onde seu objetivo era retirar sua própria vida para se libertar do desespero que o consumia. E assim o fez, chegando em sua casa, tomou sua corda e traçou o mesmo destino de Adam, desencadeando novamente uma série de suicídios, caos e tristeza pela vila após vários outros encontrarem os corpos enforcados pelas mãos da insensível morte.
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