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Para muitos, aquele seria um dia como qualquer outro, no entanto, para Todoroki e Bakugou, aquele era o dia em que cumpriam um ano de namoro, e Todoroki tinha uma ideia em mente de como pretendia celebrá-lo. “– Qualquer coisa? – Perguntou o alfa com um sorriso de lado, que Bakugou achou extremamente sedutor. – Qualquer coisa. – Confirmou Bakugou ligeiramente desconfiado, mas bastante curioso. – Então quero que cumpras um fetiche meu. – Afirmou com um sorriso malicioso, fazendo o ómega encarrá-lo com os olhos arregalados e um ligeiro rubor no rosto.” [TodoBaku # AU # Omegaverse]


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Capítulo 1 - Fetiche

Eles tinham-se conhecido há praticamente dois anos atrás, quando Todoroki ainda era estudante universitário e Bakugou tinha terminado os estudos, no estrangeiro, há pouco tempo.

Tudo tinha começado quando, no início da universidade, Todoroki tinha feito amizade com um rapaz do seu curso, outro alfa chamado Midoriya, e ambos se tinham aproximado bastante e ficado muito amigos. Mas foi no último ano no curso que Midoriya revelou que o seu amigo de infância estava para voltar à cidade, pois o mesmo tinha ido estudar no exterior.

Todoroki ficou curioso em relação a esse tal amigo, devido às coisas sobre o mesmo que Midoriya contara, e Midoriya estava muito animado para apresentar os dois, pois tinha uma relação muito forte com ambos e queria que se conhecessem.

Então os dois alfas combinaram de ir buscar o amigo de Midoriya ao aeroporto, e foi naquele dia que, Todoroki Shouto e Bakugou Katsuki se conheceram.

No começo, a relação de ambos era baseada em competições, nenhum dos dois gostava de perder, e eram bastante teimosos, chegando a implicar um com o outro pelas menores coisas, mas algo naquele tipo de relação estranha que os dois tinham formado, os atraiu de uma maneira que nem eles próprios compreenderam, simplesmente gostavam e aproveitavam. Tanto que, passado alguns dias após a chegada de Bakugou, os dois já se encontravam sem ser necessária a presença de Midoriya, que era o que antes combinava os encontros para estarem todos juntos.

Tornaram-se amigos, companheiros, confidentes e a relação dos dois evoluía rapidamente, de uma maneira incrível, onde a confiança e o respeito eram a base, dando, por vezes, indícios de que algo mais poderia surgir entre os dois.

No entanto, houve apenas uma coisa que Bakugou não tinha confessado a Todoroki, e o alfa acabou por descobrir por conta própria, de uma maneira um tanto constrangedora.

Bakugou estava em sua casa, já que Todoroki morava sozinho e os dois se sentiam há vontade lá, quando o cio de Bakugou se iniciou, não deixando qualquer dúvida que Bakugou era um ômega, mesmo que pelas atitudes dele muitos, incluindo Todoroki, pensassem que o mesmo se tratava de um alfa, pela sua determinação, convicção, personalidade e atitudes. Naquele mesmo momento, Todoroki, enquanto lutava contra os seus instintos, conseguiu ajudar Bakugou a tomar os seus inibidores e conseguir acalmar o cio, de seguida ajudando o ômega a voltar para casa, para confirmar que o mesmo não teria problemas no caminho.

E mesmo que Bakugou pensasse que a atitude de Todoroki fosse mudar em relação a si, ficou surpreso quando isso não aconteceu, Todoroki tratava-o igual, e quando foi confrontado com isso, pelo próprio ômega, respondeu simplesmente que não se tinha tornado amigo de Bakugou pela sua classe então não importava.

E naquele momento de aceitação total, em que já não haviam mais segredos ou coisas ocultas, em que eles eram totalmente verdadeiros e sinceros um com o outro, a amizade entre eles acabou por evoluir ainda mais, algo que alguns já achavam que ia acontecer nos primeiros dias de convivência dos dois, mas que só tinha sido oficializado após alguns meses de convivência, quando os dois anunciaram o início de namoro, com direito a marca e tudo.

E agora, após diversos acontecimentos entre os dois, um ano de namoro já se tinha passado, e era para celebrar essa data especial para ambos que tinham tido um encontro naquele dia, e agora, após o encontro, estavam a ir para casa de Todoroki, para passarem o resto do dia juntos, já que nenhum deles teria de trabalhar nem naquele dia, nem no próximo.

Os dois andavam calmamente enquanto conversavam sobre coisas banais, não tinham presa de chegar, pois sabiam que teriam tempo para ficarem juntos. Todoroki encarou as mãos entrelaçadas de ambos e sorriu, nem parecia que já estavam num relacionamento amoroso há um ano, e Todoroki acreditava todos os dias que Bakugou era o melhor parceiro que poderia ter encontrando.

– Estás a sorrir porquê? – Perguntou Bakugou com uma sobrancelha arqueada, e Todoroki percebeu pela marca que o mesmo estava curioso.

Todoroki decidiu então aproveitar a oportunidade, e pedir a Bakugou algo que já queria pedir há algum tempo.

– Katsuki. – Começou um pouco nervoso, pois queria muito que Bakugou aceitasse, mas tinha um pouco de receio que Bakugou não concordasse. – Já que é o nosso aniversário de namoro, há uma coisa que eu gostaria de te pedir. – Afirmou, esperando uma reação negativa por parte do ômega.

Bakugou encarou Todoroki nos olhos, o alfa mantinha o olhar sério e determinado, parecia que realmente queria o que quer que fosse pedir e, como estava de bom humor, porque não fazer a vontade ao alfa? Não deveria ser nada assim tão complicado.

– Claro. – Respondeu encolhendo os ombros num ato rápido, como se não fosse nada de mais, e para ele, não era realmente. – O que quiseres. – Acrescentou.

Todoroki arregalou os olhos ligeiramente, o seu ômega normalmente era muito teimoso, conseguir persuadi-lo a algo era complicado, ele esperava que Bakugou recusasse e ele tivesse que pedir de outra maneira, ou que pelo menos perguntasse antes de aceitar o seu pedido. Provavelmente isso significava que Bakugou estava de bom humor, e se era isso, Todoroki iria aproveitar.

– Qualquer coisa? – Perguntou o alfa com um sorriso de lado, que Bakugou achou extremamente sedutor.

– Qualquer coisa. – Confirmou Bakugou ligeiramente desconfiado, mas bastante curioso.

– Então quero que cumpras um fetiche meu. – Afirmou com um sorriso malicioso, fazendo o ômega encarrá-lo com os olhos arregalados e um ligeiro rubor no rosto.

(#)

– Katsuki deixa-me ver. – Pediu Todoroki enquanto batia na porta do seu próprio quarto, já que Bakugou se tinha trancado do lado de dentro.

– Nem morto! – Gritou Bakugou, e apesar do tom de voz irritado, era evidente a vergonha presente na sua voz. – Nem sei porquê é que vesti esta merda sequer! – Resmungou, e Todoroki sentiu pela marca que o constrangimento de Bakugou estava cada vez maior, deduzindo que talvez o ômega se estivesse a olhar ao espelho. – Eu devia ter adivinhado. – Continuou, bufando irritado. – Ainda bem que te expulsei! – Gritou novamente, e parecia andar de um lado para o outro, pelo som que vinha de dentro do quarto.

Todoroki suspirou, pelo menos ele tinha aceite o embrulho e, pelos vistos, chegou a vesti-lo, mas o que Todoroki mais queria era vê-lo, e, após o tempo de convivência dos dois, sabia exatamente como o fazer.

– Nunca pensei que o grande Bakugou Katsuki não fosse uma pessoa de palavra. – Disse Todoroki como se se estivesse a lamentar, sorrindo ligeiramente quando o quarto ficou em silêncio, prova de que Bakugou estava a ouvi-lo. – Tu disseste que farias qualquer coisa, mas se não manténs a tua palavra não faz mal, todos nós… – E um grito de Bakugou fez Todoroki parar de falar, abrindo mais o seu sorriso, ansioso pelo resultado da sua provocação.

O quarto ficou em silêncio por pouco tempo, logo Todoroki ouviu passos, provando que Bakugou se aproximava da porta, abrindo-a de seguida, revelando o que Todoroki tanto queria ver.

Todoroki olhou admirado para Bakugou, o mesmo estava vestido com roupa da claque, que consistia numas meias brancas, que iam até meio das coxas, uma mini saia, extremamente curta e sensual, um top de alças grossas, que cobria apenas o peito, e que tinha um laço na parte da frente, sendo esse laço o único que mantinha o top “fechado”, e umas luvas também brancas que cobriam até um pouco acima do cotovelo.

Bakugou estava com o rosto corado, encarando os seus pés descalços, nunca tinha pensado que o fetiche do seu alfa fosse vê-lo vestido de mulher, e na sua opinião, ele ficava mal naquela roupa, pois aquilo não era para um homem como ele, com um corpo torneado e bem trabalhado, aquilo provavelmente ficaria muito melhor numa mulher com corpo elegante e mais curvas que ele, e esses pensamentos, eram a principal razão para que estivesse com vergonha, pois não queria pensar na possibilidade do seu alfa não se excitar consigo como se excitaria se fosse uma mulher com aquelas roupas, mesmo que jamais duvidasse do amor do outro por si, e esses pensamentos só se intensificavam com o silêncio de Todoroki, estaria o seu alfa desiludido?

Mas esses pensamentos desapareceram automaticamente assim que Bakugou sentiu os feromônios que Todoroki estava a libertar, indicando que o mesmo estava sim excitado por vê-lo com aquela roupa. Bakugou arriscou encarar o alfa, e um calor percorreu todo o seu corpo, deixando-o corado, quando o olhar de ambos se cruzaram.

Todoroki tinha um olhar meio selvagem, prova que o seu lado alfa estava muito presente, os seus olhos encaravam Bakugou como se o fosse atacar a qualquer momento, e Bakugou queria que Todoroki o fizesse seu novamente.

– Desde quando é que tens esta roupa aqui? – Perguntou Bakugou bastante curioso, afastando-se um pouco da porta do quarto, vendo Todoroki entrar e fechá-la atrás de si.

– É um fetiche meu. – Afirmou enquanto se desfazia da parte de cima da roupa, deixando-a num canto qualquer do quarto, ficando de tronco nu. – Já queria ter confessado antes, mas não sabia exatamente como irias reagir, mesmo assim comprei a roupa para este momento. – Admitiu aproximando-se do ômega, colando praticamente os corpos de ambos. – Ainda bem que é o tamanho certo. – Disse ao levar as mãos à cintura do ômega, apertando levemente. – Ficou melhor do que pensei… és realmente lindo Katsuki. – Elogiou Todoroki aproximando-se de Bakugou e beijando-o com desejo e luxuria, sendo rapidamente correspondido.

De forma inconsciente, Bakugou acabou por sentir-se mais quente, e ele sabia exatamente o aquilo significava, já que Todoroki estava a provocá-lo com os feromônios e com as mãos que o seguravam de forma domadora e possessiva, ele tinha acabado por entrar num cio passageiro, sendo a forma do seu corpo responder aos estímulos do seu alfa.

Todoroki, num movimento rápido, virou Bakugou de costas para si, sentindo aquele aroma viciante que só o seu ômega tinha, excitando-o ainda mais, sentido o seu pênis pulsar dentro das calças, praticamente a suplicar para que fizesse aquele ômega seu uma vez mais.

O alfa levou as suas mãos até às nádegas de Bakugou, já por debaixo da mini saia, apertando com alguma força, enquanto beijava a marca na nuca de Bakugou, a que tinha feito no passado e que ligava as almas de ambos.

Bakugou suspirou com os toques, empinando-se em direção a Todoroki, com a intenção de o sentir mais próximo de si, querendo aprofundar mais o contacto entre ambos.

Todoroki, mantendo as mãos nas nádegas de Bakugou, massageando-as levemente, começou a descer os beijos pelas costas do ômega, passando pelas partes em que a pele de Bakugou estavam descobertas, como os ombros, e foi descendo pelas costas, até chegar à mini saia.

– Katsuki. – Chamou Todoroki com uma voz rouca, arrastando os dentes levemente pela pele de Bakugou, que se curvou sob a cama, deixando as suas nádegas expostas para o alfa, que sorriu satisfeito. – Até vestiste o fio-dental. – Observou rindo levemente, beijando o local que as suas mãos apertavam anteriormente.

Bakugou gemeu ao sentir a respiração de Todoroki naquela região, apertando os lençóis da cama, negando-se a responder à provocação do alfa, pois ele tinha vestido tudo, mesmo com vergonha, e a razão, talvez fosse a de cumprir o pedido de Todoroki, mas Bakugou não iria admitir isso em voz alta.

Todoroki então levou uma das suas mãos ao pênis de Bakugou, começando uma masturbação lenta. O pênis do ômega estava ligeiramente coberto pelo pano das cuecas, que, como não tinha sido feito para manter coberto um pênis ereto, acabava por puxar a parte de trás, acabando por a enfiada entre as nádegas de Bakugou.

A outra mão de Todoroki foi até à entrada de Bakugou, entrando com dois dedos de uma vez, movimento esse que foi acompanhado por um gemido arrastado por parte do ômega. Todoroki começou a mover os dedos, começando lentamente, aumentando a velocidade gradualmente à medida que ouvia os gemidos do ômega.

Todoroki então parou com os movimentos no pênis de Bakugou e retirou os seus dedos do seu interior, recebendo um murmúrio por parte do ômega, que não queria que Todoroki tivesse parado. O alfa levou as suas mãos até aos dois lados do fio-dental, retirando-o com alguma presa, e com a ajuda de Bakugou, deixando o resto da roupa no corpo do ômega.

Todoroki sorriu maliciosamente, erguendo-se, retirando o resto de roupa que lhe cobria o próprio corpo, que já o estava a incomodar, ficando completamente nu, e o seu sorriso só aumentou assim que viu o olhar de desejo que Bakugou lhe lançou por cima do ombro, sem sair da posição em que estava.

Enquanto passava uma das mãos numa das coxas de Bakugou, apertando-a e apreciando aquela parte do ômega que tanto o atraia, como praticamente o resto do corpo do parceiro, levou a outra até uma das gavetas da mesinha de cabeceira, retirando um preservativo, logo abrindo-o e colocando-o no seu pênis ereto.

Levou as duas mãos até às nádegas de Bakugou, afastando-as, e tendo uma visão maravilhosa da entrada naturalmente lubrificada do parceiro, aproximando o seu pênis daquele local tão convidativo, ouvindo Bakugou resmungar algo enquanto moveu os quadris em direção a Todoroki, provando que queria logo ser penetrado.

E teve o seu pedido rapidamente ouvido e concedido, quando o pênis de Todoroki entrou, de uma vez, no seu interior, fazendo ambos gemerem pelo prazer que aquela ação lhes proporcionava.

Todoroki então iniciou movimentos lentos no interior do parceiro, e levou uma das mãos até à nuca de Bakugou, cobrindo praticamente a marca por completo, enquanto a outra foi em direção a um dos braços de Bakugou, puxando-o ligeiramente para si, mas sem deixar que Bakugou se erguesse, pois, a mão que estava na sua nuca apertava o local levemente. Estando na posição desejada Todoroki aumentou os movimentos, preenchendo Bakugou cada vez mais rápido e com mais força, fazendo ambos gemerem com tais movimentos.

Bakugou gostava naturalmente de estar no controlo, até mesmo na hora do ato sexual, no entanto, haviam algumas vezes, como a de agora, em que Todoroki deixava o seu lado alfa dominá-lo, deixando Bakugou submisso nesses momentos, e mesmo que nunca tivesse admitido isso em voz alta, essas ocasiões excitavam, e muito, Bakugou.

Decidido a provocar um pouco o ômega, Todoroki abrandou os movimentos, exercendo uma penetração lenta, porem profunda, no interior do corpo do seu amado. O principal motivo era para ouvir Bakugou gemer em protesto, a ponto de pedir ao alfa que aumentasse a velocidade das investidas no seu corpo, isso era algo que queria ouvir devido ao seu lado alfa, que, naquele momento, se encontrava bastante desperto, por estar a cumprir um fetiche seu, que guardou por tanto tempo.

Assim que ouviu a voz de Bakugou, a fazer-lhe o pedido que tanto queria ouvir, Todoroki voltou a aumentar a velocidade dos seus movimentos, sentido o ômega rebolar no seu membro, com a intenção de o sentir mais, fazendo ambos gemerem por finalmente estarem a sentir o que tanto queriam.

Um gemido mais arrastado e longo por parte de Bakugou, denunciou que o mesmo tinha atingido o orgasmo, fazendo Todoroki soltar a sua nuca e braço, levando as mãos até à cintura do parceiro, mantendo as investidas contra o corpo do ômega fortes e ágeis, não demorando muito e gemendo quando atingiu o seu ápice de prazer.

Ofegante, Todoroki saiu do interior de Bakugou, retirando o preservativo e dando um nó, deixando-o no chão, para noutro momento o deitar fora.

Aquele tempo, foi o suficiente para Bakugou se recuperar do primeiro orgasmo que lhe tinha sido proporcionado e desejar por mais, já que os efeitos dos feromônios do seu alfa, e do seu cio passageiro, ainda não tinham passado.

Bakugou ergueu-se e virou-se, ficando de frente a Todoroki, puxando-o, com os braços no seu pescoço, para mais perto de si, iniciando um beijo quente e voluptuoso. Bakugou sentiu as mãos de Todoroki sob a roupa que ainda usava, que, por sorte, não o incomodavam, e aproveitou para soltar mais alguns dos seus feromônios, para atiçar mais a parte alfa de Todoroki, pois Bakugou estava a amar vê-lo assim, tão entregue ao prazer e desejos, já que, mesmo que normalmente acontecesse, parecia que naquele dia em especial, Todoroki estava mais sensível aos seus estímulos, lembrando-o bastante do dia em que foi marcado.

Uma das mãos de Todoroki foi novamente para as nádegas de Bakugou, enquanto a outra subia lentamente pelas costas do ômega, arrepiando-o durante o beijo. A mão de Todoroki afundou-se nos cabelos loiros de Bakugou, puxando devagar, enquanto descia o beijo para o pescoço. Bakugou compreendeu o que Todoroki cria, e, agarrando os ombros de Todoroki com alguma força, inclinou a cabeça para trás, deixando a área do pescoço e peito mais à mostra, de forma vulnerável.

Ao ter uma das vistas que queria, Todoroki levou a mão que anteriormente estava na nádega do ômega até ao laço no peito de Bakugou, puxando lentamente, até o retirar por completo da roupa, mantendo-o entre os dedos, e beijou aquela área exposta para si, levando os lábios, a um dos mamilos sensíveis de Bakugou, beijando-o, lambendo-o e chupando-o com desejo, ouvindo Bakugou gemer ao ser estimulado naquela região tão sensível. A mão que ainda continha o laço, agora desfeito, passou suavemente por cima do outro mamilo, fazendo Bakugou gemer com aquele contacto inesperado para si.

Mas Bakugou não se iria contentar com aquilo, ele queria o seu alfa dentro de si novamente, queria sentir-se preenchido uma vez mais naquele dia, e esse desejo fez com que Bakugou levasse uma das suas mãos até ao pênis ereto do parceiro, acariciando-lhe a glande e segurando o membro de seguida.

– Shouto. – Gemeu Bakugou baixo, iniciando uma masturbação lenta no membro de Todoroki, que não conteve o gemido, ao sentir a mão, ainda coberta com a luva, de Bakugou tocar-lhe, ainda por cima sendo acompanhada de um gemido tão belo aos seus ouvidos.

Todoroki parou de brincar com os mamilos de Bakugou, encarando-o, vendo o rosto corado e ofegante do mesmo, o que fez o membro de Todoroki pulsar novamente, deixando evidente a necessidade que tinha de preencher Bakugou uma vez mais.

Num movimento rápido, Todoroki voltou a virar Bakugou de costas para si, beijando-lhe o pescoço e percorrendo-o com a língua. Bakugou ia levar as suas mãos até ao corpo do parceiro, mas foram agarradas pelas de Todoroki.

– Katsuki, junta as mãos. – Ordenou com a respiração acelerada, fazendo Bakugou suspirar com desejo, fazendo o que lhe tinha sido dito. – Lindo menino. – Elogiou Todoroki mordendo levemente o ombro de Bakugou, levando de seguida a fita, que anteriormente era o laço da roupa de Bakugou, para lhe prender os pulsos.

Bakugou ficou curioso com aquilo, pois era a primeira vez que faziam algo como aquilo, o que o deixava bastante excitado e com expectativas em relação ao que ia acontecer depois, observando, como podia, todos os movimentos do parceiro, que voltou a mexer na gaveta, tirando um novo preservativo, abrindo-o em seguida. Por estar de costas, Bakugou não pode ver o que Todoroki fazia, mas deduziu pelo tempo, que estava a colocar o preservativo no próprio membro.

Então Todoroki levou a mão direita até à cintura de Bakugou, apertando com firmeza enquanto a outra deslizou pela parte de trás da coxa esquerda do ômega, até ficar perto do joelho, fazendo força para erguer a perna de Bakugou, que se surpreendeu, não só pela posição como pela força que o alfa precisaria fazer para os manter naquela posição, especialmente porque Bakugou, devido a ter os pulsos presos, não se poderia apoiar a lugar nenhuma, tendo que deixar todo o seu peso para o alfa, encostando até ligeiramente as suas costas ao peito do parceiro.

No entanto, talvez pela sua parte alfa estar tão forte e ativa, ou simplesmente a tesão ser tanta, que Todoroki mal sentia o peso de Bakugou nos braços, penetrando-o de forma lenta e até um pouco tortuosa, começando a mover-se lentamente, aumentando os movimentos lentamente, à medida que os gemidos de Bakugou aumentavam.

Bakugou estava a amar sentir-se preenchido daquela forma, o membro de Todoroki entrava e saia do seu interior de forma rápida e forte, fazendo-o sentir tanto prazer, mesmo sem ter atenção direta ao seu próprio membro, que que as mãos de Todoroki o seguravam e as suas estavam presas, deixando-o ainda mais submisso e sem poder dar atenção a si próprio, ou a alguma parte do corpo do parceiro, e por alguma razão, aquela sensação ainda mais submissa que o normal, fazia Bakugou sentir muito prazer, sentido que rapidamente iria chegar ao seu ápice.

Bakugou então sentiu o seu orgasmo aproximar-se, inclinou a cabeça para trás, encostando-a ao ombro de Todoroki, e, inconscientemente, começou a mover o quadril, com a intenção de aproveitar ainda mais o contacto dos dois corpos.

Todoroki, com o prazer que os movimentos que Bakugou lhe estava a proporcionar, acabou por chegar ao orgasmo, sem parar os movimentos, e sentido o seu pênis ser comprimido pelo interior quente e húmido de Bakugou, prova de que o mesmo também tinha atingido o orgasmo.

Com calma, Todoroki desceu a perna de Bakugou, saindo do seu interior de seguida, tirando o preservativo e dando um nó, voltando a deixá-lo no chão, iria deitá-lo fora depois.

Bakugou começou a controlar a respiração, e após uns segundos, sentiu os braços de Todoroki lhe rodearem a cintura, num abraço apertado, encostando a testa ao ombro de Bakugou, e o ômega soube claramente que o alfa sorria.

– Amo-te. – Confessou Todoroki num murmúrio, beijando o ombro de Bakugou carinhosamente.

Bakugou, que percebeu que os feromônios de Todoroki tinham voltado ao normal, prova de que tinha acalmado o seu desejo sexual, sorriu com o carinho, virando-se em direção a Todoroki e mordendo-lhe a bochecha suavemente, sendo a sua maneira carinhosa de mostrar o que sentia.

– Também te amo, seu alfa com fetiches estranhos. – Comentou rindo levemente, tentando abraçar Todoroki, mas percebendo que ainda estava com os pulsos presos. – Solta-me logo. – Mandou, com um tom de voz ligeiramente irritado, durante o ato sexual com Todoroki era uma coisa, mas de resto, odiava sentir-se preso, ou com limitações.

Todoroki sorriu, e soltou Bakugou, dando-lhe um beijo em cada pulso, como se se estivesse a desculpar, caso o tivesse magoado em algum momento. O ômega sorriu e corou, como é que depois de um ano, Todoroki ainda conseguia fazê-lo ter aquele tipo de reações?

– Agora vou tirar esta porcaria. – Resmungou Bakugou afastando-se, começando logo a tirar as luvas, retirando uma e atirando-a ao chão, mas antes que pudesse retirar a outra, Todoroki abraçou-o por trás, deixando as suas mãos visíveis para Bakugou, que estranhou ver que Todoroki tinha um saco. – O que é isso? – Perguntou curioso.

– A próxima roupa. – Respondeu Todoroki calmamente. – Como não sabia qual delas te ficaria melhor, comprei duas. – Explicou rindo levemente.

– O quê? Nem pensar! Já chegou vestir esta, não visto mais roupa de mulher coisa nenhuma! – Respondeu ligeiramente irritado.

– Esta roupa veio com algemas e uma venda. – Comentou ao ouvido de Bakugou, que se virou um pouco envergonhado e corado, encarando o sorriso malicioso de Todoroki.

– E eu é que vou usá-las em ti? – Perguntou correspondendo ao sorriso malicioso, pois mesmo adorando estar submisso ao seu alfa, como tinha estado há pouco, também adorava dominar e provocar Todoroki.

– Com certeza. – Confirmou o alfa sorrindo, pois amava ser provocado por Bakugou e estar submisso ao seu ômega, e beijou os lábios de Bakugou, desta vez com um pouco mais de calma e suavidade.

– Então vai vestir-te que eu vou trocar de roupa. – Disse Bakugou pegando no saco que Todoroki tinha em mãos, dando um beijo rápido nos lábios de Todoroki, piscando-lhe o olho e sorrindo maliciosamente, saindo do quarto em seguida.

Todoroki sorriu, a celebração daquele dia, estava longe de terminar. 

3 de Setembro de 2018 às 13:02 0 Denunciar Insira Seguir história
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