ricardo-de-souza-884731 RICARDO DE SOUZA

El Hadji Mottar nasceu no coração das montanhas Atlas, no Marrocos, descendente direto dos tuaregues, o povo nômade do deserto que há séculos sobrevive em meio às areias e ventos implacáveis do Saara. Sua linhagem era marcada pela bravura e pelo código de honra dos guerreiros tuaregues. Desde muito jovem, El Hadji foi treinado nas tradições de seu povo, tornando-se um mestre na arte da espada, da sobrevivência e da resistência. Seu destino, no entanto, o levou a um caminho de servidão e dever quando foi convocado para se tornar membro da Guarda Real Marroquina, a elite de defensores do rei.


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Estrela do Atlas: A Vingança de El Hadji Mottar

Capítulo 1: O Guardião Real

El Hadji Mottar nasceu no coração das montanhas Atlas, no Marrocos, descendente direto dos tuaregues, o povo nômade do deserto que há séculos sobrevive em meio às areias e ventos implacáveis do Saara. Sua linhagem era marcada pela bravura e pelo código de honra dos guerreiros tuaregues. Desde muito jovem, El Hadji foi treinado nas tradições de seu povo, tornando-se um mestre na arte da espada, da sobrevivência e da resistência. Seu destino, no entanto, o levou a um caminho de servidão e dever quando foi convocado para se tornar membro da Guarda Real Marroquina, a elite de defensores do rei.

Por anos, El Hadji serviu com honra e lealdade, protegendo a realeza e desempenhando seu papel como guardião de seu país. Ele se dedicava a manter a paz e a proteger a nação, sempre seguindo o código de conduta de sua família e dos seus antepassados. No entanto, mesmo com toda sua lealdade, a tragédia se abateu sobre sua vida de forma cruel e implacável.

Capítulo 2: A Perda Irreparável

Em uma noite fatídica, enquanto El Hadji estava em uma missão longe de sua terra natal, sua vila foi atacada por um grupo de mercenários contratados por interesses internacionais que buscavam explorar os recursos naturais da região. Sua família, incluindo sua esposa e filhos, foi brutalmente assassinada, e sua casa, destruída. Quando El Hadji voltou, encontrou apenas ruínas e o silêncio opressor do deserto.

A dor da perda esmagou seu espírito, mas também acendeu uma chama de vingança em seu coração. Os homens responsáveis pelo massacre de sua família eram poderosos e intocáveis pelas leis convencionais. Eles operavam nas sombras, protegidos por interesses políticos e financeiros, e sabiam que a justiça tradicional nunca os alcançaria.

Foi naquele momento que El Hadji decidiu que a justiça seria feita por suas próprias mãos.

Capítulo 3: A Transformação

Abandonando seu posto como guarda real, El Hadji desapareceu nas montanhas Atlas, voltando às suas raízes tuaregues. Ele vestiu o uniforme laranja de seu povo, um manto tradicional que simbolizava tanto a resistência quanto a ligação com a terra e os espíritos ancestrais. Seu capuz laranja, puxado sobre a cabeça, escondia seu rosto e lhe dava uma aura de mistério. Agora, ele não era mais o guardião do rei; ele era um homem em busca de vingança, um guerreiro guiado pela sede de justiça para sua família.

Com o uniforme de guerreiro tuaregue e as armas de seus antepassados — uma espada curva e uma adaga antiga —, ele assumiu o nome de Estrela do Atlas, um alter ego que refletia sua nova missão. A Estrela do Atlas seria o vingador silencioso, uma sombra nas montanhas e nos desertos, caçando impiedosamente os homens que destruíram sua vida.

Capítulo 4: A Caçada Começa

A Estrela do Atlas iniciou sua jornada de vingança, rastreando cada um dos mercenários que participaram do massacre. Usando seu conhecimento profundo das terras áridas e montanhosas, ele se movia rapidamente e em silêncio, atacando seus inimigos sem que eles soubessem o que os atingiu. Cada passo que dava o aproximava de seu objetivo final: o homem que contratou os mercenários, um magnata inescrupuloso chamado Arnaud Laroque, que comandava uma empresa multinacional interessada nos recursos naturais das terras tuaregues.

Laroque, que controlava um império de exploração mineral no Saara, achava que estava acima de qualquer retaliação, protegido por seus exércitos de mercenários e sua influência global. No entanto, ele não contava com a determinação de El Hadji. A Estrela do Atlas começou a destruir os esquemas de Laroque, um a um, desmantelando suas operações e caçando implacavelmente os executores de seus crimes.

Capítulo 5: A Luta Contra a Corrupção

Com sua busca por vingança, a Estrela do Atlas logo se tornou uma lenda no Marrocos e nas regiões vizinhas. Ninguém sabia seu nome verdadeiro, mas seu manto laranja e sua habilidade em combate o tornaram um símbolo de resistência contra a opressão. Ele não estava mais apenas atrás dos mercenários; sua missão cresceu. El Hadji começou a proteger os povos indígenas e as comunidades locais, que viviam sob a ameaça de grandes corporações e grupos criminosos.

Cada novo desafio que enfrentava tornava a Estrela do Atlas mais forte, tanto física quanto espiritualmente. Ele usava as táticas dos tuaregues para emboscar inimigos, atacando rapidamente e desaparecendo no deserto. Seu conhecimento do terreno o tornava praticamente intocável, um fantasma que aparecia onde menos se esperava. E com sua espada e adaga, ele cortava o mal pela raiz, eliminando qualquer um que estivesse no caminho de sua justiça.

Capítulo 6: O Confronto Final

Após meses de perseguição, El Hadji finalmente chegou ao covil de seu maior inimigo, Arnaud Laroque. O confronto final aconteceu em uma base secreta no meio do deserto, onde Laroque planejava iniciar uma nova operação de mineração, mais destrutiva do que nunca. Laroque, sabendo que a Estrela do Atlas estava se aproximando, se cercou de seus melhores mercenários, prontos para eliminar qualquer ameaça.

Mas a Estrela do Atlas estava preparada. Usando suas habilidades de sobrevivência e combate, ele enfrentou e derrotou os mercenários um a um, até ficar frente a frente com Laroque. A batalha foi intensa, mas El Hadji, alimentado pela dor da perda de sua família e pelo desejo de justiça, foi implacável. Ele derrotou Laroque, mas não o matou imediatamente. Em vez disso, o expôs ao mundo, revelando suas atrocidades e garantindo que ele pagasse por seus crimes.

Capítulo 7: O Futuro da Estrela

Mesmo após derrotar Laroque, a missão de El Hadji não terminou. Ele sabia que o mundo estava cheio de homens como Arnaud Laroque — pessoas poderosas e inescrupulosas que usavam sua influência para destruir e explorar. A Estrela do Atlas continuaria a brilhar, protegendo os fracos e oprimidos, guiada pelo código de honra dos tuaregues e pela memória de sua família.

Agora, mais do que nunca, El Hadji Mottar, o Estrela do Atlas, era um símbolo de justiça no Marrocos e em toda a África. Ele não lutava apenas por vingança, mas pela liberdade de seu povo e pela preservação de suas terras sagradas. A Estrela do Atlas não se apagaria enquanto houvesse injustiça a ser combatida.

12 de Outubro de 2024 às 01:18 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

RICARDO DE SOUZA Graduado em Geografia e Pós Graduado em gestão ambiental

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