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"Romeu e Julieta", um conto de amantes infortunados, separados por suas famílias, sociedade, e alguns podem dizer, pelo destino.Por que é que ficamos tão comovidos pelo amor que termina com a separação?
A linha entre amor e a tragédia é tênue, antiga e dolorosa. Na Antiguidade Clássica, o destino podia não ser tão gentil com os amantes, muitas das histórias de amor da mitologia grega estavam fadadas à desgraça, destruição e morte. "Os antigos gregos acreditavam que as fatalidades e os sofrimentos eram inevitáveis e podiam se abater sobre qualquer um. O que realmente importava era a forma como o ser humano se comportava diante das dores da vida", explica Viktor Salis, em seu livro Mitologia Viva.
Não é por acaso, um dos gêneros mais famosos da literatura grega foi a tragédia. As peças traziam amores arrebatadores, paixões devoradoras que acabavam em sangue e cinzas. A trama ia do ápice da felicidade a tristeza, até mesmo à miséria, uma representação da fragilidade da condição humana.
São todas as histórias de amor verdadeiras tragédias? Quer dizer, a menos que morram ao mesmo tempo, todos os amantes são eventualmente separados pela morte. Então Romeu e Julieta não é uma tragédia. Eles só poderiam estar juntos na morte.
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