serpensortia Sasha Sanches

Enquanto as ruas em Salvador estavam lotadas e barulhentas por causa do carnaval, em um hotel em especial, a calmaria e a inexperiência rondavam o jovem casal em sua primeira vez.


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas. © Reservados.

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Yeoljeong gwail.

Jimin deitou-se calmamente no colchão de lençóis de tons claros. Seu sorriso era tranquilizante e Jeongguk poderia associá-lo a maracujá se mantivesse seu olhar preso naquele rosto tão bonito para si. Ele respirava devagar, como se não estivesse nervoso perante o que iriam fazer dali em diante, e isso deixou Jeon desconfortável por parecer ser o único afobado naquele quarto pequeno.

A música barulhenta e repetitiva parecia soar cada vez mais abafada para Jeon, como se seus ouvidos estivessem deixando de captar aquele som para apenas focarem na lenta respiração do garoto que em sua frente repousava. Jimin era tão delicado que ele nem sabia que aquilo era possível na vida real.

Fechou a porta atrás de si e a trancou, depois mexeu-se cambaleando até estar próximo da cama de lençóis rosados. Sua cabeça rodava um pouco, havia bebido uns dois copos e era realmente fraco quando o assunto era bebida, mas não conseguia dizer se estava tonto pelo álcool ou pela áurea que Jimin exalava estando ali tão paciente.

— Venha aqui, dongsaeng. — Jimin chamou-o sorridente, fazendo o moreno piscar um pouco antes de segurar na mão que fora estendida para si. — Não fique tão tenso. — Ele disse para tentar fazê-lo ficar calmo.

Ele riu, mas de nervoso. Não entendia o porquê de Jimin o pedir para ficar calmo num momento como aquele, era a primeira vez dos dois, em pleno carnaval, onde Jimin quis curtir pela primeira vez e, após convencer os pais de Jeongguk, arrastou-o junto a si. Seria estranho se ele visse de fora; dois garotos que, aparentemente, eram melhores amigos, de uma hora para outra, estarem trancados no hotel em frente ao ponto de partida do bloco mais esperado de todo o carnaval em Salvador — lugar onde a família de Jeongguk resolveu comemorar a festividade junto à Jimin —, onde a concentração de pessoas era enorme e, consequentemente, o barulho ensurdecedor.

Jeon preferiu se concentrar nele; o loiro estava fantasiado de Wendy, fazendo par com sua própria fantasia: Peter Pan. E não imaginou que alguém pudesse ficar tão lindo quanto ele, tão encantador. E foi enquanto se colocava sobre a cama, que notava os olhos pequenos do Park o olharem com ternura, um afeto que, por tempos, passara despercebido por Jeon, até ele se pegar olhando-o também, da mesma maneira… não mentia, era apaixonado por Park Jimin e, mesmo que esse amor fosse repleto de confiança, ele via-se despido e envergonhado com apenas aqueles olhos o fitando.

Ele não queria sentir-se tão quente, também não queria parecer inexperiente para seu hyung, porém ele era, especialmente quando tudo o que acontecia ali era segredo; seus pais saíram para comemorar e não desconfiavam de nada. E também poderia poderia culpar sua timidez, que era grande a ponto de o impedir de ir mais afundo para poder demonstrar um pouco mais de firmeza na frente de Jimin. Claro que sabia como as coisas funcionavam, mesmo assim, sentia que o pouco que sabia de nada lhe serviria naquele momento com o Park.

Jimin soltou uma risada baixinha, achando adorável a vergonha em que o outro se encontrava. Levou sua destra aos cabelos morenos em sua frente e fez um carinho lento, sorrindo ao senti-lo amolecer com aquilo.

— Relaxe, Gukkie. — Pediu mais uma vez e teve um aceno de cabeça meio incerto como resposta de Jeongguk. Então, com sua mão que a ainda estava posta nos fios do outro, puxou-o em direção aos seus lábios, selando-os lentamente para depois mordiscar o lábio inferior do outro. Quando as línguas finalmente se encontraram, Jeongguk teve que se ajustar melhor sob seu hyung, ficando de joelhos entre suas pernas, estas que não estavam muito abertas, porém era suficiente para o moreno se abrigar ali.

Jimin passava suas mãos carinhosamente pelos braços de Jeongguk, logo indo pelas costas até chegarem em sua nuca, onde deixava mais carinhos para desfazer a tensão enorme no corpo alto do Jeon.

Então eles precisaram respirar… Jeongguk não fazia ideia de como seu olhar se fixou tão firme ao rosto de Jimin, ele só conseguia chegar à conclusão de que nada poderia ser mais belo do que a visão que tinha naquele momento; mesmo com a respiração levemente alterada e os lábios inchados, ele ainda tinha aquela calma no olhar e aquilo parecia tão diferente para si, porque era carnaval lá fora, mas a única coisa que o fazia lembrar disso eram as batidas agitadas dentro de seu peito, pois ele já não ouvia mais nada, e nem Jimin parecia se lembrar daquilo também.

Jeongguk tornou a aproximar-se dos lábios do outro novamente, entregando-se ao jeito viciante com que suas bocas se moviam e se encaixavam, não controlando suas mãos quando elas deslizaram pelas coxas do loiro, levantando seu vestido até chegar em sua virilha, revelando a calcinha rendada que ele usava. Foi instantâneo, apenas meteu seus olhos na peça de roupa delicada e cor-de-rosa, que sentiu seu rosto esquentar numa velocidade impressionante, quase parando ali para admirá-la. Isso só não foi possível pelo ato repentino do Park de fazer com que Jeon deitasse, pondo-se sobre ele, também envergonhado.

— Ela é fofinha, não é? — perguntou o loiro com o rosto abaixado, fazendo com que seus cabelos caissem-lhe nos olhos. — Eu queria que visse. — Confessou baixinho, voltando a beijar o moreno, dessa vez, usando sua posição ao seu favor.

Jeon pôs as mãos nos quadris do outro, passando os dedos de leve pela renda suave da calcinha, então Jimin começou a mexer-se de uma vez, mas surpreendendo-se ao descobrir que aquilo era melhor do que imaginava.

Era cômico, os corpos tensionados mexiam-se timidamente, claramente envergonhados com o ato novo e tão íntimo, mas estavam felizes por compartilharem aquilo juntos.

Mas então, Jeongguk gemeu, fino e baixinho, tão manhoso como um miado de gatinho, sentindo sua excitação correr pelas veias e, em especial, num ponto específico. A vergonha foi instantânea, não controlou em levar suas mãos ao rosto e rir da cena.

Jimin logo tratou de tirá-las dali, beijando-as calmamente, fazendo um rastro de beijinhos, e mostrando, mais uma vez, aquele sorriso largo que faria qualquer um esquecer de tudo a sua volta. Depois saiu de cima do moreno, pondo-se de joelhos e vendo-o fazer o mesmo em sua frente.

Jimin levou suas mãos calmamente até a camisa do outro, levantando-a e, em seguida, jogando-a no chão sem muitas cerimônias. Jeongguk logo quis fazer o mesmo, imitando o ato do seu hyung, tirando a longa camisola branca e deixando-o apenas com aquela peça fofinha e diferente a mostra.

Jimin não olhava-o diretamente, não quando Jeon tinha o foco em sua calcinha rendada; ficava-lhe tão bem e parecia tão macia de tocar, que ele não resistiu: quando percebeu, seus dedos estavam nas laterais dos quadris do Park, passando sutilmente as pontas dos mesmos no tecido fino. Levantou o olhar para cima e viu que Jimin passou a olhá-lo, era nítido o que queria, embora não fosse verbalizar.

Jeon segurou no pano, puxando-o para baixo e admirando, assim, o corpo do seu namorado completamente nu e, mesmo que o constrangimento o afetasse assim como em Jimin, não poderia negar que era a coisa mais absurdamente linda em que já pusera os olhos. Jimin era lindo, era perfeito, e nunca poderia ter desejado um homem mais lindo do que o que se dispunha em sua frente.

— Eu posso tocar em você, hyung? — Ele perguntou acanhado e baixinho. Jimin respirou fundo e assentiu, deixando sua posição para deitar-se no lugar antes ocupado por Jeon.

Ele aproximou-se com cautela, sua destra dedilhando a cintura magra enquanto a canhota arrastava-se pela coxa roliça. Não conseguia controlar a satisfação em traçar um caminho imaginário pelo corpo do outro, sorrindo enquanto seus toques provocavam tantas reações nele.

Jimin contorcia-se no colchão, usando as mãos para amassar os lençóis quando Jeongguk chegava perto demais dos pontos que mais o davam sensações boas. Era sutil, o toque passava tão de leve, raspando em sua pele, que não era difícil encontrar todos os pelinhos claros eriçados diante daquilo.

Em um momento, os mamilos durinhos passaram a chamar cada vez mais a atenção do mais novo, quase forçando-o a chegar mais perto e enfim tocá-los, podendo ouvir o primeiro gemido do loiro naquele dia.

Ele não poderia explicar, o som era uma mistura de sensualidade e fofura, teve até vontade de ouvi-lo gemer mais vezes, por isso não poupou mais esforços para começar a estimulá-lo da maneira que achava correta. Jimin perdeu-se, foi instantâneo, rapidamente estava alheio a tudo o que poderia acontecer, não conseguindo tirar o foco das sensações boas que lhe eram provocadas. Jeongguk poderia ser o mais inexperiente, mas daria o melhor de si para poder ver seu Minnie tão quente com sua presença.

— A-acho que deveríamos apressar mais as coisas, Gukkie. — Jimin disse entre um suspiro e outro, quando o moreno já explorava sua virilha e pouco abaixo de sua bunda, lugares onde o Park descobriu serem bem sensíveis ao ter as mãos do namorado ali.

— Tem certeza, hyung?

— S-sim. Teremos mais, ah, tempo para todas as outras coisas, hm, depois. — Terminou com certo desafio, lutando para não extrapolar nos barulhos; era algo vergonhoso gemer assim tão alto, não esperava que a vontade de pedir e suplicar por mais fosse tão avassaladora.

Jimin lançou um olhar para a gaveta, que Jeongguk entendeu logo, alcançando-a e tirando dali o frasco de lubrificante e um pacote de camisinhas recém comprados; Jimin pensara naquilo com cuidado realmente.

Após tirar o restante de suas roupas com uma onda de coragem repentina, Jeongguk parou ao vestir-se com a proteção. É agora, ele pensou nervoso, queria se sair bem, afinal. E sabia que Jimin não poderia esperar nada, ele compartilhava da mesma expectativa e curiosidade, então estavam quites. Mas, mesmo assim, não conseguia deixar de repetir mentalmente como queria fazer com seu pequeno, seguindo seu mapa mental ao beijá-lo docemente, enquanto o próprio encorajava-o a ficar entre suas pernas.

Jimin envolveu o tronco do outro com suas pernas, facilitando o encaixe dos dois corpos, e puxando-o para si. Era mais fácil o loiro tentar contornar sua timidez do que deixar que Jeon o fizesse; talvez o moreno demorasse mais tempo do que eles realmente tinham, e não seria algo divertido de ver, mesmo que o constrangimento que Jeongguk tentava expulsar fosse tão fascinante de ver do lado de fora.

Então, ao separarem as bocas e, consequentemente, os corpos, Jimin abriu o tubinho e deixou que o líquido escorresse pela sua intimidade, espalhando ali o mais rápido que conseguiu, para livrar-se do olhar do namorado, logo voltando a atenção do mesmo para seu rosto, enquanto deixava que ele fizesse o resto estando no meio dos seus membros inferiores.

— Se doer, hyung, você me avisa, certo? — perguntou acariciando-o, tornando-o molinho no colchão novamente antes de continuar. O mais velho assentiu, indo de encontro às mãos do outro rapaz, onde seus dedos foram capturados e entrelaçados quando Jeongguk entrou em si com cuidado, respirando fundo no processo e procurando apenas sentir.

Jimin grunhiu, realmente doía, mas tentou permanecer calmo e imóvel, afinal ele sabia que aquilo aconteceria e quando se estabilizasse, ele conseguiria seguir adiante e satisfeito.

— Eu e-estou bem. — Garantiu ao notar o olhar preocupado do outro, fazendo um carinho em suas mãos, até se sentir acostumado e pedir para Jeongguk ir como quisesse.

Jeon ficou relutante por um instante, mas resolveu ir devagar até ele realmente se acostumar com a invasão.

Era louco, se ele tivesse que descrever; lhe lembrava as diversões sozinho, mas estar ali com Jimin tornava o momento cem vezes mais excitante e duzentas vezes mais especial, e talvez Jimin sentisse o mesmo.

Logo o Park começou a sentir algo bom com aquilo, também movendo-se para encontrar algum ponto gostoso ou alguma posição onde Jeon pudesse ir melhor — e achou. Jeongguk, que já arremetia com mais força e mais velocidade em si, acertou em algum lugar mágico, mal percebeu o gemido satisfeito que escapou de sua boca e nem se deu conta quando uma de suas mãos já puxava o cabelo do outro e pedia quase que mudamente por mais. Jimin estava em chamas e nem achava aquilo possível.

Jeongguk mal abria os olhos, apenas vez ou outra para contemplar a beleza do namorado, mas era difícil com todas aquelas sensações e sentimentos explodindo dentro de si; e poderia dizer, não conseguia sentir mais vergonha estando daquele jeito com Jimin, tornara-se especial e não havia mais aquela tensão toda.

O loiro abraçava e apertava Jeongguk a cada vez que ele investia dentro de si, gemendo deleitoso ao ter as mãos do moreno pelo seu corpo, deslizando por dentro das coxas até ele se afastar a segurar sua intimidade com firmeza. Ele tinha certeza de que só precisava fazer como fazia consigo e tudo daria certo. Então o fez, começou a estimulá-lo devagar até ir na velocidade dos movimentos que fazia de vai e vem em Jimin, deixando os atos perfeitamente sincronizados e prazerosos para o mais velho. A situação inteira era quente demais para o moreno se aguentar mais, tendo seu ápice sem parar de se empurrar contra o loiro, que gemia ainda mais alto e sentia seu corpo tremer e revirava a cabeça para trás, chegando ao seu fim nas mãos de Jeongguk logo após, respirando profundamente.

O alívio chegou em forma de sorrisos e Jeongguk pôde notar novamente aquele olhar que emanava tanto amor e tanta calma sendo lançado em sua direção. Mesmo já acomodado ao lado do outro, bem agarradinhos, Jeon só sentiu a calmaria instalar-se ao fitá-lo; ele era realmente como maracujá.

27 de Junho de 2018 às 00:23 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Sasha Sanches hey! eu sou a sasha e: escrevo, corrijo, edito, programo, desenho e procrastino. sou fã de nevershoutnever, novo amor, sleeping at last e johann strauss II. já escrevi sobre bts, mamamo, girls day, harry potter e originais.

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