hongjoong ívy ♡

Jungwoo estava cansado de seus dias ruins. E mesmo quando se esforçava para melhorá-los, no fim do dia tudo parecia exatamente o mesmo.


Fanfiction Bandas/Cantores Impróprio para crianças menores de 13 anos.

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Dia 01

De fato, era um saco para Jungwoo ter de se levantar todos os dias de sua cama para ir à escola. Era ainda pior ao lembrar que, assim que batesse o sinal que marca o fim das aulas, teria de ir para mais um dia cansativo de trabalho no caixa de um supermercado que vivia lotado todos os dias. Jungwoo era ninguém mais, ninguém menos que o filho dos donos do estabelecimento. Ele não era funcionário por querer ser um.

A verdade é que Jungwoo acordava todos os dias já cansado, sem vontade alguma para se levantar da cama. A única razão pela qual o garoto levantava e começava sua rotina do dia-a-dia, eram suas obrigações como estudante e filho único.

Kim Jungwoo tinha apenas dezesseis anos e já achava a vida completamente cansativa e complicada. Tinha medo de seu futuro.

Acontece que o garoto de apenas dezesseis anos não sabia se aguentaria até lá.

E, bem, naquela manhã não foi nada diferente do usual: Jungwoo abriu seus olhos lentamente, tentando se acostumar com a luz que invadiu seu quarto, junto da voz já bastante conhecida de sua mãe, o chamando para que acordasse logo.

Ele estava acordado. Mas se sentia morto.

No começo de tudo isso, o garoto havia ficado completamente desesperado, se perguntando o porquê de não conseguir se mexer direito quando queria o fazer. Seu corpo não correspondia à energia que seu cérebro pedia. Ele estava começando a ficar cansado de tudo, mas não sabia disso na época.

Mas agora já estava bem acostumado a não ter forças o suficiente para fazer o que quer fazer. Ainda que doesse no fundo de seu peito forçar seu corpo a algo que ele não tinha vontade ou força, machucando-o muitas vezes por conta disso.

Então, mesmo sentindo seu corpo todo gritar para que não se mexesse, Jungwoo se levantou da cama, com uma careta de dor no rosto, e saiu do quarto, caminhando a passos lentos em direção ao banheiro, trancando-se ali dentro. Se olhou por segundos no espelho e se sentou cuidadosamente no chão, fechando os olhos. E então, começou a chorar.

Ele se sentia tão fraco, tão vazio. Jungwoo só queria acabar com isso de uma vez. Seu corpo implorava por isso.

Batidas na porta do banheiro foram ouvidas, mas ele sequer se moveu.

— Jungwoo? Você vai se atrasar para a aula! — era sua mãe.

O garoto pensou no que falaria.

— Posso ficar em casa hoje, mãe? Eu não estou me sentindo nada bem. — fungou.

O que, de fato, não era uma mentira.

— Está chorando? — mais batidas. — Jungwoo, você está sem forças mais uma vez? Está tudo bem? Me deixe entrar, filho!

Ao notar o desespero da mãe, Jungwoo fechou os olhos com mais força, fazendo com que algumas lágrimas quentes descessem por suas bochechas rosadas.

— Mãe, eu... — passou uma das mãos pelo rosto, se apoiando ali. — Posso apenas ficar em casa hoje?

Jungwoo odiava preocupar sua mãe, odiava mesmo. Preferia mil vezes continuar sentindo dores ao invés de contar a ela. Jungwoo não queria e nem precisava de ajuda.

A verdade é que ele já havia desistido a muito tempo de si mesmo.

— Jungwoo...

— Estou com dor de barriga, mãe, por favor!

Um silêncio assustador tomou conta do ambiente. Mas a mulher logo se apressou em quebrá-lo:

— Tudo bem, querido. Eu preciso sair agora, seu pai está esperando que eu vá buscá-lo na casa de sua avó. — deu uma pausa. — Irei deixar o remédio para dor de barriga sobre o balcão da cozinha. Qualquer emergência, é só me ligar, uh? Não precisa aparecer no mercado hoje, posso cobrir seu turno. Leve isso como seu dia de folga. — outra pausa. — E caso queira conversar sobre o que realmente está sentindo, é só me procurar. Eu te amo mais que tudo, não se esqueça.

O choro de Jungwoo apenas se intensificou ao ouvir os passos de sua mãe se distanciando pelo corredor, indo embora dali.

E ele chorou por longos minutos, sentado no chão do banheiro, até seu corpo não aguentar mais.

Eram quase nove horas da noite quando Jungwoo ouviu a porta da casa ser aberta, logo ouvindo as vozes de seus pais pelo ambiente. Se encolheu na cama em meio as cobertas, fechando os olhos.

Logo sentiu a presença da mãe em seu quarto. Também sentiu os dedos cuidadosos em seu cabelo, num carinho lento.

— Está melhor? Você comeu?

O garoto abriu os olhos, observando-a sentada em sua cama. Balançou um pouco a cabeça, em uma afirmação.

— Que horas, exatamente?

— Jantei faz pouco tempo.

A mulher assentiu, pensativa. Ela, então, apenas deu um pequeno sorriso e se levantou, dando um beijo carinhoso na cabeça do filho, que fechou novamente os olhos.

— Tenha uma boa noite, querido. — caminhou em direção à porta. — Amo você.

— Te amo. — respondeu, quase inaudível.

Ouviu a porta ser fechada, fazendo-o soltar o ar pela boca, pronto para dormir.

Porém, um barulho de mensagem vindo de seu celular o assustou. Com mais esforço que o necessário, pegou o aparelho na cômoda ao lado da cama, abrindo o chat. Franziu o cenho ao ler o nome do contato que lhe mandara mensagem.

Wong Yukhei – ou Lucas, como preferia ser chamado no colégio – havia o mandado uma mensagem?

Lucas era conhecido por todos no colégio, era popular. Tinha seu grupinho ridículo de amigos idiotas e era bom em esportes. Então, por que diabos estava enviando mensagens a alguém como o Kim?

E a confusão de Jungwoo apenas aumentou ao ler a mensagem enviada por Yukhei:

" Hey, Jungwoo! Como foi seu dia? c: "

25 de Junho de 2018 às 21:39 1 Denunciar Insira Seguir história
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Giovanna Fernandes Giovanna Fernandes
Me identifiquei em certos pontos com o desânimo do Jungwoo, a sua escrita é maravilhosa eu pude sentir com clareza todos os sentimentos dele e até da mãe dele
February 09, 2019, 21:27
~

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