Tu,
Que me abre os olhos quando ainda está escuro,
Fazendo-me tocar o chão frio com o pé descalço;
Olho através da janela sem saber o que procuro,
Talvez tentando encontrar da calma algum encalço.
Enche-me a mente com um só pensamento,
“faça algo antes de ser julgada”,
E com a incerteza te alimento,
Deixando-me ainda mais frustrada.
Minha respiração falha, assim como minhas atitudes;
Meu coração bombeia forte, fazendo meu peito doer.
Tento te esquecer, lembrando-me de minhas virtudes,
Mas a única coisa que faço é o sentimento de culpa remoer.
Ainda cedo, percebo que já me deitei outra vez,
Mas tu, implacável, não me deixas dormir,
Obriga-me a prensar nos problemas com avidez,
E só posso fechar os olhos quando enfim te oprimir.
Finalmente consigo, mas já é hora de acordar novamente,
Dessa vez respiro fundo, tentando te ignorar,
Então você me castiga, deliberadamente,
Mas não posso desistir, tenho que continuar a lutar.
Obrigado pela leitura!
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