karimy Karimy Lubarino

Gaara esteve em busca do amor durante toda sua infância. Criado sem sua mãe e abandonado por seu pai, teve em seu coração inúmeros motivos para se tornar uma pessoa ruim. E foi o que acabou por acontecer durante um grande período de sua vida, mas ele se reergueu, redimindo seus pecados e se tornando Kazekage de Sunagakure. Porém após ter tido o Shukaku extraído de seu corpo, Gaara começou a sofrer complicações físicas. Incapacitados de tratar a doença misteriosa, os irmãos do Kazekage vão à procura de ajuda em Konoha, que envia Sakura para resolver a situação.


Fanfiction Anime/Mangá Todo o público.

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Meu lar

Gaara

Tudo em minha vida foi solidão. A dor de nunca ter me sentido amado era cruel e amarga e, apesar de lutar com todas as minhas forças para ser reconhecido no mundo ninja, ainda não existia esperanças em mim para que algum dia eu encontrasse alguém que me fizesse feliz. A única coisa que conhecia de verdade era a tristeza e o sofrimento, sentimentos que acreditava que me seguiriam até o fim de minha vida.

Cresci isolado de tudo e todos, sempre sendo considerado como uma ameaça. Perdi minha mãe no momento em que nasci e me tornei órfão de um pai vivo assim que me descontrolei pela primeira vez. Olhar para ele e ver apenas rancor me intrigava; era pequeno demais para entender como as coisas funcionavam.

Ter dois irmãos mais velhos também não foi fácil. Sempre fui temido e ignorado por eles, que não entendiam que a única coisa que queria era ter alguém para brincar. A falta de diálogo dos outros para comigo, e vice e versa, também foi um motivo para que eu sempre fosse tão só. Mas não podia culpar meus irmãos pelo tratamento que recebia deles, já que sempre que chegavam próximo de mim acabava os machucando, mesmo que sem querer.

Yashamaru, meu tio, sempre esteve por perto. Ele tentava me explicar sobre as coisas do mundo, assim como os sentimentos. Eu o amava como nunca havia tido oportunidade de amar meu pai ou minha mãe. Às vezes, o que mais me fazia querer tê-lo por perto era perceber que, na verdade, ele não parecia ter medo algum de mim.

Mas eu era apenas uma criança estúpida e acabei me deixando levar por coisas das quais eu jamais compreenderia. Quando fui atacado, me senti extremamente triste, apesar de todos os meus esforços para encontrar meu lugar, nunca conseguia ter ninguém perto de mim. As pessoas da vila me repudiavam, minha família me desprezava... E assim minha vida acabou por se definhar ao ver que o ninja que havia tentado me matar foi meu querido tio.

Nesse dia acabei por me desesperar, tornando dele uma vítima de meu Caixão de Areia. Mas o real motivo para aquilo não foi o fato de ter descoberto que meu tio mentiu para mim enquanto me criava e sim o que ele disse: que eu jamais seria amado por ninguém. Essas palavras destruíram meu coração, e gravei em mim mesmo a palavra amor, decidindo assim, que o amor próprio era o único ao qual eu deveria me apegar.

Demônio que ama só a si mesmo: esse foi o destino confiado a mim pela minha mãe, Karura. Me apeguei a isso de maneira fervorosa, impondo minha realidade a todos que cruzassem o meu caminho. Sentir ódio de quem te despreza é muito fácil, e, no meu caso, eu odiava a todos. O garoto que antes era carente e falante, alucinado para conseguir a afeição dos outros, tornou-se calado e retraído.

Passei a ignorar todo e qualquer tipo de sentimento de compaixão que pairava sobre mim, dando lugar apenas para o rancor a cada dia mais. E como se todo o meu destino, até então, não tivesse sido o bastante, ainda tinha de enfrentar a fúria de várias pessoas que tentavam me matar.

Com isso, acabei descobrindo uma nova diversão: acabar com meus adversários.

Sempre que alguém malicioso chegava perto de mim, a voz em minha cabeça me influenciava a ter sede de vingança, e acabei por nomeá-la de mãe. Com o passar do tempo, descobri que na verdade aquilo era o som de uma besta, mas ainda assim continuei a vê-lo como minha genetriz, pois apesar de saber que não era a minha verdadeira mãe ali, o Shukaku era o único que sempre estava comigo, não importando as circunstâncias.

A raiva que sentia do meu pai só aumentava cada vez mais, principalmente por saber que todas as pessoas que se atreviam a tentar me matar eram enviados dele. Isso me fazia sentir um pouco de ciúmes de meus irmãos, que tinham um tratamento totalmente diferenciado. Por conta disso, meu desinteresse para com eles apenas aumentou e se fosse preciso matá-los para assegurar minha sobrevivência, assim eu faria então.

Tentei me conectar de diversas formas quando era apenas uma criança, mas ninguém nunca enxergou uma criança em mim, apenas um monstro. E o mais difícil era não saber o porquê daquilo, mas essa questão já não importava mais. Se eles não me reconheciam pela inocência, seriam obrigados a me reconhecer como opressor.

Quando os exames chunin começaram, meu time foi enviado para que nosso país obtivesse um bom resultado, não só no exame como também no plano em que estávamos metidos. Mas aquilo tudo começou de forma muito fácil para mim, sendo uma pessoa solitária, sempre tive bastante tempo para estudar, e isso fez com que passássemos na primeira fase do exame com sucesso.

A segunda fase foi... extasiante, e hoje tenho conhecimento que o time que matei se intitulava Time Shigure, mas na época nem mesmo isso me recordava. Em minha mente, eles eram apenas um inconveniente para mim, pessoas incapazes que não mereciam possuir o título de ninjas.

Ter completado essa fase em uma hora e trinta e sete minutos não teve resultado nenhum, a não ser negativo. De certa maneira, queria ter sido reconhecido ao menos por isso. Mas a única coisa que aconteceu foi que meus irmãos ficaram com mais medo ainda de mim, então fingi não me importar e continuei usando esse temor deles ao meu favor.

Nas preliminares, o meu adversário acabou por me surpreender. Rock Lee não era nada mais, nada menos, que um praticante de taijutsu, mas isso foi o suficiente para que ele conseguisse quebrar meu Escudo de Areia. Por fim, eu prevaleci, como sempre. Mas fiquei extremamente intrigado com o que houve na arena: Migth Guy impediu que eu matasse seu pupilo.

Aquilo foi um insulto para mim, assim como também foi uma surpresa. Como alguém poderia dar amor a uma pessoa tão fraca como aquele garoto e não me reconhecer?

Vê-lo tirando seu pupilo da arena foi pior do que levar uma forte pancada, talvez eu realmente não merecesse ser amado por ninguém só pelo fato de não conseguir entender o porquê do amor.

Esse acontecimento ficou me perseguindo durante todos os dias e noites em que fiquei aguardando a terceira etapa dos exames. E como se toda minha inconstância não fosse o suficiente, Dosu Kinuta tentou me matar. Sempre tive dificuldade para dormir, era difícil fazer isso com o Shukaku em minha mente o tempo todo, e quando não se tem paz nem para isso, uma palavra é o suficiente para te tirar do sério. Cansado daquele jogo, matei Dosu de uma só vez.

Depois disso, resolvi ir procurar Lee, sentia que se não o matasse também, enlouqueceria ainda mais. Algum tempo havia se passado, só que isso não foi o suficiente para tirar de minha mente a benevolência de Guy para com ele. Mas ao chegar no hospital, fui impedido outra vez. Naquele dia, Naruto abalou meu espirito com suas palavras; ele parecia conhecer a escuridão tanto quanto eu.

Nas rodadas finais, todos da minha vila estavam contando com que eu liberasse o Shukaku e causasse o caos em Konoha, mas fui ferido por Sasuke e fiquei incapacitado de lutar. Meus irmãos me tiraram daquele lugar a fim de que eu me recuperasse para concluir o plano, mas eu estava enlouquecido, pois até esse momento nunca havia visto meu próprio sangue.

Sair de lá não foi tão fácil, fomos perseguidos pelos garotos da vila atacada. Por fim, meus irmãos e eu acabamos separados, e me encontrei novamente com o Sasuke. Confesso que fiquei feliz com isso, pois poderia matá-lo. O plano que tinha em mente era o de fazer com que ele sofresse até o fim e estava conseguindo, até que Naruto e Sakura chegaram naquele local, me interrompendo.

Eu não entendia por que aquelas pessoas insistiam em proteger umas às outras, esse tipo de coisa era algo fora de minha compreensão. Fiquei ainda mais revoltado ao perceber que Naruto estava disposto a fazer de tudo por seus companheiros. Ele se mostrou extremamente preocupado com a Sakura, e não entendi o que aquilo significava, mas aproveitei seu sentimento para forçá-lo a lutar comigo.

A luta foi árdua e tremendamente irritante, nunca tinha enfrentado um adversário tão persistente. E o pior de tudo aquilo era não saber de onde vinha tanta perseverança. Sempre tive dúvidas com relação à muitas coisas, mas aquilo estava me matando por dentro. Depois de tudo, estávamos exaustos e caídos no chão, porém ele insistiu, se arrastando até mim.

O desejo que ele tinha de proteger seus amigos era algo inigualável, e isso me fez querer ser como ele. Um garoto tão sombrio quanto eu, que tinha o apoio de outras pessoas... Talvez esse fosse um aviso para mim, de que eu estava o tempo todo no caminho errado. Tomado por esse pensamento, me desculpei com meus irmãos. Não sabia se eles compreenderam que com aquilo eu queria o perdão deles por tudo o que já havia feito até então, mas eles me perdoaram.

Depois de ter visto tanta gente se sacrificando pelas pessoas que eram importantes para si, comecei a tentar mudar minha postura. Só que fazer isso não era tão fácil quanto eu imaginava. As pessoas me deram as costas inúmeras vezes, mas mesmo assim não desisti. E ter perseverado foi graças aos meus irmãos, que se mantiveram ao meu lado.

Eles se tornaram um suporte muito precioso para mim, pois enquanto eu subia as escadas escorregadias da vida, eles se tornaram meu corrimão. As pessoas continuavam a me olhar com a face assustada e outras com ódio extremo, mas me mantive firme o quanto pude. Sabia que muitos ali, em minha vila, haviam perdido alguém por causa de mim.

Depois de algum tempo, fui convocado a ir em uma missão de resgate junto aos meus irmãos. Fomos atrás de Sasuke Uchiha a pedido de Konoha, que agora era aliada de Sunagakure. Foi desafiador enfrentar um inimigo ao lado de Rock Lee, o garoto que havia tentado matar por duas vezes seguidas.

Mas essa experiência acabou sendo muito boa, dessa forma pude testar minhas novas habilidades em uma batalha real: com a aproximação de meus irmãos, tive maior liberdade de treino e isso me motivou muito. Ao fim de tudo, acabamos por ganhar a luta, graças a uma doença que Kimimaro tinha.

Intrigado com minha mudança, Lee questionou sobre o que havia acontecido, e apesar de ter dito o motivo para ele, a única coisa em que pensava era em como estava me sentindo bem por ver meu esforço sendo reconhecido por mais alguém. Isso me encorajou ainda mais e comecei a fazer de tudo o possível para que as pessoas de minha vila percebessem minha mudança da mesma forma que Lee.

Para minha felicidade, consegui convencer várias pessoas sobre o meu novo eu.

Fui designado a dar aula na academia, mas fiquei desapontado ao ver que nenhum dos alunos quis me escolher, mas isso passou logo, quando Matsuri veio a mim. No começo foi muito complicado, já que a garota era problemática e tinha medo de armas, mas, com o passar do tempo, ela foi se desenvolvendo com maior facilidade.

Tudo isso aumentou minha credibilidade diante dos moradores da vila, e estava começando a sentir que ali era realmente o meu lugar. Mas como tudo na vida tem seus altos e baixos, fui atingido pela fatalidade mais uma vez. Matsuri acabou por ser sequestrada, e após seguir os opressores, constatei que tudo aquilo era por conta de uma arma suprema.

Depois de ter passado por muita dificuldade, Naruto e seus amigos chegaram para me apoiar. Graças a Sakura tive a chance de me recuperar um pouco mais, por conta de seu ninjutsu médico. Porém um dos homens com quem estávamos lutando acabou por reencarnar um antigo e famoso ferreiro, chamado Seimei. Ele me aprisionou dentro de uma bola, e nesse momento me senti na escuridão novamente.

Porém ao perceber que Naruto, Lee e os outros não haviam desistido de me resgatar, bolei um plano. Comecei a dar espaço para o Shukaku, iniciando a transformação, acabando por fim com a luta. O esforço físico foi avassalador e acabei por acordar já em um outro local. Era o hospital de Konoha, e, ainda em meu quarto, pude ouvir Naruto conversando com Jiraya, falando sobre seu plano de ir treinar longe da vila por algum tempo.

Isso acabou sendo uma grande motivação para mim, pois apesar de Naruto já ter vários amigos ao seu lado, continuava se esforçando ainda mais para ser reconhecido. Instigado pelo mesmo objetivo que ele, voltei para Suna a fim de conquistar o coração das pessoas à minha volta. E em meu coração, estava disposto a fazer de tudo para que algum dia as pessoas me olhassem de maneira diferente.

Depois de muito esforço e sofrimento, fui eleito Kazekage do meu país, com apenas quinze anos. Mas apesar da minha pouca idade eu sabia bem o que queria, o desejo de proteger minha vila cresceu dentro de mim de maneira extraordinária nos últimos anos e, com isso, a vontade de mudar as regras absurdas do governo.

Logo de início, aboli várias leis antiquadas, inclusive a que dizia que qualquer um que não soubesse usar ninjutsu ou genjutsu não poderia ser um ninja. Graças a isso, Shira, um habilidoso rapaz, teve seu destino alterado. É claro que houve muita oposição com relação às mudanças que fiz, mas não ia desistir de transformar minha nação para melhor por conta de lamúrias.

Mesmo após meses, ainda me sentia um pouco perdido com a posição que havia ganhado, tudo à minha volta estava sendo uma experiência diferente e ainda precisava tomar cuidado, pois sabia que tinham muitas pessoas que eram contra mim. Cada passo que eu dava era com muita cautela e zelo, não poderia perder o equilíbrio e voltar a ser considerado como uma ameaça por todos.

Meus irmãos acabaram por se tornar meus braços direitos e sempre que algo acontecia podia contar com eles, mesmo que indiretamente. Eles se mostravam fiéis e preocupados e nunca me deixavam sozinho por muito tempo, tinham medo de que algum rebelde tentasse algo contra mim. Tendo em vista tudo isso, resolvi pedir para que a segunda etapa dos exames chunin ocorressem sobre minha supervisão.

Dois anos se passaram desde que me tornei Kazekage, e ainda tinham muitos opositores, apesar de eu sempre tentar fazer o correto para Suna. O Deserto Demoníaco de meu País foi o palco para o teste, e apesar de saber que estava me entregando como uma isca, continuei firme em meu propósito.

No meio de tudo isso, acabei conhecendo uma jinchuuriki chamada Fuu, da Vila Oculta da Cachoeira. Ela fez com que eu me recordasse dos valores que tanto admirava em Naruto, me encorajando ainda mais em minha jornada. Porém o preço disso acabou se tornando um problema, quando ela tentou me salvar de um monge que estava tentando retirar o Shukaku de dentro de mim.

Eu sabia que não seria fácil enfrentar os rebeldes, mas não imaginava que eles tentariam algo tão devastador e covarde. Acabamos sendo salvos por Neji, juntamente com seu time e minha pupila, Matsuri. Diante de todos os acontecimentos, resolvi dar por encerrada a segunda etapa do exame, enviando os ninjas para suas respectivas aldeias.

Acabei mantendo contato com Fuu por um curto período de tempo, até descobrir depois que ela havia sido caçada e morta pela Akatsuki. Isso me deixou amargurado, pois ela havia sido a primeira mulher na qual eu tinha me envolvido amorosamente... Mas como representante e protetor de minha vila, não podia ficar me lamentando, eu precisava me focar em meu povo.

Durante uma reunião, fui pego de surpresa. Iniciei uma batalha contra Deidara, um terrorista do grupo Akatsuki, mas acabei capturado. Tinha perdido muito chacra ao salvar a minha vila de um caos terrível. E mesmo tendo esmagado um dos braços do nunkenin, ele me levou para longe, com intuito de tirar de dentro de mim o único que sempre foi presente em minha vida: o Shukaku.

Naquele momento, eu soube que não havia mais esperanças para mim e que eu seria apenas mais um jovem de dezessete anos desafortunado. O que me consolava era o fato de saber que tinha feito tudo ao meu alcance para proteger quem eu mais amava, os meus irmãos, meus pupilos... meu povo.

Acordei no dia seguinte, desacreditado ao ver todas as pessoas que mais prezava me cercando. Eu estava vivo; e Chiyo, morta: havia se sacrificado por mim. A mulher que tornou minha vida um inferno antes mesmo de eu nascer, me deu uma nova oportunidade de vida: ela foi a responsável por selar o Shukaku em mim enquanto eu ainda estava na barriga de minha mãe.

Mas ainda pior do que ela, fui eu um dia. Agradecido pelo que ela, Naruto e todos os outros fizeram, senti meu coração se aquecendo. Essa era a primeira vez em que sentia estar experimentando o amor, e esse sentimento intenso era ainda melhor do que eu imaginava. Ao retornar para minha vila, todos estavam me aguardando com sorrisos calorosos.

Dois dias após isso, me recordava de tudo olhando pela janela de minha sala. Vivi por muito tempo atormentado e sozinho, sentindo o pesar de não ter com quem compartilhar nada de minha vida. Mas agora sentia que enfim havia encontrado meu lar e nada jamais poderia afastar de dentro de mim a satisfação por saber que lutei e conquistei meu objetivo; dar e receber amor.

Apesar de saber que Kankuro continuava aguardando minha resposta, sobre quando iniciaríamos a reconstrução da vila, preferi não o responder. Tinha vários planos para isso, inclusive uns que sabia que melhorariam a vida das pessoas do nosso país de forma considerável. Me virei em direção a ele para dizer que discutiríamos isso depois do jantar, mas acabei por me encurvar, espalmando a mesa à minha frente.

A dor que estava sentindo era indescritível, todas as partes de meu corpo pareciam estar quebradas. Meu irmão me olhava como se não entendesse o que acontecia, e por mais que eu não quisesse deixá-lo preocupado, estava sendo impossível não ceder àquela dor terrível, que certamente era pior do que qualquer uma que já havia sentido.

— Ahhhh... — gritei entredentes, já não conseguindo me conter mais. Minha cabeça latejava, e sentia como se um veneno ardesse em minhas veias, poderia jurar que agora não haveria mais escapatória para mim.

— Rápido, alguém vem me ajudar! — Kankuro gritou, seguindo em minha direção rapidamente ao ver que eu cairia no chão. Ele me pegou bem a tempo. Estava tudo embaçado, e a última coisa que vi foram vários ninjas entrando apressados em meu escritório a fim de me socorrer.


1 de Junho de 2018 às 00:00 0 Denunciar Insira Seguir história
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