Minha vida era andar, correr, lutar. Agora é ficar aqui. Preso sob duas rodas.
Minhas mãos sangram arqueando-me do chão. Por mais que use-as para andar, nada se compara a sentir o chão debaixo dos pés. Nada se compara a sentir a areia fazendo cócegas, nada se compara a correr na direção do oceano e nadar. Livre.
Cortaram as minhas asas e as deixaram aqui, para que pudesse vê-las e saber que não servem para nada, que elas não podem voar.
Eu já não sinto meu corpo, estou inerte e olhar o teto parece a coisa mais interessante a fazer.
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