ariane-munhoz Ariane Munhoz

Shino não estava mais perdido. E Kiba era seu farol. A luz que sempre o guiaria para longe das pedras. E para longe da escuridão. Nunca mais estaria sozinho outra vez. - ShinoKiba - Spinoff de The Puppet.


Fanfiction Anime/Mangá Para maiores de 18 apenas.

#naruto #fns #DesafioMK #Shiba #ShinoKiba #Shino #kiba #darkfic #violencia #angst
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Você é o meu farol

— Naruto é um mangá que se tornou anime e não me pertence;

— Fanfic feita para o desafio Mean Kunoichi para o tema 16: Eu serei sua família agora. Você não precisa temer mais nada.

— Capa feita pela maravilhosa xHasashi. Obrigada, nee-chan!

— Spinoff de The Puppet. Não recomendo a leitura dela até concluir a leitura da outra fic, mas elas podem ser lidas separadamente.

— The Puppet: https://getinkspired.com/pt/story/34883/the-puppet/

Música sugerida para a leitura: https://www.youtube.com/watch?v=oToBRs-DPEg

***


“He’s lost in the darkness, fading away
I'm still around here, screaming her name
He's haunting my dreamworld,
trying to survive
My heart is frozen,
I'm losing my mind”

(Ele está perdido na escuridão, desaparecendo
Eu ainda estou aqui, gritando seu nome
Ele está assombrando o meu mundo de sonhos,
tentando sobreviver
Meu coração está congelado,
eu estou perdendo a razão)

Trecho adaptado de Lost – Within Temptation

X

Kiba estava adormecido agora. Talvez, pela primeira vez em muito tempo, sem os pesadelos terríveis que sempre o atormentavam.

Mesmo com o acompanhamento psicológico, o trauma causado pelo sequestro e por toda a tortura havia sido intenso. E mesmo que Kiba fosse Kiba, o processo de recuperação era lento. Demandava tempo.

Mas aquela era a primeira vez em muito tempo em que Kiba se permitia dormir à noite e não durante o dia. E Shino resolveu velar seu sono. Lembrando-se de quando Kiba fazia o mesmo por ele. Nos primeiros dias após perder seu pai.

E naquele momento, vendo-o tão sereno, sentiu-se grato. Grato por também não ter perdido Kiba. Pois aquela era uma perda que Aburame Shino simplesmente não poderia suportar.

X

No jardim de infância, Shino era o único a não ter uma mãe. E nas reuniões, quando seus amiguinhos viam seu pai comparecer – ou ninguém quando Shibi precisava trabalhar –, sempre lhe perguntavam o que havia acontecido. E ele apenas encolhia os ombros, cansado de repetir o que o pai havia lhe dito:

− Ela foi embora.

E quando perguntavam para onde, ele tentava sorrir, embora não conseguisse.

Ela foi para o céu para que eu pudesse ficar por aqui.

Naquela época, seu jeito estranho havia espantado a maioria dos amiguinhos. Exceto por Kiba, o garoto agitado e hiperativo que aproximou-se enquanto Shino estava sentado no balanço, e o impulsionou com tudo usando as duas mãos.

Se só ficar aí parado não tem graça! O divertido é chegar o mais alto possível! Até o céu!

Shino não soube o que dizer, então agradeceu baixinho.

Não deixa implicarem com você de novo. – disse ele. – Shino, né? Se falarem alguma coisa, eu te empresto a minha mãe. Podemos dividir ela sempre que você quiser.

Ele também não soube o que dizer sobre isso. Mas sentiu um quentinho no peito e sentiu-se imensamente grato por aquele garoto tão exótico ter ido falar consigo.

X

Ainda se lembrava, com clareza, do aperto no peito no dia em que fora chamado na sala de aula pelo próprio diretor. Tudo havia sido uma sequência de fatores tão veloz. O namorado olhando para ele, perguntando-se o que havia acontecido, o diretor Hiruzen, sério e compenetrado esperando o momento certo para dar a notícia, e a mãe de Kiba, Tsume, indo buscá-lo.

Sim.

Porque naquele momento, Shino não tinha mais ninguém.

X

− Houve um acidente na fábrica onde seu pai trabalhava, Shino. – Aburame não deixou de notar o tempo pretérito cuidadosamente escolhido pelo diretor. Escondido por trás da mesa de madeira escura, e de olhos que já haviam visto mais mortes do que Shino poderia contabilizar em toda sua vida durante a guerra. – Uma das máquinas teve um curto circuito e explodiu.

Seu pai era o engenheiro chefe. Não era preciso somar dois com dois para saber o que havia acontecido.

− Ele sofreu? – A pergunta pareceu soar fria. Pessoas que não o conhecessem poderiam pensar que sim. Talvez o próprio Hiruzen pensasse se já não o conhecesse desde o jardim da infância. Aburame Shino, o garoto que perdera a mãe no próprio nascimento, dificultoso em fazer amigos, exceto pelo garoto hiperativo que se aproximara sem medo de seu amor por insetos ou da estranheza inicial. Garoto este que também havia abraçado Naruto, outro órfão de pais, para sua família.

− Foi imediato. – Hiruzen não sabia se Shibi havia sofrido ou não. Fora-lhe dito apenas o essencial. Não era um membro da família, mas o que sabia era que a explosão havia destruído um andar inteiro.

Shino anuiu brevemente.

− Posso voltar para a sala de aula?

− Acredito ser melhor que tire um tempo. Como sabemos que não há parentes próximos, ligamos para a pessoa responsável por você em casos de emergência como esses. Ela está te esperando lá fora.

Shino não tinha família além de Shibi. Se havia algum parente Aburame vivo, nunca aparecera sequer para dar o ar de sua graça ou fazer cobranças. Eram apenas ele o pai sozinhos contra o mundo até que conheceu Kiba. E se viu completamente envolvido por sua família. Então, para Shino, não foi surpresa alguma ver Inuzuka Tsume para ali.

− Shino... – Poucas vezes ela lhe chamara pelo nome. Era sempre o ‘moleque’, ‘garoto’, ‘pirralho’ namorado de seu filho.

Tsume sabia que não havia o que dizer. Então, apenas aproximou-se e o abraçou. O garoto Aburame, que não era dado a afetos, apenas aceitou, apertando as mãos contra o tecido do casaco dela.

− Estou sozinho, Tsume-san. – murmurou. – Estou sozinho.

− Não está sozinho. – sentenciou. – Não enquanto o bastardo do meu filho estiver por perto. E nós também. – Referia-se à ela e à Hana. E até ao peste do Naruto.

Shino engoliu em seco.

− SHINO! – A voz estridente de Kiba soou pelo corredor. E ele se juntou ao abraço coletivo com a mãe e o namorado. – Me perdoa, eu vim correndo, não sabia, mas... sinto muito. Você não vai passar por isso sozinho. Não é, mamãe?

− Nunca. Nós seremos sua família agora. É bom que não se esqueça disso, moleque.

Sentiu o conforto daquele abraço. Sentiu o conforto da forma como ela lhe chamava de moleque. E naquele abraço, Shino se permitiu chorar tudo o que não havia chorado até então.

X

Dizem que, até você conhecer algo bom, pode viver em paz sem aquilo mesmo que a sua vida não seja plena. Mesmo que sua existência jamais seja completa. Mas conhecer Kiba acendeu em Shino um medo que transcendia qualquer lógica que por ventura pudesse possuir.

O medo do abandono, de ficar sozinho. Um estado que antes fora latente em toda sua vida, durante a tenra idade da infância até que o conhecera naquele balanço. Por isso o medo de perdê-lo para um maníaco psicopata havia tirado seu sono, sua vida, tudo.

Por isso, vivera em função de encontrá-lo, saber que estava bem, que respirava. E vê-lo destroçado, literalmente em pedaços puídos, havia acabado com ele. Pois para todas as outras pessoas, mostrava-se o Kiba sorridente. Mas era ele quem acompanhara o lento retrocesso para que seu namorado retornasse aos poucos à rotina que tanto amava.

Os pinos nas pernas o impediram por um tempo e foram um alívio. Por sorte, as larvas provenientes da miíase¹ não atingiram o tecido ósseo, embora o fêmur tivesse se partido com a pancada que levara na perna.

Por muitos dias após a recuperação completa, Kiba ainda repuxou aquela perna. Mesmo meses depois, ele parecia ter dificuldades, dizendo a Shino que sentia dor. Mas sua psicóloga – e até mesmo a psiquiatra e o ortopedista – garantiram que aquilo era fruto de sua cabeça.

Não foi fácil, porém, convencê-lo disso. E largar as drogas fortes exigiu uma força de vontade estrondosa por parte de Kiba. Mas Shino estava lá para apoiá-lo.

Viveram dias difíceis e noites intensas. Shino mal conseguia sair para trabalhar e deixá-lo sozinho, pois nos primeiros dias, Kiba ligava desesperado e amedrontado achando que havia alguém dentro do apartamento deles. Até que resolveu tirar uma licença para acompanhá-lo em casa. Afinal, férias era algo distante da rotina de Aburame.

Trabalhar o deixava no controle e Shino gostava de ter as coisas ao seu alcance. A rotina o mantinha firme, não o deixava pensar em coisas ruins. O relaxava. Mesmo que Kiba insistisse por muitas vezes que precisavam viajar.

E foi pensando nisso que tirou aqueles dias e os dois viajaram. Mesmo que Kiba tivesse se confinado no quarto do hotel na maioria dos dias. Mesmo assim, viram a luz do sol. Caminharam nas areias de uma praia deserta.

E, aos poucos, Shino sentiu que a rotina voltava. Lembrando-se das palavras que Kiba lhe dissera quando passou a primeira noite em sua casa. E repetiu-as quando os pesadelos dele haviam se tornado tão intensos que preferia a insônia.

“Eu serei sua família agora. Você não precisa temer mais nada.”

Naquela noite, Kiba se permitiu adormecer. E não foi atormentado pelos pesadelos com Neji ou com o Puppet.

X

Em geral, a respiração de Shino era tranquila e compassada. Naquela noite, embora não fosse do feitio de Tsume, permitiu que o namorado dormisse com o filho caçula em seu quarto. Na mesma cama, já que tinham outro hóspede na casa.

Sim, Naruto se tornara um móvel permanente na casa dos Inuzuka desde que Tsume descobrira que ele não tinha os pais. Desde então, o futon reservado para Shino havia passado a ser propriedade do jovem Uzumaki.

E todas as vezes que Shino dormia na casa dos Inuzuka, o sofá da sala havia se tornado seu novo lugar.

Mas não naquela noite.

Naquela noite, Tsume disse que eles poderiam ficar juntos. Pois o sofá estava cheio das pulgas de Akamaru.

Desculpa esta esfarrapada, Kiba sabia. Pois ele mesmo havia ficado responsável por limpar o sofá. Mas fora eternamente grato à mãe por permitir-lhe estar perto de Shino em um momento tão difícil.

O futon de Naruto fora remanejado para o quarto da primogênita naquela noite. Sem reclamações. E os dois puderam ter um pouco de privacidade. Pois Naruto, que havia perdido os pais muito cedo, sabia como era precisar do apoio de alguém. Naquela época, ele também havia tido Kiba, mesmo que nas traquinagens. E Tsume o acolhera em seu lar sem nem mesmo questionar sua índole. Transformando-o em um homem ainda que fosse menino. E sabia que Shino deveria estar passando por uma barra agora. Mas permitiria a Kiba, o namorado, o papel de consolá-lo.

Naquela noite, a respiração de Shino era ruidosa, acompanhada de soluços. E tudo o que Kiba podia fazer era abraça-lo e permitir que ele sentisse aquela dor, embora quisesse arrancá-la de seu peito.

O pai de Shino era uma pessoa tétrica, afastada e solitária. Mas sempre tratara Kiba muito bem, nunca tendo preconceitos tolos e permitindo, por vezes, que o garoto dormisse em seu apartamento quando ficava tarde demais para voltar pra casa.

Nunca o tratara mal. Nunca o desdenhara por seu jeito hiperativo demais. Nunca.

Embora Kiba, também, nunca o tivesse visto sorrir.

Mas sabia que ele amava o filho de todo coração. E que Shino era a vida dele. Como sabia que ele e Hana eram a vida de sua mãe.

Kiba não sabia no que estava pensando quando o silêncio imperou e finalmente manifestou aquelas palavras. Não sabia. Apenas sentiu que deveria dizer aquilo.

− Eu serei sua família agora. Você não precisa temer mais nada.

A resposta de Shino foi abraça-lo com força. E chorar em silêncio em seu ombro. Sua gratidão.

X

Oi, pai. – Shino aproximou-se do túmulo, depositando as flores e trocando as secas. – Oi, mãe. – O túmulo de ambos permanecia lado a lado, da forma como seu pai desejara no testamento e Tsume garantira conseguir. – Sei que faz tempo que não venho aqui. As coisas andaram meio atribuladas ultimamente com o Kiba. Sobre tudo o que contei a vocês. Mas ele está bem agora.

Ele encolheu os ombros, sentindo a brisa fria acariciar seu rosto.

Não exatamente bem, mas os pesadelos diminuíram bastante. E ele já consegue dormir à noite sem o uso dos medicamentos. – Uma pausa. Breve. – Eu também.

Levou as mãos aos bolsos do casaco largo. Não era exatamente bom com palavras, mas sua psicóloga havia dito que isso era uma forma de expor-se. Sentir-se melhor consigo mesmo.

Estamos passando por isso juntos. Estou cuidando dele como ele cuidou de mim quando você se foi, papai. – Shino sentiu os olhos arderem. As lágrimas correram pelo rosto. Mesmo depois de tanto tempo, a lembrança dolorosa da morte do pai o marcava a ferro quente. Não podia dizer que sentia falta da mãe na mesma proporção. Era mais difícil sentir falta daquilo que nunca havia tido até o momento em que conhecera Tsume. Mas o pai... o pai fora uma figura presente e vivaz em sua vida. De seu jeito, sempre demonstrara amor e afeto pelo filho único. E Shino sempre seria grato pelo homem que Shibi havia formado antes de partir. – A família dele... a nossa família tem feito o melhor para ajudá-lo também. Sei que vamos conseguir. Só queria que vocês soubessem que está tudo bem. Ele está me esperando agora. Vou buscá-lo na psicóloga e sairemos para tomar sorvete. Até mais, papai. Mamãe. Obrigado por tudo.

X

Os primeiros dias foram os mais difíceis. Tsume não lhe permitiu voltar para o apartamento vazio. Cuidou de tudo. Do enterro de seu pai, do testamento, assinou todos os documentos como sua responsável.

Shino sentiu que a vida passava por si. Voltar para a escola era um martírio, porém necessário. E aos poucos a rotina o sugou e tornou tudo cotidiano.

O enterro do pai foi bonito, mas ele não se lembrava de nada além da sensação da mão de Kiba entrelaçada à sua. E do calor que ele transmitia.

O caixão estava lacrado pois não havia corpo. O estado em que fora encontrado... era melhor que Shino preservasse as memórias in vivo.

E foi isso. A família de Kiba mais Shino. Da escola, apenas Sasuke e Kankuro haviam sido convidados para o enterro, amigos de longa data de Shino e da família Inuzuka. Ele e Sasuke tinham muito em comum. Os mesmos gostos peculiares por criminologia, a tetricidade e a seriedade. Foram os gostos que os aproximaram. E por conta disso e de Naruto, também acabou agregado à família. E Kankuro, bem, ele fora arrastado por Hana.

Era possível que Gaara, seu irmão mais novo, também estivesse ali. Mas Shino não se lembraria. Apenas do calor da mão de Kiba. Dos cumprimentos vagos, as condolências. Todo mundo prometendo estar por perto. O abraço quentinho de Hana e Tsume. O retorno para a casa dos Inuzuka cheia da comida dos vizinhos solidários pela perda do jovem Aburame.

Em algum momento, a dor foi amainando. A presença de Kiba aquecendo tudo ao redor, levando embora toda a tristeza com seu sorriso. Como o sol que ele era. Seu sol. E, mesmo que nada mais fosse ser como antes, as coisas foram voltando ao normal. Shino voltou a respirar porque tinha Kiba por perto.

X

Kiba já estava esperando do lado de fora da clínica quando Shino chegou. Não tinha a bengala consigo dessa vez, fato que fez Aburame arquear as sobrancelhas.

Não preciso mais dela. – disse ele. – Me sinto melhor agora.

Havia o sorriso em seus lábios. Aquele sorriso que sempre o arrebatava e aquecia seu coração.

Como está se sentindo? – perguntou, aproximando-se para roçar os lábios contra os seus, em uma rara demonstração de afeto em público. Kiba sorriu.

Feliz e de alta! Tô livre, Shino! – Espreguiçou-se. – Pelo menos das sessões semanais. Agora, a cada quinze dias. E posso voltar ao trabalho. Aos pouquinhos.

As crises de pânico quase haviam cessado. Eram raros os momentos em que Kiba precisava de seu auxílio agora.

Fico feliz. – Mesmo que não parecesse. Era apenas seu jeito estoico demais. – Sorvete de comemoração?

Sorvete de comemoração! – Kiba estendeu os braços para o alto, genuinamente feliz. – Ne, Shino?

Hm?

Obrigado por ser minha família. Por não ter desistido de mim. E por sempre me proteger.

Pela segunda vez naquele dia, Shino sentiu os olhos arderem. Mas as lágrimas contidas se esconderam por trás da lente dos óculos escuros que usava.

Baka. – Lhe deu um cutucão leve na testa, como Sasuke costumava fazer com Naruto. – Você é a minha família. Eu nunca vou desistir de você.

Deram as mãos, esquecendo-se do carro ao lado. Decidindo aproveitar aquela brisa de fim de tarde, a sorveteria ao lado. Os bons momentos da vida. Pois Shino não estava mais perdido. E Kiba era seu farol. A luz que sempre o guiaria para longe das pedras. E para longe da escuridão. Nunca mais estaria sozinho outra vez.

***

¹ - afecção parasitária devido à infestação dos tecidos ou cavidades do corpo por larvas de insetos depositados por moscas em ferimentos abertos.

Link da fic: https://fanfiction.com.br/historia/758125/Solitude/

Notas:

¹ - afecção parasitária devido à infestação dos tecidos ou cavidades do corpo por larvas de insetos depositados por moscas em ferimentos abertos.

Link da fic: https://fanfiction.com.br/historia/758125/Solitude/

***

Essa é simplesmente uma das minhas músicas favoritas da minha banda favorita. E enquanto eu escrevia essa fic, ela foi se encaixando como uma luva no plot. Puppet foi uma das - se não a mais - fanfics mais pesadas que eu já escrevi. E esse spinoff foi pra demonstrar como o Shino acabou ingressando ainda mais na vida do Kiba!

Espero que os leitores de Puppet (e quem não é leitor também) tenham gostado!

Até o próximo projeto, pessoal!

14 de Abril de 2018 às 20:26 0 Denunciar Insira Seguir história
3
Fim

Conheça o autor

Ariane Munhoz Dona de mim, escritora, louca dos pássaros, veterinária e mãe dos Inuzuka. Já ouviram a palavra Shiba hoje?

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