pandalizada Mariana Vict�ria

Em uma época antiga, onde o mundo e suas maiores potências pereciam nas guerras e golpes de estado, um decreto real fora quebrado pela mais poderosa da nação, Sasuke Uchiha o atual Rei e Imperador do Fogo, furioso destituíra do trono a poderosa e bela rainha Karin Uzumaki quebrando então o tratado de paz entre as nações. Uma seleção. Uma rainha. Um destino. Sakura não se imaginava em momento um algum em um palácio, era desajeitada, plebéia, amava alguém e amava sua família. Porém como uma jogada certeira, o destino dá à aquela bela moça a missão de ser a salvação ou a total ruína das nações.


Fanfiction Anime/Mangá Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#258 #312 #drama #naruto #Reis-e-rainhas #deuses #magia #332 #sasusaku
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A Beleza de Uma Flor

"Rosto de um anjo, um corpo de mulher e a beleza perfeita de uma deusa.."


Sakura

Lembro-me do sol amanhecer radiante naquele dia. Eu estava no mercado com mamãe como de costume quando o oficial real se pronunciou para todos presente no local. Era um decreto assinado por Sasuke Uchiha que não tivera um bom fim, na verdade, provocara o maior derramamento de sangue da história do nosso país.

A rainha por motivos desconhecidos fora banida do Fogo deixando para trás seus direitos sobre o império e todas as suas riquezas o que não agradara nada seu pai, o rei de Kusa. O ataque desprevenido acabou com a colheita e com bela parte dos países.

Eu recordo bem da correria que fora. Exércitos destruídos e civis mortos inocentemente por oficiais dos Uzumaki assim como pai do atual Imperador, o temido Fugaku Uchiha. O luto durou uma semana inteira, comemorando apenas dias depois a conquista do novo país para o Fogo.

Na semana seguinte, eu estava em meu quarto aprontado o último dever, faltava pouco para o jantar e papai logo chegaria com seus convidados para festejar. As ruas estavam estranhamente caladas e apenas o soar das trombetas oficiais eram ouvidas.

Estava em estado deplorável pedindo aos céus que minha preguiça não me deixasse sair daquela forma vestida em trapos. Após uma rápida troca, tudo que fora ouvido era as vozes do lado de fora do meu quarto e barulho de metal se estilhaçando.

- Sakura, desça logo filha, precisamos nos apressar – mamãe chamou alarmada. – Rápido.

Eu respirei fundo umas duas vezes antes de sair porta a fora e me deparar com a cena. Estavam presentes Kizashi e dois de seus amigos porém, eu soube naquele momento que não eram convidados, eram intrusos. Não tinha tempo para pensar eu sequer tinha tempo de respirar e eles iniciaram rapidamente a leitura do cartaz com o mandado de Sasuke.

- E por ordem real visite os comissários reais a todas as províncias do reino, que leve todas as moças virgens e formosas à vista e deem-se-lhes os enfeites. E a moça que parecer bem aos olhos do rei, reine em lugar de Karin até o fim do reinado de Sasuke Uchiha – bradou um dos oficiais. – Devemos obedecer e levá-la para o harém com ou sem a sua permissão. – ele continuou temendo a afronta de meu pai.

- Não levarão minha filha. Eu faço parte do Conselho! – gritou meu pai, aturdido. - Por favor Kabuto, ela é a única filha que tenho. Peça... Peça a ele que me permita ficar com Sakura, por favor tenha piedade.

- Desculpe, senhor. Ordens são ordens. – ele riu aproximando-se. – E se me permite, quando o Imperador Sasuke ver esta garota, ele a terá nem que seja como uma de suas mulheres.

Eu estava confusa, o que diabos era harém e por quê toda aquela bagunça? Era um jantar civilizado até onde eu havia sido informada. Era para ser algo legal entre família e não uma despedida ou seja lá o que era aquilo.

O moço por nome Kabuto agarrou-me pelo braço levando até a porta, apenas para ser atacado por papai. Eu não acreditava em uma pequena coisa e talvez a mais importante da minha vida: eu estava mesmo sendo levada para ser oferecida como mulher para o Imperador? Castelo e vestidos? Eu era um total desastre ambulante.

Porém, nada do que eu falasse ou pedisse os impediram de me carregar até o palácio; e aquela noite foi selada com aquele devastador decreto de Sasuke. Eu estava exposta, sozinha e de acordo com os dois homens ali presentes, correndo risco de virar uma das "mulheres" do Imperador.

[...]

Havia mulheres de todos os jeitos e tamanhos, umas tão belas quanto as princesas e outras que deduzi serem plebeias vestidas em trajes nada apresentáveis. E eu, bom, estava em meu mau humor diário.

O Castelo era maior do que eu sequer imaginava e por um momento, achei ser maior do que o próprio reino. Serviçais e oficiais circulando por toda parte com suas bandejas ou armas bem afiadas. A guerra contra Kusa resultou em novos guerreiros e assim como as moças, os rapazes de todo a província haviam sido convocados para o exército.

Uma mulher de estatura média chamou nossa atenção de forma rude, ordenando que todas sentasse para ouvi-la. Era tão bela que poderia facilmente ser notado seus dotes reais. Eu observei em silêncio enquanto a moça por nome de Kurenai ditava as regras.

- Não poderão sair fora do palácio por vontade própria apenas quando rei dispensá-las. É proibido olhar o Imperador nos olhos; é proibido falar a não ser que ele a questione, é proibido desobedecer e acima de todas as regras – ela pausou, virando-se para uma das garotas. – É proibido entrar na presença do Imperador sem ser convocado, a pena para tal ato é a morte. Até mesmo para a Rainha.

- Como esposa e rainha eu terei que esperar ser chamada? – disse outra. – Ah faça-me um favor, se eu for coroada rainha eu estarei com meu esposo o tempo inteiro.

- Apenas para ser morta – Kurenai sorriu. – O Imperador Sasuke certamente é atarefado e não estará disponível todos os dias para as senhoritas. Dê ouvidos às ordens, mocinhas se quiserem viver e como dizia no mandado, aquela que for do agrado de meu Imperador tomará o título de Rainha do Fogo.

Eu não sabia direito se gostaria de usar roupas tão pomposas como as da rainha o tempo inteiro, se queria ser tratada como uma pessoa nobre mas estava ansiosa pela ideia, amava minhas roupas, minha classe e havia sido educada muito bem sobre isso.

Kizashi por ser parte do Conselho Real conseguia seus agrados, não sendo tratado como nobre, mas não éramos totalmente excluídos e desrespeitados. Eu porém sequer existia para qualquer membro do palácio.

- Mais uma coisa – ela lembrou com uma das mãos na mesa. – Não é exatamente uma regra, mas seria imprudente não seguir. Quando o Imperador convidá-las para fazer alguma coisa, não devem recusar. Não importa o quê: jantar, sair, beijar, mais que apenas beijar, qualquer coisa. Não dispense, uma ordem é uma ordem.

- Como? - desta vez eu perguntei indignada.

Por acaso a mesma mulher que ordenara que fossemos virgens para entrar na presença do grande Imperador agora estava insinuando que o mesmo poderia nos tocar sem ter um compromisso firme?

Senti nojo e revolta.

A lei era esperar até o casamento. Era um jeito eficaz de conter bastardos ou manter intacto o sistema de classes. Filhos ilegítimos eram mortos e a pena para quem fosse descoberto era a cadeia.

A lei que me impedira de ter intimidades com o único que eu amei agora não valia de nada? Eu estava furiosa. Aparentemente, o Imperador realmente teria tudo que quisesse com o meu consentimento ou não.

Eu engoli em seco.

Regras demais, estrutura demais e gente demais e eu só queria ficar sozinha com meu pincel e caderno.

- Eu ficaria honrada de ser feita mulher pelo Imperador.

Sorriu e a garota loira por nome Ino, também de Konoha. Aquilo era deplorável, era lei e a lei deveria ser seguida.

Após aquilo, fomos levadas até um grande quarto, onde as criadas organizavam tudo para nosso próprio lazer e cuidados. Banhos de rosas e tecidos finos, e um perfume de baunilha que por vez fez eu me sentir um pedaço de sobremesa.

Seríamos escaladas por noite, eu seria a quarta garota a ser apresentada ao Imperador Sasuke então, na quarta noite após aquele dia deveria estar esbelta e linda o suficiente para agradá-lo. Era inútil pois sem ao menos conhecê-lo eu já o repugnava.

- Sou Irina e essa é Monay, nós seremos suas criadas qualquer coisa não hesite em pedir – disse com doçura. – Nos acompanhe, escolha seu tesouro e o tecido que gostará de usar amanhã para seu Imperador.

- Traga para mim aquilo que achar que devo vestir – pedi sincera. – Não conheço de tecidos nobres e não quero tesouro algum, invés de ouro, se possível me traga uma rosa.

- Tudo bem senhorita, como desejar. – disse ela.

Kurenai dissera horas depois que era parte do Conselho e que fora instruída sobre uma mudança no harém – mudança essa que me destruiu mais ainda. As moças seriam levadas para apresentação e festa de boas vinda por ordem da mãe de Sasuke, a antiga rainha Mikoto.

- As criadas as apontarão, Sasuke deseja vê-las esta noite antes de qualquer coisa – falou séria remexendo um cetro. – Vistam-se no melhor vestido, suas criadas irão ajudá-las. Estejam em ordem as oito.

[...]

Era muito brilho, muitas jóias e muita falsidade. Estávamos uma mais bela que as outras, Temari, garota de Suna era a mais bela de todas. Filha e herdeira legítima de Rasa o rei das províncias do deserto, ela era a Princesa Coroada de sua região, porém por ser mulher era Kankuro seu irmão quem ocupava o cargo.

Por nobreza, Temari poderia ser a escolhida simplesmente para trazer a paz entre os dois reinos e por já pertencer a uma linhagem real e eu me aliviei um pouco com aquele ponto de vista.

Quando estávamos arrumadas, perfumadas e prontas, as criadas nos acompanharam até o Grande Salão Principal. Não estava lotado ou parecendo-se com uma festa na verdade, apenas a antiga rainha membros que presumir ser do Conselho e o Príncipe Itachi se faziam presentes.

Kurenai fora rápida apresentando os nomes e classes, princesas para um lado e plebéias para outro. Sasuke sequer virou-se para avaliar suas pretendentes. Estava ocupado demais fitando o nada para isso e por outro lado, Mikoto Uchiha se pronunciou.

- Estão ciente do porquê estão aqui e gostaria de agradecê-las pela passividade – disse ela calma e docemente. – Como todas sabem, fora proposto um harém para o meu filho escolher sua nova Rainha já que por motivos particulares que não lhes convém saber, Karin fora destituída do trono.

Eu me perguntava o quão grave fora o erro daquela mulher; Sasuke era jovem e se casara também muito jovem após Itachi abdicar o trono. Assumira o grande maior império do mundo e por sua vez, necessitou da presença de uma esposa em sua vida. Karin viera logo após a posse e se fora antes mesmo de completar dois anos ao lado do Uchiha. Era uma grande festa porém, para mim, tudo que eu queria era estar longe dali, aquela não era minha vida e nem nunca seria.

Alguns poderiam pensar que estou louca, que garota não iria querer o trono real? Que garota não desejaria se tornar rainha e poder ter todos os seus mimos e riquezas. Aquela garota era eu, apaixonada por outro homem e que pintava para aliviar a dor das constantes brigas de papai e mamãe. Eu tinha uma vida normal e gostaria de vivê-la.

- Terão direito de fazer um pedido ao seu rei, então, vamos lá – continuou a esposa do falecido Fugaku. – Filho, gostaria de começar?

Ouro, jóias, riquezas e até mesmo uma casa. Era proibido olhar para o rei mas eu não precisava disso para saber sua cara de entediado. Então, em um movimento súbito ele se pôs de pé, caminhando desde a primeira à última garota. Olhando atentamente.

Ele provavelmente tinha o dobro do meu tamanho e eu estava lutando bravamente contra a vontade de olhá-lo. Seu cheiro impregnou rapidamente entre nós, suave e masculino.

Logo depois de uma caminhada entre as princesas, Sasuke não continuou até a última plebéia, ele parara ali, subitamente em minha frente. Eu já havia o visto em algum cartaz, desfile ou jornais porém, ali tão perto, eu mal podia pensar e nem sequer olhar e não precisava para saber o quanto era lindo.

- Cabelos tão únicos, porém lembram-me alguém. Olhe para mim minha dama – disse baixo quase apenas para mim então quando não obedeci, Sasuke continuou com ironia. – É tão feia que não pode virar-se para o Imperador? – questionou ele. – olhe para mim, diga o que deseja.

Eu porém estava petrificada demais para responder, decidi que nem mesmo pensar eu conseguia. Estava trêmula e temi cair desmaiada bem ali, o que diabos era aquilo? Ele era apenas um homem. Ele era o Imperador. O homem mais poderoso da Ásia e o mais belo e sedutor certamente.

- O silêncio é uma dádiva muito rara em uma mulher. Algo que admiro muito e me agrado... Porém eu ordeno a você, olhe para mim.

Disse suavemente, eu quase pude sentir o sorriso que se formara em sua face quando ele tocou meus cabelos. Suas mãos eram delicadas como sempre imaginei e assim como todo ele, eram impregnadas por aquele perfume tão maravilhoso.

Criando coragem, finalmente levantei o olhar. Ele era muito mais lindo ali, próximo de mim, alto, esbelto e com um rosto tão perfeito que nem poderia ser considerado mortal. Aquele sim, era feito pelos deuses que mamãe sempre contava em suas histórias para me fazer dormir.

O rosto alvo, lábios rosados, e os olhos mais negros do que quando eu reparava neles. Sasuke era lindo e certamente, o sonho de qualquer garota.

Mas havia Sasori e havia meus sentimentos por ele.

Ele sorriu com doçura e outra vez, passou seus dedos em meus cabelos, seguindo pelo braço até a mão direita e levantando-a ela a beijou.

- Diga-me, o que deseja de seu soberano? Um colar, vestidos de seu agrado? Ouro? Diga, o que quiser lhe será dado. – falou olhando-me nos olhos.

Eu não queria nada, na verdade, tudo que queria era voltar para minha casa e prosseguir com minha vida, minha bela e sem graça vida. Então, respirando fundo procurei não gaguejar em meu pedido.

- Se não for, pedir muito, e se agradar ao meu senhor, dê-me uma rosa. O cheiro delas é maravilhoso e, não nascem perto de onde resido.

Mikoto sentou-se ao lado de seu filho mais velho olhando com descrença a cena. Eu não disse porque queria sua pena, disse pois realmente desejava uma rosa. Sasuke surpreso deu meia volta até o trono porém antes de assentar-se prosseguiu com ironia:

- De todo os meus tesouros, você me pede uma única rosa? Algo tão... Simples? – perguntou rindo. – Pois bem, eunucos! Separe à esta moça o mais bonito buquê já visto por todo este reino e a deixe repousar no quarto leste. Está encerrada essa festa.

Eu engoli em seco seu sorriso para mim, não era um sorriso doce como todos os anteriores, eu podia ver a malícia em seus olhos e temi por aquilo recordando-me das palavras de Kabuto.

Não. É apenas uma jogada, há princesas de todos os reinos aqui.

Pensei.

Kurenai me acompanhou em silêncio até o aposento ordenado por Sasuke. Era um quarto muito maior do que minha própria casa, tecidos finos e com uma vista para o grande jardim do palácio.

A noite caíra e com ela meu sono se foi. Prostituta de alguém era a última coisa que queria para minha vida e agora, provavelmente eu serviria de brinquedo para o Imperador pela próxima noite. Sasuke era intrigante, belo e muito sedutor, eu sabia de sua jogada e sabia o quanto ele também havia se surpreendido.

Após um banho, as criadas trataram de me vestir nas melhores roupas; perfumando-me com um cheiro de rosas e deixando o quarto pouco iluminado. Estava comendo quando agora porta se abriu e por ela, Kurenai passou com vários outros apetrechos. Bela e muito bem educada, esperou que eu terminasse para dar seu recado.

O buquê sem dúvidas era o mais lindo já visto por mim, vindo com ele o bilhete na caligrafia real e um colar de Ônix. Era simplesmente magnífico.

- Parece que o Imperador gostou de você – disse ela desatando a trança em meus cabelos. – O que diz no bilhete?

- De todo o meu reino, me pediste apenas uma rosa, então, para a mais bela de todas eu darei o meu mais belo presente. – comecei, atrapalhada pela gagueira. – Use-o para mim, flor de cerejeira.

- Isso é sério? – perguntou surpresa. – Minha nossa, ele gostou mesmo de você! Sasuke nunca chama ninguém pelo nome ainda mais pelo significado de seu nome.

- Mamãe costumava me chamar assim quando eu era pequena – me recordei. – Ela dizia que a deusa da sol e da beleza, Amaterasu, me abençoou com seu dom por isso os cabelos cor de rosa e por isso também o nome Sakura, como a flor da cerejeira.

- Deixe-me dizer algo se for ajudar, você não viu pois não podia olhá-lo até que ordenado mas... – ela sorriu. – Você foi a única em que Sasuke tocou enquanto falava.

- E... Isso é algo bom?

- Está brincando? É maravilhoso Sakura. Eu criei esse garoto e nunca vi ele olhar desta forma nem mesmo para Karin.

Eu estava maravilhada, ele se agradara de mim e eu não conseguia decidir se havia gostado da ideia ou não. Porém, alegrando-me com a ideia eu finalmente pude dormir, na manhã seguinte ficaria no quarto até ser convocada e só sairia com a permissão de Kurenai ou o próprio Sasuke. Eu por mais que não quisesse me alegrei de estar onde estava.

Kurenai dissera que minha família seria amparada e que se agisse da forma correta poderia até conseguir uma visita. Bastava apenas à mim esperar, o destino tinha seu jogo armado e eu, estava prestes a provar que era uma ótima jogadora.

28 de Março de 2018 às 22:37 0 Denunciar Insira Seguir história
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