ariane-munhoz Ariane Munhoz

Hinata gosta de flores prensadas na mesma medida que Ino gosta de prensá-la. Contra a parede. E em qualquer lugar. - Para Inial Lekim!


Fanfiction Para maiores de 18 apenas. © Não copie

#Naruto #FNS #crackships #InoHina #Hinata #Ino #orange #LGBT #sexo #yuri
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Ai, se eu te prenso...

- Naruto é um mangá que se tornou anime e não me pertence;
- Capa feita pela maravilhosa Inial Lekim, parceira dos mil prompts dados pela arrombadinha da Tatu
- Presente para Inial Lekim, que merece muitas fics AAAA
- Conteúdo lésbico. Se não curte uma laranjada, melhor nem abrir!

***

As aulas para aprender jardinagem com Ino foram uma grata surpresa ao seu dia-a-dia monótono.

Hinata sentia-se exausta, na maior parte dos dias, treinando demais e pensando no quanto queria que Naruto a reconhecesse.

Exceto que, ao voltar para a vila, continuava sendo a mesma garota invisível que sempre fora para ele. E, ainda que quisesse lutar por aquele amor, parecia simplesmente impossível quando os ouvidos e olhos de Naruto só pareciam pensar em Sasuke. E sua boca só pronunciava o nome dele.

E talvez fosse injusto por parte de Hinata querer que fosse diferente. Mas não conseguia sentir que talvez, se Sasuke não tivesse deixado a vila, as coisas pudessem ter sido um pouquinho diferentes.

Um pouquinho diferentes era o que definia a situação atual.

As aulas de jardinagem com Ino eram fantásticas. Ela tinha paciência em explicar e uma desenvoltura que Hinata não via em nenhuma outra mulher em Konoha. Exalava delicadeza e possuía aquele ar forte e por que não dizer sensual?

Bem, não era essa a palavra que Hinata gostaria de usar para tratar uma amiga. Mas será que havia jeito melhor de definir Yamanaka Ino?

E era engraçado ver que, mesmo com mãos delicadas, ela não se importava em ficar suja de terra ou cheirando a adubo.

Mas naquele dia, enquanto discutiam animadamente sobre um hobby que Hinata tinha desde pequena, algo que herdara da mãe, Ino sentiu-se particularmente interessada ao saber sobre as flores prensadas.

Mas na verdade, era em outra coisa que Ino pensava, tão próxima dela e de seu perfume adocicado que lhe lembrava algo que há muito queria comer, embora não conseguisse definir o que era.

− Algum problema, Ino-chan? – Hinata perguntou. Longe de Naruto, Ino reparara, Hinata não gaguejava. E havia se surpreendido em como era fácil manter conversas cultas e até mesmo divertidas – sobre moda! – com a herdeira dos Hyuuga.

− Hm? Não. – Apressou-se em responder.

Mas o pensamento não a abandonou. Enquanto Hinata se dispunha a falar animadamente do hobby que ninguém nunca apreciara. Nem mesmo Hanabi, que achava um tanto entediante o que a irmã passava horas fazendo em seus períodos de folga! Era frustrante.

Estavam sentadas no sofá da casa de Ino, conversando e desfrutando de um chá servido pela anfitriã, acompanhado dos bolinhos de chuva que Hinata trouxera de presente para ela por toda a atenção e dedicação. Era uma ótima professora!

E de repente, Ino estava mais próxima, os olhos turquesa fixos nela enquanto ouvia Hinata falar. Era engraçado ver a Hyuuga assim. Acostumada com o seu silêncio, a voz dela parecia um presente gostoso, ouvido por poucos. E sentiu seu ego inflar um pouquinho por ser capaz de deixá-la tão à vontade.

Mas talvez estivesse, pois em dado momento, os olhos fechados, sentiu o perfume dela mais próximo. E o nariz esbarrando em seu pescoço. Hinata sentiu-se estranha com o contato, afastando-se um pouco.

− E-eh, Ino-chan? Algum problema? – Será que estava cheirando mal e não havia percebido? Hinata empertigou-se com isso.

Mas mal teve tempo de pensar quando Ino deitou o corpo sobre o seu, prensando-a contra o sofá.

− Está me deixando doida com esse cheiro. – disse por fim. E havia algo no sorriso dela que parecia predatório. Hinata sentiu o coração disparar no peito, como se tivesse corrido uma maratona ao lado de Kiba e Akamaru.

− C-cheiro? – Ali estava a gagueira novamente. O nervoso. O rosto corado. Tão adorável! Ino podia, literalmente, mordê-la. Mas ao invés disso, seu nariz passou pelo pescoço dela. E então seus lábios.

Gosta de flores prensadas, Hina-chan? – perguntou baixinho em seu ouvido, mordiscando-lhe o lóbulo da orelha. O que estava acontecendo consigo? O que havia naquele perfume que a inebriava tanto?

Era um cheiro doce... algo familiar. Algo tão gostoso...

− E-eu... – Hinata mal conseguia raciocinar! Em um momento, conversavam sobre algo que gostava. No outro, Ino a atacava como um predador feroz! E o pior era que a sensação engraçada estava se tornando boa com ela tão perto... Hinata não sabia o que pensar!

Eu quero prensar você. – A resposta veio rápida, e Ino não deu tempo para Hinata pensar, capturando seus lábios, o corpo sobre o seu, colado, as mãos percorrendo as curvas do corpo da outra kunoichi.

Hinata ficou em choque. Não que Ino fosse a primeira boca que beijava. Ainda se lembrava do primeiro beijo. Um pouco atrapalhado e divertido. Uma tentativa falha de esquecer Naruto com um outro shinobi de seu próprio clã. Mas que não havia ido para frente por razões óbvias.

Mas em nada se assemelhava ao beijo de Ino, parecendo tão experiente. A língua dela percorria sua boca e sentia algo naquele contato que parecia cúmplice. A princípio, as ordens de seu cérebro foram para que a afastasse, pois aquilo era uma situação impensada e que traria frutos ruins. Mas seu corpo ignorava totalmente as ordens, a mão afundando nos cabelos louros e macios, os dedos percorrendo sua nuca, descobrindo ali um grato arrepio. E tudo o que Hinata queria, era sentir o corpo dela mais próximo.

As mãos dela subiram por baixo de seu casaco, desinibidas. Hinata não sabia se queria pará-la, porque a sensação de adrenalina extasiante era tão boa!

− Vamos pro meu quarto. – Ino murmurou em seu ouvido, mordiscando sua orelha.

Aquele era o momento. O momento em que Hinata deveria pará-la e dizer que tudo aquilo era loucura. Mas sentiu-se especialmente corajosa naquele dia, agarrando-a pelo colarinho do colete que usava, puxando-a para mais perto, beijando-a enquanto subiam atrapalhadamente as escadas que davam para o quarto da outra kunoichi.

Felizmente, o pai de Ino estava em uma missão. E sua mãe não estava em casa, voltaria mais tarde das compras para a floricultura. Ino nunca se sentiu tão feliz por ter a casa somente para si.

Era engraçado como os sentidos sensoriais traíam a gente. Ino, sempre tão apegada à mente, se via atraída por um cheiro que lhe era tão familiar, tão desejoso. Algo que queria devorar com afinco. Enquanto Hinata se deixava levar por um sentimento que nunca havia experimentado: o desejo e a euforia de querer estar com alguém. De provar daquilo que, para muitos, ainda era visto como algo proibido.

Nunca, na vida, se imaginara beijando outra mulher! Imagine fazendo outras coisas!

Ino a prensou contra a porta de seu quarto, as mãos subindo por baixo de sua blusa, levantando-a e jogando-a em um canto do chão. Hinata não ofereceu resistência, ainda que ficasse adoravelmente corada vestindo apenas uma camisa transparente por baixo do casaco pesado que levava nas costas o escudo do clã Hyuuga. Ino já era capaz de ver o sutiã de renda preto, e seus olhos faiscaram diante da visão, as mãos passeando por suas costelas, subindo lentamente enquanto Hinata suspirava, sôfrega, em seu ouvido.

− É só você dizer não que eu paro... – Ino murmurou, testando-a, as mãos brincando entre as costelas, arrancando uma sensação gostosa de Hinata. Uma sensibilidade que desconhecia até então.

Subindo lentamente, até chegarem à borda do sutiã, brincando ali de maneira perigosa.

Hinata sentia o corpo em chamas, os pensamentos embaralhados e um calor que subia pelo baixo ventre diante da expectativa de que ela poderia lhe tocar ali.

− Não... – A voz saiu engasgada. Ino parou de se mover por um momento, sentindo a respiração acelerada de Hinata. Estava prestes a afastar as mãos quando sentiu as dela descerem por seu quadril, apalpando-a de maneira mais ousada. Ato que fez Ino arregalar os olhos e sorrir matreira. – Não pare.

A voz dela sussurrada em seu ouvido daquela maneira quente fez o corpo de Ino estremecer. Subiu uma das mãos até a taça do sutiã, experimentando primeiro acariciá-la por cima do tecido.

E agradecendo por todas as vezes em que ela e Sakura haviam decidido testar seus limites, pois aquilo a havia tornado mais experiente para aquela situação.

Hinata gemeu com o contato mais íntimo. Sentindo também a necessidade de descobri-la, puxou a camisa de Ino até tirá-la por completo. Ato que não passou despercebido pela outra, gostando de ver que por trás daquela faceta tímida, Hinata era bastante interessante.

Puxou-a para cama, a mão hábil desprendendo o feixe do sutiã, descobrindo os seios rijos que encheram sua visão com luxúria. Não se fez de rogada, uma das mãos ocupando-se em acariciar o mamilo, enquanto a boca chupava o outro sem cerimônia alguma, descobrindo que naquele ato, Hinata gemia sem se conter.

O sabor de sua pele, adocicado, a deixava ainda mais inebriada. Como se finalmente estivesse provando daquilo que a havia incentivado a tomar uma atitude tão ousada.

Hinata não sabia muito bem o que fazer a partir dali, mas imaginava que, se o corpo de Ino era sensível como o seu, também poderia retribuir o carinho que ela lhe dava. E seus dedos, antes afundados nos fios loiros, começaram a passear pelas costas, deixando leves ranhuras que faziam Ino se retesar toda.

Gostou de como ela agia e reagia, e, em dado momento, ergueu-se para beijá-la novamente. Desta vez um beijo mais urgente e mais ousado, enquanto permitia a Hinata descobrir do que também gostava. E quando ela chegou em seus seios, brincando ali, com as mãos, descendo a outra lentamente, Ino não se fez de rogada.

Descendo a mão dela entre suas pernas, deixando que ela descobrisse o quão excitada a havia deixado desde que haviam começado com aquilo tudo.

− Isso, Hina-chan... – sussurrou em seu ouvido, as costas agora coladas em seu corpo, sentada entre as pernas abertas de Hinata enquanto ela a masturbava, um dos dedos penetrando-a de forma ousada que fizeram Ino gemer em êxtase. Pegando a mão livre de Hinata e levando para um de seus seios, fazendo-a massagear ali enquanto dava acesso a seu pescoço.

E Hinata, embora um pouco atrapalhada no começo, passou a compreender onde Ino era mais sensível, do que mais gostava, o que ela queria. Cada gemido mais alto lhe denunciava algo, até que sentiu os espasmos ao tocar um ponto mais sensível, massageando-o com seu polegar até que por fim ela atingiu o orgasmo.

Sentiu Ino derreter-se em seus braços, a respiração acelerada, mal acreditando no que havia feito, impensante nas consequências de seus atos.

Mas não seria naquele momento que pensaria, pois sentiu Ino deitá-la na cama, puxando-a pelas pernas e terminando de despi-la. Também não havia mais espaço para vergonha ali quando Ino permitiu que Hinata apoiasse as pernas em cima de seus ombros, sustentando-a como a boa kunoichi que era, mostrando toda sua desenvoltura.

E Hinata não ficava atrás, já que era preciso muita elasticidade e também força de sua parte para sustentar a posição. Ainda mais quando a língua de Ino começou a passear ao redor de seu clitóris, em movimentos cadenciados, que subiam e desciam juntamente ao estômago de Hinata, que se sentia como se estivesse em uma montanha russa. Não conseguia conter os gemidos, que vinham cada vez mais altos, conforme ela brincava de descobrir seus pontos mais sensíveis, os dedos habilmente trabalhando para dar-lhe mais espaço. Passeou ao redor da vagina, agora masturbando-a com o polegar em uma sensação tão intensa que dava à Hinata a impressão de que seu coração explodiria. De que todo seu chakra se expandiria para fora do corpo, tamanho era seu descontrole.

E quando Ino penetrou um dedo lentamente depois que ela havia relaxado, brincando ali sem que seus lábios se afastassem, Hinata sentiu o orgasmo chegar de maneira intensa, o corpo todo se retraindo enquanto apertava as pernas sobre os ombros de Ino, quase dando-lhe uma tesoura até que finalmente relaxou.

A loira se permitiu aproximar-se dela, deitando a cabeça sobre seu peito, observando a respiração acelerada de Hinata ao mesmo tempo que sentia seu coração descompassado.

Ficaram em silêncio por um momento, permitindo-se refletir sobre o que acabara de acontecer, cada uma perdida dentro da própria mente. E Ino desejando intensamente usar seus jutsus para descobrir o que Hinata pensava.

− Baunilha. – disse ela finalmente, quebrando o silêncio. – Meu perfume é de baunilha.

Ah.

Isso explicava tudo.

− É meu sabor favorito de sorvete. – Ino permitiu-se dar um risinho.

− Não sei o protocolo para essas coisas, Ino-chan. – murmurou de maneira tímida, embora sem a gagueira. – Isso... todas essas coisas... eu não sei.

Mas Ino apenas repousou o indicador sobre seus lábios.

− Não pense nisso agora. – disse. – Apenas curta o momento.

Hinata se permitiu seguir o conselho dela, fechando os olhos e a abraçando. Sentindo o corpo de Ino junto ao seu. Ainda não compreendia a metade do que havia acontecido ali, não porque era inocente, mas porque tudo havia sido tão intenso que... uau! Não saberia definir.

Apenas sabia que gostava muito de flores prensadas. Tanto quanto Ino gostava de prensá-la. Contra a parede. E em qualquer lugar.

N/A:

Por que a gente tem que manter as metas se podemos dobrá-las? Me lembro quando comecei a pensar nesse ship, sem nenhum motivo especial. E aí comentei sobre as flores prensadas que são, de fato, um hobby da Hinata. E aí pensei: como nunca fizeram essa conexão antes? Socorro! As duas são lindas demais juntas!

Essa é pra você, Paty, que faz capas pra mim quando peço socorro, que me deu imagens lindas do ship e ainda fez a capa dessa aqui! Ainda não é sua KakaGai, mas eu chego lá! Não desiste de mim!

Tantos desafios por aí e eu fazendo fics fora deles. Mas sigo plena, acreditando que no fim vai dar tudo certo.

E já tenho um projeto de longfic pras duas, UO. Deus me ajude!

E aí, o que acharam?

Até a próxima!


22 de Março de 2018 às 09:40 4 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Ariane Munhoz Dona de mim, escritora, louca dos pássaros, veterinária e mãe dos Inuzuka. Já ouviram a palavra Shiba hoje?

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Fox Bella Fox Bella
Eu to com a cara PRENSADA NO CHÃO!!! Minha deusa como eu amo essas laranjadas cara! Que coisa mais lindaaaaaaaaa!!!! Surtada? Estou!
March 24, 2018, 20:34

  • Ariane Munhoz Ariane Munhoz
    Ahh, fico feliz que você curtiu! Adoro uma laranjada assim também SAHUSAHUHSAU Obrigada por comentar! March 24, 2018, 20:56
Blue Martell Blue Martell
Oi! Acho que é a primeira vez que leio algo seu. E gostei bastante! A última vez que li orange faz tanto tempo que nem tenho parâmetros, mas a sua escrita é bem delicada, macia, eu poderia dizer. Me fez sentir leve. Parabéns pelo trabalho! 💙
March 22, 2018, 17:03

  • Ariane Munhoz Ariane Munhoz
    Ahhh, que bom que você gostou! Gosto de escrever coisas de maneiras mais delicadas e poéticas, que bom que ficou legal. Obrigada pelos elogios e por comentar! March 22, 2018, 17:50
~