Noite escura, calada e fria,
As sombras se arrastam lentas
Entre as ruas tortuosas e vazias,
Cobertas de névoa densa.
A lua pálida no firmamento,
Observa a cidade adormecida,
Enquanto o vento sussurra lamentos,
De almas penadas na escuridão escondida.
Aqui as luzes não brilham,
Nem há risos ou cantoria,
Somente o badalo de sinos carcomidos,
E os urros de lobos na distância escura.
Aqui reside o mistério,
A dor, a angústia e o desconhecido,
As almas que vagam sem destino,
Em busca de respostas para seus desatinos.
Nesta paisagem sombria,
Há beleza em cada esquina,
Como uma rosa negra, mística e sombria,
Que floresce em meio à morte e ruinaria.
E assim a noite escura avança,
Repleta de dor e de beleza,
Marcada pela tinta escura da melancolia,
Que torna a cidade gótica e mística.
*Poema inspirado em Charles Baudelaire
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