Em um dia de céu azul e brisa fresca, eu me peguei pensando em quem ouvir: tantas vozes falando ao mesmo tempo, tantos conselhos contraditórios. Foi então que eu decidi perguntar ao vento. Ele, que nunca falha em me acalmar quando estou aflito, parecia guardião do que é invisível, sabia de tudo e não precisava de permissão para chegar até mim.
"Perguntei ao vento: "A quem dar ouvidos?", ele soprou com sua suave voz. "Primeiro, às suas intuições; depois, a quem falar, com boas palavras, ao seu coração."
Era isso, a resposta que eu precisava. O vento sempre foi minha voz sussurrando as verdades que minha mente se recusa a enxergar. Ele me lembrava que a primeira voz que devo ouvir é a minha própria. Aquela que vem de dentro, das minhas convicções, da minha essência. Porque eu só posso ser feliz quando estou em harmonia comigo mesmo.
E só depois de ouvir a minha voz, de estar em paz com as minhas decisões é que devo ouvir as outras pessoas. É preciso falar com o coração, com a vontade de ajudar a aliviar o peso que outros sentem nas suas vidas. É preciso ouvir com humildade, com a mente e o coração abertos. Afinal, a vida é uma grande troca de experiências e aprendizados.
O vento se foi tão rapidamente quanto veio, mas sua resposta foi como um afago na alma. Algo que levarei sempre comigo. E, mais uma vez, eu agradeci por ter um amigo silencioso e sábio como ele. O vento, que sussurra verdades, que me acalma e me faz lembrar que sou apenas um pequeno ser tentando encontrar a minha jornada neste mundo.
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