— Álmos! Vá logo, pois amanhã você tem que trabalhar cedo.
Estressado pelo fato de minha mãe estar me mandado deitar na cama enquanto arrumava meu código de programação, deitei em cima da cama com ódio evidente.
Iniciei a imersão ao sono, adentrando ao mundo das ideias, nesse caso o sonho.
Lá estava eu, parado em frente de um portão?
— Mas o que é isso? — Dizia assustado.
Eu podia sentir como algo real diante de meus olhos, todavia era fato que aquilo poderia ser totalmente onírico.
Sem nada a perder, adentrei àquela gigante porta de pedra com alguns desenhos esculpidos.
Quando entrei vi naquele quarto pequeno e escuro alguns escritos.
"Regras para viver no mundo dos sonhos"
— Mas que merda é essa? — indagava confuso.
Apesar de estar perdido com tudo aquilo, continuei a ler.
"Primeira lei: Nunca crie laços com outros seres, ou irá se arrepender."
— A bom... Já não possuía namorada nem no mundo real, agora no sonho tem lei me proibindo, que maravilha.
"Segunda lei: não tente sair, pois não há saída, talvez a esperança de voltar."
— Isso só piora? São as leis para viver no inferno isso sim.
"Terceira lei: Não abuse de seu poder ou verá as consequências."
— Não posso abusar dos poderes, não posso namorar, irei voltar a minha vida medíocre de programador que ganho mais.
"Quarta lei: Não questione as vozes de sua cabeça."
— Vou vira esquizofrênico?
De repente senti o chão tremendo, assim o chão abaixo de mim se abriu e comecei a cair em alguma direção sem fim...
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