alicealamo Alice Alamo

O lugar era escuro e pequeno, e não poderia ser diferente, afinal, ela havia arrastado Gaara até uma dispensa qualquer da faculdade. Contudo, aquilo não importava porque ela, ainda assim, amava saber que era ela ali com ele.


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#sexo #romance #gaaino #Gaara-Ino #naruto #ua
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Capítulo Único


Ela gostava daquilo. Não era só pela sensação de perigo ou por saber que aquilo era completamente errado e inconsequente, ela realmente gostava de senti-lo, ouvi-lo, tocá-lo, beijá-lo, tê-lo por completo para si.

O lugar era escuro e pequeno, e não poderia ser diferente, afinal, ela havia arrastado Gaara até uma dispensa qualquer da faculdade de que Sakura tinha lhe falado. Contudo, aquilo não importava porque ela, ainda assim, amava saber que era ela ali com ele.

Estava abafado, quente, tão quente quanto sua saliva que escorria pelo membro ereto em sua boca. Fechou os olhos e respirou fundo, a pele arrepiada pelos gemidos roucos que escapavam de Gaara. Suas mãos subiram pelas panturrilhas dele, apertando o tecido jeans surrado e se deliciando com os tremores sutis que podia perceber.

Ele estava apoiado na parede gelada, as pernas afastadas para que pudesse ficar ajoelhada entre elas, a cabeça jogada para trás, erguida para quando os gemidos mais altos saíssem. Os olhos verdes rolavam ébrios, perdidos entre o teto cinza, as prateleiras de madeira, o piso branco sujo, os cabelos loiros de Ino e os olhos azuis... os malditos olhos azuis que lhe devoravam até a alma.

Ino era intensa, sabia disso desde o momento em que a encontrara em uma das muitas festas da faculdade. Ela o tinha cativado tão fácil quanto o levara para seu apartamento e, mesmo que tivesse se prometido não repetir aquela noite e não se render aos encantos dela, era impossível fugir daquele olhar. Ela era decidida e, quando o encarava, com os lábios róseos levemente curvados e maliciosos, com a expressão profana e inocente ao mesmo tempo... Não dava, simplesmente não conseguia dizer não quando sabia que Ino provavelmente lhe daria mais uma experiência prazerosa, como a que estava tendo naquele momento.

Ouviu e sentiu a risada leve dela. Olhou para baixo e praguejou. Ino arranhou suas coxas e lambeu sua ereção. Ela parecia se divertir, e, pelo pouco que a conhecia, Gaara sabia que, sim, ela estava mesmo gostando de vê-lo tão acessível.

Ino abriu um pouco as pernas, ajeitando-se melhor. A boca deslizou pela ereção lentamente, ela não tinha pressa, pressa nunca a agradou. Deixou que os lábios primeiro recebessem a glande, contornando-a com a língua enquanto apertava as coxas duras de Gaara, brincou com o pequeno orifício antes de se afastar para arrastar a língua pelo comprimento. Gemeu de leve ao sentir os dedos de Gaara entrarem em seus cabelos, era tão bom quando ele os puxava... Era só esperar, só provocá-lo o suficiente para que ele começasse a dar pequenos sinais de rendição, a pedir por mais.

Sorriu, abrindo a boca para poder engoli-lo até onde podia. Sentia o suor descendo por sua nuca e gostava, era como uma recompensa, algo que a estimulava a continuar. Gaara tinha um gosto único e, cada vez que o pré-gozo se espalhava pela glande, os lábios de Ino voltavam afoitos à região, sorvendo-o como a uma droga.

O coração batia na mesma frequência dos gemidos dele, a voz rouca era a adrenalina que fazia seu sangue correr, que fazia sua excitação crescer a ponto de umedecer a calcinha de tecido fino. Suspirou, soltando uma exclamação de deleite quando teve que apertar uma perna à outra para conter ou amenizar o desejo pelo próprio prazer.

O cheiro da madeira das prateleiras era forte, ainda dava também para sentir o cheiro dos produtos de limpeza do ambiente, mas nada se comparava ao suor que a pele de Gaara exalava.

— Ino...

E Ten-Ten havia lhe dito que ele era frio... Riu ao soltar a ereção com um estalo audível. Frio... Onde aquele homem era frio? Encarou-o enquanto subia a mão pela ereção e a masturbava. Os olhos verdes tinham uma camada de gelo, aquela típica fina camada que servia para manter os outros distantes, mas ela via além, via a parte onde o gelo não existia e o verde queimava como o sol de um deserto, a parte que revelava a alma ou, pelo menos, o desejo dela. Tinha gostado daquela chama desde o primeiro momento, queria aquele fogo para si, passou noites e noites imaginando o momento em que ela conseguiria excitar Gaara a ponto de derreter a barreira de gelo por completo e ser consumida pelas labaredas que libertaria.

E ali estava, mais uma vez, prestes a ver o gelo se acabar novamente.

Gaara segurou sua cabeça com as duas mãos, enrolando todo o seu cabelo em uma delas e brincando com seus lábios com a outra. Aproveitou para deixá-lo guiar, desabotoando a camiseta que usava para evitar que Gaara a rasgasse como fez com a última. Retirou a blusa sem desviar o olhar, relaxou a garganta e estreitou os lábios em volta do membro que entrava e saía de sua boca. Os gemidos de Gaara eram baixos e raros e por isso era tão bom ouvi-los e saber que era a responsável por eles.

Os barulhos da sucção a excitavam, o modo como Gaara se arremetia contra seus lábios a fazia gemer como se estivesse prestes a gozar, e aquilo era incrível!

Ele revirou os olhos, não conseguindo mais saber quando os fechava ou por quanto tempo o fazia. O suor descia por suas costas, podia senti-lo descendo por sua espinha. Estava quente, insuportavelmente quente, e Ino fazia parecer pior, fazia parecer que ele incendiava. Os músculos davam sinais de fraqueza, o coração era o único que se mantinha firme, trabalhando como nunca antes e batendo furiosamente contra o peito.

— Chega!

Ino sorriu ao ouvir o apelo desesperado. Lamentou as mãos a abandonarem seu cabelo, sugou uma última vez o membro ereto e o soltou com um estalo antes de sorrir.

Gelo derretido.

As mãos quentes apertaram seus braços e depois sua cintura, prensando-a contra as prateleiras de madeira de forma afoita. As bocas se encontraram em confusão, como se precisassem de tudo o que a outra podia oferecer. E o gosto... não havia disfarce, não havia chiclete ou qualquer outra coisa que mascarasse o sabor original de cada um e, mesmo assim, era bom, era morno, era como se a mistura fosse algo viciante que atraísse as bocas toda vez que se afastavam.

Ino se arrepiou e tremeu, sensível demais como acontecia toda vez que Gaara apertava com força sua carne: sua cintura quando a empurrava contra a estante, seu quadril quando esfregava seu membro contra sua intimidade, suas coxas quando finalmente a erguia de forma que as pernas envolvessem o quadril dele.

Nesse estágio, nada mais fazia sentido. Para Ino, era como se finalmente tivesse se jogado na fogueira. Sua pele queimava, seu próprio sangue parecia entrar em combustão dentro das veias, e cada parte sua ficava tão sensível que era como se cada toque dele, por mais simples que fosse, a incendiasse por completo. Para Gaara, era um pouco diferente, ele não se via como a fogueira, mas sim como um tolo que assistia Ino se queimar em seu próprio prazer e caminhava voluntariamente em direção à pilastra para arder junto.

Ela riu junto à sua boca, como se tudo aquilo fosse apenas uma brincadeira de criança, e ele balançou a cabeça, incrédulo, quando ela mordeu seu lábio inferior e o sugou. Segurou-se nas prateleiras atrás dela, sentiu seu membro pulsar com o arranhar em sua nuca e ombros e não se impediu de soltar um palavrão quando Ino se impulsionou para cima, permitindo que ele afastasse a calcinha dela para o lado e a penetrasse fundo quando ela simplesmente desceu.

— Você é louca... — Ele sorriu e gemeu antes de beijá-la.

— E você é uma delícia. — Ela piscou.

E eles riram baixo antes de se beijarem de novo, os movimentos intensos e sem um pingo de racionalidade tal como na primeira vez, os gemidos complementando um ao outro antes que as línguas se encontrassem nas bocas ou deslizassem pelas peles desesperadamente. E, quando terminaram, quando Ino riu ao ajeitar a saia e ao se aproximar para puxar Gaara pelo cós da calça para um último beijo, ele soube que aquele havia sido apenas mais um de seus inúmeros encontros porque, da mesma forma que Ino sabia que iria querer novamente ver Gaara cedendo aos seus caprichos, ele tinha plena noção de que seria tolo o bastante para não só acender o fogo como também para se jogar nele se ela assim quisesse.

2 de Março de 2018 às 01:43 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Alice Alamo 24 anos, escritora de tudo aquilo em que puder me arriscar <3

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