pjchromo chromo .

Park Jimin precisa encontrar sua alma gêmea antes que a maldição acabe, e se acabar, o reino todo sucumbirá as cinzas. Mas ele não sabia que a pessoa certa estava mais perto do que esperava. "Jeon Jungkook, finalmente eu te encontrei"


Fanfiction Para maiores de 18 apenas.

#bts #jikook #bangtan boys #jimin #jungkook #fanfic #romance
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Em progresso - Novo capítulo Todas as Terças-feiras
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Primeiro - A Maldição


"É, essa é a minha verdade;

Ficarei coberto de ferimentos,

Mas é o meu destino.

Mesmo assim, quero me esforçar e lutar"

- Awake, Kim Seokjin


Eu arrumava a gola de meu terno pela milésima vez em frente ao espelho, mergulhado nos pensamentos de que, se eu descesse para aquele café da manhã, seria coberto de críticas e perguntas sobre minha vida amorosa, e acredite, que se eu falasse apenas para meus pais, o reino inteiro saberia, castelos tem ouvidos. Não aguentava o olhar que meu pai, Rei Kwan Chul, me lançava ao perceber que eu era mais um dos afetados no azar do amor. Estava começando a achar que isso faz parte da maldição.

Ah sim, a maldição.

Reinos como o meu convivem com isso, certo? Ou pelo menos deviam se acostumar em conviver. Tudo começou no casamento de meu pai, com a minha mãe, a Rainha Josephine Dae, eles, apesar de serem prometidos um ao outro na tentativa de criar alianças com a Inglaterra (e esse é o motivo de minha mãe ter traços ocidentais), os dois se amavam, e na época minha mãe estava grávida. A cerimônia de casamento se passava por mil maravilhas, uma festa linda no salão do palácio, convidados de todos os países, reis e rainhas de até outros continentes! Mas foi quando as portas de entrada se abriram e a escuridão adentrou nesse castelo, onde até hoje, restam algumas sombras. A temida feiticeira Maharet adentrara, ela estava irada, pois o rei não havia comprido o combinado, assunto que meu pai nunca me disse qual era, então eu nunca soube qual era o tão famoso combinado. Mas em seguida, a velha sentiu com seu olfato horrendo a fertilidade no ventre de minha mãe, e logo, percebeu que podia alastrar seu ódio em todo o reino com aquele fruto, aquela criança, comigo.

O reino iria sofrer pobreza, a cada ano que se passava, a colheita e a água iriam diminuir aos poucos, e se o Príncipe Herdeiro não achasse seu amor verdadeiro, onde as duas pessoas se amam totalmente e involuntariamente, independente do que aconteça até o dia de seu aniversário de 20 anos, a maldição será permanente e nenhuma vida sobreviverá a tamanha pobreza.

Eu fui criado para salvar o povo.

Saí de meu transe diário (esses pensamentos vinham em minha cabeça todos os dias, me pressionando ainda mais) e então, analisei meu reflexo no espelho, buscando algum defeito que o meu pai pudesse apontar logo que eu me sentasse à mesa.

Estava tudo em perfeita ordem, os cabelos lisos e acinzentados arrumados devidamente, a postura correta, os olhos castanhos com um misto de confiança, e o visual "digno de um herdeiro'" como ele mesmo diz.

Desci as escadas assim que saí do meu quarto e fui apressado para a sala de jantar, onde meus pais já estavam tomando café, ultrapassei a porta, sentindo minha barriga roncar diante de todas àquelas delícias postas na mesa, e encarei meu pai:

- Bom dia, pai.

Ele me passava nervosismo, sempre com sua barba negra cobrindo metade do rosto, o olhar cínico e sério, os lisos cabelos cortados devidamente e as reprovações que jogava em minhas costas. Mas, oras, ele era meu pai afinal, podia ser rei, mas era meu pai. Eu tinha que ama-lo, é o dever de um filho, não?

Então, minha cabeça virou-se para minha mãe, ela me transmitia calma e tranquilidade, aquela mulher era maravilhosa, na maioria das vezes me entendia, e quando não entendia, achava um caminho em que ambos concordávamos. Ela me ensinou a ler e a escrever, enquanto meu pai me ensinava a lutar e a reinar. Ela tinha os olhos azuis como o céu (qualidade que infelizmente, eu não puxei) e seus cabelos eram ondulados e longos, a pele branca como a minha era visível de longe:

- Bom dia mãe.

Sentei-me em meu lugar habitual na mesa e logo, agarrei uma jarra de suco, pude perceber pelo canto do olho que meu pai encarou minha mãe, num tom de preocupação:

- Jimin, sabe que dia é hoje?

Levantei as sobrancelhas, depois que meu copo estava completo, deixando a jarra de lado, aprontado para ouvir o que meu tinha pra dizer:

- Não, o que haverá hoje?

Perguntei, lembrando-me das normas de como um príncipe deve falar (principalmente com seus pais):

- No dia de hoje, faltam exatamente cinco meses para seu aniversário de 20 anos.

Engoli em seco e abaixei meu olhar, mexendo em meus dedos, eu não queria tocar nesse assunto, ele era um peso diário pra mim, e ainda preciso ouvir de novo?

- Precisamos achar urgentemente essa garota! Senão será tarde demais! - Meu pai gesticulou com a mão.

- Kwan - Minha mãe se direcionou a meu pai - Tudo bem que estamos apressados quanto à isso, mas achar alguém para amar é difícil!

Levantei o olhar para minha mãe, percebendo não somente a diferença de aparência mas como de personalidade, engoli em seco e limpei meus lábios com o guardanapo na minha frente, em seguida, levantei-me:

- Estou me esforçando para achar essa pessoa, com licença.

Afastei minha cadeira da mesa e caminhei para a mesma porta de quando entrei, pronto e prestes a sair, quando a voz rouca de meu pai foi ouvida novamente:

- Eu sabia que você não conseguiria arrumar alguém por conta própria, então eu fiz uma convocação.

Minha espinha gelou, talvez de raiva, desespero, ou simplesmente medo. Meu corpo girou por curiosidade e meus olhos castanhos se voltaram para Kwan:

- Que convocação?

- Eu convoquei obrigatoriamente todas as garotas a sua faixa etária para fazer um teste com você. Teremos auxílio de magia, não se preocupe. Não terá que beijar todas as garotas, obviamente.

Meus dentes se cerraram, e todas as emoções que eu estava confuso sentir antes se tornaram uma só, mas eu não sabia dizer qual era, apenas encarava com certo nojo o sorriso satisfeito de meu pai, enquanto ele arrancava um pedaço do seu pão:

- Como você pode sorrir numa horas dessas?!

Ele se surpreendeu, tanto que o pão caiu de sua mão:

- Como é?!

- Você é muito estúpido Kwan! Tão, dominador, sequer sabe minha opinião sobre o assunto e vai tomando decisões! Faça-me o favor!

Meu pai se levantou, com ódio no olhar. Nunca na vida eu havia visto aquele olhar que ele havia direcionado pra mim naquele momento, mas em compensação, eu nunca havia o respondido desse jeito. Ele estufou o peito e veio em minha direção, agarrou a gola do meu colete e me levantou, fazendo-me perder um pouco de ar.

- Você fará os testes com todas as garotas deste reino, ou então será punido, duas vezes mais do que já está por retrucar! Então me diga, Park Jimin, você quer ou não salvar seu povo?

Eu quero, mas sem você. Pensei comigo enquanto encarava com o mesmo ódio os olhos de Kwan, que me soltou com brutalidade, tanta essa que me fez até desequilibrar-me.

- Agora saia daqui!

Finalmente consegui sair dali, fiquei imaginando a feição preocupada de minha mãe enquanto meu pai me carregava, eu não tive coragem de olhar para a cara dela uma vez naquela bendita discussão. Sabia que se olhasse para seus olhos azuis assustados, eu desmoronaria, a infelicidade de minha mãe me destruía, ela era dócil demais para as mágoas que eu sofria.

Caminhei em direção à cozinha, pois sabia que lá eu iria encontrar um dos meus maiores companheiros, Kim Seokjin, o cozinheiro do palácio. Bati na porta e assim que ouvi a voz dele, senti meu peito se acalmar enquanto minhas mãos abriam a porta dupla.

- Oi, cara - Jin me cumprimentou com seu clássico sorriso - Lindo dia.

- É, não muito.

- O que houve? - Ele deixou a massa de pão que fazia de lado e logo se aprontou para me ouvir. Apesar de Jin ser alguns poucos anos mais velho que eu, eu o considerava um grande Hyung, talvez até o pai que eu não tinha.

- Meu pai, ele veio com uma idéia louca de que eu farei um teste de amor verdadeiro com todas as garotas do reino, e se eu não fizer, serei punido em dobro.

- Aish, esse cara é louco.

A voz do Namjoon foi ouvido do fundo da cozinha, e logo ele já estava ao nosso lado:

- Sinceramente, ele pediu pão sem nenhum grão hoje de café da manhã, eu quase morri para fazer - Namjoon reclamou.

- O pão que eu fiz, Nam? - Jin olhou com um olhar desconfiado para o companheiro. Os dois trabalhavam na cozinha (apesar de eu não achar Namjoon exatamente apto para tal função já que ele quebrava a maioria das coisas que tocava). Mas Jin e ele estavam sempre juntos, melhores amigos. A relação deles era invejável.

- Nha, você entendeu - Namjoon esboçou um sorriso levemente envergonhado - Mas então Jimin, o que você vai fazer?

Balancei a cabeça negativamente:

- A única saída é fazer esse teste, Kwan disse que será por magia então presumo que não será tão complicado.

- Wo... São muitas garotas, Jiminie! - Jin exclamou.

- E você acha que eu não sei? - Respondi - Mas preciso salvar o reino, gente. Faltam só cinco meses para o meu aniversário!

- Eu sei, Jimin! - Jin respondeu - Mas deve haver outro jeito!

Balancei a cabeça e apenas deitei de bruços no balcão, escondendo minha cabeça enquanto sentia aquele odor agradável que tinham os pães de Jin, afundado no desespero, no medo e na ansiedade. Eu não poderia errar uma só vez nesses cinco meses.

Estava decidido a encontrar alguém, de uma vez por todas.

27 de Fevereiro de 2018 às 17:52 1 Denunciar Insira Seguir história
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Anna Anna
GENTE, eu amei. continua 😍😍
February 27, 2018, 20:20
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