Não sei quando,
Mas seria hipócrita se não soubesse como.
Veio devagar, lento
Discreto, se rastejando
Como um vírus,
Lentamente me tomando.
Antes que eu me desse conta
O que era saudável
E bom
Virou um vício,
Uma maldição
Não percebida pelas outras pessoas.
Me agarrou tão fortemente,
Quanto um líquen a sua rocha.
Uma dependência incomum
Que cega meus sentidos
Sufoca minha consciência
E o meu respirar.
Me tornei dependente
Sem nem mesmo,
Lutar.
Poderia ser uma fonte
De conhecimento e sabedoria,
Mas virou minha ruína
Me cansa mentalmente,
Tanto quanto uma briga.
Peça ajuda!
Eles disseram,
Mas como poderia?
Se me faz tão feliz.
Me acalma quando ninguém mais pode
Me leva para longe,
Sem que eu saia do lugar.
É discreto,
E apreciado.
Os outros,
Não veriam,
Não compreenderiam,
Mesmo que esfregasse em suas faces.
Mas está tudo bem!
Já me conformei.
De que minha maior fonte,
É também
Minha destruição.
Uma paixão tão cega e latente,
Não levaria a outro lugar.
Só quem tem
Entende também.
Uma pessoa em queda,
Reconhece a outra.
Muitos caíram
Outros cairão
E eu estou caindo,
À sua mercê.
E os sinais,
Sempre estiveram aí
Só não vê, quem não quer.
Talvez não valha a pena
Me entregar tão facilmente,
Mas não tem problema
Porque quando eu cair,
Será maravilhoso.
Obrigado pela leitura!
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