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Em “Amor/Ódio” uma esposa possuída pela sem-vergonhices de seu marido, resolve terminar seu casamento durante uma estadia em um Hotel. O casal da alta sociedade, teriam sua última noite de amor cheia de ódio e tragédia para jornal nenhum colocar defeito.


Erótico Para maiores de 18 apenas.

#horror #osbcuro #terror #50774
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Amor/Ódio

Já estavam prontos para partir do restaurante quando uma das moças do local indicou o hotel mais próximo na cidade vizinha. O casal saiu em direção ao tal hotel, que acima de uma colina, se mostrava mais um daqueles motéis, escondidos pelos letreiros nas estradas.

O quarto que lhes deram era o de número 43, uma suíte com direito a banheira e uma mini geladeira.

A moça era jovem e vestia um lindo vestido de cor azul-marinho, que lhe cobria o corpo por inteiro, deixando apenas parte de seu busto exposto. Sua sandália, tinha um salto alto com ponta fina, capaz de perfurar um crânio com facilidade de uma picareta. Seus cabelos cumpridos e enrolados, caíam sobre os seus ombros largos. Seu rosto coberto com uma maquiagem forte e vulgar, mostrava que mesmo sem aquela pintura facial, ela era bonita.

Ele, um pouco mais discreto, estava de social, sem paletó, e seus sapatos em um perfeito brilho, que refletia o que estivesse à sua frente.

Seu rosto era inexpressivo e sério, ao mesmo tempo, seu único e raro sorriso mostrava seus dentes magníficos.

O casal se chamava Stoltz, faziam parte da mais alta sociedade da Suécia, esta viagem até algum lugar de Manhattan era devido a uma premiação que o Sr. Stoltz acabara de receber em uma espécie de campanha empresarial.

Sua esposa não era fã de viagens a lugares desconhecidos e sem luxo, mas este prêmio lhe renderia muitas joias em lojas de Paris.

Ele retirou a roupa e foi para o banho, enquanto ela desfazia uma pequena mala que sempre levava nestas viagens.

Aproveitando que o marido demoraria no banho, desfez a pequena mala de arquivos dele também, mas na pasta onde ele carregava seu notebook tinha mais do que arquivos da empresa, a Sra. Stoltz descobrira uma espécie de traição matrimonial.

Centenas de fotos onde seu marido estava em relação sexual com outros homens e garotos. A situação a deixou sem noção. Várias fotos, em vários quartos, com todo tipo de homem, expostas em fotos grandes e pelo visto não eram amadoras. Uma pequena folha continha a origem dessas fotos, um bilhete pedindo cancelasse o recebimento do prêmio ou aquelas fotos iriam a público e chegariam às mãos de sua esposa.

Macabramente, ela guardou as fotos, deixou a mala como ele mesmo colocou na mesa próxima à cama.

Não pensou em nada de explicação ou coisas do tipo. Um casamento de 10 anos se rompera por uma mera opção sexual não relatada antes. Ela simplesmente levou um gole de Vodca pura aos lábios e esperou pelo marido, deitada na cama, pronta para a relação sexual que ele pediu antes do banho.

Totalmente nua, ela passava sua mão pelo belo corpo e imaginava o que deveria fazer naquela situação. Seus seios se enrijeceram ao lhe passar um pensamento macabro e anormal, pensou se deveria arrancar o pênis do marido durante o sexo oral, mas logo desistiu da ideia, devido às consequências da situação.

Maquinou mais uma vez, nada lhe correu à cabeça, somente quando ele surgiu na frente da cama, foi que ela notou que no quarto tinha uma lareira acesa e o fogo pareceu lhe excitar.

Ele foi de encontro à sua esposa sem saber das descobertas. Os beijos estavam quentes e o suor do corpo era inevitável, a noite estava calma e o luar era propício. Ela o deixou excitado, sempre soube seus pontos fracos e ele também sabia os dela, mas nesta noite ele não usou, estava nítido que ele queria apenas receber e ela lhe favoreceu ao declarar que a noite seria dele.

Abaixando-se até o ouvido dele, soltou seu ar calmo e caloroso sugerindo uma brincadeira selvagem, onde ele deveria se comportaria como um bom menino. Cheio de desejo, e louco para gozar o prazer acumulado, consentiu com um beijo prazeroso que só a fez sentir mais vontade de cometer seu ato.

Ela buscou algo em sua pequena bolsa íntima na mala, um par de algemas cobertas por plumas cor-de-rosa choque e também uma venda, bem como seu pequeno chicote de couro e borracha. Sadomasoquismo era algo que o casal praticava em algumas ocasiões especiais.

Ele sorriu ao ver os objetos nas mãos da esposa e até esticou os braços convidando-a para algemá-lo o mais rápido possível. Ela o fez com prazer, dando alguns beijos e soltando alguns gemidos baixo de prazer, um prazer assassino que não mediu o limite da raiva com a traição.

Quando ele estava algemado de braços abertos e sorrindo, ela pegou uma parte do lençol e amarrou o mais forte que pôde uma de suas pernas, ele gemeu e ofereceu a outra perna, para que ela lhe amarrasse. Ela amarrou a outra perna no pé da cama, deixando-o totalmente incapaz de sair, ela lhe colocou a venda nos olhos antes de começar a dar chicotadas fortes e agressivas.

Ele não sentiu a maldade naquelas chicotadas, pelo contrário, gemia e pedia mais, era como se soubesse o motivo da agressão e a aceitasse como se fosse à punição que ele próprio já previa. Ela então lhe prometeu o maior prazer de sua vida, rapidamente pegou um de seus óleos eróticos e começou a passar no corpo do marido, um corpo forte que parecia inofensivo na situação em que se encontrava.

Ele começou a dizer que seu corpo estava quente e que ela apagaria seu fogo, ela então começou a fazer um oral em seu pênis ereto de desejo, usava a sua outra mão para passar o óleo nas bolas. Ele gemia de prazer e pedia mais se retorcendo a ponto de ficar de lado na cama. Ela aproveitou a situação e lembrando-se das fotos, começou a lhe passar a mão, cheia de óleo, na região do ânus.

Seus gemidos aumentaram quando ela colocou um dos dedos em seu ânus e depois mais um dedo, quando ela olhou para o fogo que lhe clareava o quarto, seu pensamento mostrou-lhe o que realmente seria prazeroso. Pedindo para ele não se assustar, colocou um pedaço de pano em sua boca e lhe garantiu que seria para abafar os gemidos dele.

Indo até à lareira, pegou um dos ferros que ele usou para arrumar o carvão da lareira e levantou-o olhando sua ponta fina e redonda em um tom avermelhado de fogo vivo. Cerca de 10 centímetros do ferro estava em chamas, devido à proximidade com o fogo. Caminhou com a barra de ferro na mão e foi até a cama, pedindo para o marido abrir bem as pernas e deixar que ela o fizesse sentir prazer.

Ele concordou, abriu o máximo que pôde as pernas, deixando uma visão ampla de seu ânus lubrificado pelo óleo que ela passara. Com gestos rápidos, ela colocou novamente seus dedos no ânus dele, fazendo-o gemer e abrir mais as pernas, deixou-o na posição que queria e assim sua maldade foi feita.

Com uma mira certeira, lançou a barra de ferro direto no ânus do marido fazendo-a entrar além da parte que estava em chamas. O grito dele foi horrível e indecifrável, para ela, soou prazeroso. E ver seu corpo se contorcendo na cama a deixou mais excitada.

Caminhou lentamente até a pasta onde estavam as fotos e as espalhou por todo o quarto. Em seguida, tomou mais um gole de Vodca e antes de sair do quarto, já arrumada, tirou a venda do marido que ainda gemia de dor com o ferro penetrado em seu ânus.

Ele olhou para ela, com os olhos cheios de lágrimas misturadas com sangue, e em seguida, percebeu as fotos espalhadas pelo quarto, gritou o mais forte que podia e tentou se livrar das algemas. O máximo que aconteceu foi ela ir até o pé da cama e o encarar. Como se tudo estivesse bem, ela falou com a voz calma e ainda excitada, que estava se separando naquela noite.

Quando ela se virou para pegar sua mala e ir embora, ele gritou novamente de dor.

Ela voltou e olhou para a cena bizarra e grotesca, com um sorriso, levantou seu pé e com a ponta da sandália alcançou o ferro, com ódio nos olhos, empurrou com força o resto do ferro que estava para fora. Ao penetrar, o resto do ferro perfurou o pulmão do homem, que sangrava pelo nariz e se sufocava com a impossibilidade de gritar.

Olhando para o marido morrendo, ela apenas retirou a aliança de casamento e saiu do hotel…

29 de Setembro de 2022 às 16:35 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Donnefar Skedar Escritor com destaque em contos de Horror, ficando sempre entre os Top 100 da categoria na Amazon e Google Play. Atualmente, trazendo todo o catálogo com mais de 100 contos e seis livros para o Inkspired.

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