artistasemrumo Geovana A.S

A mulher pegava flores ao meio dia, cantalorava cheia de felicidade, estava preste a achar a tão desejada planta que iria ajuda-la na busca de sua vida sem o monstro que a prendia. Está história pode te enganar um tanto mas também pode te surpreender um pouco por a protagonista não ser a tão esperada inocente garota que habita em vários livros.


Conto Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#
0
1.2mil VISUALIZAÇÕES
Em progresso - Novo capítulo A cada 30 dias
tempo de leitura
AA Compartilhar

O começo do dia

Capitulo 1


Em um dia qualquer uma jovem encantadora colhia flores a um tempo, moradores que a viam pensavam que ela estava pegando flores para decorar a sua casa ou presentear alguém, mas o que eles não imaginavam é que ela só estava a um passo de matar seu marido envenenado [...]

A mulher observava as flores do jardim procurando um broto específico. Irritada pelo tempo em vão que estava sendo acumulado, por não achar a tal planta que tanto quer.


— Bom dia madame, o que faz aqui nessa hora do dia? — um senhor de barba lhe perguntou com curiosidade em sua fala.


— Colho algumas flores para um evento próximo — falou a senhorita sem olhar diretamente para o homem a sua direita.


— São flores brancas muito belas, acho que vou levar uma para a minha esposa — maravilhado pela planta sem graça o homem pegou um galho do arbusto.


— Você acha que ela vai gostar?


— Hum, temo que sim... — ela diz sem interesse.

O homem olhou a flor por um tempo, apreensivo, mas no fim ele disse:


— Tenha um bom dia! - saindo com a planta em suas mãos, ele foi sumindo do jardim.


— Igualmente... — a moça falou novamente sem interesse.


Meio dia marcou o relógio em seu pulso, atrasada ela ficou, nem ao menos achou a flor que tanto queria. Correu pelo Jardim, e foi até a saída.


~~


Chegando em casa a mulher colocou outro vestido, ligou o fogão e pois uma chaleira com água nele, pegou o pão no armário e cortou-lhe em um prato, serviu frutas e doces.

A porta foi aberta. Ele chegou, merda. Rapidinho a mulher arrumou seu cabelo, fios rebeldes estavam a vista por conta da ventania que fazia lá fora, seu marido não pode saber que saiu.


— Querida cheguei! — o homem falou enquanto passava pelo corredor ao encontro da cozinha.

Ele a avista e a olha com paixão ou pelo menos é o que parece, ela por outro lado não está nem um pouco feliz.


— Bom dia amor, como foi o trabalho?


— O de sempre — respondeu calmo dando um selinho em sua esposa se sentando na cadeira.


— Sente-se comigo — seu marido mandou, olhando para a cadeira a frente. Lendo o novo jornal do dia.


A mulher pois então se sentou a sua frente com um sorriso amarelo, ela pegou um pão e o passou manteiga.


— Como foi a sua manhã? — ele perguntou sem tirar a concentração do jornal recem chegado.


— Ótimo, tricotei e limpei a casa — era uma grande mentira, só que seu marido nunca percebeu. A mesma rotina chata é o que ela deveria seguir, limpar todos os cômodo, tricotar roupas e cobertas, sem liberdade a sair ou curtir com amigas. Mas ela nunca obedeceu tais regras.


— Ahan, que bom — sem tirar os olhos do jornal ele fala. — Você pode me passar o açúcar?


— Claro que sim, toma — ela colocou o pote no canto da mesa, muito na beirada. Caiu, ela viu em segundos o vidro com tampa de madeira se quebrar no chão.


— Ahh, p-perdão, perdão eu vou limpar — gaguejando a mulher saiu de sua cadeira e agachou-se no piso quadriculado.


— Está tudo bem, não precisa entrar em pânico — seu marido diz guiando a mão ao pequeno queixo de sua esposa, ele sorriu e deu um tapa no rosto dela forte o bastante para a sua cabeça virar para o lado.


— Cuidado na próxima vez Liliam, não quero te repreender novamente — sem sentimento ele avisou, deixando a mulher com olhos arregalados a mercê no chão com o rosto vermelho da agressão.


Como que nada houvesse o homem voltou sua atenção ao jornal, que por vez sempre foi mais interessante do que as calinadas¹ de sua esposa.

Não foi a primeira vez e nem será a última, pensou Liliam

Em silêncio ela pegou os grãos de açúcar, e recolheu todos cacos de vidro um a um, sem esquecer a tampa de madeira. Levantou-se, e andou até o lixo mais próximo, onde jogou toda sucata.

Uma lágrima escorreu sobre a sua pele, não era de tristeza ou dor, mas sim raiva, que se juntou ao bolo enorme de revolta acumulado durante todos os dias de humilhação.

Vontade era de puxar a faca mais próxima e o acurralar sem piedade, e para isso é necessário coragem, e é o que ela tem, mas prefere não sujar as mãos.


— Você vai querer uma festa para amanhã? — Liliam perguntou, tirando um pouco do clima ruim que se formou.


— Acho que sim — ele presumiu enquanto passava uma folha do jornal. — É um dia para se comemorar não é mesmo? — perguntou com naturalidade, sem tirar a atenção do pedaço de papel.


— Com certeza... Quer que eu avise os seus amigos e parentes?


— Ahan, faça o que quiser.


Seu companheiro nunca deu atenção a pequenos detalhes, nem notou que sua esposa ganhou uma pele bronzeada, o que era estranho visto que ela não saia muito pelo que ele sabia.

Na outra casa Liliam sempre estava com seu cabelo arrumado em um coque e sua boa camada de maquiagem, era esquisito sua cara não ter mais um resquício de maquiagem, como se estivesse muito ocupada para tal mania, e seu cabelo todo dia descabelado e solto. Não há problema nenhum nessa mudança mas ainda assim é anormal, como se existisse algo consumindo o seu dia.

Só que realmente o que ele nunca iria notar ou suspeitar, é que a sua morte iria vir de um mulher. Em seu aniversário de 35 anos, a sua vida chegaria ao fim. Envenenado por sua esposa.


Calinadas¹: tolices, besteiras.


(Não esqueça de votar!)



28 de Junho de 2022 às 14:02 0 Denunciar Insira Seguir história
0
Continua… Novo capítulo A cada 30 dias.

Conheça o autor

Geovana A.S Obrigado por estar aqui!

Comente algo

Publique!
Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a dizer alguma coisa!
~