andyff696 ANDYFF 696

A oficial médica sênior Katherine Mitchell tem a chance de uma vida quando é designada para a instalação Arkestra... mas em pouco tempo, uma infecção desconhecida acontece e Katherine deve correr para desvendar as pistas horríveis que ela encontra em uma jovem muito especial.


Horror Literatura monstro Para maiores de 18 apenas.

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ARKESTRA [O Prelúdio]

ANDYFF696 apresenta



\\ Instalação Militar HAO ST-245-D.

- .... Não acredito que eles me trocaram, mas não você.

- Bem-feito por não se casar comigo ainda. Poderíamos ter reivindicado a preferência cônjuge.

- .... Muito engraçado.

- .... São só seis semanas, Grayson. Pense naqueles pobres filhos da mãe que já estão lá há dois anos, alguns deles também têm namoradas.

Eles pararam em frente do portão de saída da instalação, Grayson devolveu a bolsa de sua namorada, relutante por deixá-la ir...

- .... Eu vou ligar para você em breve, ok? Não se preocupe comigo. - Eles se beijaram.

A jovem médica militar se despediu do namorado, olhando para trás enquanto caminhava pela saída, Grayson acenava para ela como se fosse um adeus...

- O que eu não disse ao Grayson foi que ele teria odiado, de qualquer maneira.... Rumores diziam que quase metade do novo pessoal eram pesquisadores. – Ela narrava.

Uma aeronave de tripulantes estava pronta para partir, muitos oficiais da instalação HAO foram transferidos para um novo local...

- Dra. Katherine Mitchell, oficial médica sênior. - Ela apresentou sua papelada.

- Pode entrar.

\\ Algumas horas depois.

Katherine: - Aposto que a linha se estendeu até a eclusa de ar quando souberam que os residentes tinham supostamente encontrado um marcador. Eu não me importei, perdi só alguns dos meus funcionários regulares, talvez os pesquisadores não sejam grandes em medicina. Eu sabia que Grayson sentiria minha falta, mas ele já havia trabalhado na Arkestra antes, eu não poderia deixar passar a chance de tê-la no meu currículo... antes que eu fosse velha demais para finalmente parar na grande equipe da instalação mais promissora. - Ela narrava.

- Acoplando em 30 segundos. Por favor, proteja todos os pertences. Bem-vindos à Arkestra, pessoal. - Disse o piloto entusiasta encerrando a viagem.



Uma História Original Escrita por ANDYFF696

Em Colaboração com ELENA CORREA e MARCELO OLIVEIRA


MORTE PARA OS MORTOS

"ARKESTRA"



\\ Quatro dias depois.

- .... Você examinou o Levis? O que você acha?

Katherine: - Não sou psiquiatra, mas ele está claramente psicótico e não mostra sinais de melhora, mantê-lo trancado aqui é provavelmente o mais seguro. - Ela olhava para fora da janela.

- .... Eu concordo. Você já ouviu das outras histórias de terror sobre Cliveside?

Katherine: - .... Os suicídios? Esse é um excelente exemplo dos "malucos do acampamento" se alguma vez eu vi um. E não eram todos pesquisadores? - Ela olhou para ele.

- .... Eu não consigo ver que diferença isso faz.

Katherine: - .... Os fanáticos religiosos são inerentemente propensos à histeria. Foi documentado.

- .... Claro, bem.... Agradeço por manter palavras como "fanático" fora dos seus relatórios. Bom dia, doutora. - Ele a dispensou.

\\ Dia da inspeção avaliativa. Duas semanas depois.

- Isso está ficando péssimo... – Um médico preparava alguns arquivos no computador.

Katherine: - Não fique nervoso ainda, Mercier. Mesmo que o acampamento esteja com problemas, estamos bem aqui.

Mercier. - .... Até que eles comecem a trazer seus doentes para cá. Ah espera, eles não podem, porque tem a maldita ordem que proíbe eles de subirem aqui.

Katherine: - .... Essa proibição de subir pode ser a única coisa que nos mantém seguros. Não vamos tirar conclusões precipitadas.

Ela expressava calma para não alertar a equipe de médicos que se juntaram ao Arkestra, mas eles tinham chegado no meio de uma situação em que as pessoas do acampamento estavam sofrendo de uma doença desconhecida...

Katherine: - Fiz uma cara corajosa, mas as preocupações do Mercier eram válidas. Desde que eles trouxeram o marcador para a instalação, as coisas foram... ladeira abaixo. Os pacientes estavam alucinando, se automutilando, sofrendo de depressão severa, delírios sobre "demônios".... Seria preciso mais do que uma ordem de proibição de subida para impedir isso. Pior ainda, algo deu errado com o dia da inspeção avaliativa e perdemos a comunicação com o acampamento. Então, ouvimos falar de um ônibus do acampamento caindo no convés de desembarque. E um pequeno surto subsequente de algum tipo. - Ela narrava.

- Katherine! Chamado do convés de desembarque. Eles têm uma dúzia de feridos que querem que cuidemos, alguns sérios. - Disse um dos médicos ao entrar na sala dela.

Katherine: - Por que aqui? O compartimento do convés de desembarque também está infectado?

- .... Eles não disseram.

Katherine: - .... Espera... - O rádio dela acionou. - .... Dra. Mitchell falando.

Beck: - Aqui é o Beck, segurança. Preciso de um favor, doutora. Temos quatro pessoas a bordo.

Katherine: - .... Com certeza essa é a sua área, chefe. - Ela brincou.

Beck: - .... Ah, eles já estão sob custódia. Eu quero que você verifique se eles estão infectados.

Katherine: - .... Envie eles para a quarentena nessa partição. - Ela encerrou a chamada. - .... Mercier, fique aqui até os feridos chegarem, depois descanse um pouco. Parece que você precisa.

\\ Tempo depois.

- Onde... onde estou? - Um dos pacientes acordou na cama.

Katherine: - Ah, você está acordada. Lívia, não é? Sou Katherine Mitchell, oficial médica sênior. Só fazendo alguns testes.

Lívia: - .... Testes? Mas estávamos no refeitório, e.… alguns seguranças...

Katherine: - .... Eu sei. Eles queriam que eu verificasse você em questão de infecção. Já escaneei seus amigos. - Ela mexia no computador.

Lívia: - .... E?

Katherine: - .... E você está bem, não se preocupe. Embora...

Lívia: - .... O quê? O que foi?

Katherine: - .... Eu não sei, exatamente. Os outros estão normais, mas... suas leituras são muito incomuns. O BP está muito alto, a atividade cerebral está fora do normal... vamos tirar você daí.

Ela ajudou a moça e depois a devolveu para a área de contenção temporária. Depois disso ela foi abordada por um pessoal incomum de cara "amarrada"...

Katherine: - Eles eram um bando estranho. Alex, um oficial da segurança corporativa; Marvin, um oficial de segurança da Arkestra; e Veronica, executiva da base de Cliveside. Tudo o que tinham em comum era a fuga do acampamento. Quando saímos da quarentena, eles me contaram o que havia acontecido com eles nas escavações. Eu mal pude acreditar, mas então encontramos o corpo do capitão Gibson no necrotério. Não houve nenhum anúncio na instalação, nenhum aviso de que ele estava morto, as coisas estavam muito piores do que eu imaginava. Quando voltamos ao pronto-socorro, Mercier ainda estava lá, ele não dormia há 24 horas. – Ela narrava.

Mercier: - Doutora. - Ele a viu entrando na sala.

Ele estava verificando um dos pacientes...

Katherine: - Temos mais pacientes no corredor. Eu vou dar uma olhada neles.

Mercier: - .... Beleza, estarei aqui~~

De repente algo monstruoso saiu de dentro desse paciente, algo parecido como um verme de pernas longas afiadas, ele arrancou a cabeça do Mercier na hora...

Katherine: - Um minuto depois, ele estava dormindo para sempre. - Ela narrava.

- Merda! – O segurança puxou a arma.

Katherine: - .... MERCIER!

Marvin: - ABRIR FOGO!!

Os seguranças que estavam por ali começaram a atirar nas criaturas que saiam dos pacientes, os corpos pareciam ovos alienígenas eclodindo...

Katherine: - .... Demônios. Infecção. Eles eram a mesma coisa. Por que eu não tinha percebido isso antes? – Ela narrava.

Marvin: - .... Vamos correr daqui! RÁPIDO!

Katherine: - Nós escapamos, mas agora esse setor da instalação estava cheio deles. Corpos mortos. A infecção criou os monstros dos nossos próprios companheiros mortos. Então, Lívia me contou o que eles realmente eram. O que mais poderíamos fazer diante de tanto horror? - Ela narrava.

Marvin: - .... Vão para a estação de segurança! Vamos nos abrigar lá!

Durante a correria e tiroteio, perseguidos pelas criaturas, eles conseguiram se trancar na estação de segurança - onde as portas são reforçadas -

- Que porra de força é essa? Eles estão amassando a porta do lado de fora!

Marvin: - .... Vamos reforçar essa coisa! - Ele pegou uma máquina de solda. - .... Vamos selar essa porta.

- Isso aqui é uma armadilha...! - Disse um deles com medo.

Katherine: - A barricada resistiu. Nossa resolução estava na pior forma. - Ela narrava.

- Senhor, eu tenho que ir para a engenharia. Minha equipe está respondendo a uma chamada de emergência lá.

Marvin: - Eu vou ficar. Se as coisas estiverem tão ruins em todos os lugares, as pessoas virão aqui para pedir ajuda.

- .... Nesse caso, você fica com ela e mantém a barricada segura. Eu e Alex iremos para a engenharia e apoiaremos sua equipe.

Katherine: - Tem uma passagem que leva para o refeitório. Usem aquele duto e talvez essas coisas não percebam vocês.

- .... Obrigado, doutora.

Os soldados saíram pela rota de fuga que Katherine indicou, enquanto ela e Marvin permaneceram ali...

Katherine: - Na verdade, todos foram embora. Acho que Lívia e Verônica olharam para os outros dois em busca de proteção. Não sei se isso foi sábio ou não, porque nunca mais vi ou ouvi falar de nenhum deles. Mas eu tinha meus próprios problemas. - Ela narrava.

\\ Após algum tempo tentando comunicação pelo terminal.

Katherine: - .... Aqui é a oficial médica sênior, transmitindo para todo o pessoal da instalação. Alguém pode me ouvir?

- ~~~ Katherine? Aqui é o Scott~~~~ enfermaria 2. Nós temos~~~~ pacientes aqui, mas não muitos de nós~~~~ quanto~~~ chegar aqui? - Tinha muita interferência.

Katherine: - .... Graças a Deus...! Ouça, o compartimento 1 está destruído. Coordene o compartimento 2 até eu chegar aí, ok?

Scott: - .... Vou fazer ~~~ te v~~~ em breve~~~ desligando.

Ela pegou alguma coisa que pudesse usar como arma e foi buscar saída pelo duto, Marvin tomou a sua frente rapidamente...

Marvin: - Uh... senhora. Eu não posso deixar você ir.

Katherine: - O quê!? Eu tenho que descer lá! Você o ouviu!

Marvin: - .... A instalação inteira está cheia dessas... coisas. É meu trabalho mantê-la segura, e essa estação é o lugar mais seguro para se estar.

Katherine: - .... Mas...

Marvin: - .... O que você quer fazer é arriscado e imprudente. Acalme-se!

Katherine: - Eu argumentei, mas ele não se mexeu. E ele estava tão nervoso que eu me preocupei que ele pudesse atirar em mim se eu tentasse sair. Então, eu me virei para outra coisa que estava me incomodando. Baixei os resultados do scan da quarentena da Lívia. Ela parecia ser uma jovem normal e saudável, mas claramente não era.... Suas esquisitices físicas poderiam ser qualquer um dos cem problemas, embora o alto teor de acetilcolina fosse estranho. Mas sua atividade cerebral realmente me intrigou. O córtex e o tálamo estavam acesos, mesmo enquanto Lívia estava inconsciente. Os núcleos basais mostraram atividade muito alta. Seus ciclos neurais eram intrigantes. Ou o scanner estava com defeito, ou seus axônios estavam de alguma forma em mutação. Seus relés sensoriais eram muito amplos. Então, quando eu corri de volta suas leituras de ondas, ficou muito estranho. Olhei para o loop por um longo tempo antes de vê-lo. Padrões. Havia padrões distintos e incomuns em suas ondas de funcionamento. - Ela narrava.

Marvin estava escutando algum barulho...

Katherine: - Isso não é bom. Eu não tenho o equipamento aqui para analisar isso corretamente~~

Marvin: - Shhh! - Ele a interrompeu. - .... Ouviu isso? Do teto...

Parecia que alguém estava rastejando pelos dutos quando uma criatura destruiu o teto, acertando suas garras no braço esquerdo do Marvin...

Marvin: - AAAAH! MERDA! - Ele se jogou no chão.

Ele puxou sua arma de mão e atirou várias vezes na criatura que tentava invadir...

Marvin: - .... Que porra? Ele não cai!

Katherine: - Sai da frente! - Ela estava com uma das armas que Marvin deixou cair quando foi atacado.

Ela atirou com uma espingarda militar modificada, destroçando a criatura em dois ao meio...

Marvin: - .... Puta merda!

Katherine: - .... Eles estão em cima!

Marvin: - .... Não ouço movimento do lado de fora.

Katherine: - .... Essa é nossa chance! - Ela acionou a porta para abrir.

Como a porta foi selada ela fazia um barulho estridente tentando abrir, mas no final ela não tinha sido tão bem selada assim, e abriu-se destruindo o mecanismo...

Katherine: - Agora você acha que devemos sair? - Ela o ajudou a se levantar.

Marvin: - Boa ideia! Enfermaria 2, não é?

Katherine: - .... Isso aí.

Mais criaturas "rasgavam" o teto forçando a descida mesmo se machucando...

Marvin: - .... Vai! - Ele atirava nos monstros.

Eles correram o mais rápido que puderam com aquelas coisas atrás deles, pelo caminho era apenas sangue e corpos mutilados, mas a vontade de sobreviver era maior que não tinha tempo para ficar chocado...

Katherine: - Eu estava ansiosa para sair de qualquer maneira. Eu me senti tão impotente lá, quando meus colegas estavam trabalhando duro no compartimento 2. Mas o guarda estava certo sobre o perigo, cinco minutos depois de começarmos a correr, de repente eu estava sozinha. Marvin estava morto. Cada momento daquele desafio poderia ter sido o meu último, e talvez devesse ter sido, mas de alguma forma eu consegui. Eu nunca estive tão feliz em ver uma enfermaria cheia de pacientes. – Ela narrava.

Katherine chegou na enfermaria 2 se deparando com a equipe médica e pacientes...

Scott: - Katherine! – Ele exclamou surpreso.

Katherine: - Como vai, Scott? - Ela retomava o folego.

Scott: - .... Bem-vinda ao novo pronto-socorro primário. Transmitimos amplamente, dizendo a todos para virem para cá em vez do compartimento 1. - Ele a ajudou.

Katherine: - .... Espero que eles tenham ouvido. As comunicações estão em mau estado.

Scott: - .... Então, você está~

Katherine: - .... Eu posso andar e falar. Agora, isso é mais do que muita coisa. Só me passa a situação.

Scott: - .... Veja por si mesma. Trouxemos sessenta desde que começou, trinta estão mortos. A maior parte do resto não vai durar sem a devida atenção.

Katherine: - .... Me explica por que eles não estão atendendo como deveriam. - Ela falava dos médicos.

Scott: - .... Porque estamos funcionando com "fumaça", aqui. Menos de uma dúzia de funcionários, o equipamento é escasso porque normalmente o traríamos do compartimento 1...

Katherine: - .... Recrute qualquer pessoa ainda móvel para começar a estocar todos os suprimentos em pilhas. Em seguida, faça outra transmissão para kits médicos, o máximo que conseguirmos. - Ela tomava a liderança.

Scott: - .... Kits médicos? São uma solução temporária, um reforço. Eles não vão ajudar com o tipo de lesões que temos aqui~~

Katherine: - .... Eu sei disso! - Ela virou-se para ele. - .... Você mesmo disse que a maioria dessas pessoas não vai sobreviver. Mas podemos aliviar a dor deles enquanto isso. Só faça isso!

Scott: - .... Sim, senhora.

Katherine: - Todos nós sabíamos que era impossível. A enfermaria 2 era para transbordamento, não para tratamento completo. E com a chegada de novos pacientes, logo estávamos acima da capacidade. Cerca de meia hora depois, piorou. - Ela narrava.

Mais uma pessoa tinha morrido, Katherine cobriu o cadáver com um lençol...

Scott: - .... Katherine. Estamos sem kits médicos.

Katherine: - O quê!? Já? Só nos resta morfina e bandagens. Esse lugar vai parecer um matadouro em pouco tempo. Ah, Deus. Só... só faça o melhor que puder.

\\ Algumas horas mais tarde.

Katherine: - Comecei a desejar não ter ficado. Talvez aquele "bando de trapos" tivesse realmente sobrevivido. Talvez se eu tivesse ficado com eles, eu poderia ver o Grayson de novo. Então, eu fiquei com raiva. Eu sou uma médica. Minha preocupação é com os outros, não comigo mesma. E havia algo mais que eu poderia fazer. Na sala de análises, eu continuei meu trabalho. Os padrões nos scans da Lívia eram um quebra-cabeça, mas no posto de segurança eu não conseguia ver a "floresta por causa das árvores". Aqui. Eu poderia tentar uma abordagem diferente. Então, eu analisei mais uma vez os dados dela. Separei e manipulei as leituras das ondas, mas elas ainda não faziam sentido. E eu podia sentir uma dor de cabeça ruim chegando. Minha cabeça parecia que ia explodir... - Ela narrava.

Quando de repente ela se viu cercada por monstros rosnando e gritando para ela, seus olhos amarelos e dentes anormalmente compridos eram um horror, vários tentáculos finos saiam de suas bocas como se fossem línguas...

Katherine: - Não... não... - Ela estava com as mãos na cabeça. - .... AAAAH!

Scott ouviu seus gritos e correu até ela...

Scott: - Katherine!

Quando ele chegou naquela sala escura iluminada apenas pelo brilho dos monitores, Katherine estava na cadeira como se estivesse com dor, ela suava e sua respiração estava acelerada. Parecia que o que ela viu foi uma "visão"...

Scott: - .... Katherine.

Katherine: - .... Estou bem, Scott, eu... oh Deus, o que foi isso? Foi enorme... - Ela se levantou, acalmando-se.

Scott: - .... O quê?

Katherine: - .... Não é.… pensei que você devia ter me ouvido?

Scott: - .... Escuta, eu não sei o que aconteceu, mas~

Katherine: - .... Está nervoso!? Outra baixa?

Scott: - .... Não! Eles estão tentando entrar!

Katherine: - .... O quê~

De algum jeito as criaturas estavam invadindo o compartimento, mas na verdade, também eram os cadáveres se transformando em criaturas. Ela e Scott correram até os outros apenas para ver o show de horrores...

Katherine: - Merda! Encontre aquela arma que eu tinha comigo! Eu vou segurá-los!

Scott: - .... Como!?

Ela correu até um desfibrilador, ligando-o rapidamente...

Katherine: - .... Tive uma ideia... - Ela se preparou.

Um deles atacou ela...

Katherine: - .... Frita, filhos da puta! - Ela aplicou um forte choque na criatura.

Scott: - .... Ah, merda! - Ele procurava a arma. - .... Achei! Pega! - Ele jogou a arma para ela.

Ela atirava nas criaturas que começavam a formar seu grupo...

Katherine: - .... Traga qualquer coisa de metal que não esteja presa aqui! Agora!

Depois de proteger o Scott, conseguirem as provisões que ela pediu e correrem para a sala de análises, eles se trancaram lá dentro. Katherine repetiu aquele mesmo plano do Marvin, se trancando e selando as portas...

Katherine: - A arma serviu bem contra eles, mas eu tive que ganhar mais tempo. Observar os amigos da Lívia na segurança me deu a ideia de colocar placas em todos os orifícios de ventilação no resto do compartimento. - Ela narrava.

Scott: - .... Corpos mortos? Você está falando sério?

Katherine: - .... Scott, acredite em mim. Eu gostaria que essa fosse a minha maior brincadeira de todos os tempos. - Ela soldava as placas. - .... Deve ser algum tipo de vírus recombinador, algo que se espalha a partir da fonte e replica rapidamente. Deus sabe quantos vetores ele usa...

Ela saiu se afastando dele...

Scott: - .... Ei, aonde você vai?

Katherine: - .... Tenho trabalho para terminar. - Ela foi para o computador.

Scott ficou andando por ali calado e pensativo...

Katherine: - Conversar com Scott me deu uma ideia. Vetores. Replicação. Padrões. O vírus era completamente estranho. Não só poderia transformar um cadáver inteiro, mas de alguma forma também os animou. Ainda assim, DNA é DNA. O que significava que deveria ter um código. E lá estava ele, me encarando o tempo todo. Eu mal pude acreditar. Como eu perdi isso? Por que eu não tinha visto antes? Não eram apenas padrões. Eles eram símbolos. Os mesmos símbolos encontrados no marcador dos pesquisadores. Mas eu poderia pará-lo. Eu poderia decodificá-los, sequenciar o DNA. Projetar um antivírus para atacar o recombinador, talvez até neutralizá-lo. Infectar os infectados. A entrega seria difícil. Eu precisava de um agente que agisse rápido, um recombinador suave para levar o novo DNA para as criaturas. E eu tinha bem aqui a bordo. Era o ingrediente principal nos kits médicos padrões~~ - Ela narrava.

Ela se levantou com raiva de si mesma, ela balançava a cabeça indignada com sua própria falta de atenção...

Katherine: - Oh, merda. Merda! – Ela começou a jogar as coisas da mesa. - .... Não, não, não, não...

Scott: - Katherine? – Ele ficou assustado com ela daquele jeito.

Katherine: - .... Kit médico! Alguém me encontre um kit médico, agora! – Ela parecia fora de si.

Scott: - .... Eu te disse. Nós acabamos. Tudo o que nos resta são analgésicos, e até eles são~~

Katherine: - .... Deve ter um! Apenas um, em algum lugar! – Ela revirava tudo na tentativa desesperada de encontrar o que precisava.

Quando ela realmente se deu conta de que não havia nenhum kit médico ali, ela parou apoiando suas mãos no balcão, e começou a chorar...

Katherine: - Mas não tinha. Sem um portador, não havia como transmitir o antivírus com sucesso. Mas quem eu estava enganando? Projetar um antivírus a partir de um palpite e dados que quase certamente foram corrompidos? Era loucura. Loucura e estupidez. Minha cabeça latejava como uma britadeira. Eu estava apagando. – Ela narrava.

Scott: - Cuidado!

As criaturas estavam tentando invadir por uma brecha que abriram, Scott atirava nelas tentando impedi-los de entrar, do lado de fora da porta tinha um grupo aglomerado de monstros forçando a porta...

Katherine: - Eu estava apagando desde antes de chegar ao compartimento 2, e no fundo eu sabia disso. As alucinações eram prova suficiente. Não podíamos parar isso. Éramos apenas sacos de carne e sangue, nada mais que um vetor para a infecção. E de repente, tudo ficou claro. Durante toda a nossa vida, procuramos significado e propósito. Mas temos medo do que podemos encontrar. Corremos das coisas que nos assustam, quando na verdade deveríamos correr em direção a elas. Abraçando-as. – Ela narrava.

Enquanto Scott lutava por eles, Katherine aceitando que não tem mais como fugir, ela sentou na frente do computador e começou a gravar sua última mensagem para o namorado...

Katherine: - Grayson, sou eu. Eu gostaria de poder falar com você. Eu sinto muito. Eu sinto muito por tudo...

Ela gravou seus últimos momentos e a mensagem naquela sala escura, enquanto dava para ouvir tiros e rosnados grotesco do outro lado. Não se sabe o que aconteceu de fato com os dois depois da gravação, já que em certo ponto, a filmagem foi interrompida.

Mesmo assim, em algum momento, Grayson recebeu aquela mensagem.



|| “Morte para os Mortos: Arkestra” é um prelúdio para os eventos de “Morte para os Mortos, #01”, que é uma minissérie que estará disponível em breve dividido em seis partes.


// Baixe a trilha sonora inspirada nessa história gratuitamente no link abaixo.

https://mega.nz/folder/HbJXGDCa#2IZGn2_-O33WKH-H2_TIUQ


ANDYFF696, JUNHO, 2022.

27 de Junho de 2022 às 00:04 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

ANDYFF 696 Amante da cultura Pop, músico, desenhista (nada profissional), e desenvolvedor de qualquer tipo de conteúdo. Quando embarco em uma ideia, eu "viajo" mesmo na imaginação. Promovendo vários conteúdos relacionados com cada história. Espero distrai-lo (a) com minhas narrativas.

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