Conto
0
871 VISUALIZAÇÕES
Completa
tempo de leitura
AA Compartilhar

Capítulo Único

Não era sempre que Gine o trazia para a cidade grande, mas Son Goku sempre ficava feliz e excitado quando isso acontecia. Excitado, segurou as mãos de sua mãe entre as suas e trotou ao lado dela enquanto ela caminhava em direção ao grande edifício do Banco Municipal da Capital do Oeste.

Quando eles entraram no prédio, sua mãe o sentou em uma cadeira perto de um segurança e se agachou ao seu nível.

— Eu não vou demorar. — ela comunicou com um sorriso. — Espere aqui por mim, ok?

— Ok, respondeu o garotinho com um largo sorriso.

Gine riu e bagunçou o cabelo do menino e então se levantou e foi falar com uma senhora em uma mesa próxima. A mulher disse algumas coisas e então se virou e apontou para um corredor. Goku viu sua mãe se virar e olhar para o corredor, e então soltou um grande suspiro.

Ele franziu a testa. Não gostava quando mamãe não estava feliz. Ela caminhou de volta para ele e pegou sua mão.

— Vamos, querido.

Ele pulou da cadeira. — Já estamos indo para casa, mamãe? — Goku perguntou, desapontado.

— Ah, não, querido. Mais a fila está muito, muito longa, e você ficará entediado sentado aqui sozinho. — Eles saíram para o sol radiante e ficaram na calçada, o rapazinho viu sua mãe olhando ao redor atentamente.

— Sabe de uma coisa Son Goku, disse a mãe, que tal você esperar por mim no parque ali? Há outras criancinhas para você brincar.

— Hum... tudo bem, ele concordou meio apático. Por ser um pouco tímido ele não fazia novos amigos com facilidade, mas talvez os outros pudessem deixá-lo participar de alguma brincadeira.

Gine atravessou a rua com o filho e abriu a pequena cerca de ferro forjado que abrigava o pequeno parque onde um bom número de pessoas estava sentada nos bancos do parque almoçando cedo, e várias crianças corriam de um lado para o outro brincando.

— Eu poderei ver você daquela janela, então apenas acene se você precisar de mim, ok?

Ele assentiu.

— Ah, e aqui — ela pegou uma barra de chocolate de dentro da sua bolsa. — Isso sempre é útil se você precisar fazer amigos.

Goku sorriu amplamente e o pegou da mão de sua mãe, seus olhos azeviche acesos e felizes. — Obrigado mamãe.

Ela olhou para ele severamente. — Agora, tenha cuidado, ok, Son Goku? — advertiu.

— Eu vou ser bom, ele prometeu solenemente.

Gine sorriu e beijou o topo da cabeça do filho.

— Bom. Vejo você em breve. — Ela voltou pela estrada e entrou no prédio para se juntar à fila desumanamente longa, mantendo os olhos fixos na janela o tempo todo.

****

Goku parou na entrada do parque, coçando a cabeça. Agora que ele estava ali, não tinha certeza do que realmente queria fazer. Todas as outras crianças já estavam jogando, e ele sabia que uma vez que você começasse um jogo, você não poderia participar até a próxima rodada. Então ele decidiu esperar até que eles terminassem.

Ele pegou sua barra de chocolate e quebrou alguns quadrados, mastigando o chocolate atentamente. Seria bom se ele tivesse alguém com quem conversar enquanto esperava, pensou.

Olhou ao redor novamente, e então algo chamou sua atenção. Era uma menina, mas ela não estava usando roupas femininas. Estava vestindo jeans e botas e uma camisa roxa, e seu cabelo escuro era curto como o de um menino, mas ela não era um menino. Poderia dizer que ela não era um garoto, embora ela estivesse sentada na grama de costas para ele.

— Hmmm. —Talvez ela estivesse esperando o jogo terminar para que ela pudesse participar também. Eles poderiam fazer companhia um ao outro, então.

Ele caminhou lentamente até onde a menina estava sentada e parou na frente dela.

— Oi, ele cumprimentou.

A garota levantou a cabeça e olhou para ele. Parecia ter a idade dele. Era bonita, mesmo com o cabelo curto, e tinha grandes olhos castanhos. Contudo ela não parecia feliz. Na verdade, estava chorando, ele percebeu ao vê-la segurando um lenço de papel que ele apostava que ela estava usando para limpar o rosto, e seu narizinho estava vermelho como se estivesse assoando.

— Eu tenho doces. Você gostaria de alguns? — ele ofereceu com um sorriso, esperando fazê-la sorrir de volta.

A menina não sorriu e também não falou com ele. Desviou o olhar e voltou sua atenção para as flores em seu colo.

Goku se sentiu menosprezado, mas não desistiu.

— Qual o seu nome? — ele investigou educadamente.

— Eu não tenho permissão para falar com estranhos, Chichi murmurou mal-humorada.

Um vinco se formou em sua testa infantil. Estranhos eram adultos assustadores com rostos enrugados.

— Eu não sou um estranho, ele disse indignado. — Eu sou uma criança.

— Sim, bem, você é um garoto estranho, Chichi retrucou maldosa.

— Desculpe, ele murmurou, afastando-se dela.

— Espere! — ela o chamou.

O menino parou e olhou para ela.

Chichi olhou para ele, protegendo os olhos do sol. — Sinto muito, falou se desculpando. — Isso foi uma coisa muito ruim de se dizer.

— Tudo bem, disse ele, aliviado.

— Você quer se sentar? — a mocinha ofereceu.

Ele sorriu.

— Sim, obrigado, Goku respondeu, e sentando na grama ao lado dela.

Chichi sorriu de volta para ele, e ele pôde ver que ela era muito mais linda do que ele pensava inicialmente. Seus olhos cintilavam e seu cabelo brilhava ao sol.

Mas mesmo que ela estivesse sorrindo agora, ainda parecia triste. Ele tinha que consertar isso, Goku pensou. Talvez ela gostasse de doces.

Chocolate sempre o fazia feliz.

— Aqui, disse ele, oferecendo-lhe sua barra de chocolate. — Está um pouco derretido, mas você pode pegar esse três quadrados que ainda estão inteiros.

— Obrigada, Chichi agradeceu, eu gosto mais quando está derretido, de qualquer maneira.

— Eu também, disse ele, sorrindo enquanto eles mordiam a guloseima.

— Então, você mora aqui perto? — ela inquiriu, falando com a boca cheia do doce.

Goku engoliu primeiro, porque sua mãe iria repreendê-lo se ele falasse com a boca cheia.

— Não, eu moro fora da cidade, na montanha Paozu. Eu vim aqui com a minha mãe ela acabou de entrar naquele prédio ali. — Ele amostrou o banco.

— Eu moro aqui na cidade ela apontou um dedo de chocolate na direção de um prédio de tijolos vermelhos. E então começou a falar sem parar.

Goku sentou-se mastigando em silêncio, apenas ouvindo-a. Gostando do som da voz dela; ela falava muito rápido e parecia muito feliz, e isso o fazia se sentir feliz também.

Foi só quando terminaram o chocolate que Son Goku percebeu que não tinha um guardanapo. Ele olhou ao redor furtivamente, imaginando se poderia limpar as mãos no jeans sem que sua nova amiga percebesse.

Ela devia ter notado, porque enfiou a mão no bolso e retirou um lenço de papel. — Aqui está, ela deu gentilmente.

— Obrigado, disse agradecido, limpando as mãos. Lembrou que ela tinha alguns lenços de papel mais cedo, quando ela estava chateada.

— Você estava chorando antes? — interrogou curioso.

Chichi deu de ombros.

— Por quê?

— Porque meu pai cortou meu cabelo, ela revelou calmamente. — Era muito comprido e bonito, mas ele não sabia como escová-lo direito.

— Sua mamãe não escova para você? — ele investigou, surpreso.

Seu lindo rosto obscureceu, e ela parecia triste novamente. — Mamãe não mora mais conosco, contou. — Ela costumava escovar meu cabelo muito bem, mas depois nos deixou. Papai fez o seu melhor, no entanto meu cabelo estava sempre uma bagunça. Então ele me levou ao cabeleireiro, e eles o cortaram, e agora eu pareço um menino.

Goku balançou a cabeça com veemência. — Você não parece um menino, insistiu. — Você está muito bonita. Eu sabia que você era uma garota, realmente sabia.

Chichi olhou para a cabeça do menino ao seu lado. — Até seu cabelo é mais comprido que o meu! — discutiu mal-humorada. — E você é um menino!

— Uh... sim, ele começou, pensando rápido. — Mas isso não me deixa bonito, não é?

Ela inclinou a cabeça e o estudou.

— É meio que sim.

Goku fez uma careta.

— Meu cabelo pode ser um pouco mais longo que o seu, mas isso não me faz parecer uma garota afirmou teimosamente.

— Não, não, ela concordou enrubescida.

— Ver? — Triunfante, as rodas em sua cabeça realmente girando. — E mesmo que seu cabelo seja mais curto que o meu, isso não faz você parecer um menino.

— Sério? — ela perguntou esperançosa, seus olhos resplandecendo novamente enquanto sorria maravilhada.

Goku sorriu de volta, satisfeito por tê-la feito sorrir.

— Sério. Você parece um... — ele esfregou a nuca, pensando na palavra certa. — Um duende.

— Um duende?!? — Chichi gritou furiosamente.

Ops.

A garota não gostava de duendes.

E ele que estava indo tão bem...

— Duendes são fofos, Goku disse defensivamente.

A garota fez uma careta. — Eu não quero ser um duende, eu quero ser uma princesa, ela insistiu. — As princesas são bonitas e conseguem tudo o que querem. Duendes tem que trabalhar muito duro o tempo todo. Ninguém se importa com os duendes. Quero meu cabelo de volta!

Oh não.

Ela estava triste novamente. Talvez se eles falassem sobre outra coisa, ela se animasse novamente.

— O que você está fazendo? — Goku quis saber, indicando para a fileira de flores no colo dela.

Ela ergueu para ele ver. — É chamado de guirlanda. Quer ver como eu faço isso?

Ele aquiesceu.

— Aproxime-se de mim, Chichi ordenou.

Uau, ela era mandona. Mas ele meio que gostou. Ele fez o que ela pediu, e ela pegou uma flor fresca com uma mão e pegou a mão dele com a outra.

— Você faz um pequeno buraco no fundo do caule com a unha, assim, ela explicou pacientemente, usando a unha dele para perfurar o caule. — Então você pega outra flor e a empurra pelo buraco. Depois você faz um buraco naquele, e continua e continua. É fácil. Ver?

— Uh-huh, Goku concordou, tomando muito cuidado para não esmagar as flores. — Você é muito boa em explicar as coisas.

— Eu sei. Papai diz que eu sou muito inteligente. — Chichi declarou orgulhosamente.

Goku deu um sorriso para ela e enfiou mais flores. — Então você continua até conseguir uma corrente muito longa?

Ela ficou pensativa por um momento.

— Eu acho que você poderia, mas eu estava tentando fazer uma coroa com a minha, respondeu. — Quando eu juntar margaridas suficientes, vou amarrar a última de volta a primeira e então ela se tornará uma linda coroa. — Ela parecia infeliz novamente. — Como tenho cabelo de menino, ninguém vai me querer como princesa, então tenho que fazer minha própria coroa.

Agora Goku se sentia triste. A menina ao seu lado era muito bonita, mesmo com o cabelo curtíssimo, e ele queria vê-la contente novamente.

— Eu vou fazer isso para você, ele deixou escapar.

Os olhos dela se arregalaram como pires. — Sério? .

— Uh-hum. Você acabou de me mostrar como se faz, não foi?

— Então... posso ser sua princesa? — arguiu esperançosa.

Goku abriu a boca para dizer “sim”, mas então se lembrou de Bulma, a menina que morava na casa ao lado da sua. Engraçado, mas ele não tinha pensado nela a manhã toda.

Ela viu o olhar em seu rosto, e seus ombros caíram novamente. — Você já tem uma princesa, não é? — adivinhou miseravelmente.

— Uh... essa foi difícil.

Bulma não era realmente sua princesa, mas ele realmente queria que ela fosse sua princesa.

Não era?

— Deixe-me adivinhar, a garota continuou, provocando. — Ela é a menina mais bonita da escola, e seu cabelo é muuuuito comprido e muuuuito brilhante.

Goku se mexeu desconfortavelmente. Essa garota era uma ótima adivinha. Acontece que ela estava certa, mas ele não queria dizer isso a ela, ou ela poderia ficar triste de novo, e ele realmente não gostava de ver seu rosto tristonho.

Com mãos cuidadosas, ele enfiou a última margarida na primeira, para que as flores ficassem conectadas em um laço. Satisfeito, olhou para ela e sorriu.

— Isto é para você, disse ele solenemente. — Uma linda margarida para uma garota bonita. Posso coroar você?

Seu lindo rosto se abriu em um enorme sorriso, e seus olhos faiscaram como diamantes. Seu cabelo chispava sob os raios de sol, e seu coração batia muito, muito rápido porque ela parecia mais bonita do que qualquer coisa que ele já tinha visto. Inclusive Bulma com seus longos cabelos azuis.

— Eu gostaria disso, agradeceu, parecendo acanhada pela primeira vez. Ela se inclinou para frente e ele cuidadosamente colocou a delicada coroa de flores no topo de sua cabeça.

Goku sorriu, satisfeito consigo mesmo. Mas, para seu desânimo, a guirlanda de margaridas começou a escorregar por seu cabelo sedoso e macio e percorreu seu rosto até cair em volta do pescoço.

— Oh não! — ela lamentou. — Eu disse que precisava do meu cabelo!

Goku só podia assistir impotente enquanto as lágrimas brotavam dos olhos da garota bonita que fungava e levantava uma pequena mão para enxugar os olhos.

— Se meu cabelo ainda fosse comprido, a margarida ficaria, lastimou ela entre soluços. — Mas não vai, e agora eu nunca serei a princesa de ninguém.

Goku coçou a cabeça, pensando em algo inteligente para dizer. Garotas chorando geralmente o assustavam, mas ele realmente queria fazer aquela sorrir novamente. Pense, Son Goku , disse a si mesmo. Papai diz muitas coisas inteligentes. O que papai diria?

O garotinho endireitou-se e pegou as mãos da garota. — Talvez a coroa não se encaixe agora, disse sabiamente, mas você vai crescer com ela.

Chichi olhou para ele esperançada. — Sério? Isso significa que você quer que eu seja sua princesa?

Goku pensou brevemente em sua amiga Bulma. Ele ainda meio que queria que ela fosse sua princesa, mas ele gostava tanto dessa garotinha e queria que ela fosse sua princesa também.

De repente, ele teve uma ideia. Ele sorriu e olhou nos olhos dela.

— Te digo uma coisa, ele disse, quando você crescer na coroa, você pode ser minha rainha.

Ela sorriu daquele jeito adorável que fazia parecer que o sol morava em sua cabeça. — Isso é perfeito, disse ela alegremente. — Eu adoraria ser sua rainha. Ela sentou-se ereta e adotou uma pose real. — Eu serei a rainha Chi...

— Aí está você, garotinha do papai! — ressoou uma voz alta atrás dele. Assustado, Goku se virou e olhou nos olhos de um cavalheiro de aparência gentil se aproximando deles.

— Papai! — a garota gritou e ficou de pé. Correu até ele e pulou em seus braços.

— Estamos prontos para ir agora, disse ele. — E se virando para o jovenzinho ao lado da filha sorriu. E quem é esse jovem?

— Ele é meu rei, Chichi anunciou triunfante ao seu pai.

— Está certo, e ela é minha rainha. — proclamou Goku. — Eu até dei a ela uma coroa.

— Isso é muito encantador meu jovem, disse Cutelo, esfregando o nariz contra o da filha. — Mas minha menina é um pouco nova demais para ser uma rainha. Quando ela crescer, se você for um bom menino, eu deixo você levá-la para dançar. Aí ela pode ser sua rainha então. Tudo bem?

— Eu gosto disso, Goku aprovou. — Ela vai ter crescido até então.

O homem mais velho sorriu. — Excelente. — Ele se virou para sua garotinha e a colocou de volta no chão. — Que tal tomar um sorvete, mocinha?

De repente, Goku ouviu a voz de sua mãe. — Querido, aí está você! — Gine disse quando o alcançou e pegou sua mão. — Você se divertiu?

Ele anuiu com entusiasmo. — Eu tive o melhor momento de todos. — Goku puxou a mão de sua mãe e apontou para a garota. — Ela é minha rainha, mamãe. Quando crescermos, vamos dançar.

— Tenho certeza que sim, querido, a mãe riu, olhando para a garota sorridente segurando a mão de um homem. — O que significa que preciso levá-lo para casa e começar a ensiná-lo a ser um cavalheiro adequado. Pronto para ir?

— Acho que sim, ele disse baixinho.

Na verdade, Goku não queria ir embora, mas a menina e o pai dela também iriam, então ele teve que se despedir.

De repente, ele se sentiu muito triste. Ele levantou a mão e acenou lentamente.

— Tchau, minha rainha.

Chichi acenou de volta timidamente, parecendo jururu novamente. — Tchau, meu rei.

Goku pegou a mão de sua mãe e caminhou com ela em direção à saída principal, enquanto a menina e seu pai foram na direção oposta ao portão do outro lado.

— Espere! — ele ouviu a garota chamar atrás dele.

Goku se virou e viu que a menina estava correndo em sua direção. Rapidamente ele soltou a mão de sua mãe e correu de volta para ela, encontrando-a no meio do caminho. — Sim? — ele disse, sorrindo.

Chichi se abaixou e pegou a corrente que estava fazendo antes que ele a interrompesse. — Eu não te dei nada, disse ela, apressadamente conectando a fileira de margaridas para formar um laço. Quando ela terminou, ela estendeu para ele. — Aqui. Posso coroar você?

Goku estava prestes a assentir ansiosamente quando percebeu que a margarida era pequena, pequena demais para ser uma coroa. Ela notou sua expressão, e olhou para a margarida, então franziu a testa e mordeu o lábio inferior. Então seus olhos brilharam. — Oh já sei! — Cuidadosamente Chichi colocou a pequena corrente de flores nas pontas dos dedos, então pegou a mão dele e colocou a margarida em seu pulso.

— Pronto. Você gostou?

Goku olhou para o bracelete de flores em seu pulso. Normalmente ele nunca usaria algo tão feminino quanto uma pulseira, muito menos uma feita de flores. Mas isso parecia certo, e ele o usaria enquanto o tivesse.

— Eu realmente gostei, disse ele honestamente. Ele levantou a cabeça e sorriu para ela. — Obrigada.

— De nada, ela sorriu. Eu tenho que ir agora; papai está esperando. — Tchau.

— Tchau, ele disse, observando-a enquanto ela corria de volta para o lado de seu pai e colocava sua mão na dele.

Ele olhou para ela e suspirou. Assim que ela e seu pai saíram de vista, Goku se virou e correu de volta para sua mãe e pegou a mão dela, e juntos eles saíram do parque.

****

— Então você fez uma amiginha hoje, Son Goku? — sua mãe perguntou com um sorriso.

— Uh-huh, ele gorjeou enquanto trotava ao lado dela. — Nós compartilhamos meu chocolate e ela me mostrou como fazer uma guirlanda de margarida. Ela é muito inteligente.

— Uau, disse a mãe, impressionada. — E ela é tão doce e bonita também. Qual é o nome dela?

Subitamente, Goku parou em sua caminhada. — Não sei! — exclamou ele, consternado. Recordava-se de perguntar a ela qual era o nome dela, mas ela não disse a ele, e quando eles realmente começaram a conversar, ele esqueceu de perguntar de novo. E ela estava prestes a dizer isso quando seu pai veio buscá-la. — Tudo o que sei é que começa com um “C”.

Eles caminharam pela estrada até chegarem ao carro. Enquanto sua mãe tirava as chaves da bolsa, Goku brincava com a margarida em seu pulso, então olhou para ela.

— Mamãe? — ele disse baixinho.

A mulher olhou para o filho e seu rosto ficou sério. — Você está pensando na garotinha, não é, querido?

Goku assentiu. — Será que eu a verei novamente? — indagou com medo da resposta.

— Ah, querido. A mãe se abaixou e o abraçou. — Não sei, mas eu realmente espero que sim, porque ela parece ser muito legal e te fez muito feliz.

— Eu gostaria de saber o nome dela, disse ele tristemente. — E eu também não consegui dizer a ela meu nome.

Gine acariciou seu cabelo suavemente. — Esta noite, podemos sentar na varanda e procurar estrelas cadentes. Assim que você ver uma, faça um desejo do fundo do seu coração. Então, um dia, ela vai voltar para sua vida. Devemos fazer isso?

Goku sorriu e torceu ansiosamente. — Vou querer vê-la novamente, saber o nome dela, e então vou levá-la para dançar, e seremos melhores amigos para sempre, declarou ele resoluto.

— Isso parece um plano brilhante, disse a mãe, e deu-lhe um beijo na testa. Ela se levantou e abriu a porta do carro para ele. — Vamos, vamos para casa, contar ao seu pai tudo sobre o seu dia.

— Ok, Goku concordou alegremente, subindo e sentando no banco do automóvel para que sua mamãe pudesse apertar o cinto de segurança em volta dele. Ele olhou para sua pulseira margarida e sorriu.

Faria um desejo a uma estrela cadente e a veria sua rainha novamente.

Mamãe disse assim. E mamãe sempre sabia das coisas.

20 de Maio de 2022 às 15:16 0 Denunciar Insira Seguir história
0
Fim

Conheça o autor

Comente algo

Publique!
Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a dizer alguma coisa!
~