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A velha lenda, sobre o justiceiro mascarado que combatia o crime sob a escuridão da noite, repetia-se na cidade onde Min Yoonji vivia. Ela, como uma boa repórter, não se rendia às crendices, mas também não se prendia ao ceticismo, pois pretendia ser a primeira e única a encontrar a verdade sobre o suposto anti-herói que defendia, principalmente, a população feminina do lugar. Porém, quando a novata Park Jimin surge em sua emissora, a Min começa a ter sentimentos conflitantes sobre a garota, ainda mais quando esta descobre com muita facilidade que, no lugar de “um”, a metrópole possuía uma justiceira


Fanfiction Bandas/Cantores Impróprio para crianças menores de 13 anos.

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Prólogo

Escrito por: @LadyofSomething/@RedWidowB

Notas Iniciais: Olá! Primeiramente, agradeço muito a jamaisVubtriz pela betagem de todos os capítulos (você é um anjo, bem <3) e xxpujinxx / xxpujinxx- pela capa e banner lindos! Eu amei o resultado, e fico muito grata por tudo <3

Segundo, gostaria de pedir que leiam com a mente aberta esta fic. Nada escrito aqui tem como objetivo de distorcer ou macular a imagem de qualquer um dos meninos. Enfim, boa leitura :)



Famílias não possuem forma exata. Não existe uma receita pronta, não são somente dois ou três elementos específicos que a compõem. A única regra real é ter amor e respeito por quem está ao seu lado, e era isso que Seoyun e seu marido pensavam até que, em uma noite fria e silenciosa de outono em seu sítio, um objeto não identificado quebrou parte de seu teto e destruiu uma plantação inteira de pimentões.

O barulho os acordou, e a fumaça e a poeira fizeram com que levantassem da cama às pressas e acendessem as luzes da fazenda. O cheiro engraçado, de pimentões assados, quase distraiu Seoyun, que logo o esqueceu ao enxergar o que realmente havia atrapalhado sua noite de sono.

Não era um meteoro comum, logo notaram. Não era uma rocha deformada, muito menos tinha brilho característico do que imaginavam que algo radioativo teria. Minjun, o marido exemplar e estereótipo de “homens morrem mais cedo”, não esperou muito para se aproximar, curioso com a aparência robótica da coisa que invadiu sua propriedade, vinda dos céus.

Com seus grandes olhos arregalados, e sua espingarda velha em mãos — que ele nem ao menos sabia se ainda funcionava —, tocou no metal que não mais soltava fumaça. Seoyun gritou de um lado, chamando-o de louco, e gritou uma segunda vez quando uma porta se abriu da nave de pouco mais de dois metros de comprimento.

Da entrada, luzes vermelhas se acenderam, e o ser vivo que a ocupava se expressou como pôde: um bocejar.

Como dito antes, Seoyun e Minjun acreditavam que famílias precisavam apenas de amor. Até ali, a decisão de serem apenas eles dois, uma vez que Minjun era infértil, não lhes parecia incorreta. Já haviam aceitado que suas vidas seriam daquela forma, e que seu amor era suficiente. Porém, aquele bebê, a menininha que sorriu para eles assim que foi tirada do objeto estranho, mudou tudo.

Eles não precisavam de respostas sobre de onde ela havia surgido, muito menos pensar demais sobre até onde suas crenças religiosas e pessoais poderiam ser incomodadas com o fato de ela ter caído dos céus em seus colos. Se havia amor, estava tudo bem, e eles não precisaram de muito para sentir isso por ela.

Um nome lhe deram, mas de “estrelinha” a apelidaram, como uma brincadeira entre eles.

A Estrelinha, no entanto, cresceu. Mesmo nos primeiros anos, não era tão difícil perceber que a menina era fisiologicamente diferente das outras crianças. Nunca adoecia, não sentia dor, não se machucava, corria mais rápido, tinha mais força, até enxergava e escutava melhor. Logo, apesar do amor ser suficiente, a preocupação começou a encobrir o sentimento.

Criar um ser humano não é uma tarefa simples, pois requer esforço e dedicação; criar uma alien então, era muito pior.

Seoyun acabava como responsável pela repreensão, já que o marido pouco ficava em casa. Sua estrelinha não poderia ser vista como diferente, pois era perigoso e vergonhoso. E se as outras mães começassem a falar de sua filha? E se as pessoas da cidade a chamassem de péssima mãe pelo “jeito diferente” da criança?

Já lhe bastavam os comentários sobre a criança ter surgido em seu casamento de forma ilegal, ou pior, por adultério. Não precisava de mais dores de cabeça, então, ao mesmo tempo em que sua menina crescia, as palavras de mãe a podavam.

Meninas não fazem isso”, ela alertava. “Pessoas não agem assim”, ela gritava ao menor sinal de comportamentos exóticos.

A infância da Estrelinha transformou-se em um constante aprendizado, se é que poderia chamar assim. Deveria ser boa em tudo e, ao mesmo tempo, em nada. A garota deveria cozinhar, limpar, costurar e ser profissional em todas as disposições de uma mulher humana — segundo seus pais —, mas também deveria ser frágil e, de certa forma, incapaz de fazer tudo que, na verdade, conseguiria fazer com apenas uma mão.

Muitos anos depois, a alien conseguiu entender que aquela era apenas a forma retrógrada que seus pais pensavam, que havia sido ensinada por seus avós e assim por diante. Eles não a odiavam, eles não queriam seu mal.

Porém, esse conhecimento só a alcançou quando atingiu a idade adulta.

Assim que a adolescência chegou, as mudanças não foram apenas em seu corpo. Sua mente constantemente dizia que, bem, a garota era superior a toda aquela bobagem. Pensava que não precisava daqueles conselhos hipócritas sobre tentar ser perfeita, pois, caso fosse comparada a qualquer um daqueles meros humanos, ela era a que mais se aproximava de tal coisa.

O pior foi perceber que tudo aquilo que a forçaram a aprender era apenas para que os homens, criados à imagem da ignorância naquele lugar, não sofressem no futuro com sua falta de conhecimentos básicos de sobrevivência. E ela nem pensava em ter um relacionamento com um, imagine cuidar de um adulto ineficiente como aqueles!

E quando toda a repressão culminou no pior momento de sua curta vida púbere, decidiu que fugiria dali. Não olhou para trás quando ouviu, mesmo que a quilômetros de distância, o choro de sua mãe.

O primeiro voo, desengonçado pela falta de uso de seus poderes, foi feito em meio ao turbilhão de sentimentos que não estava preparada para enfrentar. Caiu, tropeçou no ar e se machucou pela primeira vez na vida, e ainda assim continuou a se afastar de onde não queria estar.

Por minutos ou horas — não chegou a contar —, continuou em linha reta ao sul, escondendo-se entre as nuvens.

Parou apenas quando chegou a St. Follet, a grande metrópole que nem em seus sonhos mais esperançosos seria permitida visitar ao lado de Seoyun e Minjun. Pensou que ali, talvez, encontrasse paz, pois o caos já residia nas ruas, e não em sua cabecinha.

Inicialmente, não soube o que fazer ou para onde ir. Não conhecia ninguém, e isso causou muito mais medo que qualquer coisa que já havia enfrentado na vida. Dormindo nas ruas, encontrou mais uma vez a faceta monstruosa humana.

Talvez fosse o ódio por aquele maldito comportamento, ou o descontrole que a situação inteira lhe causou, ela não saberia dizer. No entanto, ao ver uma mulher sendo perseguida, imaginou o fim daquilo e não quis apostar na sorte de estar completamente errada.

Seguiu-os igualmente. Não tão perto, nem tão longe. Viu a faca que o outro segurava e, assim que o homem segurou o braço da garota, assustando-a com a arma em sua garganta e mandando que se mantivesse calada, os olhos da antiga Estrelinha arderam como nunca, queimando suas pálpebras, vibrando do fundo de suas retinas.

— ABAIXE-SE! — gritou para a mulher.

A desconhecida obedeceu de forma automática, para sua sorte, e o delinquente olhou em direção ao som de sua voz. Um raio de luz amarelado saiu de seus olhos, acertando e furando o crânio masculino em segundos. A cabeça e o muro ao redor pegaram fogo, e algumas faíscas acertaram a vítima recém-salva.

Foi a primeira vez que usou o poder daquela forma. Primeira vez que matou alguém. Mas o alívio no agradecimento da mulher, além da sensação de finalmente ser útil de verdade, diminuíram o impacto. De repente, a morte pareceu menos pesada, menos pecaminosa.

Dessa forma, “a justiça com as próprias mãos” continuou acontecendo. Os anos passaram, e a cidade de St. Follet passou a se perguntar quem era aquele que defendia os desafortunados com tamanha violência.

Min Yoonji, a mais nova repórter do St. Follet News na época, foi a primeira a escrever um artigo sobre o suposto vigilante. Park Jimin, que ainda admirava a profissão de longe em sua graduação em Jornalismo, assistia as notícias e as acompanhava nas redes sociais. Afinal, quem poderia ser responsável por ações tão controversas?

18 de Maio de 2022 às 00:56 0 Denunciar Insira Seguir história
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