sandra-longbottom24 Sandra Longbottom

Katniss Everdeen tinha tudo para ser feliz: um emprego que amava, um filho adorável e um marido que a tratava como uma amiga. Mas sua vida não era um mar de rosas. Pelo contrário, atrás de sua fisionomia independente estava uma mulher carente de afeto. Será que ela um dia vai saber o que amar de verdade?


Fanfiction Livros Para maiores de 21 anos apenas (adultos).

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Capítulo 1 - Conhecendo Peeta Mellark

Disclaimer:

1) The Hunger Games e seus personagens não me pertencem. E sim a Suzanne Collins. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.

Uma boa leitura a todos ^^

Nota da Autora: Essa fanfic se passa em um Universo Alternativo, ou seja, sem os Jogos. Ela é uma pessoa normal, com uma vida normal, mas que terá muitas surpresas.


S.L.


Alta, de cabelo castanho escuro, com algumas madeixas grisalhas e pela altura dos ombros, rosto definido e sem uma ruga: assim se podia, em traços largos, definir Katniss Everdeeen, diretora executiva de uma das maiores empresas de escritórios de advocacia privadas do país. Cinquenta anos que pareciam trinta, um corpo a condizer, de uma elegância requintada. O tipo de mulher que as outras invejavam e que os homens desejavam. Assim era Katniss, uma mulher segura de si, tão segura e confiante que, até depois de casada, tinha ficado com o nome de solteira.

Sua vida profissional se tinha tornado sua principal preocupação desde seus vinte e cinco anos, depois de ter acabado seu curso na faculdade, com uma das melhores classificações. Por isso, sua relação com Gale, com quem se tinha casado nessa altura, se reduziu cada vez mais até uma convenção social.

Gale Hawthorne era um empresário de sucesso, dono de duas empresas de média dimensão. Juntos, faziam um casal com tudo o que era preciso para manter um estatuto e subir na vida profissional. Tinham um filho, Finnick, agora com vinte e seis anos, um jovem belo e encantador, que estudava Gestão na faculdade. Viviam em uma casa grande e cômoda á beira-mar, em um segundo andar envidraçado, onde a natureza também parecia habitar. A qualquer momento, parecia que a casa podia ser invadida pelo azul celestial do céu ou pela luz quente do sol, dando ao local um aspeto mais acolhedor do que já era. O quarto de Katniss dava diretamente para o céu, que olhava até adormecer e quando abria seus olhos castanhos pela manhã. Nesses momentos, se sentia viva, uma mulher completamente diferente do que demonstrava pelo resto do dia. Era seu único momento de liberdade do dia, antes de se entregar a sua vida monótona e corrida. O único momento de contato com a natureza. A partir de determinada altura, ao contrário, se sentia fechada, sem vida. Ai se perguntava com frequência: Onde estava o afeto, o carinho, em sua vida? E as emoções fortes?

Katniss se tinha tornado demasiado profissional para poder se dar ao luxo de ter afetos – pelo menos, era o que pensava.

Nunca em sua vida tinha tido casos amorosos: era uma mulher demasiado ocupada para levar a sério mais do que cinco minutos as possíveis propostas que lhe podiam fazer. Jogava com seu sex-appeal, mas para conseguir benefícios para si, mas era apenas isso. Por dentro, começava a se sentir vazia. Seu filho, Finnick, já não precisava dela, nem seu marido Gale, que tinha uma vida bastante preenchida, até em termos de amantes. Sua vida se resumia a ser um robô no emprego. Mas não queria pensar nisso. Se impedia de chegar a essa conclusão, e vivia cumprindo o horário permanente de serviço aos outros.


OoOoO


Katniss tinha tirado para si aquela quinta feira. Tinha planos para si, que incluíam ir ao cabeleireiro, á esteticista e depois ficar serenamente em casa, aproveitando uma maravilhosa tarde de primavera ao sol, folheando revistas de beleza. É muito complicado para uma mulher se manter atualizada nessa área. A competição feminina é muito mais violenta que a dos atletas. Parecia uma espécie de luta entre rivais para demonstrar qual era a melhor, a mais poderosa de todas as mulheres. Sentada em uma chaise longue, com uma túnica de linho branco, que lhe mostrava as curvas perfeitas do corpo e lhe dava até as coxas, Katniss tinha seu cabelo ondulando ao sabor do vento e uns óculos de sol no rosto, para proteger os olhos. A seu lado se encontrava uma mesinha de plástico, onde pousou a revista. Espreguiçou ao sol seu corpo moreno e fechou os olhos, gozando daquele merecido descanso.

– Mãe, que linda que a senhora está! – Ouviu a voz vibrante de seu filho, Finnick. Abriu os olhos e viu seu filho na porta, com um sorriso no rosto. Katniss sorriu e respondeu:

– Oi, meu amor. Estava descansando.

– Que bom, mãe. – Respondeu Finnick, um pouco admirado. Ele quase nunca via sua mãe relaxando. Ela estava sempre trabalhando, para que sua empresa continuasse no bom caminho que atravessava – Às vezes, parece que a mãe nem sabe o que é isso de descansar um bocadinho que seja.

Katniss percebeu o ligeiro tom de censura na voz de seu filho, mas não disse nada, sabendo que ele tinha razão. Retirou os óculos, os colocando em cima da mesinha e se apercebeu que seu filho não vinha sozinho. Reparou que nunca tinha visto esse jovem e notou que ele a olhava intensamente. Perante a expressão curiosa da mãe, Finnick apresentou:

– Mãe, esse é um amigo da faculdade, Peeta Mellark.

­– Oi, Peeta. – Falou, enquanto recolhia as pernas, torneadas pelo sol. A túnica lhe deixava o peito vagamente á mostra e as pernas vagamente nuas. Ajeitou a roupa com as mãos e Peeta falou:

– Oi, muito gosto em conhecer a senhora, doutora Everdeen. – Katniss abanou a mão, onde se notava umas unhas recém-feitas, pintadas com verniz rosa pálido e disse:

– Me chame de Katniss, por favor. – Peeta continuava a observando intensamente e a mulher sentia o olhar dele percorrendo suas pernas, o peito, os ombros, a boca… Tentando retirar os olhos de Peeta sobre si, perguntou:

– Vêm estudar?

– Não, vimos fazer o mesmo que a mãe. Aproveitar o sol. – Respondeu Finnick.

– Que bom. – Comentou Katniss, olhando para o rosto do filho. Apontou para as chaises longues que se encontravam a seu lado e pediu:

– Sentem ai, por favor. – Os garotos começaram a andar e Katniss olhou para Peeta. Reparou que ele era alto e elegante, com olhos muito azuis e cabelo loiro. Tinha ombros largos, mãos poderosas e fortes. Vestia uma camiseta branca, que revelava seus músculos definidos e uma calça jeans azuis. Pensou, vendo Peeta se sentando: “Lindíssimo”.

– Desejam alguma coisa? – Perguntou, desviando os olhos de Peeta.

– Não, obrigado, mãe. – Respondeu Finnick, retirando sua camiseta verde e repousando suas costas na chaise longue.

– E você, Peeta? – Perguntou, olhando para o amigo de seu filho. Peeta sorriu, retirando também sua camisa. Katniss olhou admirada para o peito nu do amigo de seu filho e reparou que ele tinha músculos definidos e uma trilha de pelos loiros que iam em direção às calças. Peeta respondeu, a tirando de seus pensamentos:

– Obrigado, mas não. – Katniss sorriu e se deitou na chaise longue, dobrando as pernas, como sempre fazia. Se virou para os garotos e tentou fazer uma conversa casual, mas sentia os olhos de Peeta percorrendo seu corpo. Seu corpo tremia, com o contato pelo sol e com outro tipo de calor…


Continua…


Nota da Autora: Oi! Espero que tenham gostado do começo da fic. Review, por favor, dizendo o que acharam. Bjs :D

28 de Novembro de 2021 às 19:04 0 Denunciar Insira Seguir história
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Leia o próximo capítulo Capítulo 2 - Sonhando com Peeta

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