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Onde Mark Lee sentia falta de Donghyuck justo no seu aniversário, que foi quando o mais novo partiu. Capa por: @MeArrombaTaegi


Fanfiction Bandas/Cantores Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#markhyuck #nct #nct-dream #nct-127
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único

A vida não escolhe as pessoas que ela leva. A morte nem sempre é a única escolha de se levar uma pessoa para outro lugar, mas sim serve para nos colocar de luto. Já a saudade podemos sentir com qualquer coisa, basta não estar perto de nós. O tempo fora dói. Sentir saudades dói.

Mark Lee, um canadiano de raiz, mas com descendência coreana, sentia falta de uma única pessoa que mudara a sua vida sôfrega e deprimente para melhor.

Mark sofria de paraplegia da cintura para baixo, então estava agarrado a uma cadeira de rodas e todos os dias era entupido de comprimidos devido às dores que sentia.

Ele queria imenso voltar a andar, pois ele apenas sofreu um acidente. O mesmo era corredor de rali, mas devido a um acidente, tudo acabou para ele. A mobilidade das pernas estava sendo seu maior sofrimento físico, mas emocionalmente era a saudade que ele tinha de uma única pessoa.

Aquela pessoa fazia o sentir bem embora a sua condição seja totalmente diferente e sôfrega. Aquele garoto conseguia fazer Mark Lee querer viver mais, lutar para voltar a andar e talvez, voltar às corridas embora metade de si seja contra por causa do medo, mas devido àquele garoto, Mark Lee tinha a esperança totalmente ativa.

O canadense nunca tinha chorado tanto como chorou quando ele partiu. Não foi a morte que o levou, ele agradece que não tivesse sido isso, ou se não ele morreria, mas deixou saudades para trás, memórias que ele pode nunca mais viver, pois ele não está mais no solo do Canadá.

.

Era dia dois de agosto, vigésimo terceiro aniversário do Lee, mas desta vez ele não queria saber, não se sentia feliz, queria ficar preso à cama, queria ser entupido de comprimidos para dormir. Ele só queria que aquela saudade acabasse, pois foi justo no seu aniversário de vinte e dois anos que o garoto foi embora.

— Mark, meu querido, é hora de acordar. — A mãe do garoto entrou no quarto, mas se surpreendeu quando viu o garoto já acordado. — Oh, não sabia que estava acordado.

— Bom dia...

— Sabe que dia é hoje?

— Sei...

— Parabéns meu amor. — A mesma lhe estendeu um pequeno embrulho. Lee não queria abrir, mas a emoção da mãe foi maior e fez ele abrir, vendo que era uma caixa de celular.

— Você gastou dinheiro só para me comprar um celular novo?

— Eu sei que você não queria, mas seu celular não está bom e você sabe bem.

— Ainda assim, não precisava, eu mal uso o celular. — A mãe abraçou-o. Mark suspirou e retribuiu. Sua mãe gastou dinheiro com ele, estava se sentindo mal por conta disso, embora fosse um presente dado pela progenitora.

— Você está crescendo tão depressa, meu amor. Já tem vinte e três anos.

— Não vejo assim tanta emoção. É só mais um ano de vida. — A mãe o encarou, se ajoelhando ao pé da cama e segurando o rosto do filho.

— Eu sei que está custando muito para você, eu sinto isso, você é o meu filho. Também está doendo para mim e para o seu pai, mas por favor, pense positivo, o médico disse que você tem possibilidade de voltar a andar.

— Mas eu vou ser entupido de comprimidos na mesma, acho melhor viver assim o resto da minha vida. Além que eu tenho medo de andar de carro, mais vale eu ser sedentário.

— Não pense nisso. Sua vida pode ter parado por um pouquinho em questão ao seu sonho de ser corredor de rali, mas pense, você poderia não estar aqui filho, tivemos muito medo de te perder.

— Eu perdi a mobilidade das pernas, mãe. Preferia ter morrido de vez.

— Não diga isso, eu imploro. — A mais velha sentiu uma lágrima escorrer do seu rosto. — Eu não suportaria a dor de perder o meu filho. — Mark Lee pensou melhor sobre o que disse, embora a morte não tivesse idade para ser levado, o luto da sua mãe seria a pior coisa que ele podia lhe dar. Embora a saudade mantenha-se todos os dias em qualquer coisa, o luto da sua mãe o deixaria totalmente atordoado na outra vida.

— Me desculpe.

— Eu tenho uma outra coisa para você, como seu pai não está em casa, decidi eu te dar a prenda dele.

— Não quero mais prendas mãe... você já gastou um dinheirão comigo, não quero que gastem mais.

— Este ninguém gastou nada. — Me entregou o celular do meu pai, me pedindo para abrir um áudio que estava armazenado. Eu fiquei totalmente atoa, mas abri porque ela pediu.

"Oi Mork! Como você está? Eu sei que provavelmente não deve-se lembrar de mim, mas é o Donghyuck. — Mark subitamente começou a chorar ouvindo a voz daquele garoto que sentia mais que saudades. A mãe achinava junto dele, sabia que Mark era muito ligado ao coreano que só tinha passado um período de tempo no solo canadiense, mas mudou muito a vida do filho. — Eu não sei você realmente se lembra, mas eu sinto a sua falta a cada dia que passa e estou mandando este áudio justo na madrugada do dia dois de agosto. Você deve estar dormindo, não sei a que horas vai ver isto, mas eu quero que você tenha um dia feliz, ninguém faz vinte e três anos todos os dias. Eu vou voltar, quando eu voltar queria-te ver andando, mas você sabe bem que não me importo de levar sua cadeira para todo o lugar, mas eu acredito que o meu Mork tem força e voltará a andar. Bom, eu sei que todos temos altos e baixos e eu lembro de uma vez você me perguntar algo muito estranho. Não sei se você tem a vontade com tudo o que fala, mas eu consegui me abri para os seus pais uma vez, quando meu pai brigou comigo. Eu não sei realmente se alguém te contou, mas eu sou gay. Acabei falando só com os seus pais e alguns amigos, mas eu respeito total quem é hetero e afins. Eu percebi isso no exato dia que te conheci, você me tratou tão bem no hospital, não me julgou por ter passado por uma overdose. Eu nunca te contei porque aquilo aconteceu, mas sim, a verdade é que eu queria acabar com a minha vida e se você não tivesse falado comigo naquele dia, acredito que nunca veria as cores da vida. Você me compreendeu, embora não soubesse a verdade porque eu menti, eu falei que estava passando um momento complicado. Bom, bem que estava, briguei com meus pais sobre eu não ser daquele padrão que você sabe, gostar do sexo oposto e tals, então, devido a tudo que recebi da parte deles, eu tentei aquilo. Uns dias depois eu fui embora, por isso mesmo, meus pais queriam-me afastar de você, só porque eu sou mais novo e para eles a febre de ser gay passaria se eu mudasse de pais. Eu agora completei os vinte anos, sou de maior na Coreia, eles já não fazem nada do que faziam, quer dizer, eles me expulsaram de casa no segundo dia que chegamos aqui, mas eu estou bem. Como eu vivi aqui, voltei a estar com meus amigos e estou partilhando o apartamento com um deles. Eu acho que conhece? O Jaemin, sabe? Pronto, ele me deu casa e disse que queria me levar para o Canadá de novo, pois eu falei sobre você.
Bom... Acho que estou falando demais, este áudio já está passando quase os três minutos. Enfim... Eu te amo Mork Lee. Eu não me importo que não seja recíproco, eu contei para os seus pais então a decisão é sua, não sei a sua sexualidade, mas sei o meu sentimento. Parabéns, que eu te veja logo. Te amo, e sinto a sua falta a cada dia que passa."

Mark não sabe de onde tirou as forças para se levantar, mas ele se levantou. A mãe ficou totalmente em choque com o que estava acontecendo. Mark do nada tinha se levantado, ele estava de pé bem ao seus olhos.

A mãe dele segurou a sua mão, dando carinho na mesma.

— Mark você está bem?

— Mãe... Eu estou sentindo as minhas pernas. Eu estou realmente sentindo força nas minhas pernas.

— Meu filho. — Abraçou-o rapidamente.

— Eu quero ir à Coreia mãe. Por favor. Eu sinto falta do Donghyuck.

— Primeiro temos que verificar se você realmente está bem.

— Ele quer me ver andando, e eu estou de pé. Foi graças a ele, mãe.

— Eu acredito nisso meu filho.

5 de Novembro de 2021 às 20:43 4 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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