007snowflake7 Snow flake

No ano novo, duas amigas planejaram ir a um belo Resort na praia para aproveitar o ano novo. Quem diria que ambas arrumariam um par para passar o ano novo?


Erótico Para maiores de 21 anos apenas (adultos).

#txt #tomorrowxtogheter #soobin #bighit #hybe #oneshot #hot
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Capitulo I

Ano novo... muitos gostam de passar esta data com seu amor ou apenas com alguém aleatório. Porém, em meu caso, prefiro ir viajar com meus amigos e deixar que o vento me leve. Não gosto de planejar, gosto de viver intensamente. Se eu encontrar algum rapaz ou garota, perfeito, afinal, jogar em vários times sempre dá mais opções, não é?


Com meus cabelos molhados, olho-me no espelho analisando cada pedaço de meu corpo. Não sou a mais bonita, mas sou o suficiente para mim mesma.


Ao escovar os dentes, escuto uma melodia viciante. Meu celular estava tocando. Saio do banheiro e vou em direção de minha cama para atender a ligação.


— Eae, amiga! O que foi?


— Onde você está? Estou te ligando faz tempo!


Sua voz demonstrava uma certa pressa. Afasto o celular de meu ouvido e noto as várias ligações perdidas.


— Opa! Eu estava no banho, desculpe.


— Banho? Nós temos que ir, meu amor! - Diz impaciente – Quero encontrar algum garoto para ser meu par no ano novo!


— Ah! Sim, sim... Já estou indo!


— Acho bom-


Sem deixa-la terminar, desligo a ligação. Corro para o banheiro e esfrego a toalha em meu cabelo para seca-lo o máximo que der. Acabei me atrasando um pouco... Gosto de escutar músicas durante o banho e acabo me distraindo.


Jogo a toalha em qualquer lugar do meu quarto e vou correndo até a porta. Pego minha mochila e vou às pressas para o quintal.


— Vamos, meu bem! Não sou teu Uber não! - Gritou olhando-me pela janela.


— Desculpe, desculpe! Acabei me atrapalhando um pouco.


Abro a porta e sento-me no banco ao lado do motorista. Jogo a mochila para trás e encaro Alice.


— Seja humilde e me dê um abraço. - Abro os braços esperando o retorno.


— Você não merece, mas não tenho preconceito com pobres. - Aceita o meu convite e nos abraçamos.


— Nossa... - Respiro suavemente.


— O que?


— Você está fedendo, Alice. - Brinco.


— Seu fedor acabou grudando em mim, sebosa. - Bufou e voltou-se para frente.


Nós duas rimos e finalmente começamos a ir rumo ao Resort.


— Amiga, posso colocar uma música? - Pergunto já abrindo minha playlist.


— Sim. Bota alguma música do TXT. - Diz focada na estrada.


— Pode deixar.


Procuro alguma música do grupo e seleciono “LO$ER=LO♡ER”. Logo, a melodia começa a preencher o silêncio que estava no carro. Ambas começamos a cantar a canção.


— Amiga, você viu como o líder do grupo está lindo? - Olhou-me de canto com um leve sorriso.


— Nossa! Sim! Ele é muito lindo... - Suspiro ao lembrar-me de seu lindo rosto.


— Sim! - Soltou um grito agudo – Ah... Samuel... Até seu nome é lindo!


— Pode parar! Ele é meu. O seu é o Bruninho. - Finjo ciúmes - Sabe que eu sou casada com o Samuel.


— Ah... sim, sim. Você e mais um milhão. - Ri de minhas ilusões.


— Ei! - Dou um leve tapa em seu ombro – Deixe-me com minhas fanfics.


— Claro, essa é sua única chance de ter algo com ele.


Reviro os olhos e aumento o volume da música.


[...]


— Quer saber o que eu e o Samuel fizemos ontem? - Dou pequenas gargalhadas.


Alice olha-me de canto novamente e ri.


— Conte-me.


Ajeito-me no banco do carro e viro-me para a garota.


— Ele era o popular da sala. O alfa que todas as garotas queriam-


— Ah! Não, não, não. - Olhou-me com desgosto - Está zoando, não é?


Olho-a confusa e nego com a cabeça.


— Nem fu-den-do. O alfa popular que todas as garotas querem?


— Sim! Qual o problema?


— Amiga, esse é o maior clichê de todas as fanfics. - Gargalhou.


— E...? É um clichê ótimo! Você não entende como funciona? As S/ns gostam de se sentir especiais! - Disse como se fosse óbvio.


— Meu... Deus... E depois? O que aconteceu?


— Então, eu estava andando pelo corredor e ele olhou-me mordendo os lábios, e então...



*5 horas depois*



— Ah! Eu estou morta! - Digo esfregando-me no banco do carro.


— Imagina eu que fiquei dirigindo até agora! - Reclamou.


— A escolha foi sua. Eu perguntei se você queria trocar de lugar. - Justifiquei-me.


Alice revirou os olhos e estacionamos em frente à entrada do Resort.


Nós descemos do carro e entramos no Hall de entrada do local. A entrada era linda. Dourado e branco dominavam. Piso de mármore branco e plantas verdes dando um belo contraste. Uma bela entrada, devo dizer.


Fomos em direção da recepção e fomos recebidas pela funcionária.


— Boa noite. - Disse sem demonstrar felicidade, porém sem ser rude.


— Boa noite. Nós fizemos uma reserva. - Disse Alice.


— Seu nome, por favor.


— A reserva está em meu nome. Alice Torres.


— Sim... Só um momento.


A mulher teclava rapidamente. Seus olhos moviam na velocidade da luz.


— Desculpe, não encontrei nenhuma reserva em seu nome. - Olhou-a.


Alice parecia confusa.


— Tem certeza? Alice Torres da Silva. - Repetiu.


— Sim, não encontrei nada.


— Você tem certeza de que fez a reserva? - Sussurrei.


— Sim! Meu pai ajudou-me... - Diz confusa.


Alice suspira e abre sua carteira, retirando seu cartão.


— Vou querer um quarto então.


A mulher assentiu com a cabeça e voltou a teclar em seu computador.


— Eu vou dar uma olhada no resort, tudo bem?


— Pode ir. Vou fazer o pagamento aqui. - Suspirou.


Sem esperar nem um segundo, comecei a caminhar em direção de uma porta. Feita de vidro com detalhes dourados, ela levava para a piscina do resort.


Chego ao lado de fora e observo cada detalhe da piscina.


— Meu... Deus! - Minha boca abre em formato oval.


Eu estava claramente apaixonada pela beleza deste Resort.


Ao redor da piscina, grandes palmeiras lindas. Espreguiçadeiras de fibra na cor marrom com pequenas mesas ao lado para apoio. Era possível ver algumas casas ao redor do local. Luzes brancas nas bordas e dentro da piscina. Uma pequena cachoeira era detalhe. A água era cristalina.


Fiquei sem palavras. Este Resort merecia 5 estrelas. Poderia morar neste lugar e eu não reclamaria nem um minuto.


Senti uma brisa gelada bater em meu rosto, bagunçando meus fios de cabelo. O mar não era muito longe do local em que estávamos. Podia sentir o cheiro da praia... Muito relaxante. Confesso que não sou muito fã do mar, prefiro uma bela piscina.


Aproximo-me da borda e retiro meus tênis. Abaixo-me e mergulho minha mão na água para ver sua temperatura. A noite estava fria, mas a água estava morna. Perfeito. Sento-me e afundo meus pés. Sinto uma sensação ótima. Este lugar me parece perfeito, não vou negar.


Jogo minha cabeça para trás, apenas aproveitando o barulho dos movimentos na água ao mover meus pés.


— Ei!


Ergo meu olhar e percebo Alice em frente a porta chamando minha atenção.


— Oi!


A garota aproxima-se lentamente segurando seus cabelos para o vento não os levar, observando ao redor da piscina.


— Acho que fizemos uma ótima escolha. - Para ao meu lado.


— Sem sombra de dúvidas. - Digo orgulhosa.


Escutávamos as folhas das palmeiras serem movimentadas pela brisa gelada e a água da piscina. Paz... Era tudo o que eu sentia no momento. Paz.


— Bom, vamos para o quarto?


— Claro.


Retirei meus pés da água e levantei-me. Entramos no Hall de entrada e pegamos nossas mochilas que estavam ao lado do elevador.


Finalmente chegamos no nosso andar e caminhamos em direção de nosso quarto.


— Nós não comemos ainda... - Suspirei.


— Eles entregam comida nos quartos. - Disse enquanto retirava o cartão de seu bolso.


— Espero que não seja caro, porque eu estou morrendo de fome. - Ri fraco.


Alice rio soprano.


A porta abriu-se e a garota logo adentrou o quarto.


— Ah! Que cheiro bom!


Gargalhei baixo. Antes de entrar o quarto, escutei um barulho de porta. Olhei para o lado e, no final do corredor, um garoto estava entrando em seu quarto. Nossos olhos se encontraram. Fiquei com vergonha e desviei o olhar o mais rápido possível, adentrando o quarto e fechando a porta.


Assim que entrei em nossos aposentos, fiquei de queixo caído, novamente.


A sacada chamou minha atenção. Fui correndo em sua direção e abri a porta de vidro. Assim que cheguei ao lado de fora, pude ver com mais clareza o Resort. E cara, que lugar lindo.


— Alice! Olha aqui!


Escutei um urro de Alice e a garota veio em minha direção.


— Olha que lindo, amiga! - Disse empolgada.


— Nossa! Realmente é muito lindo... - Disse impressionada.


Ficamos observando a linda visão por alguns minutos, mas então a fome bateu.


— Minha barriga está roncando... - Suspirei.


Joguei-me na cama e enfiei meu rosto no travesseiro.


— E eu estou morrendo de sono...


— Sono? Eu que estou com sono! Você dormiu o caminho inteiro! - Reclamou e deu um tapa em minha bunda.


— Ai! - Coloquei minha mão sobre o local atacado.


Olhei para o lado e Alice estava sentada na cama com um telefone em mãos.


— Vai pedir comida?


— Sim... - Disse concentrada no cardápio – Vai querer o que?


— Tem batata-frita?


— Hmm... Sim.


— Vou querer batatinhas então. - Sentei-me na cama.


— Beleza...


A garota discou um número no telefone e começou a falar com um funcionário. Fiquei apenas observando-a fazer o pedido.


Após fazer o pedido, desligou o telefone.


— Agora, é só esperar. - Suspirou.


Joguei-me na cama novamente e fiquei encarando o teto.


— Vou por o pijama... - Levantou-se da cama abriu sua mochila.


Enquanto minha mente viajava, lembrei-me da troca de olhares com aquele rapaz.


— Tem um rapaz bem bonitinho aqui. - Disse.


— É? Como ele é? - Perguntou enquanto trocava de roupa.


— Ah... não reparei muito, sinceramente. - Sentei-me na cama – Mas, ele parecia ter a nossa idade. Talvez um pouco mais velho... - Pensei.


— Hmmm.... Perfeito para você. - Riu.


— Para! - Ri – Eu não consegui reparar muito nele... Nós trocamos olhares, mas por poucos segundos. Menos que milésimos, aposto.


— E como é a aparência dele? - Sentou-se na cama após trocar a roupa.


— Ele é alto... Bem alto. - Ri – Seus cabelos pareciam ser castanhos e os olhos também.


— Seu tipo. - Deitou-se na cama cruzando as pernas.


— Talvez... - Ri.


— Por que você não tenta conquista-lo como seu par? - Sugeriu.


— Ai, amiga... Você sabe que eu não faço muita questão...


— Pois é. Mas talvez dê certo! - Olhou-me – Arrisca.


[...]


— Não sei, não sei, não sei. - Suspirei – Fica você com ele.


— Não... Prefiro baixinhos!


Ambas rimos. Temos gostos totalmente diferentes... Talvez por isso sejamos melhores amigas.


— Tudo bem... Talvez eu tente alguma coisa depois de amanhã.


— Isso! - Disse animada – Vai que você finalmente desencalha. - Brincou.


— Cala a boca! - Joguei um travesseiro em seu rosto.


— Ei! - Olhou-me franzindo o cenho.


Rimos novamente.


Bom, as batatas chegaram e nós comemos. Fomos dormir em seguida e no dia seguinte exploramos a cidade. E então... o dia de Ano novo finalmente chegou.


[...]


— Está pronta, Alice?


— Sim. Como estou? - Deu meia volta, mostrando-me seu visual.


— Nossa... Eu pegava. - Mordi o lábio.


— Então vem, amor. - Mordeu o lábio em retorno.


— Nossa, que lésbico. - Revirei os olhos e fui em direção da porta.


— Poxa... Só porque eu sou pobre.... - Suspirou. - Desumilde! - Bateu-me com sua bolsinha.


— AI! Agressora, vou te denunciar. - Brinquei.


Alice revirou os olhos e fechou a porta do quarto.


Descemos o elevador e chegamos no Hall de entrada e, ele estava mais lindo que antes.


— Essas pessoas sabem decorar... - Disse impressionada.


— Sim... - Observou o local.


Fomos em direção da piscina e vimos várias pessoas com seus trajes de banho.


Alice havia conseguido um garoto para ser seu par no ano novo. Eu estava sozinha, mas não infeliz. Porém... por mais que eu não me importasse de estar sozinha, aquele garoto invadiu meus pensamentos. Não posso negar que sua beleza era admirável... Será que o encontrarei esta noite?


— Eu vou ir com o Pedro, okey? - Disse mandando mensagem para seu par.


— Tudo bem.


— Qualquer coisa, me liga. - Deu-me um abraço antes de sair.


Observei Alice desaparecer no meio das pessoas. Por mais que eu estivesse sozinha, tinha fé de que iria encontrar o garoto da porta e poderíamos tentar algo...


Procurei em todos os cantos e nada. Talvez ele já tenha ido embora. Não devia ter demorado tanto. Ah, se podássemos conversar por olhares...


Fui em direção do pequeno bar de bebidas e sentei-me no banco. Tentei encontrar Alice, mas ela deve estar em algum canto com o Pedro.


— Uma água, por favor.


O garçom assentiu com a cabeça e entregou-me a água.


— Obrigado.


Abri a bebida e tomei um gole. A música estava alta e eu estava amando. Este lugar é lindo... Gostaria de viver aqui se pudesse, não vou negar.


— Boa noite! Uma cerveja, por favor.


Uma voz masculina invadiu meus ouvidos, e senti-me na obrigação de olhar.


— Obrigado...


Escuto o barulho da cerveja sendo aberta e viro-me, encarando o homem ao meu lado. Sem nenhum segundo de atraso, nossos olhos se encontraram no mesmo instante. Era ele. Fiquei paralisada. Minha mente estava implorando para desviar o olhar, mas meus olhos não me obedeciam.


— Tudo bem? - Perguntou o rapaz.


— Ah! Sim, sim... Desculpe-me. - Ri envergonhada finalmente desviando o olhar.


O garoto riu suavemente. Dei outro gole em minha água. Minha garganta estava seca. Por mais que eu estivesse fervendo de vergonha, não pude evitar e voltei a encara-lo.


— Grande festa, não? - Soei simpática.


Retirou a cerveja de seus lábios desastradamente e encarou-me. Acho que ele não esperava que eu continuasse o assunto...


— Sim! Muito linda a festa. - Sorriu.


— Com certeza. - Ri.


Gostaria de conversar mais com ele, mas não sou boa com assuntos... E agora? Pense em algo, pense em algo... Qualquer coisa... Qualquer-


— É sua primeira vez aqui?


Sua pergunta interrompeu meus pensamentos. Sorri levemente e tentei ser o mais simpática possível.


— Sim... Nunca vim aqui antes. E você?


— Sempre venho aqui no ano novo. Mas essa é a primeira vez sem meus pais.


— Sério? - Virei meu corpo em sua direção - E você veio sozinho?


— Não! Estou com alguns amigos. - Apontou com a cabeça para um grupo.


O grupo estava com alguns garotos. E garotos muito lindos por sinal. Acho que esse é o padrão, não é? Pessoas bonitas andam com pessoas bonitas.


— Ah, sim... - Tomei mais um gole de minha bebida.


— E você? Está sozinha? - Levou a bebida aos seus lábios.


— Não. - Ri fraco – Estou com uma amiga, mas ela me trocou por seu ficante de ano novo.


Ambos rimos.


— E você não tem ninguém?


— Na verdade... não. - Ri envergonhada.


— Sério? - Pareceu surpreso.


— Sim. - Ri.


— Entendi... - Riu fraco.


De repente a música ficou mais alta. Será que o som aumentou porque ficamos em silêncio? Talvez, até porque o silêncio foi grande. Será que falei algo de errado? Que merda.


Desviei o olhar do seu e brinquei com a garrafa.


— Você... tem algum par? - Falei baixo.


— Como?


Senti seu olhar sobre mim.


— Você tem algum par? - O olhei.


— Alguma ficante, você quer dizer? - Aproximou-se levemente para escutar melhor.


Assenti com a cabeça.


— Na verdade, não. - Riu.


Fiquei surpresa.


— Sério?


— Por que parece tão surpresa? - Deu outro gole.


— Bom... - Ri nervosamente - Não sei! Apenas estranhei por algum motivo. - Desviei o olhar novamente.


“Algum motivo”. Eu sei qual o motivo, porém não disse pois não queria soar como uma garota irritante.


— Entendi... - Riu.


[...]


— Você... está solteiro? - Perguntei.


Quase engasguei para perguntar isto. Estou morrendo de vergonha, mas a vergonha não irá me levar a lugar algum se eu quiser ter algo com ele.


— Estou, e você? - Disse sem rodeios.


— Eu também.


Ambos rimos.


— Gostaria de... ter algo nesse ano novo?


Ele havia perguntado o que eu queria ter escutado.


— Algo... como? - Perguntei envergonhada.


— Tenho que dizer, realmente? - Riu envergonhado.


Acho que entendi o recado... Está acontecendo.


— Gostaria. - Disse rapidamente.


O rapaz não disse nada. Soltou sua cerveja no balcão e levantou-se do banco, estendendo-me sua mão. O acompanhei com o olhar e segurei sua palma.


Sem dizer uma palavra, passamos por várias pessoas e entramos no elevador em silêncio. Silêncio esse que me deixou com vergonha. Não é esse o momento em que o rapaz deveria colocar a garota contra a parede do elevador e beija-la? Talvez eu tenha me iludido com 50 tons de cinza.


A porta se abriu e ambos a passamos. Fomos em direção de seu quarto e escutei o barulho do cartão abrindo a porta.


— É seu quarto?


— Sim... - Riu suavemente.


Adentrei o quarto e ele era idêntico ao meu. Não vou negar, fiquei sem saber o que fazer com minhas pernas e braços. Não sabia se deveria sentar-me na cama ou se ele iria me segurar pela cintura.


O garoto entrou no quarto e fechou a porta, aproximando-se de mim. Senti suas mãos segurarem minha cintura e nossos corpos colaram-se.


Em menos de segundos, nossas bocas encontraram-se. Levei minhas mãos ao seu ombro e segurei seu cabelo com minha destra.


Sua boca era macia, quente e delicada. Nossas línguas se encontraram. No começo não conseguimos fazer uma boa harmonia, mas com o passar de alguns segundos, fomos sincronizando.


Andando em passos cegos até a cama, senti meu corpo ferver.


Suas mãos deslizaram de minha cintura ao meu ombro, retirando a alça e minha blusa lentamente. Seus dedos eram quentes e carinhosos. Mal começamos a cometer o ato, mas já pude perceber que ele era um rapaz calmo e atencioso.


Sem demorar, deslizei minha mão livre até seu abdômen calmamente. O acariciei e segurei o final de sua camisa, puxando-a no objetivo de a retirar de seu corpo.


Afastamos nossas bocas para recuperar folego e ambos levantamos para tirar a parte de baixo de nossas roupas. Bermuda, shorts e calçados voaram pelo quarto.


Assim que nos despimos, tratei de sentar-me em seu colo e colar nossos lábios novamente. Seus dígitos contornavam minhas curvas calmamente. Parecia que ele estava “salvando” cada detalhe do meu corpo.


— Eu não tenho camisinha... - Disse entre os beijos.


Separei nossas bocas e pensei por alguns segundos.


— Se você gozar fora, tudo bem. - Sorri suavemente.


O rapaz assentiu e deitou-me na cama, ficando por cima.


— Vou tomar cuidado.


Retirou sua cueca e seu membro foi exposto.


— Tudo bem.


Fiquei um pouco nervosa em fazer sexo sem camisinha, ainda mais com um estranho... Talvez não seja seguro, mas ele não tem cara de quem não toma cuidado na hora H.


Sem demora, retirou minha calcinha e deslizou seu pau em meu íntimo, colocando-o dentro em seguida. Como já faz um certo tempo em que eu não faço sexo, acabei sentindo uma pequena dor, mas pude me conter com um pequeno gemido.


O movimento de vai e vem foi iniciado. Senti meu interior ser preenchido por completo. Eu estava nervosa no começo, mas acabei sentindo-me a vontade com o passar do tempo.


Levei minhas mãos aos seus fios e o puxei para mais perto. Minha boca estava ao lado de seu ouvido, o que facilitava para meus gemidos serem ouvidos.


Não consegui perceber antes, mas seu cheiro era maravilhoso... Um aroma doce invadia minhas narinas, deixando-me hipnotizada. Seu cabelo era macio. Sedoso. Confesso que o ano novo está começando muito bem...


Invertemos as posições e comecei a cavalgar no rapaz. Mãos macias seguraram meus quadris, incentivando-me nos movimentos. Pergunto-me se ele está realmente gostando...


Nossos olhos pareciam imas. Assim que eu desviava o olhar, algo me dizia para olha-lo novamente. Olhos castanhos que pareciam adorar o que estava acontecendo.


Sem sombra de dúvida, nunca irei esquecer tais olhos.


Gostaria que este momento intimo durasse mais, mas o sexo não é um vídeo de pornô que dura 40 minutos. Após 19 minutos, ambos estávamos satisfeitos.


Joguei-me ao seu lado e suspirei pesadamente.


— Estava bom? - Perguntei baixo.


— Sim... Estava sim. - Olhou-me – Estava bom?


Assenti com a cabeça e sorri de canto.


[...]


— Posso perguntar qual é o seu nome?


Sentei-me na cama e estiquei meus braços.


— S/n. E o seu? - O olhei.


— Soobin. - Sentou-se ao meu lado.


Ambos sorrimos. Levantei da cama e comecei a me vestir novamente. Soobin fez o mesmo.


— Bom... acho que eu vou indo, afinal você não deve ter este quarto apenas para si. - Ri fraco apontando com a cabeça para a outra cama bagunçada.


— Ah! Sim... Tem razão. - Riu.


Soobin aproximou-se e segurou em minha cintura, colando nossos corpos.


— Boa noite. - Sorriu simpaticamente.


— Boa noite. - Retribui da mesma forma.


O rapaz soltou-me e, assim que eu estava prestes a sair do quarto, resolvi perguntar...


— Poderia me passar o seu número?

3 de Novembro de 2021 às 04:43 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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Snow flake ↬ brazil ↫ | 🌸⃤ Heia! eu sou a floco de neve! podem me chamar de floco ou snow :) | Sejam bem vindos ao meu perfil! 🌸⃤ Grupos favoritos: stray kids, ateez, the boyz & enhypen. ༄ Eu criei este perfil apenas por diversão. gosto de compartilhar minhas histórias e espero que vocês gostem do conteúdo ღ. 🌻⃤ Contas: Spirit: 007snowflake7. | Wattpad: 007snowflake7. 🌻⃤ Podem mandar mensagem para mim, se quiser, para fazer-mos parceria ou apenas amigar.

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