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O Halloween é uma época comemorativa em diversos lugares do mundo, porém poucos sabem que isso vai além, pois, nesse dia, sem a existência dos limites do mundo dos mortos e dos vivos, todos estão expostos tanto a espíritos bons quanto ruins. Tendo conhecimento desse fato, Min Yoongi ignora todos os avisos dos seus pais e decide passar por todos os lugares por onde a sua paixão viveu e tentar, quem sabe, revê-lo pela última vez, pois, desde a morte dele, o Min nunca mais foi o mesmo.


Fanfiction Bandas/Cantores Impróprio para crianças menores de 13 anos.

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Você foi, mas o amor permaneceu

Escrito por: @mygdxrk_angel/Fernanda1236

Notas Iniciais: Hi! Tudo bem com vocês? Venho debutar por essa fic nesse projeto maravilhoso e espero de coração que vocês gostem dessa fic que foi feita com muito carinho. <3 Enfim, boa leituraaa!


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O dia amanheceu cinza e vazio, apenas para combinar com o meu momento triste e solitário, mas quem sabe à noite eu não o veja novamente na imensidão estrelada do céu? A minha estrela reluzente, guiando os meus caminhos e me impedindo de sair de casa no frio, com medo de que eu me resfrie. Um sorriso triste se abre no meu rosto já molhado. Jamais vou esquecer da preocupação exagerada com a minha saúde ou da alegria que demonstrava ao me ver, mesmo quando eu estava mal-humorado.

A dor do luto é devastadora, sequer pensar que nunca mais poderei ver aquele que eu mais amo é terrível. Ele se foi sem intenção de ferir, mas deixou um buraco no meu coração e a falta dele nunca será preenchida. As lágrimas escorrem pelo meu rosto em abundância e caem sobre o chão de madeira; a vontade de gritar é grande, mas eu me contento em lamuriar baixinho para que ninguém perceba o quanto estou sofrendo a perda.

Mesmo com o passar dos anos, o sentimento de amor e saudade continuam vivos, e eu só consigo pensar em como eu daria tudo para ver Park Jimin na minha frente com os seus cabelos loiros levemente bagunçados, olhos que formam meia-lua quando tem um sorriso no rosto, dizendo o quanto me ama enquanto andamos de mãos dadas. Lembro-me perfeitamente que ele ria de mim só por ser um centímetro mais alto que eu, e de quando ele elogiava os meus fios escuros e alinhados, a minha pele bem clara e o meu sorriso gengival. Infelizmente, a morte o levou e atualmente o que me sustenta é uma crença que, para muitos, pode soar boba, mas que, para mim, é reconfortante.

Acredita-se que o Halloween surgiu a partir de um festival praticado pelos celtas, sendo uma de suas comemorações mais importantes, e que nesse período eles celebravam a passagem do ano e o fim do verão, além de existir um outro significado para eles: o fim da barreira que separa os vivos e os mortos, fazendo com que as almas dos falecidos no ano passado pudessem vagar conosco nesse dia e visitar todos os lugares onde viveram pela última vez. Meus pais me contaram isso há alguns anos e, na época, eu não acreditei na sua crença, confesso. No início, acreditei ser tudo uma enorme piada, mas, na realidade, quando Jimin morreu, tudo mudou para mim e eu realmente rezo para que tudo seja verdade; apenas cogitar vê-lo uma última vez me faz sorrir como há muito tempo não faço.

A poucos dias do Halloween, eu só consigo me sentir ansioso, animado e, honestamente, muito feliz, porém com uma pitada de medo, já que a chance de eu me decepcionar é grande. Meus pais atualmente estão decorando a nossa casa, que é feita de madeira no estilo americano com a cor branca e o telhado azul, além de um jardim espaçoso e com uma grama baixa de cor verde escura, flores no tom de lilás espalhadas e árvores frutíferas com um balanço de madeira em uma delas. A decoração consiste em colocar abóboras e velas, morcegos, aranhas e teias no externo; tudo apenas para manter a casa bem "assustadora" e espantar os espíritos que supostamente vagueiam nesse dia. Além, é claro, é imprescindível, eles compraram fantasias — bem clichês, se me permite dizer — para afastar os possíveis espíritos malignos. Meus pais têm essa crença estranha, mas não os julgo, pois até eu, depois de tanto pesquisar, já estou acreditando; contudo, diferente deles, eu não vou fugir e, na noite de Halloween, eu vou atrás dele!

Suspiro, rezando para que o tempo passe rápido e eu possa finalmente ficar com ele.

A noite de 31 de outubro é fria com leves ventos, o céu estrelado e apenas a luz da lua iluminando a janela do meu quarto. Já próximo às venezianas, eu respiro fundo e olho para trás. Meus pais devem estar ocupados com outras coisas e nem sequer vão notar a minha saída, eu espero isso, pelo menos, enquanto saio pela janela e acabo por pular em cima do telhado azul, descendo o mais silencioso possível até o chão do quintal.

Respiro fundo, estou com uma blusa de frio verde escuro com uma touca sobre os meus fios escuros, uma calça jeans e all stars pretos. Eu sei que, fora de casa e sem roupas assustadoras, as chances de eu me esbarrar com uma alma maligna e me dar mal são grandes, contudo, quero correr esse risco, e quem sabe também isso não incentive Jimin a vir ao meu encontro. Antes mesmo de planejar aonde ir, lembranças me invadem ao olhar para o pequeno balanço de madeira.

"Eu sempre fui magrinho e sem muitas curvas desde novinho, e muitos não se aproximavam por causa da minha face séria, mas isso não impediu Park Jimin de invadir o meu jardim e querer conversar comigo quando me viu sentado no balanço com as mãos segurando as cordas, aos sete anos de idade.

— Oi, meu nome é Jimin! — Foi o sorriso mais fofo que eu já vi na minha vida, seus olhos formam meias-luas, suas bochechas são fartas e rosadas e seu sorriso está com alguns dentes em falta — sem dúvidas dentes de leite —, mas ainda assim não perde o encanto.

— Olá! Meu nome é Yoongi. — Eu lhe retribui o sorriso.

— Seu nome é fofo como você! Eu posso brincar no balanço? — Notei um bico nos lábios dele e um brilho no seu olhar e obviamente não resisti.

— Claro! Eu te empurro um pouco e depois você faz o mesmo comigo, tá, Minnie? — empolgado ao ter, finalmente, alguém para brincar, eu expliquei como funciona.

— Minnie? — Corei sem entender o porquê, mas, quando ia questioná-lo se tinha algo errado, ele disse: — Que fofo! Eu vou te dar um apelido também! — Ele colocou uma mão no queixo e pouco depois estalou os dedos, deu alguns pulinhos alegres e disse animado: — Guinho! É perfeito para você!

— Eu gostei. — Sorri verdadeiramente. — Ótimo, agora vamos brincar!

Claro que pouco depois a minha mãe ia aparecer e perguntar sobre o meu novo amigo, e claro que ela adorou o fato de eu ter uma amizade. Contudo, separamo-nos depois de alguns meses, já que ele se mudou e só voltou na época final do Ensino Fundamental, quando voltamos a nos falar."

Sorrio com essa lembrança incrível que construímos juntos, mas sem me deixar influenciar por ela por muito mais tempo. Rapidamente olhei ao redor procurando por ele e, ao infelizmente constatar que ele não está, não me mantenho aqui por mais tempo que o necessário e caminho em direção à casa dele, que fica a poucos quarteirões daqui. É uma casa simples no estilo americano feita de madeira, na cor branca com o telhado vermelho e um jardim pequeno, mas que tem vários girassóis nele e uma grande laranjeira.

Observo ao redor em busca de algum resquício dele, mas apenas vejo a imensidão vazia do jardim, sendo iluminado apenas pelos postes de luz. Suspiro, mas antes que eu possa me sentir desanimado, logo na entrada, eu me lembro do dia em que visitei a sua casa pela primeira vez, isso aos dezessete anos.

"Hoje eu vou conhecer a família do Jimin e eu acho que não consigo ficar mais nervoso do que já estou! Não consigo parar de pensar nisso.

— Calma, Guinho, não é como se você fosse o meu namorado, então por que está tão nervoso assim? — Jimin ri do meu desespero.

— Ainda assim são os seus pais, eu não posso estragar tudo e se parar para pensar, os seus pais são muito rígidos na hora de escolher os amigos do menininho deles.

— Guinho, você nervoso é fofo. — Ele aperta as minhas bochechas.

— Fofo o caramba, Jimin! — Um bico emburrado se forma nos meus lábios sem a minha permissão.

— Ah, tá bom, hyung, só vamos logo. — Ele segura na minha mão e me puxa até a porta."

Tudo bem, eu assumo que a minha reação foi só um pouquinho exagerada, mas poxa, eu já vi o senhor Park expulsar alguns carinhas da sua casa, então era até compreensível eu ficar preocupado; contudo, felizmente tudo deu certo e no fim o senhor e a senhora Park gostaram de mim! Ou pelo menos foi isso que eles disseram e foi isso que Jimin me reafirmou mais tarde. Nesse dia, eu dormi na casa dos Park, e foi nesse mesmo dia que eu percebi o sentimento que eu tenho por Jimin.

"O seu quarto é bem aconchegante, apesar de pequeno. A cama de solteiro é grande o suficiente para duas pessoas, seu edredom tem uma estampa de Black Clover, as paredes um tom de verde água e o teto branco. Em cada canto, tem uma foto polaroid, seja em um varal na parede ou dentro da mesa de cabeceira ao lado da cama; de acordo com Jimin, a vida é curta e não existe nada melhor do que registrar os momentos bons que vivemos.

— Guinho? — Ele me chama com uma voz claramente manhosa. “Tem caroço nesse angu!”, eu pensei.

— Sim, Minnie? — A pergunta sai com um tom mais desconfiado do que eu gostaria, sem dúvidas nada esconde a minha face suspeita; mas nada me prepararia ao sentir uma superfície fofa acertando o meu rosto. Sim, eu acabei de ser acertado por um travesseiro e eu não estava preparado para isso! Jimin solta gargalhadas, enquanto eu tenho os olhos arregalados e a boca aberta.

— Park Jimin, eu não acredito nisso! — Fingi uma expressão brava, mas, quando a sua expressão começou a ficar séria e eu percebi ele abrir a boca para pedir desculpas, eu sorrateiramente peguei um travesseiro e acertei duas vezes no seu rosto e logo após caí na risada.

— Hyung, eu fiquei preocupado! — Volta a me acertar com o travesseiro enquanto ri.

E assim seguiu a nossa noite, entre brigas de travesseiros, filmes de terror com pipoca quentinha e refrigerante gelado. Ali, sem dúvidas, na nossa bolha de felicidade, foi que eu percebi que o amo."

Esse dia foi assustador, porque nunca que eu ia imaginar que iria descobrir gostar de garotos um dia, e muito menos que esse garoto seria Park Jimin. Fiquei um bom tempo me questionando sobre os meus sentimentos e tendo vários receios, porém no fim tudo deu certo e eu finalmente me aceitei, depois de algumas semanas. O mais difícil mesmo foi assumir o meu amor por Jimin; eu fugi dele por um bom tempo e demorei muito para tomar alguma atitude.

Solto uma risada divertida pela lembrança. Claro que a graça eu sinto só hoje porque na época era desesperador, felizmente o Minnie resolveu me colocar contra a parede — literalmente — e resolver isso na escola mesmo. Curiosamente, eu nem notei que os meus pés caminharam de forma inconsciente até a escola onde estudamos.

O local continua o mesmo, um prédio grande, velho e sem graça, com uma escadaria na frente e sem nenhum grafite para decorar, apenas paredes brancas com o nome da escola em tons pretos e algumas janelas na cor branca. Nada de novo, mas, estranhamente, uma sensação de conforto me atinge ao olhar esse lugar, não por causa da escola em si, mas por causa dos momentos que eu passei com ele aqui. Soltei um sorriso gengival ao novamente ser invadido por lembranças.

"O dia está belo, o sol brilha e ilumina toda a escola, a sensação de plenitude me invade — apesar da situação atual — e o calor junto a leve brisa me encanta. Estou carregando os meus livros de história pelo corredor, pois logo vou ter uma prova superimportante, apesar de que eu só consigo pensar em como eu vou fugir de Park Jimin, ou o mega detetive. Porém, convenhamos, tudo bem que estamos na mesma escola e que as chances de eu me encontrar com ele é de quase cem por cento, contudo, como explicar ele me encontrar em cada canto fora dessa escola? Parece que, quanto mais eu tento me esquivar, mais próximo eu consigo deixá-lo de mim.

Suspiro, mas, antes que eu possa sequer pensar em alguma coisa, sou puxado para um canto mais isolado e jogado em uma parede de tijolos com pouco cuidado, com um Jimin determinado na minha frente, encurralando-me e encarando-me fixamente nos olhos. Engulo em seco na hora. Ele quer respostas e não vai desistir até consegui-las.

— Por que está fugindo de mim, Yoongi hyung? — Sua voz saiu firme, inquisitiva e, pela primeira vez em muito tempo, ele não me chama de Guinho.

— Eu… eu não estou fugindo de você, Minnie, só estive muito ocupado com lições da escola. — Minha justificativa saiu ridícula até para mim, e certamente o Park não vai engolir essa tão fácil.

— Sério, Yoongi? — Ele arqueia a sobrancelha em descrença. — Olha, seja lá o que esteja acontecendo, vamos conversar, ok? Não sei por que você se afastou de repente, mas nós vamos conversar agora e nos resolver! — ele disse impaciente, ainda me pressionando contra a parede.

— Jimin, eu tenho prova daqui a pouco! Não posso me atrasar, vamos conversar depois, sim? — eu falo na intenção de convencê-lo, mas no fim parece que só o deixei mais impaciente.

— Não, Yoongi, vamos falar sobre isso agora! Por que está me evitando tanto? — Ele passou a me olhar no fundo dos olhos, e eu me senti nervoso. Abaixei a cabeça e, por um minuto, fechei os olhos. — Vamos, Yoon! Por favor… — suplica.

— Eu te amo, Minnie! — Abro os olhos e finalmente digo o que está no meu coração, devolvendo o seu olhar penetrante. — Eu sei que você não sente o mesmo, mas eu me sinto assim e não quero estragar a nossa amizade por causa de sentimentos bobos. Olha, eu sei que talvez já esteja estragando, mesmo que eu não queira, mas… eu… — Abaixo a cabeça, prevendo a face surpresa e decepcionada do outro, mas sem sair do lugar.

— Eu pensei que… você só me visse como um amigo, Guinho. — Ele sorriu, e eu fiquei confuso com a sua fala. — Eu também te amo mais do que um amigo! Só nunca tive a coragem de assumir! — Sua animação é linda, mas ainda estou atônito com a situação.

Ele se aproxima cada vez mais do meu rosto, e eu só consegui arregalar os olhos. Contudo, antes que ele conseguisse concluir a ação, somos interrompidos.

— Ei, garotos! Afastem-se, é proibido namoros na escola! — Jimin se afasta enquanto revira os olhos, e eu apenas coro com a fala da inspetora.

— Vai lá em casa hoje, Guinho, ainda temos que conversar sobre isso. — Seu sorriso é doce e leve. Permito-me sorrir também, apesar de ainda estar com o rosto rubro de vergonha. Ele se vira para ir para a aula, mas, antes de concluir o ato, ele se vira de novo. — Ah, e você fica lindo com a face rubra de vergonha, hyung. — Sorri travesso e depois entra em sua sala.

Naquele momento, eu fiquei paralisado e com a boca entreaberta, nem sequer me lembrava mais da prova que já deveria ter iniciado há tempos."

Observo ao redor em busca de qualquer indício dele, mas apenas as lembranças do seu sorriso estão presentes. Olho para o céu e solto um suspiro. Talvez eu devesse desistir de tudo isso, talvez seja tudo uma grande bobagem e eu só esteja me iludindo cada vez mais. Sento-me sobre um banco de pedras na calçada e novamente sou invadido por lembranças sem a minha permissão.

"Quem consegue fazer uma prova na situação em que eu estou? Ninguém, pois é. Eu vou matar Park Jimin, porque essa prova é importante, mas eu só consigo pensar naqueles olhinhos que formam meias-luas ao dar o sorriso mais lindo do mundo e naquele olhar travesso dele, isso enquanto estou no meio de uma avaliação!

Depois de momentos difíceis na sala de aula e de eu, depois de muito tempo — finalmente —, conseguir terminar a prova e entregar, agora me encontro indo na direção da casa dele, aquele garoto lindo e incrível que roubou o meu coração. Respiro fundo e dou uma batida na porta, e logo ela é aberta pelo garoto.

— Guinho! Pensei que não fosse vir aqui hoje e já estava separando os lencinhos de papel para secar as minhas lágrimas. — Faz um bico nos lábios que só posso descrever como adorável, e eu sorrio. — Vamos conversar no meu quarto, Yoon.

Segui o caminho tão conhecido ao seu quarto e sentei de um lado da sua cama, enquanto Jimin se sentou do outro lado. Ninguém sabia exatamente o que dizer, então ficamos em silêncio por um tempo. Sinto minhas mãos suarem e meu olhar sempre foge do seu, contudo, em um ímpeto de coragem, me viro em sua direção e fixo o meu olhar nos seus orbes curiosos sobre a minha próxima ação. Meu olhar vai para os seus lábios carnudos e mordo os meus em desejo.

Sem pensar muito nas consequências, coloco as minhas mãos na sua nuca e faço um carinho em seus fios antes de guiá-lo na minha direção e juntar os nossos lábios em um selinho carinhoso e calmo. Ele coloca uma de suas mãos na minha bochecha enquanto a acaricia e a outra se fixa na minha cintura, puxando-me na sua direção. O beijo se intensifica aos poucos com um mover de lábios cheio de significados. Minha mente só se foca nesse momento e meu corpo responde a cada gesto carinhoso da parte dele com um suspiro e, em alguns momentos, gemidos baixos de prazer, principalmente quando ele morde meu lábio inferior e o puxa de leve.

A cada minuto, sinto-me mais sedento por ele, enquanto estabelecemos um ritmo intenso, e a cada segundo ficando mais faminto. Ele pede permissão para introduzir a sua língua e quando elas se encontram, meu coração dispara como nunca e o meu corpo se arrepia. Continuamos nesse ritmo sensual, porém, após algum tempo, sentimos falta de ar e lentamente paramos. Ele passa a ficar acariciando a minha cintura com os dedos de uma forma carinhosa, enquanto começa a dar leves selinhos pelo meu pescoço, mas logo os carinhos param e ele passa a me olhar, em seguida, falando:

— Você mal entrou na minha casa e já me agarra assim. — Ele morde os seus lábios, sorrindo. — Quer dizer que você entra meu amigo e sai como... meu ficante? — Ele ri, mas percebo que ele está incerto, e eu tampo a sua boca com medo de alguém ouvir.

— Não, quer dizer que eu entrei seu amigo e virei o amor da sua vida. — Eu sorrio ainda de olhos fechados, segurando o seu rosto, e ele passa a sorrir depois da minha fala. Beijo-o intensamente e, quando nos separamos, ele decide dizer algo.

— Nesse caso, você não pode me abandonar. — Ele puxa levemente os meus lábios com os dentes.

— Nunca, meu Minnie! — Sorrio abertamente, sendo retribuído pelo outro."

Aquele dia foi tão mágico, a sensação dos seus lábios sobre os meus, enquanto recebemos carinhos um do outro, as palavras doces, a emoção de finalmente assumir o que sinto e ser retribuído por ele, o momento que trocamos. Tudo é bem vivo na minha memória e eu apenas consigo sorrir, pois o meu peito se aquece e é invadido por sentimentos bons e que estão dentro de mim e apenas aumentando.

Novamente olho ao meu redor na esperança de vê-lo novamente, mas, quando a esperança está quase no fim, lembro-me de um lugar onde íamos sempre passar um tempo juntos e fazer um piquenique, um lugar onde nós dois passamos um bom tempo depois das aulas. Sentindo-me determinado, me levanto e caminho pela calçada indo na direção do pequeno parque infantil perto de casa. Pode soar estranho a alma de alguém vir ao mundo dos vivos e, no fim, ela ir apenas em um parque, porém ele é um local muito importante para nós dois, tivemos diversos momentos inesquecíveis ali.

Ao chegar no parque, noto a grama verde que claramente faz tempo que não aparam, os brinquedos claramente bem gastos, porém, de forma surpreendente, não estão enferrujados. O local está bem diferente do ambiente que, apesar de barulhento, sempre foi reconfortante. Ainda assim, não me incomoda o fato de ele estar assim, nem Jimin tão pouco — eu imagino —, o que realmente incomoda é o fato de ninguém sequer notá-lo mais, passar por ele e nem perceber que o local existe.

Suspiro e olho ao redor pensando nos piqueniques maravilhosos que tive com Jimin, dos seus olhos brilhando de felicidade e animação em estar ali. Sorrio encantado.

Voltando a me focar no objetivo principal de estar aqui e com a esperança por um fio, passo a observar cada canto do local e, quando finalmente o vejo, fico paralisado completamente. Meu coração acelera e a minha respiração para por um minuto enquanto estou encantado pela beleza dele. Lágrimas escorrem pelo meu rosto e solto um sorriso aliviado.

Ele está do mesmo jeito de que me lembro: fios loiros um pouco bagunçados, pele clara e com um corpo levemente musculoso. Sim, ele está aqui, finalmente ele está aqui novamente. Ele está de costas e claramente ainda não me viu, mas, ao se virar e perceber que eu estou aqui, ele arregala os olhos e coloca a mão sobre a boca já entreaberta, completamente surpreso, assim como eu.

— Guinho! — ele grita animado, e meu coração se aquece, principalmente ao ver ele correr na minha direção e pular em cima de mim, seus braços rodeando o meu pescoço e suas coxas firmes no meu quadril, enquanto as minhas mãos envolvem a sua cintura e nos abraçamos com força. — Eu senti tanto a sua falta, Guinho. — Sinto as suas lágrimas cair na minha blusa.

— Eu também, Minnie, não estava mais aguentando de saudades de você. — Retirei uma das mãos da sua cintura e coloquei na sua bochecha, acariciando-a com carinho, enquanto o sinto se esfregar na minha palma, apreciando o contato. Minha voz está embargada pelo choro e, mesmo ainda surpreso e pulando, por dentro, de felicidade, eu retribuo cada gesto carinhoso da parte dele.

— Guinho… Por favor, me diz que não é um sonho — ele suplica com os olhos brilhando.

— Se for um sonho, eu não quero mais acordar, meu Minnie. Quero vivê-lo para sempre, se isso significar estar ao seu lado. — Sorrio, ainda no abraço, que foi desfeito logo depois por Jimin, que desceu do meu colo.

— Espera… — Ele para para pensar e, ao se dar conta de algo, ele me olha espantado e depois me dá um soco no braço. — Seu idiota! É Halloween, por que está fora de casa e sem nenhuma fantasia? — O seu rosto está completamente corado, seu cenho franzido e ele está rosnando em fúria.

— Eu precisava te ver, nem que fosse por um único dia, ou, no caso… por uma única noite. — Abaixo a minha cabeça, angustiado ao me recordar desse detalhe, mas eu vou fazer valer cada segundo.

— Min Yoongi, eu estou revoltado com você, para de me fazer ficar mais apaixonado por ti! — Ele tem o rosto vermelho e as bochechas infladas, um bico em seus lábios e os punhos cerrados próximo ao corpo. — Você deveria estar em casa agora! É muito perigoso para você, sabia? — Mesmo tendo noção da seriedade da situação, eu só consigo sorrir ao finalmente vê-lo ali e, interrompendo a bronca do outro, eu fecho os meus olhos e o beijo, demonstrando toda a saudade que eu senti dele, sendo retribuído da mesma forma.

Nossas bocas se movem com compaixão e desejo, nossas línguas se entrelaçam e as mãos percorrendo pelo meu corpo causam arrepios. Eu poderia pular de felicidade só por estar ao seu lado, mas beijar os seus lábios carnudos e sentir Jimin suspirando contra a minha boca é como o paraíso na terra. O ósculo é carinhoso, intenso e algo indescritível, algo que somente nós dois entendemos. Contudo, infelizmente, pela falta de ar acabamos nos separando.

Eu abri os meus olhos, apreciando cada traço da sua face.

— Idiota! Não tente me distrair com esse seu beijo maravilhoso. — Ele sorri ainda de olhos fechados. — Ainda assim, você foi muito irresponsável, mas eu não quero pensar nisso essa noite. — Ele abre os seus olhos e vejo as constelações mais belas e brilhantes na chama de carinho e desejo do seu olhar.

— Eu precisava te ver e mesmo que tudo dê errado para mim essa noite, eu nunca vou me arrepender dessa decisão, meu Minnie. — Seguro o seu rosto com delicadeza e dou um beijo cálido na sua testa, logo aproximando os nossos rostos e aproveitando a presença dele.

— Seu irresponsável! — Dá um tapa no meu braço e depois respira fundo. — Vamos aproveitar o tempo que temos, Guinho, pois com o nascer do sol eu vou embora. — Ele solta um sorriso triste.

— Eu não vou aguentar te perder novamente! — Meus olhos se enchem de lágrimas e eu o abraço forte com medo de que ele desapareça dos meus braços a qualquer momento, sendo retribuído calorosamente por ele.

— Yoon… — Sua voz saiu embargada. — Você precisa me deixar ir, eu morri e você precisa superar. — Eu nego com a cabeça, começando a chorar e soluçar. Ele tenta separar o nosso abraço, mas, quanto mais ele tenta, mais o aperto.

— Por favor… Não vá embora, eu preciso de você aqui, não consigo viver sem você ao meu lado, Minnie. — Chorei mais intensamente. — Por favor! — suplico.

— Guinho… — Sua voz sai quebrada, e eu sei que ele também está sofrendo com tudo isso. — Olha para mim. — Nego com a cabeça. — Yonnie… — No segundo chamado, decido o soltar, mesmo que ainda receoso. — Você pode viver sem mim. — Nego com a cabeça. — Olha, eu morri. Eu estou bem com isso, mesmo que eu não queira ficar longe de ti.

Ele respira fundo.

— Você precisa me superar. Hoje vamos aproveitar a noite e nos amar sob a luz da lua, nos beijar, conversar sobre o nosso dia a dia como sempre fizemos e rir de coisas bobas. Você vai rir das coisas idiotas que eu digo, e eu vou repetir cada vez mais essas coisas, pois apenas quero ver o seu sorriso independente do que vou ter que fazer para conseguir. Você vai me contar todo animado sobre as novidades da sua vida, e eu vou amar, a cada minuto, ouvir a sua voz; vamos aproveitar a noite e acarinhar o nosso amor por um momento, antes de nos despedir.

Dos seus olhos, caem lágrimas, e sua voz triste me destrói.

— Eu quero te fazer um pedido. — Ele segura nas minhas mãos e olha no fundo dos meus olhos. — Prometa, prometa que vai seguir em frente. — Eu nego com a cabeça, choroso, mas ele continua: — Prometa que vai viver a sua vida e não se apegar à minha lembrança. Viaje, faça amigos, se forme, curta a vida, pois ela é bela e deve ser aproveitada a cada minuto. Eu aproveitei a minha e quero que faça o mesmo com a sua, Guinho. Me prometa que vai seguir a vida e aproveitar cada segundo. — Ele ainda tem lágrimas no rosto, mas agora ele sorri verdadeiramente na minha direção e, apesar de quebrado, eu sei que ele não quer que eu viva assim, triste e solitário. Ele se preocupa comigo, e eu vou dar o meu máximo para deixá-lo feliz, mesmo que longe de mim e por um último minuto.

Ele estende o seu mindinho na minha direção.

— Eu prometo, Jiminie. — Estendo o meu mindinho, logo entrelaçando os nossos dedos e selando a promessa. — Eu te amo e sempre vou te amar!

— Eu também te amo, amo tanto que quero passar a noite apenas com você. — Ele deu um sorriso aberto e um selinho nos meus lábios.

Vamos em direção a uma árvore e nos sentamos próximo ao tronco, abraçados e felizes por estarmos juntos novamente. Ficamos muito tempo apenas conversando e nos beijando, contei sobre nossas famílias, como estou atualmente, novidades do bairro, e Jimin se mostrou interessado e, até mesmo, animado com tudo o que ouve.

Em certo momento, abraçados, ainda aproveitando a presença um do outro embaixo daquela árvore, passamos a observar as estrelas e seu brilho, por vezes até mesmo vendo desenhos e sorrindo. Confesso que, em alguns momentos, eu fingia olhar para o céu, mas o meu olhar só se focava em Jimin e a sua face encantada com cada detalhe do que vê. Meu coração parece um tambor e o meu peito se aquece de tanto que estou feliz e agradecido por isso, pela chance que acabo de receber e que jamais vou desperdiçar.

Fomos à sua casa, e confesso que foi engraçado ter que me esconder atrás de arbustos para que ninguém nos veja. Jimin está emocionado em ver os pais e feliz ao notar que estão bem. O local continua o mesmo e isso facilita muito para que ele relembre o passado, não sei se isso é bom ou ruim. Em determinado momento, a senhora Park começa a olhar pela janela e acabamos nos desesperando.

— Vamos embora, Guinho, antes que ela nos veja — ele sussurra, já segurando a minha mão e saindo de fininho.

— Sim. Vamos para onde? — Ele me guia por um caminho que eu conheço muito bem. Saímos do jardim e caminhamos pela imensa calçada.

— Sério, Jiminie? — Arqueio a sobrancelha. — A escola? Tantos lugares para a gente ir, tem que ser a escola? — brinco com ele.

— Ah, deixa disso, Guinho, a escola foi um tempo muito bom, e eu gostava de lá, apesar dos pesares. — Ele sorri sem dentes.

— Ok, só porque eu te amo. — Eu sorri levemente e eu não menti, eu o seguiria até o fim do mundo, caso ele me pedisse, e com um sorriso bobo no rosto.

Chegamos à velha construção de tijolos, e Jimin observa cada detalhe do local como se a qualquer momento ela fosse sumir.

— Se lembra daquele dia que a gente cabulou aula e ficou se pegando na arquibancada? — Ele ri.

— Como esquecer? Me lembro até hoje da sensação de desespero que eu senti a cada som que eu ouvia com medo de ser alguém e nos flagrar no ato. — Soltei uma risadinha.

— Eu lembro quando nós íamos à biblioteca e ficávamos horas e mais horas apenas procurando o livro com a história mais incrível que a gente encontrasse. — Ele sorri levemente. — E das reclamações da bibliotecária, quando às vezes alguém bagunçava tudo — ele fala, olhando fixamente para mim, acusatório.

— Eu bagunçava tudo, é, senhor Park? — Ergui a sobrancelha. — Não era eu que pegava vários livros e colocava enfileirados na mesa, em vez de só escolher um e ler — relembrei-o.

— Ah, mas isso é muito injusto, viu? — Faz um bico em seus lábios. — É um método muito eficiente e rápido, digo com propriedade que é um método revolucionário!

— Eu não acho que a bibliotecária concorde com você, mas tudo bem. — Dou risada.

— Aquele lugar é incrível, adoro a energia que ele me traz. É um ambiente que me remete tranquilidade, uma paz indescritível e me transporta para lugares e mundos diferentes.

— Não posso discordar dos fatos.

Por um momento, paramos de conversar e apenas ficamos imersos no clima agradável que se instalou, mas que foi quebrado por Jimin.

— Logo o sol vai nascer… — constatou com a voz triste.

— Podemos vê-lo juntos… Como antigamente, sabe? Da janela do meu quarto. — Solto um suspiro.

— Acho uma ótima ideia. — Ele se vira em minha direção e sorri levemente.

O caminho foi tortuoso, mas segurar na sua mão me tranquilizou um pouco, além de que, enquanto caminhava com ele até em casa, ele fazia leves carinhos com o polegar na minha mão. Eu sorria, sentindo-me aliviado. Contudo, tudo se desmanchou ao perceber que já estávamos em frente à minha casa e que Jimin estava subindo em direção à minha janela, assim como fazia antigamente… quando estava vivo.

Sentamo-nos na grande janela, e já consigo ver os primeiros raios de sol surgirem, assim como as lágrimas grossas que escorrem pelo meu rosto.

— Eu vou sentir tanto a sua falta… — Meu peito se aperta e tento controlar a falha na voz. — Só de pensar que, em alguns segundos, você vai sumir me faz entrar em pânico! Eu sinto como se tudo fosse desmoronar na frente dos meus olhos e isso me assusta tan… — Fui interrompido por lábios macios e uma mão firme nas minhas bochechas, acariciando-as vez ou outra, e meu coração acelera. Contudo, logo ele se afasta.

— Eu te amo, Guinho… Sabe, Yoon, eu não vou mentir e dizer que não estou triste ou que isso está sendo fácil, porém eu quero que você honre a sua promessa, por favor, eu apenas te peço isso. — Seus olhos brilham à luz do luar e sua feição demonstra o quanto ele está tentando se controlar para não desmoronar também.

O sol está subindo na direção da minha janela aos poucos, e engulo em seco.

— Eu te amo tanto, meu Jiminie. Você é o amor da minha vida e eu sei que mesmo longe de você, eu ainda vou te reencontrar novamente, eu sinto isso com todo o meu ser. — Eu confesso a ele o meu amor pela última vez. — Eu vou cumprir a minha promessa e vou viver, vou lutar e seguir meus sonhos por você e por mim também. Quero que saiba o quão importante você foi e é para a minha vida, e eu só tenho a te agradecer por cada sorriso, risada, conselhos e cada momento em que passamos juntos.

— Eu também te amo, Guinho. Você sempre vai ser parte de mim, você é o ser mais amável e incrível de todo o mundo! Eu amo o seu jeitinho e até os seus defeitos, saiba que eu sempre estarei vivo no seu coração, pois, assim como você é uma parte de mim, eu também sou uma parte sua.

Ele me abraça por alguns minutos com o rosto deitado no meu pescoço e os nossos braços ficam envolvidos na cintura um do outro, aquecendo-me por dentro enquanto eu sinto o cheiro dele impregnado no meu nariz.

Pouco após, ele me beija e meu mundo parece girar em torno desse momento apenas. Contudo, sou puxado para fora quando o sinto sumir dos meus braços e, desesperado, eu tento me agarrar a ele, porém sem sucesso.

Com um último sorriso da sua parte em minha direção, ele some, deixando-me ali apenas com lágrimas grossas caindo pelo rosto, olhos vermelhos, um grito preso na garganta e um aperto no peito, pior que um tiro no coração.

(...)

A noite está bonita e estrelada, e no meio de tantos brilhos, eu só consigo pensar que talvez ele esteja entre elas. Observando cada canto do céu, eu me pergunto quando o encontrarei.

Anos após a morte e o reencontro inesquecível com Jimin, eu me formei, fiz faculdade, pós e atualmente estou trabalhando na minha área. Viajei para vários países, conhecendo as mais diversas culturas, culinárias, pontos turísticos e idiomas. Confesso que no início foi difícil, não vou mentir, porém aos poucos tudo foi se encaminhando, e hoje estou com amigos que eu amo, a carreira que eu sempre quis e uma boa bagagem de países que tive o prazer de conhecer.

Até mesmo conheci e me envolvi com outras pessoas, mas nenhuma foi mais do que alguns momentos, nada de relacionamentos amorosos desde então… Pois, mesmo que eu negue para os outros, eu não posso negar ao meu coração a verdade, a verdade de que eu o amo e nunca deixei de amá-lo incondicionalmente.

Peguei um quadro sobre a cômoda e sorri para a foto de nós dois juntos antes de finalmente me deitar e ir dormir.

Meu corpo está leve, minha mente em branco, meus olhos perdidos e meu coração acelerado no peito. Olho ao redor e nada vejo. Onde eu estou?

— Já se esqueceu de mim, amor? — Uma voz doce e encantadora diz.

— Jiminie? — Arregalo os olhos. — Eu estou sonhando? — Meus olhos percorrem cada centímetro do seu rosto e passam a marejar ao me dar conta de que ele realmente está ali, na minha frente. Mesmo confuso, eu sinto um sentimento bom invadir o meu peito, com a felicidade transbordando no formato de lágrimas pela minha face, junto a um sorriso de orelha a orelha.

— Você está mais do que acordado, Guinho. — Ele sorri, e eu corro, jogando-me nos seus braços, demonstrando todo o meu amor e saudade.

— Eu te amo tanto, meu anjinho! — Abraço-o forte, com medo de que ele novamente suma dos meus braços. Será que finalmente ficaremos juntos agora?

— Eu também, Guinho, e saiba que o nosso amor é sem barreiras, nosso amor é para sempre, mas agora ele vai se sustentar em outra vida. Esse é o nosso último momento como Yoongi e Jimin, pois logo vamos reencarnar e nos apaixonar de novo.

— Eu sempre soube que o nosso amor seria eterno, meu anjo, e eu estou pronto para reencarnar e futuramente viver ao seu lado. — Sorrio e espalho vários beijos pelo seu rosto sorridente.

Não tenho medo da morte; na verdade, estou pronto para aceitá-la, realizei tudo o que sempre quis e agora chegou a hora de viver a única coisa que eu nunca pude: nosso amor. E antes que a gente sumisse, eu o beijei com carinho e saudade, sentindo ele me retribuir igualmente, até que tudo acabou.

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Notas Finais: Espero que tenham gostado!!! :) Muito obrigada a @Sra_Lovegood/@SraLovegood por ter betado o capítulo e obrigada a @peartae/@peartae pela capa!

30 de Outubro de 2021 às 22:35 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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