Hoje,meu aniversário,um dia especial. Ou pelo menos era pra ser.
Normalmente as pessoas ficam com seus entes queridos,família ou amigos. Eu não. Todos os meus aniversários eu passo sozinho.
Eu perdi meus pais antes de completar um mês. Depois disso eu fui encontrado por uma freira.
Então passei a viver em um convento. Passei a ser disciplinado e educado.
Nunca aumentar a voz,manter a calma,ser sempre calado,manter sempre a postura. Fui disciplinado assim.
Seja educado,não fale palavrões,jamais bata em alguém e NUNCA bata em alguém! Fui educado assim.
— Então você vive assim?
Não. Me descobri gay aos quatorze anos. Após uma das freiras descobriu contou para todas as outras. Fui chamado de pecador,nojento,asqueroso,satanista. Então depois disso vivi isolado na biblioteca onde fiz um amigo.
Manjiro Sano. Ele é legal,também é um isolado e órfã.
Viramos amigos quando eu tinha dezesseis anos e ele quinze.
Porém hoje tudo isso mudou. Hoje foi o dia em que eu o conheci.
Ele foi o motivo de eu ter sido vendido e mordido.
19 de Dezembro de 1895.
Estou no meu quarto e escuto umas batidas na porta.
— Entra. - Digo e logo vejo uma freira entrar. - Pois não?
— A madre superior quer te ver na sala de jantar. Agora.
— Ok. - Elasai e eu começo a me vestir para ir até o encontro dela.
Saio de meu quarto e vou até a sala de jantar. Lá vejo uma família de capa e cabelos escuros.
— Pois não,madre superior?
— Este é o garoto. O garoto com o sangue puro.
— Fechado. - Escuto eles dizerem e um deles vem até mim.
— Chifuyu,estes são os Keisuke's. Eles te compraram.
— O que? Que espécie de invasão é essa?
— Chifuyu tente compreender. Foi o melhor. Podem levar ele.
Baji Keisuke.
Hoje eu e minha família iremos pegar um garoto.
— Por que a gente vai fazer isso mesmo? - Pergunto terminando de pentear meu cabelo.
— Esse garoto é especial. Tem O sangue puro. E você precisa disso para poder viver.
— Hum. Entendi.
— E também aquele convento está nos devendo.
— Ok. Todos prontos? Vamos partir. - Minha mãe ordena e partimos em direção ao tal convento e lá uma madre superior.
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Estamos no jantar e meu vô começou a falar coisas desnecessárias.
— Sério. Eu achei que teria a decência de escolher uma mulher,mas não. Escolheu um simples plebeu para se casar.
— Vovô! — Minha irmã o repreende.
—O que? Estou falando a verdade. Não irei jantar com um gay de merda na mesa!
— Boa noite. — Chifuyu se retira da sala deixando um silêncio ensurdecedor.
—Vovô você tem que entender que eu o escolhi.
— Não me importa! Ele não terá a minha bênção!
— Então irei me casar sem uma bênção! Vovô você era o meu ídolo mas agora você me dá nojo! Eu irei me retirar para poder cuidar do meu esposO. — Me retiro da mesa e vou a procura de Chifuyu.
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