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Min Yoongi e Park Jimin, desde que se conheceram, sentiam que teriam juntos uma vida toda pela frente. Algumas pessoas chamam isso de amor à primeira vista, mas eles preferiam chamar de amor eterno.


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

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Capítulo único

Escrito por: Baalath

Notas Iniciais: Olá, essa é minha primeira fanfic postada pelo projeto e estou muito feliz, um tanto ansiosa também, espero que gostem e aproveitem.

Quero agradecer por terem me convidado para participar desse projeto lindo e darei o meu melhor escrevendo um bom conteúdo para vocês leitores.

OBS: Betado por @YinLua.

~~~~



Era verão, o dia mais quente do ano e Jimin tinha sido arrastado até a biblioteca; ele e o amigo iriam fazer uma prova importante dali alguns dias, mas tudo o que ele queria era ficar de molho na piscina com água fria. Para sua surpresa, o ambiente estava lotado e mal tinha lugar para sentarem-se, então os dois tiveram que se separar, Jimin sentou em uma cadeira próximo a parede de vidro e o amigo a três mesas de distância. Emburrado, ele tirou os cadernos da bolsa e abriu os livros que havia pegado. Resolveu começar com TGA — odiava essa disciplina, mas ela era a base do período, então deu atenção em especial a ela, para se livrar logo.

Duas horas depois, Jimin estava irritado, bagunçando seus fios loiros e mordendo o lábio inferior; o som do lápis batendo contra o papel o deixava com raiva e ele não conseguia se concentrar. Num ato impensado, estendeu a mão sobre a mesa, tocando a mão do desconhecido a sua frente, este que levantou seu olhar interrogativo para ele, querendo entender por que o loiro estava lhe tocando.

— O quê?

— Você tá me atrapalhando — explicou Jimin.

— Oh, desculpe.

Park o soltou, respirando fundo e ajeitou-se na cadeira, voltando a folhear o livro de administração, mas sua concentração não durou muito. O barulho do lápis tinha cessado, porém as pernas do outro balançando debaixo da mesa eram irritantes demais. O loiro fechou seu livro com força, chamando atenção das pessoas próximas a ele.

— Deixe-me ver — disse, então puxou o caderno do homem. — O que tá tentando resolver?

Olhou as anotações no papel, não entendendo nada daquilo e encarou o outro — olhos pequenos arregalados para si, ele também parecia irritado.

— Devolva meu caderno! — exigiu.

— Não, me deixe ajudar.

Os dois se encararam numa batalha silenciosa, até o outro ceder e relaxar na cadeira, largando o lápis. Passando as mãos no próprio rosto, voltou a encarar Jimin que parecia não ter desistido daquilo.

— São cálculos sobre solos, não estou conseguindo resolver essa questão aqui.

Apontou para o livro, empurrando-o para o loiro, que leu e continuou sem entender nada.

— Que curso você faz? — questionou.

— Agricultura e você?

— Marketing — mentiu, não iria falar sobre seu curso para um desconhecido. — Então, quer ajuda?

O outro aceitou e explicou brevemente o assunto para ele. Jimin puxou o celular do bolso, abrindo o navegador de busca, e digitou o assunto; minutos depois, estavam dividindo o fone de ouvido vendo um homem explicar um macete para ser usado em questões como aquela.

O Park pegou o lápis dele e resolveu a questão, devolvendo o material a ele em seguida.

— Tá certo?

— Não sei. — O Park deu de ombros.

— Ah, tanto faz, estou farto disso — resmungou. — Enfim, obrigado.

Assistiu o homem arrumar suas coisas, reparando em seus fios negros e compridos que caíam sobre seus pequenos olhos, a pele clara e as três pintinhas no rosto chamaram sua atenção; a pontinha da língua para fora enquanto tentava guardar seu caderno, os ombros um tanto largos e os braços visivelmente musculosos lhe deixavam atraente.

— Qual seu nome, agricultor?

— Min Yoongi — respondeu sorrindo. — E você... hum... marketeiro?

O loiro riu alto, contendo-se logo quando as pessoas próximas reclamaram. Ele mexeu no cabelo, uma mania que tinha desde criança.

— Park Jimin.

Yoongi achou adorável o jeito que os olhos do outro fechavam-se toda vez que ele sorria. Largou a bolsa no chão e tentou puxar o livro das mãos dele, mas não conseguiu.

— Qual é? Me deixe retribuir a ajuda.

Jimin negou, enfiando seu material de qualquer jeito na mochila e checou o horário, estava ali há quase três horas, a noite estava no seu auge lá fora e o lugar ainda se mantinha lotado. Viu seu amigo babando num papel ali perto, dormindo tranquilo, e riu baixinho, então se levantou, sendo seguido pelo moreno.

Devolveu os livros para as estantes antes de sair da biblioteca.

— Você não faz marketing, não é? — falou o Min.

— Por que diz isso? — O Park virou-se para ele, já fora da sala silenciosa.

— Hum... Talvez pelo fato de todos os seus livros serem da área administrativa? — respondeu. — E no seu cartão da biblioteca está escrito Park Jimin, sexto período, administração.

O loiro resmungou um palavrão baixinho, bagunçando os próprios cabelos, e o Min riu da sua reação, aproximando-se dele e gesticulando com as mãos.

— Ei, relaxa, eu não sou nenhum psicopata que vai te perseguir por aí — falou, tentando tranquilizar o homem.

Jimin concordou, desejando-lhe boa noite e saiu do prédio em que ficava a biblioteca. Morava em um apartamento não tão longe, num condomínio onde a maioria de seus habitantes eram universitários; escolheu uma música de sua playlist favorita, andando calmamente pela área quase vazia.

Minutos seguiram-se até Jimin parar repentinamente.

— Para uma pessoa que disse que não iria me perseguir e que não era psicopata, suas palavras e atos são bem contraditórios, não é?

Ele virou-se, encontrando Yoongi a alguns metros de distância, igualmente usando fones, mas estava de máscara e boné preto. Jimin andou até ele, curioso sobre um fato.

— Por que está me seguindo?

— O quê?! — exclamou o moreno. — Não estou te seguindo, estou indo para casa.

— Bom, sendo assim... vá.

Park gesticulou para que ele continuasse a caminhar e, só depois que Yoongi passou por ele revirando os olhos, voltou a andar. O que nenhum dos dois esperava era que fossem para o mesmo lugar. Dividiram o elevador, que se abriu no oitavo andar, os dois em completo silêncio e surpresa. Então, o moreno saiu da caixa metálica, dando seu melhor sorriso gengival, que o loiro achou adorável.

— Quem é o psicopata que fica seguindo os outros agora, hein?

Quando Jimin ia responder, alegando que não estava seguindo ninguém, que simplesmente morava ali e isso era uma coincidência, as portas fecharam-se e o elevador seguiu até o último andar. O apartamento estava silencioso e com um cheiro horrível de queimado — notou as panelas sujas dentro da pia e apenas seguiu para o próprio quarto, de onde não saiu até a tarde do dia seguinte.

Park Jimin fez sua prova depois de três dias. Saiu da sala sentindo todo seu corpo doer e sua barriga reclamar por comida, então esperou seu melhor amigo e juntos compraram um monte de besteira. Aproveitando o clima agradável do fim da manhã, os dois sentaram debaixo de uma árvore, comendo, reclamando da prova, falando mal da professora e rindo juntos. Um pouco depois, o celular do amigo tocou e era sua mãe, o loiro gritou um “oi” bem próximo do ouvido dele e o deixou em paz, analisando ao redor.

Não muito longe dali, um ser de cabelos negros e pele clara chamou sua atenção. Ele estava junto de um grupo de alunos, enquanto um homem mais à frente falava sobre solos, fertilizantes e adubos. Seus olhos fixaram-se no Min, que usava botas de cano longo, uma calça jeans suja de terra e uma regata preta. Seu cabelo — que antes caía sobre os olhos — estavam amarrados de maneira até fofa; seu rosto estava vermelho e suado, então, em algum momento, seus olhares se encontraram, fazendo o Min franzir o cenho, encarando Jimin de volta.

Não demorou muito para Yoongi ser liberado da sua aula prática. Ele ia direto para casa tomar um banho e comer algo, mas parou onde o loiro estava sentado com um igualmente loiro.

— Olá, Park Jimin de marketing — falou empolgado.

— Me poupe. — Ele revirou os olhos. — Não foi intencional mentir sobre meu curso.

— Tudo bem, mas não aceito suas desculpas.

— Eu não pedi desculpas — respondeu Jimin, vendo-o sentar à sua frente.

O amigo assistia os dois, confuso com o que estava acontecendo ali.

— Ah, poxa. Achei que iria pagar meu almoço como forma de se redimir — resmungou Yoongi num tom chateado.

Jimin riu alto e o amigo o encarou, esperando explicações, mas Jimin apenas continuou conversando com o moreno. O amigo foi inserido no assunto e, assim, os três passaram um bom tempo falando sobre as várias coisas que tinham em comum.

— Então você vai? — Yoongi quis saber.

Estavam falando da festa de verão que acontecia na praia todos os anos, era o evento que juntava os alunos de todas as universidades da capital sul-coreana.

— Claro, eu não perco essa festa por nada, estou há quatro edições participando dela.

— Ótimo, te encontro lá em então — disse Yoongi.

E, de fato, se encontraram.

O Min chegou cedo com seus amigos e pôde analisar todo a decoração do lugar. Apesar de ser uma festa na praia, tudo era muito organizado e elaborado, os profissionais cuidavam de tudo direitinho e, para sua surpresa, Park Jimin era uma dessas pessoas. Ele usava uma bermuda cor de creme e camisa branca social, alguns botões abertos e um crachá de identificação; ele era um dos organizadores.

— Ei, por que não me disse que iria trabalhar durante a festa?

— Precisava ter dito? — respondeu Park.

— Ai, essa doeu! — exclamou sorrindo ao ver o outro revirar os olhos — Então, bom trabalho, se tiver um tempo, quem sabe não bebemos algo juntos.

Jimin concordou e voltou para o serviço.

Yoongi se divertiu com seus amigos, dançou, comeu, beijou algumas bocas e filosofou com uma planta de plástico — tudo isso antes das 2h da madrugada, o horário que o loiro foi liberado para curtir a festa, que estava no seu auge.

Ele tirou seu sapato, deixando a areia quente envolver seus pés, e andou pelo lugar em busca de seus amigos, mas achou um ser moreno agachado próximo a um vaso de planta.

— Yoongi?

— ... aí, se usarem estrume de boi, você vai ficar linda e... Ah, Park Jiminnie.

Levantou-se rapidamente, sentindo tudo girar, e só não caiu porque o baixinho loiro o segurou a tempo. Yoongi riu e Jimin fez cara de nojo, sentindo o bafo de bebida dele. Os dois caminharam atrapalhados até uma área mais calma e sentaram-se na areia; o bêbado, não se aguentando, deitou, vendo o céu de poucas estrelas.

— Você tá bem? — questionou Jimin. — Ei, Yoongi.

— Não sei — respondeu. — Me diga você.

O menino analisou o homem deitado na areia; seu rosto estava vermelho igual estava na terça-feira, ele fedia a álcool e claramente estava bêbado.

— Você não parece nada bem — falou. — Vem, vamos comer alguma coisa.

Levantou-se estendendo a mão para ele, Yoongi bateu nela resmungando que não iria sair dali. O outro bufou, deixando-o sozinho e voltando minutos depois com comida, uma bebida para si e água para ele. Tentou fazer o moreno sentar, mas foi em vão, então virou-se de costas para ele, só assim para manter o homem sentado, de costas coladas.

Num canto mais calmo da festa, os dois conversaram bobagens, comeram e beberam.

Demorou um pouco para Min Yoongi voltar à sobriedade.

— Obrigado — agradeceu quando já estavam de pé, caminhando até o bar.

— Por?

— Ter me ajudado... de novo — explicou Yoongi.

Eles sentaram nos banquinhos altos do bar, Jimin pediu tequila, e o outro, suco de laranja.

— Então você organiza eventos.

— E você... hum... cuida de plantas? Terras? — Park não sabia muito bem o que o homem fazia.

— Trabalho numa floricultura — respondeu.

— Oh, flores. — Jimin sorriu, amava flores. — Legal! Gosta do que faz?

E assim os dois conversaram por mais um tempo, até dançaram próximos uma música a qual era a preferida deles. Já estava amanhecendo quando voltaram para casa num carro lotado com seus amigos; Yoongi teve que sentar no colo do Park para sobrar espaço para os outros.

Entraram no elevador todos juntos num silêncio preguiçoso. Yoongi sentiu o mais novo se aconchegar em seu ombro e abaixou o olhar, vendo-o de olhos fechados. As portas metálicas se abriram no oitavo andar, mas Yoongi não saiu com seus amigos, nem ao menos se mexeu; levou Jimin ao último andar. Jimin estava sonolento e mal se despediu do novo amigo, apenas entrou em casa, jogando-se no sofá, o sono o consumindo por completo.

Os encontros ficaram mais frequentes; às vezes, no elevador do prédio, outras, no refeitório da universidade, muitas outras em festas... Os dois tinham muito para conversar, muito para aprender um com outro, tantas coisas que os deixavam até com medo. Existia algo em Jimin que chamava a atenção do moreno, ele tinha uma dualidade que nunca tinha visto em ninguém, a forma que ele mudava da água para o vinho em segundos o desconcertava.

E foi bebendo vinho que eles se beijaram pela primeira vez.

Era Natal, os apartamentos estavam vazios porque todos estavam de férias e a maioria voltou para suas casas, então Yoongi preparou o jantar e eles comeram na sala, com pratos e taças sobre a mesinha de centro. Sentados no chão encostados no sofá, assistiam a um programa coreano e, quando deu meia-noite, Jimin pegou um lençol grosso enquanto Yoongi se encarregou das taças e da garrafa de vinho. Eles foram para a varanda — estava nevando e um frio de lascar —, brindaram ao Natal, de braços entrelaçados, beberam do vinho suave e então beijaram-se logo em seguida.

Acordaram no dia seguinte por volta das quatorze horas, o sol invadindo o quarto, fazendo Jimin piscar lento, sentindo um peso sobre seu corpo. Sorriu feliz, espreguiçando-se, e, sem querer, acertou a mão na cara de Yoongi. Assustado, o mais velho sentou-se na cama, ainda de olhos fechados, cabelos arrepiados e a face vermelha. Ele abriu seus olhos, encarando o menino que ria da sua reação.

— Jiminnie — resmungou, jogando-se em cima dele, mais dormindo que acordado.

— Foi sem querer, hyung — respondeu. — Desculpe... Hyung? Hum... Yoon?

— Cala a boca, Jiminnie — falou mal-humorado.

— Vem calar.

Yoongi colocou seus lábios nos dele, segurando seu rosto com as mãos quentinhas. Depois do ato, aconchegou-se no corpo menor e tentou dormir, mas conseguia ouvir claramente o coração disparado do loiro e descansou o queixo em seu peito. Um sorriso sem dentes surgiu e Jimin bagunçou ainda mais seus cabelos.

— Gosto muito de você, seu perseguidor psicopata.

— Ei! — exclamou o loiro. — Foi você que me seguiu naquele dia primeiro, você é o perseguidor psicopata da relação.

— Da relação? — Yoongi arqueou a sobrancelha.

— Sim, hyung... Hum... Da nossa amizade, sabe?

— Ah, sim, entendi — murmurou ele. — Vamos comer algo? Tô ouvindo sua barriga roncar.

Era nítido como Yoongi ficou estranho depois daquela resposta. Ele fez todo o café da manhã/almoço em silêncio e parecia distraído enquanto comiam novamente na sala em frente à TV.

— Hyung?

— Hum?

— Sobre o que eu disse no quarto — começou Jimin. — É... hum... E-eu...

— Relaxa, Minnie — interrompeu Yoongi. — Não precisa se explicar, sério.

Mas o problema era que Jimin queria se explicar, falar sobre seus pensamentos confusos sobre a relação deles, queria expor o que sentia... só não tinha coragem, não sabia como chegar ao “x” da questão.

Passaram dias sem se falar, até que, no último dia do ano, Yoongi estava com sua família comemorando a virada de ano quando recebeu a ligação de um Park bêbado e choroso. Ele se trancou no banheiro e conversou com o homem, passou quase duas horas numa ligação com ele chorando e dizendo repetidas vezes que o amava.

Quando se encontraram pela primeira vez desde daquele dia, Jimin quis que um buraco se abrisse e o fizesse sumir tamanha era sua vergonha, apesar de estar alcoolizado, lembrava-se de tudo o que havia dito — mas se esconder foi a última coisa que fez. Primeiro, deixou Yoongi entrar; conversaram na sala, o diálogo mais sério que tiveram, esclareceram os acontecimentos da virada de ano e o Park, por fim, se declarou, sentindo-se a pessoa mais feliz do mundo ao saber que seus sentimentos eram correspondidos.

O loiro tinha um talento nato para organizar eventos, então passou dois dias preparando algo especial para o Min.

Na sexta-feira à noite, o moreno foi chamado ao apartamento do último andar, no qual Jimin morava, chegou no local preocupado já que na mensagem dizia que algo sério tinha acontecido. Encontrou a porta entreaberta e a empurrou com o pé, notando o espaço mal iluminado. Entrou, vendo pétalas de flores espalhadas junto a velas, um caminho se formava indo até a escadaria que levava ao terraço.

Achou um Park Jimin todo atrapalhado tentando acender velas na mesa redonda. O espaço tinha sido decorado com suas flores preferidas e, ao fundo, um piano tocava baixinho — notou o celular do loiro conectado à caixa de som.

O mais novo deu um grito assustado ao ver Yoongi parado lhe olhando — este que nada disse; sentia seu coração disparado, pensando que iria infartar logo naquele momento. Jimin começou a falar e tinha tudo para ser perfeito... se não tivesse começado a chover, obrigando-os a sair daquele lugar.

Correram de volta ao apartamento depois de pegar os eletrônicos e o loiro não parava de reclamar sobre como tudo tinha dado errado. Estava emburrado, chateado, zangado.

— Jiminnie. — O moreno tocou seus ombros, fazendo-o parar. — Seja lá o que você iria pedir, eu aceito.

— Mas... m-mas, hyung! — exclamou choroso. — Deu tudo errado, era pra ser perfeito.

— E foi. — Yoongi sorriu. — Um desastre perfeito.

— Isso quer dizer que você aceita namorar comigo?

O mais velho se aproximou, tocando o rosto dele com as grandes mãos. Seus corações dispararam impulsivos; Yoongi e Jimin selaram seus lábios, sorrindo em seguida, e Jimin mordeu de leve o lábio inferior do amado, dando-lhe um beijo em seguida. O menino sentiu cada pelinho de seu corpo se arrepiar, as sensações que estava sentindo eram únicas.

— Sim, aceito — respondeu ao se separarem.

~

A brisa fresca do dia era agradável; o vento entrava pelas janelas e portas abertas, balançando as cortinas suavemente, os raios solares iluminavam o lugar, os pássaros cantavam, não tão longe dali, e tudo parecia seguir num ritmo mais lento. Esse era o efeito de morar fora da cidade depois da formatura, longe da barulheira e agitação das pessoas.

O primeiro a acordar foi Jimin, que piscou os olhos devagar, sentindo o calor que o outro corpo emanava, o peso confortável em cima de si e a respiração quente contra seu pescoço. Sorriu agradecido por mais um dia de vida ao lado da pessoa que tanto amava; seus pequenos dedos se enfiaram nos fios loiros e macios, fazendo-lhes um cafuné enquanto distribuía beijos pelo rosto sereno.

— Jiminnie.

A voz rouca e melodiosa era a sua preferida, a forma arrastada e sonolenta que seu nome era pronunciado o deixava feliz. Envolveu o corpo num abraço apertado, ouvindo resmungos daquele que só queria dormir mais cinco minutos.

— Hora de acordar, meu querido chubs.

O loiro sorriu ainda de olhos fechados. Levou um tempo para se acostumar com Jimin o chamando de chubs (ddung), que significa gordinho; recebeu o apelido carinhoso por causa de suas bochechas. Achava muito melhor do que ser chamado de Jibangi, uma mascote branquinha com o qual era realmente parecido, mas, depois de tanto tempo de relacionamento, já tinha se acostumado com as diversas formas que era nomeado, achava adorável, amava.

— Vamos, acorde! Vou esperar por você na cozinha.

Jimin desferiu um tapa na bunda nua antes de sair da cama e ir para o banheiro. Minutos depois, já vestido, decidiu deixar o cabelo secar naturalmente e foi para a cozinha, onde preparou o café da manhã, pensando em como suas habilidades haviam melhorado e muito. Fazia meses que ele não queimava nenhuma comida, e muito menos colocava fogo na cozinha — até seu amigo formado em gastronomia havia o elogiado! Estava orgulhoso de si mesmo.

Quando finalmente Min Yoongi decidiu sair da cama, o sol estava no seu auge lá fora, e o fato de ser verão não ajudava em nada, estava quente demais. Ele demorou no banho, sentindo a água fria cair em seu corpo.

Saiu do quarto vestindo apenas uma samba-canção da Akatsuki — uma organização fictícia do mangá e anime Naruto — e encontrou o namorado na cozinha, arrumando a cesta de piquenique. Abraçou-o por trás, inspirando seu cheiro, e Jimin riu baixinho, sentindo o loiro se aconchegar a ele.

— Vamos sair hoje? — perguntou Yoongi algo óbvio.

— Nosso lugar favorito? O que acha?

Jimin virou-se para ele, pondo seus braços em volta de seu pescoço e acariciando o cabelinho de sua nuca. Yoongi deu um passo a frente, envolvendo a cintura dele, com o nariz passando suavemente na pele macia e o mais novo arrepiando ao sentir a respiração quente do namorado. Suas bocas se encontraram, beijando-se de forma profunda, demorada e apaixonante.

O lugar favorito do casal ficava a dez minutos de distância. Tinham comprado a casa no campo após terminarem a faculdade. Yoongi procurava um solo perfeito e Jimin um ambiente tranquilo; eles não moravam muito longe da cidade e tinham a privacidade que tanto queriam. Viviam juntos ali há algum tempo e, naquele dia em específico, estavam comemorando seis anos que se conheciam.

Saíram de casa rumo à plantação de girassóis que tinham no imenso quintal. Uma árvore peculiar habitava o meio daquele campo, seu nome era jacarandá-mimoso, nativa da Argentina, Bolívia e sul do Brasil. A coloração lilás, em contraste aos amarelos dos girassóis, tornava aquele lugar perfeito, o ambiente preferido de Jimin e Yoongi. A árvore já estava ali quando compraram a casa e se tornou o destaque da propriedade rural.

— O dia tá lindo, não acha? — Park respirou fundo, o ar fresco e puro invadindo seus pulmões enquanto o vento calmo bagunçava seus cabelos.

Min Yoongi concordou.

Era tradição deles fazer piqueniques ali em dias comemorativos.

O loiro estendeu o lençol próximo à árvore, onde fazia sombra, e Jimin lembrou-se do dia trágico em que pintou o cabelo do namorado ao ver os fios bagunçados de forma graciosa. Sentaram-se no pano, um de frente para o outro, e o mais novo esvaziou a cesta, orgulhoso de si mesmo.

— Parece que alguém caprichou hoje — falou Yoongi animado.

Os dois comeram conversando sobre trabalho, podia parecer um assunto chato para o momento que estavam tendo, mas eles amavam o que faziam. Antes mesmo de terminarem a faculdade, Jimin e Yoongi viraram sócios, o mais velho havia herdado a floricultura da mãe e o outro administrava uma empresa — juntos, eram organizadores de eventos, mais precisamente, casamentos, e eram os melhores nesse quesito, ganhando reconhecimento na área aos poucos.

— A questão estava certa? — quis saber Jimin minutos mais tarde. Já tinham terminado de comer e estavam deitados, olhando o céu azul sem nenhuma nuvem.

Yoongi franziu o cenho, virando a cabeça para vê-lo de perfil.

— Na verdade, não — respondeu.

Ele estranhou, lembrava-se perfeitamente de ter feito essa mesma pergunta na segunda vez que se encontraram e o Min tinha o elogiado, afirmando que a questão que fez os dois se conhecerem naquele início de noite na biblioteca estava certa.

— Quê? — Jimin virou-se para ele. — Estava errada? — O loiro assentiu — Você mentiu pra mim esse tempo todo? Espera, são seis anos mentindo sobre isso!

O mais novo sentou, encarando-o com um biquinho nos lábios e braços cruzados, olhando-o como se esperasse uma explicação e, na verdade, esperava sim, mas Yoongi apenas sorriu, puxando o corpo menor para si.

Jimin tentou resistir aos beijinhos que eram distribuídos por seu rosto.

— Você mentiu pra mim! — resmungou numa falsa indignação.

— E você também, senhor do marketing, estamos quites.

Jimin riu, os dois rolaram no lençol, estavam num entrelaço de pernas e braços, respirações se misturando e olhares carinhosos.

— Feliz seis anos, perseguidor psicopata — murmurou o Min contra os lábios fartos.

— Você me seguiu primeiro naquele dia — respondeu Jimin antes de colares seus lábios.

Beijaram-se com avidez, suas línguas se encontrando em perfeita sincronia, com mãos que percorriam o corpo um do outro. Yoongi cessou o ósculo dando selares na boca vermelha do namorado e mordeu o queixo dele de leve, fazendo seu corpo se arrepiar. Jimin deu acesso ao seu pescoço, sentindo os lábios pequenos e úmidos lhe beijarem com devoção e mãos traçando as curvas perfeitas de seu corpo.

Rolaram no lençol enquanto mãos firmes agarravam a cintura do Park, deslizando sobre o tecido fino da roupa e apertando sua bunda, e a voz grossa e melodiosa sussurrando em seu ouvido o quanto o amava, para então voltar a beijá-lo de forma lenta e erótica. Livraram-se das roupas que estavam usando e Jimin riu alto da samba-canção com tema de Naruto que o namorado usava.

Yoongi amava aquele som e a forma que o amado se expressava.

Ele se aproximou devagar, olhos se encontrando com ternura, e Jimin tocou seu rosto, sentindo seus batimentos cardíacos agitados. O mais novo assistiu ao namorado tocar seus mamilos devagar, a língua trabalhando em círculos para, então, morder os biquinhos de leves — ondas de prazer percorrendo o corpo menor, seu membro já dando sinais de vida... Era tão sensível aos toques do amado. A mão grande de dedos longos tocou sua extensão, espalhando o liquido viscoso que era expelido até a base.

O Min o estimulou, sentindo o membro dele crescer em sua mão e assistindo a cada reação do mais novo; seus pelos se eriçarem quando distribuiu beijos por sua barriga até próximo ao pau já completamente duro, o arquejar da coluna quando o chupou com vontade, seus cabelos sendo agarrados com força... Yoongi sentia prazer em ver o namorado tão entregue daquela forma.

Os raios solares envolveram o casal debaixo daquela árvore de flores de cor lilás enquanto o homem de fios loiros estocava fundo seu membro duro e pulsante no buraquinho apertado do namorado. Os gemidos e fluídos misturavam-se, as declarações ditas em sussurros, segredando um ao outro o amor que sentiam. Jimin gozou, gemendo alto o nome de Yoongi e sentindo seu corpo estremecer, suas pernas bambearem e o gozo do loiro o preencher.

Já estava findando o dia quando resolveram voltar para casa, tudo porque a barriga de Yoongi roncava de fome, estragando o momento romântico deles, de acordo com Jimin. O sol sumia no horizonte; o céu em tons laranja e rosa contrastando com os girassóis, a árvore de flores de cor lilás e o casal que andava de mãos dadas na trilha do campo. A vida parecia leve, simples e perfeita.

Apenas parecia.

~

Uma coisa que Min Yoongi já havia notado era como o namorado ficava em todas as festas de casamento que os dois organizavam. Não era segredo para ninguém que um dos sonhos do Park era casar, subir em um altar e dizer “Sim” para a pessoa com quem gostaria de passar o resto de sua vida, mas os dois nunca tinham conversado a sério sobre se casarem.

Conheciam-se há seis anos, namoravam há cinco, viviam juntos numa casa de campo há pouco mais de três anos e nunca tinham conversado a sério sobre se casarem. Jimin dizia que não precisavam disso, afinal, já moravam juntos como dois casados, porém Yoongi notava seus olhos pequenos brilharem ao ver seus clientes aproveitarem a festa que organizavam, sabia que, mesmo dizendo todas aquelas coisas, aquilo era algo que o Park sonhava realizar.

Park Jimin começou a pensar que estava ficando louco, imaginando coisas e delirando, achando que o trabalho excessivo começou a lhe prejudicar, pois passou a perceber que o namorado estava estranho nas últimas semanas. Preferia acreditar que tinha ficado louco — Min Yoongi jamais esconderia algo de si, sabia disso, o conhecia há tempo suficiente para saber que o homem sempre foi sincero até demais com ele.

Contudo, Jimin ficava mais apreensivo a cada dia. Realmente Yoongi estava estranho, até seus amigos perceberam, o que só o fez ter a certeza de que aquilo não era fruto da sua imaginação.

Chegou em casa no último dia de março disposto a tirar aquela história a limpo, iria perguntar se algo estava acontecendo com o namorado, porque não aguentava mais aquela situação. Entrou em casa, achando o lugar o vazio, silencioso e todo trancado, sem sinal de que o mais velho estava ali. Sabia que Yoongi já tinha fechado a floricultura e, pelo que se lembrava, ele iria direto para lá.

Jimin respirou fundo a fim de se acalmar, pensando que talvez o namorado tivesse parado em algum lugar antes, então resolveu fazer algo para se manter sereno mesmo que sua mente estivesse lhe gritando absurdos do que Yoongi poderia estar fazendo naquele exato momento.

Tomou um banho demorado e comeu as besteiras da geladeira, olhando a todo instante para o relógio de parede, vendo os minutos passarem até virarem horas e ele decidir ir dormir.

Acordou no dia seguinte sozinho na cama, mas sabia que Yoongi tinha dormido ali; as roupas dele estavam dobradas na poltrona, como o homem organizado que sempre havia sido, o café da manhã estava pronto e tinha um bilhete sobre a mesa dizendo que à noite eles conversariam.

Primeiro de abril passou arrastando e, a esse ponto, Jimin já não tinha paciência para aturar as brincadeirinhas dos amigos. Não era de se estressar facilmente, porém a situação estranha em que seu relacionamento só o fazia acumular as coisas dentro de si, uma hora ele iria explodir e acabar machucando alguém, mesmo sem intenção alguma.

No fim da tarde, recebeu uma mensagem um tanto peculiar do namorado, um pedido para se encontrem no restaurante preferido de Jimin, este que nem fez questão de respondê-lo e foi direto para casa. Dedicou um tempo para si mesmo, ouvindo sua playlist favorita e cuidando do próprio corpo, precisava se acalmar para então colocar Yoongi contra a parede e descobrir o que diabos estava acontecendo com ele.

Quando entrou no restaurante aquela noite, trajava a sua melhor roupa, por ser um lugar chique e bem frequentado. Foi levado até a mesa onde o Min estava, este usava sapatos e calça social junto a uma camisa preta, enquanto a cor de vinho do blazer destacava sua vestimenta e os fios bem arrumados exibiam sua testa. Possuía argolas prateadas nas orelhas e até um pouco de maquiagem ele tinha passado.

Jimin estranhou, ele encarou o namorado de cenho franzido enquanto se sentava a sua frente. Estava nervoso, com as mãos trêmulas e mordendo o lábio inferior.

— Você esqueceu — afirmou Yoongi, sorrindo —, não é? Admita.

O outro tentou lembrar se tinham alguma reunião com clientes ou algo em especial. Yoongi assistiu os olhos do menor se arregalarem assim como sua boca ser aberta num perfeito “o”.

— Não acredito! — exclamou o Park.

— Sim.

— Não!

— Sim. — Yoongi riu.

Era primeiro de abril, estavam fazendo cinco anos de namoro e Park Jimin havia esquecido completamente. O trabalho em excesso e as paranoias da última semana o fizeram esquecer de uma data tão importante para os dois.

Chubs — chamou Jimin a Yoongi pelo apelido carinhoso. — E-eu n-não, droga! Amor, eu...

— Querido, tudo bem — interrompeu-o o Min. — É normal esquecer, ainda mais atarefados de trabalho como estamos, sorte minha que o calendário me lembrou.

Sorriu, segurando as mãos de dedos pequenos sobre a mesa. A verdade é que Yoongi vinha planejando algo há algum tempo e aquele era o dia perfeito para colocar em prática, então tratou de tranquilizar o namorado. Fizeram seus pedidos, aproveitando o jantar naquele lugar.

A noite foi boa o bastante para fazer o mais novo esquecer-se por algumas horas das coisas que tinha o afligido por algumas semanas. Achou que iriam direto para casa depois do jantar, mas foi surpreendido novamente naquela noite.

O maior prédio da cidade, com 556 metros de altura, um verdadeiro arranha-céu, ficava no centro. O Lotte World Tower era um alocado para escritórios de grandes e médias empresas, o aluguel de uma daquelas salas valia uma fortuna e cada espaço dali era disputado, então Jimin estranhou mais uma vez quando o namorado estacionou na garagem do prédio. Entraram no elevador e, nesse momento, o homem já estava disparando perguntas sem parar, surtando sem saber o que estava acontecendo.

As portas metálicas abriram-se no último andar, onde tudo estava mal iluminado. Automaticamente a mente de Jimin o remeteu ao dia que pediu Yoongi em namoro.

— O que é tudo isso, chubs?

Min sorriu por conta do apelido carinhoso.

Saíram do elevador juntos. Vários buquês de flores vermelhas em vasos de cristal formavam uma trilha que levava à escada. O terraço estava decorado do mesmo jeito que Jimin havia feito há cincos anos, mas, desta vez, as flores espalhadas pela área eram as preferidas do mais novo.

A decoração romântica e bem elaborada fez os olhos pequenos do homem brilharem em expectativa, suas mãos suavam e ele mordia o lábio inferior esperando o que veria a seguir. Olhou para o lugar, lembrando-se do pedido de namoro e do trabalho que deu arrumar aquilo; no lugar da mesa redonda, eles tinham um sofá, da caixinha de som saía o toque suave do piano e a noite estava fresca, sem uma nuvem, então não tinha risco de chuva. O céu negro estava estrelado, brilhante e sereno.

Estar naquele prédio dava a sensação de ter Seul aos seus pés... Aquele era o lugar perfeito.

Yoongi se afastou dele, remexendo os bolsos até achar uma caixinha de veludo azul. Ele limpou a garganta e respirou fundo.

— Park Jimin, eu sou péssimo com discursos e esqueci completamente o que eu iria falar agora.

Jimin riu, as lágrimas já escorrendo sua face sem acreditar que isso estava realmente acontecendo, presenciando seu sonho se realizar e sentindo-se a pessoa mais feliz do mundo. Amava o homem à sua frente, e claro que amaria mais ainda viver o resto de sua vida ao lado dele.

— Hoje comemoramos cinco anos, cinco longos anos desde aquele desastroso dia que você me pediu em namoro.

— Um desastre perfeito — falou Jimin, exatamente o que Yoongi havia lhe dito há cinco anos.

Lembrava-se perfeitamente desse dia, nada tinha saído como o planejado, mas, no fim, o Min aceitou o seu pedido e os dois dormiram de conchinha depois de passarem horas se beijando.

— Hoje comemoramos cinco anos de namoro... Você aceita comemorar nossos anos de casados daqui para frente? Sei que já vivemos, dormimos, comemos e nos divertimos juntos, mas quero fazer todas essas coisas com meu marido, você. Eu te amo como nunca amei ninguém, Jiminnie. Você é a pessoa mais importante da minha vida, que esteve ao meu lado desde quando nos conhecemos.

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Fugindo dos casamentos tradicionais, Jimin e Yoongi acharam que a praia seria o melhor lugar para a troca de alianças — a ideia de uma paisagem 100% natural fez seus olhos brilharem —, com uma cerimônia simples, mas perfeita nos mínimos detalhes.

Os pés na areia, a brisa do mar, o barulho das ondas e a conexão profunda com a natureza davam aos dois a sensação de liberdade e informalidade para um casamento mais leve e memorável.

Os meses seguintes ao pedido no alto daquele arranha-céu foram voltados ao planejamento de sua própria cerimônia e festa de casamento. Às vezes, passavam horas em frente ao notebook, agarrados na cama e conversando sobre cada detalhe, sem ainda acreditarem que, de fato, aquilo estava acontecendo.

Jimin não tirava seu anel de noivado por nada, e até passaram por um surto quando o anel simplesmente escorregou de seu dedo e caiu no ralo da pia. Naquele dia, Yoongi alagou a cozinha porque, além de ter conseguido recuperar a aliança do amado, quebrou o cano d’água, fazendo o jantar romântico deles se transformar num desastre.

Escolheram casar-se na primavera, numa cerimónia para os mais íntimos, por volta de 25 convidados. As cadeiras brancas de madeira estavam bem distribuídas e ornamentadas com pequenos buquês de flores, enquanto o caminho até o altar foi decorado com estrelas do mar, garrafas com pergaminho e flores, deixando tudo delicado e romântico.

Yoongi estava nervoso, e Jimin, muito mais. Os dois usavam vestes brancas e leves, com coroa de flores em seus cabelos bem arrumados; estavam felizes, trocando carinhos e beijos enquanto esperavam o restante dos convidados chegar, conversavam sobre a decoração do lugar onde trocariam alianças, admirando o bom trabalho que fizeram para deixar tudo perfeito a sua maneira.

Caramanchão, inicialmente criado para dar suporte suspenso a plantas e servir de galeria de passagem nos jardins, evoluiu e deu origem à pérgola, estrutura que acabou se tornando também uma linda opção para ornar e proteger o local da celebração do casamento — ao longe, os dois viam como o vento leve balançava as flores delicadamente. O pergolado florido foi o altar para Jimin e Yoongi trocarem votos matrimoniais ao pôr do sol, sendo aquele era o momento mais felizes de suas vidas, pois tinham prometido ficar juntos para sempre — um casamento perfeito de duas pessoas imperfeitas que se recusaram a desistir um do outro.

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Notas Finais: Agradeço a @je0n pela capa e banner, e a todos que leram.
i purple you ~insira aqui um coração lilas~

9 de Setembro de 2021 às 22:05 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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