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❝Onde em meio a um blackout, Jung Kook para em um bairro abandonado e entra na casa errada, parando nas mãos do assassino a sangue frio Seok Jin❞ [Yaoi | Terror & Suspense | au!¡criminal | Síndrome de Estocolmo | Short Fic | BTS | 6 Capítulos | Capa por starklizx no wtt] [18+ anos. Contém sexo, tortura física e psicológica, violência, substâncias viciosas, drogas lícitas, relacionamentos homo-afetivos e palavras de baixo calão] ©2019 agustdeadtown Todos os direitos reservados!


Fanfiction Bandas/Cantores Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#bts #jin #seokjin #jungkook #jinkook #estolcomo #terror #378
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PRÓLOGO

A claridade do hospital nunca foi tamanha aos olhos de Jung Kook, mas aquele clarão era diferente. Tudo ali era colorido e bonito, como a tantos anos atrás. Seus pés faziam barulho ao que pisava nas folhas secas que preenchiam o jardim do hospital.

Estava finalmente de alta e não poderia estar mais feliz. Encheu os pulmões daquele ar poluído que só o Brooklin tinha e correu até o outro lado da rua, abraçando Nam Joon de forma calorosa, largando a mala de rodinhas com suas roupas ali ao seu lado.

— Você tá tão branquelo, por Buda! — Foi a primeira coisa que disse ao que encarou o rosto fofinho do outro, vendo também que ele revirou os olhos pelo comentário. A culpa não era do Jeon.

— Quero ir para casa — Colocou ambas as mãos no bolso do casaco cinza e o Kim balançou a cabeça em negação, antes de entrelaçar o braço direito ao esquerdo do mais novo e passar a caminhar consigo em direção a avenida principal, levando a mala na mão livre.

— Vamos tomar aquele chá que você gosta. Saíste do hospital, mas aparenta ainda essa cara de doente. Parece um morto vivo!

— Tá parecendo a vovó falando — Gargalhou gostoso. Sentia falta do hyung o tratar daquela forma.

Assim que chegaram, fizeram seus pedidos e sentaram-se em uma das mesas. Haviam alguns jovens com os notebooks ou tablets ligados à mesa, Jung Kook havia esquecido como todo mundo era sempre ocupado no mundo real.

— Então, como você tá, hyung? — Questionou antes de morder o sonho de padaria. O mais velho acabou rindo pelo rostinho rechonchudo cheio de açúcar de confeiteiro nas bochechas.

— Você me viu não faz um mês, Kook. Nada mudou — Alertou e lhe entregou um guardanapo antes de segurar o bracinho da xícara e bebericar seu café forte —, mas algo em você mudou, certo? Como se sente?

— O Doutor Yoon Gi disse que é normal que amigos nossos nos abandonem, mas ainda fico triste pelo Hobi hyung ter saído do hospital sem ao menos deixar um adeus — Fez um biquinho fofo. Nam Joon ficou triste por saber que Ho Seok ao menos um dia chegou a nascer realmente — Ele poderia ter deixado recado com uma enfermeira pelo menos, oras!

— Talvez não tenham o dado tempo pra isso, saeng — Mordeu a pontinha do croissant, reclamando em seguida da temperatura do pãozinho crocante — Não se preocupe, agora que está de alta poderá fazer novos amigos e aproveitar sua juventude.

— Assim seja — Olhou pro menino na mesa ao lado, que havia acabado de derrubar seu copo de café no notebook — Não quero me tornar igual a eles, hyung.

. . .

Naquela tarde, após terminarem a refeição digna de barrigas cheinhas e sorrisos felizes, os dois homens voltaram para o apartamento de Nam Joon.

Jeon respirou aliviado ao que nada ali estava quebrado, bagunçado ou fedendo a cigarro, como era costume no passado.

— Parou de beber, hyung? — Questionou enquanto andava pela sala, observando os quadrinhos com fotos da família no rack do televisor tubo.

— Por que a pergunta? — Jogou a chave da porta no aparador da entrada, tirando os sapatos gastos e deixando na sapateira.

— Parece que a mamãe limpou a casa. E um espírito não toca nas coisas ao menos que esteja sobre o corpo de outro alguém — Rodou no meio da sala como uma criança de seis anos, do nada parou o rodopio e sentou ao chão, em posição de índio.

— Jung Kook? — O homem de cabelos roxos arqueou as sobrancelhas e viu que nada estava diferente ao que o menino o olhou e tombou a cabeça para o lado, como um cãozinho confuso — Quer assistir televisão? O controle está na mesinha, não quebre nada enquanto eu coloco sua mala no quarto.

— Pode deixar! — Ligou o aparelho e deixou em um talkshow desconhecido por si. Fazia quanto tempo que estava fora de casa... dois anos? Seus amigos deveriam sentir sua falta — Hyung, eu posso sair mais tarde?!

De longe o Kim gritou em consentimento e então o menino se levantou, precisava tomar banho antes de sair e visitar Park Ji Min.

Banho tomado, corpo cheiroso e cabelos arrumados do jeito que ele gostava, Jung Kook tomou em mãos o relógio favorito e prendeu no pulso, logo em seguida abotoando a calça jeans. Jogou o casaco de couro acima da xadrez cinza e arrumou o bonezinho estilo baseball na cabeça.

Pegou as chaves na gaveta, as quais não usava fazia alguns meses e sorriu antes de sentar na escadinha da entrada e calçar seus coturnos.

— Não esqueça de tomar o remédio antes de sair! — Relembrou Nam Joon da cozinha, mas os fones de ouvido do mais novo conectados ao mp3 antigo estavam tão altos que ele não ouviu nada fora a voz do vocalista da banda de rock japonês.

Assim que levantou, bateu as mãos na parte traseira da calça, certificando-se de que não sairia sujo e logo abriu a porta, saindo da casa.

Demorou cerca de vinte minutos caminhando calmo, enquanto vez ou outra virava o rosto para olhar a rua para atravessar em segurança. O Sol já havia dormido e a Lua resplandecia como era sua dádiva.

Quando adentrou o bairro vizinho ao dos Parks, alguém gritou em plenos pulmões e um tiro foi disparado. As luzes se apagaram em um blackout e ele sabia que ele poderia estar em todos os lugares, menos na rua. O peito de Jung Kook se apertou e ele não pensou duas vezes antes de correr o mais rápido que suas pernas conseguiam na direção oposta.

"Merda, merda, merda Jung Kook"

Após dez minutos, seu peito apertava ao que tentava respirar, não tinha asma, mas a dor se assemelhava a aquilo. As mãos com veias aparentes o apoiavam nos joelhos, deixando seu corpo curvado.

Estava chateado apesar de tudo, com a correria, seu mp3 havia ficado para trás, junto com suas músicas favoritas. Olhou para frente, após recuperar a respiração. Estranhamente, ele nunca havia visto aquele lugar antes.

Não haviam muitas luzes fora as amareladas dos postes. Os jardins das casas apagadas estavam com plantas altas e descuidadas, dadas aos céus e a quem mais quisesse.

Calmo e temoroso ele caminhou até a última casa da rua sem saída e percebeu que ali ninguém vivia, entretanto ela parecia ser a menos destruída pelo tempo. Adentrou a residência, procurou com a mão o disjuntor na parede e acendeu a luz amarelada, sua garganta doeu ao que gritou com a cena que havia visto.

"Manchas espalhadas. Risos pelo massacre da vizinhança. Esses olhos viram"

Um corpo estava pendurado, uma corda em seus pés o pendia de cabeça para baixo. Sua garganta cortada fez com que todo o sangue do corpo sem vida escorresse ao chão.

"Contemplando esses olhos negros, eu não posso esquecer a porra desse dia"

Jung Kook não conseguia ver com clareza quem era o homem por seu rosto estar ensanguentado, mas tinha certeza que estava encrencado, assim que ouviu a porta atrás de si ser fechada e o pano com sonífero ser forçado em suas vias respiratórias.

"Em vão. Parece que até sanidade se tornou incerta. Isso é uma maldição"



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N/A: esse é o meu primeiro plot envolvendo terror/suspense. eu >não< tenho referencias sobre o assunto, então o desenvolvimento da narrativa dessa obra deixará a desejar em algum momento. além disso, essa foi uma obra que eu escrevi em três dias, então não foi revisada varias vezes e tão pouco pensada com cautela. não esperem coisas bonitinhas e fofas aqui; a fic pode ter umas paradas pesadas então assim que essa sua cabecinha se sentir em caos vaza do livro e procura uma coisa mais leve, certo?

5 de Junho de 2021 às 23:39 0 Denunciar Insira Seguir história
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