anelovely_ Anelise Santos

Em um reino repleto de inveja e arrogância, um casal recebe a benção de uma grande deusa. Anos mais tarde foram mortos em um incêndio criminoso e a culpa caiu em cima da pequena criança que ficou abandonada. - Por que não olha em meus olhos criança? - Não quero amaldiçoa-lo meu rei. - A maior maldição desse mundo é a ignorância dos mortais. Não abaixe sua cabeça para pessoas como essa, nem mesmo para mim, agora.... deixe-me ver seus olhos.


Fantasia Medieval Para maiores de 18 apenas.

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I - Caindo em Maldição

Minha maldição começou antes mesmo do meu nascimento.

Tudo se iniciou quando um casal pobre de camponeses que vendiam os produtos que a terra os dava para comerciantes locais, e recebiam em troca pouquíssimas moedas de bronze que mal dava para repor os grãos dentro de casa.

E como em um conto de fadas, meu pai saiu para caçar um cervo, porém, quando estava prestes a atirar com seu arco. Avistou uma bela mulher caída no chão, a mesma estava com suas roupas rasgadas e bastante ferida, sem pensar muito, deixou de pegar o seu jantar e socorreu a mulher.

O casal dividiu a pouca comida que restava com a estranha ferida e cuidaram dela até o dia em que a mesma se levantou sozinha de uma cama improvisada que haviam feito para ela.

A mulher saiu da casa e encontrou o casal semeando a terra, ela sorriu na direção deles e agradeceu pelos cuidados, revelando sua verdadeira identidade e forma. Uma jovem sem machucados ou cicatrizes, uma pele de porcelana, vestida em uma roupa tradicional clara, de fios compridos que iam do azul escuro até o azul claro nas pontas.

Seu nome era Yula, o reino a conhecia como a deusa raposa de infinitas caudas. Ela era a bondade, generosidade e gratidão, protetora da floresta e da vida. Nenhum humano havia sido agraciado com sua presença, não diretamente. O objetivo dela, era saber se a ajudariam mesmo perante as dificuldades, aqueles que a ajudavam de boa vontade, eram afortunados e recebiam sua benção. Os que a ignoravam, eram cobrados e atormentados por punições divinas até o dia de suas mortes.

- Cuidaram de mim como se eu fosse um membro de sua família, você deixou de caçar e buscar alimentos para a sua esposa para me ajudar. Então... fiquem atentos as minhas próximas palavras – a deusa ergueu suas mãos na direção do casal e sorriu – de suas colheitas, sobrarão grãos o suficiente para plantarem, venderem e ainda sobrará para vocês comerem. Tu conseguirás abater os maiores e mais saudáveis animais da floresta e fará belíssimas vestimentas com suas peles.

- Minha senhora, não podemos aceitar tamanha bondade! – a mulher disse se ajoelhando e teve sua mão segurada pela deusa que a ergueu daquele chão.

- Sementes plantadas com amor e afeto, são colhidas da mesma maneira. Colhemos o que plantamos!

- Seremos eternamente gratos! Iremos agradecer em todas as luas por sua gentileza.

- Eu sei que irão.... mas por último, e que acredito ser mais importante – flores começaram a rodeá-la, de acordo que o vento aumentava, então a bela deusa tocou a barriga da outra mulher ali presente – a semente que está em seu ventre é um menino. Seu filho carregará a beleza de cem mil homens, será tão belo quanto eu. Arrancará suspiros por onde passar e os olhos... todos saberão quem ele é pela cor de suas íris, serão como o céu à noite, como o universo inexplorado e suas milhares de estrelas. Ele será único.

- U-um filho? Nós não temos condições...

- Vocês terão o necessário, não se preocupem. A casa de vocês se tornará o verdadeiro significado da felicidade.

E o que a deusa disse se cumpriu, nos meses seguintes não faltou nada e depois do nascimento do seu primeiro e único filho, as coisas melhoraram ainda mais. Não foi difícil descobrir o motivo da família estar estabilizada, era só olhar nos olhos do garotinho, que deixava um rastro de pessoas admiradas por sua pessoa.

Com cinco anos, já arrancava suspiros naquele pequeno local e fora dele, mas a felicidade da família e sua beleza, acarretaram a pior das coisas criadas pela humanidade: a inveja.

Em uma noite, todos os moradores próximos se juntaram e com tochas em punhos e gritando palavras ofensivas, colocaram fogo na pequena e aconchegante cabana. As portas e janelas foram presas com barras de ferro para que nenhum dos três saísse. Sem ter uma fada madrinha, o casal em meio a fumaça conseguiu passar a criança por uma pequena janela do banheiro que por ser mais no alto, não chegaram a tampar.

A fúria de Yula foi enorme, choveu como nunca havia se visto antes e o vilarejo não demorou muito para ficar alagado e todos os envolvidos morrerem afogados, sobrando apenas a criança que havia fugido para a floresta. O que aconteceu naquela noite, a culpa caiu sobre o pobre garotinho, nenhum abrigo o aceitou e o tratavam como a pior das criaturas.

- Ele tem a marca da desgraça, todos viram o que essa criança amaldiçoada fez. Matou os próprios pais no fogo, e não satisfeito matou o resto do seu vilarejo. Aqueles que tentarem ajuda-lo ou adotá-lo, correm o mesmo risco.

A benção que recebi, se tornou minha maldição. E isso continuou por mais três anos, em eu precisava roubar para poder comer e rezar para que chovesse e eu pudesse beber água de alguma poça. Deixei meus cabelos crescerem até tamparem meus olhos, desde que passei a esconde-los, não apanho mais...

Mesmo que quisesse cortar não poderia, não tenho moedas para comprar uma migalha de pão, quem dirá para cortar esses fios embaraçados e sujos?

O ódio em cima da minha pessoa era gratuito, muitos que me elogiavam quando mais novo, me jogavam pedras e me machucavam, fisicamente e verbalmente. Por algo que era culpa deles, não minha.

Mas se eu não fosse assim, meus pais não teriam morrido daquela maneira horrível. Nem as pessoas consideradas bruxas tinham mortes tão dolorosas. Suspirei cansado, saindo debaixo da árvore e me encolhendo nos trapos que usava, o começo do inverno era a pior época. Estava com frio, sede e fome, tinha quase certeza que poderia contar minhas costelas de tão magro que estava. Não era só de pão e água que vivia um homem, e no momento eu não possuía os dois!

Eu já possuía um plano, o que costumava fazer quase todos os dias – se eu fizesse direto, se acostumariam e ficaria difícil pegar. Não queria ter que roubar para sobreviver, mas... já pedi varias vezes e fui ignorado, não tinha escolha. Então fiz como o de costume, corri pelo beco movimentado de vendedores tentando pegar o que minha mão passava por cima e no final do meu percurso estava com uma garrafa de leite, um pão cortado ao meio e uma maçã. Escutei me gritarem e a única coisa que fiz e tinha costume, foi jogar no mato mais próximo e torcer para não ter quebrado a garrafa e voltar mais tarde.

Minutos depois acabei sendo encurralado e jogado no chão, fui pisoteado e cuspido por homens e mulheres dizendo o quão sujo e imundo eu era. Levantando com alguns arranhões a mais que se juntariam aos vários outros que ainda não haviam cicatrizado, sai mancando e peguei as coisas escondido, tirando algumas formigas que tentavam ficar com o meu pão e minha maçã.

Mas enquanto caminhava, me deparei com uma cena de partir meu coração.... um garotinho, talvez tivesse a mesma idade de quando fui parar na rua. As vestes estavam no mesmo estado que a minha, e olhei para as coisas que havia em minha mão por alguns segundos...

Eu não estava com tanta fome assim, sabe?

Caminhei com cautela e me aproximei do garoto alguns centímetros mais baixo que eu e ofereci o que tinha em minhas mãos. O mesmo me olhou assustado, mas ficou encarando a comida e novamente ofereci, vendo o garoto dando um sorriso que quase tomava seu rosto inteiro.

- Você é bom... não escute esses maus, ta bom?

Sorri triste e assenti, observando o garotinho correr e oferecer a garrafa para uma mulher, que parecia ser sua mãe. eu ficaria com fome, mas.... suportaria alguns dias a mais se fosse necessário.

A chuva que começou ao anoitecer estava intensa. Talvez eu acordasse no dia seguinte e veria que aquela água toda teria se transformado em gelo. E não é que estava certo?

Não consegui dormir pelo frio, precisei gastar a energia que me sobrou caminhando e tentando me esquentar. Quando notei os feirantes começarem a colocar seus produtos nos mostruários de madeira, decidi que aquele seria o momento de fazer algo, não costumava roubar todos os dias, mas no caso, eu não havia comido no dia anterior.

Caminhei dessa vez com cautela e disfarçadamente apanhei uma maçã, mas no mesmo momento minha mão foi segurada e puxada com brutalidade.

- Está doendo... – reclamei quase aos choros pelo aperto firme em meu pulso.

- Garoto você não viu nada, essa foi à última vez que roubou algo de nossas barracas – o homem tirou uma espécie de taco de madeira de trás de sua barraca, mas consegui me soltar e comecei a correr.

Estava bastante fraco e acabei por tropeçar no vestido de alguém e cai aos pés da dona dele.

- Eu vou acabar com você seu--- majestade!

- O que está acontecendo aqui? – a mulher disse e eu continuei caído no chão, mas dessa vez preferi me encolher para receber a punição. Seria decapitado com toda a certeza.

Fazia um certo tempo que não ouvia sobre a rainha e o rei de nosso povoado, os dois estavam em uma viajem de alianças com o reino vizinho.

- Vossa rainha... esse imundo está a dias roubando maçãs, pão e leite. Iriamos acabar com isso hoje.

- Espere um segundo.... – a mulher se abaixou e segurou meu rosto, mas rapidamente o virei – é apenas uma criança!

- Não qualquer uma! Essa coisa é o filho maldito dos Kim!

Como se meu sobrenome fosse um chamado, várias pessoas começaram a aparecer, curiosas ou não a respeito do que envolvia aquilo novamente.

- Todos nós sabemos que por culpa dele os pais morreram, a maldição que ele carrega é um mal a todos daqui! Ele merece ser executado!

- Isso! Executado!

- O quão insanos vocês ficaram? – a voz de um homem se fez presente – o que aconteceu com aquela pobre família foi algo causado por vocês. Uma casa não pega fogo do nada, ainda mais uma que nem lareira havia.

- Se levante, vai ficar tudo bem rapaz! – não a escutei por alguns segundos, mas logo senti outra mão me levantando e me colocando de pé – olhe o seu estado.... quantos machucados...

- Você fugiu do abrigo? Tem roubado comida sempre? – o homem questionou e o olhei de relance, logo voltando a olhar para o chão – gostaria de ser agraciado com sua resposta.

- Nunca fui para um senhor, eu furto sempre que consigo. Mas às vezes eles acabam conseguindo pegar de volta e eu saio apenas com os machucados.

- Não foi?

- Não sou bem-vindo em diversos lugares....

- Todos os presentes, já havia mencionado isso antes. Mas vejo que preciso repetir isso sempre. Em meu reino, nenhuma criança passa fome, se ela vier pedir comida, uma fruta se quer. Deem a ela. Não irá prejudica-los! Vivem reclamando que sobram... façam uma boa ação, doem para aqueles que não tem.

- Para essa coisa? Jamais! – um dos vendedores disse.

- Por que não olha em meus olhos criança? – o rei questionou.

- Não quero amaldiçoa-lo meu rei.

- A maior maldição desse mundo é a ignorância dos mortais. Não abaixe sua cabeça para pessoas como essa, nem mesmo para mim, agora.... deixe-me ver seus olhos.

Senti meu rosto ser segurado e os cabelos que ficavam em minha testa foram tirados, abri meus olhos com certo receio. O rei era um homem alto, com braços firmes, olhos acinzentados como os de um dragão, cabelos platinados e trançados, o mesmo parecia ter dentes afiados.

- Nossa....

- O que foi querido? – a rainha questionou.

- Amaldiçoar-me? Com tais olhos isso seria impossível! É a coisa mais bela que já vi, como o brilho das estrelas à noite.... essa é a cor da deusa.

- A deusa? Isso o faz ser mais que especial, o torna abençoado e explica tudo! – a mulher disse tocando meu rosto – quantos anos tem rapaz? E o seu nome?

- Eu... tenho 10, me chamo Kim SeokJin.....

- A inveja é o mal do homem..... – resmungou o rei de cabelos platinados – agora entende porque não gosto de vir a esse vilarejo, não é? Eu passo por isso também... – disse olhando em minha direção - vivem me chamando de demônio, ser impuro, não divino e várias outras coisas. Mas quando os agrado, o discurso muda. Um dia te jogam flores, mas podem lhe jogar pedra no outro. Ou vice e versa.

- Me permite orientá-los a pegarem algumas maçãs e enfia-las em determinados orifícios, Vossa Alteza?

- Mulher.... o garoto e seus filhos estão ouvindo isso – o homem revirou os olhos – venha SeokJin, irei leva-lo para um lugar bem mais receptivo.

- Meus pais me ensinaram a não aceitar coisas de estranhos.... e nem segui-los...

- Ah... desculpe minha falta de educação. Sou Kim Namjoon e essa é a minha rainha Eudora.

- Olá... - ela disse mexendo as mãos, o que me fez mexer as minhas também, ela sorria espontaneamente.... mamãe dizia que apenas pessoas boas sorriam de uma forma que os outros tinham vontade de sorrir também – tem certeza que não quer vir com a gente? Para onde vamos tem bolo, doces, carneiro.... brinquedos.....

- Tem maçã? – perguntei brincando com minhas próprias mãos, o que arrancou uma risada de ambos.

- Tem sim querido, e diversas outras frutas para pegar a vontade, sem se preocupar.

- Ninguém vai brigar comigo? – questionei e ela assentiu.

Ela estendeu a mão novamente, fiquei um pouco receoso, mas acabei a segurando, caminhando entre os dois e sendo direcionado a uma carruagem bonita. Quando entrei, dei de cara com três garotos ruivos, um era a cara do outro. O que me surpreendeu.

- Meninos.... esse é SeokJin, ele ficará conosco de agora em diante. Deem oi para ele!

- Então temos um irmão mais velho agora? – questionou e a mulher assentiu – eu sou Myo, esse é o Yan e o dorminhoco é o Kao.

- Olá....

- Eu não sei se notou, mas vou contar um segredo.... – Yan se aproximou de mim – nós somos gêmeos!

- Trigêmeos! – o que não estava dormindo corrigiu.

- Papai.... o senhor comprou os tecidos para nossas roupas novas?

- Sabem que eu sou péssimo com essas coisas, a mãe de vocês tem um gosto mais refinado.

- Verdade..... – resmungou e voltou a me olhar – por que suas roupas e seu cabelo estão assim?

Franzi minha testa não entendendo o que ele quis dizer, mas uma vela logo foi acesa sob a minha cabeça. Minhas vestes não combinavam com a dos outros presentes. Enquanto provavelmente vestiam a mais pura seda e linho, eu estava com pedaços de pano surrados e velhos, e meus cabelos sujos e embaraçados.

- Eu não tenho outras para vestir...

- Está bastante magro e pequeno para a sua idade, creio que algo deles possa lhe servir até pedirmos para tecerem as suas.

- Tecer....? Eu vestirei roupas só minhas? Feitas para mim? Não mereço....

- É algo normal querido, saiba que desse dia em diante, será como um filho primogênito meu.

- Rainha Eudora..... agradeço pelo seu gesto.

- Me chame apenas de Dora querido, e não me importo se quiser me chamar de mãe um dia.

Sorri agradecido e assenti. Quando chegamos no castelo real, meus olhos se arregalaram. Já era de se esperar que um rei e uma rainha vivessem em um, mas.... chegar perto e poder entrar é algo inimaginável.

Caminhava atrás do casal, admirando cada coisa nova que passava por mim em um extenso corredor. Senti uma mão se apoiar em meu ombro e olhei rapidamente.

- Duas camareiras irão acompanha-lo a casa de banho, pedirei para algumas verificarem as roupas dos príncipes e encontrar alguma que o sirva. Estaremos o esperando no salão para tomarmos o café juntos.

Sacudi a cabeça positivamente, mas quando chegou a hora do banho, o arrependimento bateu. Estava feliz por finalmente poder me lavar, mas... aquelas mulheres...... era como se a cada esfregão minha pele saísse junto e meus fios? Foram os mais prejudicados! Sinto que não me sobrou nada na cabeça. Podia ver a quantidade enorme de cabelo emaranhado na escova que usaram, chegaram até mesmo a usar uma tesoura para o que não conseguiram desembaraçar.

Meus cabelos estavam a dois dedos abaixo da orelha e minha franja havia sido jogada para o lado e presa em uma trança com uma fita de cor azul ciano, uma das mulheres disse que isso chamaria a atenção e olhariam para o meu rosto e veriam com mais clareza meus olhos.... por que eles o admiram tanto?

🍃


Minha chegada à mesa não passou despercebida, muitos trabalhadores me olhavam curiosos e a família real me olhava em admiração.

- Está parecendo um príncipe! – a rainha disse sorridente – se aproxime, pode escolher o lugar e comer o que quiser!

Decidi me sentar entre os gêmeos, que pareciam felizes com minha escolha. Observava a mesa farta e podia sentir minha boca salivar até mesmo pelas migalhas, minhas mãos começaram a tremer em ansiedade e as esfreguei disfarçadamente.

- Jin... pode pegar o que quiser. Estamos em família então não é necessário formalidades de rei e rainha, fique à vontade!

Abaixei a cabeça como se dissesse que havia entendido e peguei o bolo que estava próximo quase colocando minha mão nele.

- Calma... seja um pouco mais sutil!

- O que é isso? – questionei.

- Corte primeiro com a faca – o rei me mostrou o objeto – e coloque o pedaço que cortou no seu prato.

- Me desculpem, serei mais educado!

Segui as instruções e minutos depois já estava comendo o terceiro pedaço. Misturando bolo com frutas, suco e café.

- Então... como foi a visita ao meu amado sogro?

- Estamos mencionando o mesmo homem? – a rainha questionou – ele está da mesma maneira, um pé na cova e outro no inferno. Continua negando ver os netos, é a terceira vez esse ano em que fica doente...

- Vazo ruim não quebra. Espere um pouco, ele não irá negá-los para sempre, quando menos perceber estará chamando nossas crianças para caçar raposas – quando o rei terminou de dizer, olhou para mim rapidamente arregalando os olhos – não quis ofende-lo, me perdoe. O pai de Eudora não chega a atirar nas raposas.

- Ah.... tudo bem, eu não entendo muito minha ligação com raposas ou deuses.

- Rei.... sua esperança é infinita, tenho certeza que será um ótimo pai!

Franzi a testa, mas em seguida senti um dos gêmeos que ainda não sabia identificar, puxar a barra da minha blusa.

- Mamãe deve te explicar tudo isso mais pra frente!

4 de Junho de 2021 às 16:45 0 Denunciar Insira Seguir história
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