À medida que subia a colina, na penumbra de fim de tarde, pôde divisar um estranho farfalhar por entre os arbustos lá do topo. Quanto mais se aproximava, maior a agitação verde e mais curta a sua respiração.
Seria verdade o que sempre ouvira falar sobre este povoado? Diziam os nativos que os caminhantes a se aventurar sozinhos por estas bandas jamais retornavam! O certo é que não era homem de medos ou incertezas e suas habilidades de rastreador jamais o haviam abandonado, sendo por isso conhecido como o “cão farejador”.
A noite caiu rapidamente ao atingir o ápice da formação rochosa, com o coração aos pulos e suas vestes tomadas pelo suor. O movimento entre as folhagens dera lugar a um ruído contínuo, o qual se assemelhava a um monótono ressonar.
Foi então que sua coragem transformou-se em genuíno sobressalto ao atacar com golpes de bastão o local de origem do som.
As semanas seguintes continuaram enluaradas, sem ninguém a se arriscar em andanças solitárias. O mistério dos desaparecimentos se prolongava por meses, apesar dos inúmeros e infelizes especialistas por ali vitimados.
As autoridades locais agora se esmeravam em conseguir mais um...
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