Há vezes, quando a noite reclama seu turno e aquieto-me no leito agasalhada pelos pensamentos, medos se aproximam como ondas espessas e hostis tais e quais lobos esfaimados que não deveriam ser alimentados pela fraqueza do espírito.
Na cama só deveria ser permitido o ingresso de marolas tenras como se lambessem a beira da praia carregando conchas dóceis.
A intrepidez sucumbe diante da noite velha caliginosa até que... "Esperança à vista, marujos noctívagos!" A bonança toma fôlego quando Aram* desembrulha seus compridos tentáculos, debruçando-se sobre as sombras que abrigam hediondos monstros quiméricos.
Centelhas de ouro me devolvem o bálsamo do respiro e as pérolas do júbilo.
*Sol em Tupi-guarani.
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