Numa bela Tarde de verão, antes mesmo d'o Sol se pôr, Quatro jovens saem do parque (Do qual não se sabe o nome, pois a história focaliza nestes jovens aqui!) e estão se dirigindo à casa de duas destes.
A mais velha do quarteto é uma Jovem diferente de todas as outras que se tem notícia. Ela é alta, com as costas ligeiramente curvadas para frente; possui longos Cabelos castanhos escuros e um Rosto indescritível, com um queixo quadrado e um nariz pontudo; está trajando roupas e acessórios masculinos.
O segundo Jovem, também alto, possui traços duma pessoa séria com os de uma divertida (Porém, este prefere não sorrir em público!); com Cabelos curtos e castanhos claros, conversava alegremente com os outros jovens restantes.
Uma destes é uma Garota extrovertida, com Cabelos iguais à da garota anterior; muito estilosa e também muito bagunceira. E, o último, é um Garoto baixo e magro; é alegre, mas também chato às vezes... Pra ser sincero, um mala!
— Então, o que vamos fazer quando chegarmos à tua casa? — Perguntei.
— Sei lá! O que Você quer fazer, Ariel? — Indagou a menina alta.
— Hum... Acho que temos que...
— Já sei! Vamos jogar GTA! — Gritou o garoto baixo.
— Gabriel, vê se cala essa sua boca! — Sussurrei, num nível quase letal. — Nós estamos na rua e não precisamos chamar a atenção dos outros por causa das suas idiotices!
Entreolhando-se com olhares quase significativos, uma das garotas disse:
— Por que a gente não joga Tekken, hein? — Com um sorriso quase convincente.
— É! Vamos! — Concordei, aproximando-me do Portão de entrada da Casa de meus tios. — O que acha, Carol?
— Vamos! — Respondeu a garota, indiferente, abrindo o portão e nos deixando entrar, um a um, até ela fechá-lo, por fim.
A residência dos meus Tios localiza-se numa região de aparência pobre, no Jardim Acrópoles, bairro ... Curitiba - Pr. Esta possui dois andares, nos quais ficam os cômodos que toda casa tem, enquanto a Oficina do meu Tio ocupa o térreo.
Após subirmos à escada, na qual leva até o primeiro andar, e abrirmos a Porta, quando estávamos quase saindo da cozinha, lembrei-me de algo:
— Denise, Você não tinha alguma coisa importante pra contar ao seu pai?
— É mesmo! — Lembrou-se ela, num salto. — Brigada, Ariel!
Agradecendo, correu Escada abaixo, até a oficina de seu Pai. O silêncio a seguir foi constrangedor.
— Vamos esperá-la na Sala? — Perguntou Caroline, quebrando a monotonia do ambiente.
— Tudo bem! — Respondi, indiferente.
A sala é pequena, mas bem arrumada. Com Dois sofás ocupando duas paredes, enquanto uma parte doutra está ocupada pela estante. E a última parede, tem uma Porta-janela de vidro, na qual se têm visão direta da Rua em frente.
Cinco minutos depois de jogarmos conversa fora, a Denise chega, com uma expressão no rosto um tanto estranha.
— Vamos, então?
Sem responder, subimos à segunda Escada, que leva ao último andar da casa, onde ficam os quartos de hóspedes e das meninas, e a segunda sala: Esta era grande e espaçosa, com um Sofá de canto, próximo à escada, uma estante ao lado de uma das duas portas-janela e um rack para a televisão.
— Eu não sei por que vocês gostam tanto desse jogo! — Resmungou Gabriel, sentando-se enraivecido, no sofá barulhento.
— Porque é o melhor Jogo de Luta que tem! — Retorquiu Denise.
— Tá bom! — Falou Gabriel, olhando pro teto, indiferente. — Mas, Eu sou o King!
— A gente sabe quem é quem! — Falei, alteando um pouco a voz. – Eu sou o Raven, enquanto a Carol é o Hwoarang e a Denise é a Xiaoyu!
— Parem com isso, vocês! — Gritou Caroline, acabando com o clima de discussão. – Não sei para que brigar por causa de um jogo!
— Eu quero tanto que o Tekken seja mais do que um jogo! — Suspirou Denise, apoiando sua Cabeça em seu braço direito. — Assim, a gente poderia viver uma Aventura de verdade!
—É! — Concordei. – Seria incrível... Pena que não seja possível!
Porém, o ambiente foi tomado por uma Luz forte, a qual surgia a menos de um metro a nossa frente. Todo o andar começou a tremer e fomos engolidos pelo Brilho que invadia nossos olhos, assim como o Chão desapareceu sob nossos pés.
A única coisa de que me lembro, antes de desaparecer, foi do grito da minha prima: “O que está acontecendo?”, e tudo o que vi depois foi só escuridão e o silêncio.
Não sei quanto Tempo se passou desde que estava na casa dos meus tios. Podia ter se passado um minuto ou até uma hora, sem eu ter reparado. O pensamento que vinha em mente era somente: “Onde estou?”.
— Ariel?
Despertei imediatamente num terreno úmido. Não se ouvia o barulho dos motores dos veículos, muito menos as vozes de pessoas que transitavam na rua. Olhei para os lados e reparei nas Frondosas árvores que me cercavam. Devia estar em alguma floresta ou mato! Quando me levantei, percebi que Caroline estava ao meu lado.
— Você está bem? – Perguntou, receosa.
— Sim... Mas... Onde estão os Outros? – Indaguei em seguida.
— Logo ali, em frente! Estão bem, se Você quer saber! — Respondeu-me, imediatamente, ao ver minha expressão facial.
— Como viemos parar aqui?
— Acho que aquele brilho nos trouxe!
— Você acha que...
— O desejo da Denise tornou-se possível? — Completou Caroline, refletindo um pouco. — Mas, isso é impossível!
— Os Sonhos não são impossíveis para aqueles que lutam por eles! — Disse, por fim.
Olhando o Céu noturno e para uma Lua cheia, a qual banhava toda a escuridão de Luz prateada, fui ao encontro do local onde estavam caídos Denise e Gabriel.
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