Abri a porta de casa e larguei a maleta sobre a mesa de centro. Sentei-me no sofá. Dênia ouviu o som da minha chegada, veio da cozinha e sentou-se ao meu lado. Passou o braço por trás das minhas costas e deu um beijo suave em meu pescoço. Os lábios comprimidos. Eu só queria ficar sozinho, mas seu rosto apertado suplicava minhas explicações.
- E então? – disse.
- Depois.
Dênia assentiu com a cabeça, a contragosto. Desvencilhou-se do meu pescoço e caminhou em direção à maleta.
- Deixa isso aí.
Ela se assustou.
- Eu guardo isso depois – falei.
Eu ainda estava no sofá quando a vi se despindo no corredor. A roupa caía no chão com certa poesia e a forma com que sua carne tenra se movimentava em direção ao banho convidou-me a acompanhá-la. Entrei no box e ela sorriu por me ver ali. Abraçou-me.
- Eu entendo que você queira me poupar, mas eu já me entristeci o suficiente nesses dois dias de sua ausência.
Colocou os cabelos para trás da orelha.
- Faz assim – continuou - vire de costas.
Girei e fiquei em frente à parede. Dênia encostou seu corpo ao meu e seus seios rijos se comprimiram contra a minha pele. Ela pegou o sabonete e começou a passá-lo em minhas costas.
- E então?
Obrigado pela leitura!
Podemos manter o Inkspired gratuitamente exibindo anúncios para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos colocando na lista de permissões ou desativando o AdBlocker (bloqueador de publicidade).
Depois de fazer isso, recarregue o site para continuar usando o Inkspired normalmente.