Ellijah ofegou, exausto e pesaroso.
Espasmos percorriam seu corpo, o suor descendo por sua pele, mesclando-se ao sangue fresco sob seus joelhos lacerados; expostos no cadafalso de madeira quente.
Com os braços amarrados para trás, vertendo sangue de seu aperto, Ellijah mantinha os olhos fixos no camarote; na perversidade acomodada em linho fino.
Ainda que sentisse o julgamento ao seu redor, do azemel controlando seus animais à crianças em choros assustados, ou mesmo do peso das botas do carrasco no patíbulo, seu retumbar oco e agourento, não conseguia desviar o olhar do sorriso robótico no rosto austero; daquela sombra em formato de Rei.
Nota autora: Opa! Olá, anjos! Estou aqui com mais uma história em formato drabble, esta com uma pegada um pouco mais amarga. Tem menções à violência, automutilação (implícito, mas há) e bastante drama. Espero que apreciem, e sempre leiam com cautela! [A frequência de postagem está como "todos os sábados", mas como não há a opção de publicação diária vou manter desta forma, mas as atualizações serão todos os dias por 31 dias, já que são capítulos curtos.]
Obrigado pela leitura!
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