mandy-mars Amanda Karynne

"O menino era um prodígio. Inesperadamente porém, encontrou uma dificuldade que só viria a ser sanada por Aria – uma modelo de nu artístico, da faculdade de arte. As palavras a seguir são dela: — Quem é mais belo, desenhável, aprazível de observar que você Baekhyun?" BYUN BAEKHYUN | EXO | HETERO | ARIA KALOUKARI | O DESENHISTA ⌈™ & Copyright © 2020 by Mandy Mars. Todos Os Direitos Reservados⌋ Plágio é crime


Conto Para maiores de 18 apenas.

#aria-kaloukari #byun-baekhyun #estudante-de-arte #exo #hetero
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Capítulo Único.

➠Todos os personagens são adultos;

➠Os fatos e eventos aqui descritos são fictícios;

➠Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas – terá sido mera coincidência;

➠Enredo contraindicado para menores de 18 anos;

Havia esse cara.

Um estudante de desenho artístico, muito talentoso por sinal – que frequentava as aulas da faculdade de arte por puro capricho, uma vez que sua habilidade encantava e espantava até mesmo os mais renomados professores.

Ele tinha talento nato, o que o tornava um verdadeiro artista. Dominava a técnica do desenho realista como poucos. Fazia pinturas a óleo com igual maestria.

Mas aquela sensação inquietante não passava, sentia que algo faltava. Enquanto se via absorto em um desenho ou pintura, ele se entregava. Porém ao concluir, sentia um vazio sem tamanho. As coisas deixavam de fazer sentido por um momento. Então ele largava o trabalho, apanhava sua mochila e ia embora.

"Sempre a mesma crise existencial. O que há de errado comigo?" – sentia-se frustrado.


ARTE É AGONIA.


''Acho que devo reconsiderar se devo ou não, me tornar um artista renomado." – Pensava com certa ironia.

Korea University.

É aqui que o garoto prodígio estuda. Seu nome é Byun Baekhyun. E ele é a criatura mais desenhável em quem tive a oportunidade de pôr meus olhos. Me chamo Aria Kaloukari e não, não sou coreana. Na verdade, sou natural de Atenas, Grécia, e talvez justamente por isso, tenha conseguido o emprego de modelo vivo para os estudantes de arte.

Eu já posava para os artistas gregos em ateliês em Atenas.

Não é nenhuma novidade pra mim. Tanto que consigo ficar imóvel horas a fio sem maiores problemas – mesmo que isso signifique ser observada e sofrer escrutínio de olhos jovens e exigentes, de artistas realmente talentosos. Tudo isso, nua.

Fiquei um tanto surpresa com as regras rígidas da universidade.

Tal qual a regra que sujeita alunos e modelos a serem sumariamente expulsos/demitidos, caso haja qualquer interação a mais ou envolvimento romântico.

"Que regra mais retrógrada! Povo careta!" – Achei uma regra bastante estúpida, mas enfim.

E não era um problema, de verdade, não era um problema em absoluto. Até se tornar um problema. Todos – sem exceção – alunos e alunas, eram profissionais e muito discretos. Isso foi um alívio pra mim, porque não tem nada mais constrangedor, do que ser paquerada por alguém em quem você não tem qualquer interesse, e essa pessoa ainda por cima passe o dia inteiro te observando nua.

A regra estúpida, vista por esse ângulo, era até bem vinda.

Mas e quando o contrário acontece? Quando um dos desenhistas, que parece estar com a mente no espaço sideral, é especialmente atraente de um jeito desleixadamente sexy, tudo isso de forma não intencional?

Quando você, que é a modelo – tão sujeita a se ferrar quanto qualquer um! – é que se encanta com o desenhista distraído?

"Aria, lembra do que sua avó costumava te dizer? Formiga quando quer se perder, cria asas." – Aria tinha certeza que seu coração estava lhe pregando uma peça.

Mas não sabia o que fazer. Quanto mais tentava tirar o desenhista gatinho de sua mente, mais fortes seus instintos e afeições por ele se tornavam.

Baekhyun cursava o nível avançado de desenho. Neste semestre estavam aprendendo a desenhar a anatomia humana por partes. Não havia nada que ele não reproduzisse com excelência – desenhar um corpo inteiro, para ele era facílimo.

Então, foi com verdadeiro espanto, que ele se deu conta, que desenhar partes da anatomia, separadamente, era inesperadamente DIFÍCIL.

E ainda mais bizarro, foi ter dificuldades em desenhar MÃOS.

"Que pesadelo."

Eis o que é necessário para desvendar a personalidade de Baekhyun:

Ele mantinha uma aparência de distração, como se sua concentração estivesse sempre em outro lugar, porém nada lhe escapava. Ele não perdia um único detalhe de TUDO O QUE ACONTECIA a seu redor. Isso não fazia dele um louco/perfeccionista;

Todavia ele era coerente – nunca entregando um trabalho mal feito;

O caso é que, assim como boa parte dos artistas e pessoas muito talentosas, as habilidades de interação humana de Byun, eram um tanto mal usadas. Ele era quase tão introvertido, quanto era talentoso.

Isso não quer dizer, que ele já não tivesse se aventurado por aí, com as garotas de sua roda de amigos. Ele apenas não se dedicava a isso. Preferia desenhar as pessoas, ao invés de se afeiçoar a elas.

Mas como há acasos que vem para causar um TSUNAMI na sua vida – ele tomou conhecimento da beleza da Srta Aria Kaloukari, quase na mesma época, em que sucumbiu de paixão por ela.

"Paixão – faz de seres racionais, completos idiotas."

Coisas tais como corar até a raiz dos cabelos, só de olhar muito tempo pra ela, estava lhe causando problemas (a maioria fruto de sua imaginação – uma vez que Aria também sentia-se atraída por ele, mas ao contrário dele, não podia dar-se ao luxo de expressar emoções ou mudar suas feições. Seu trabalho exigia, que sua expressão fosse absolutamente neutra).

A chance de Aria de se aproximar do menino bonito escorregadio, veio quando sem querer, acabou flagrando um dos professores chamando a atenção dele.

— O que está havendo Baekhyun? Que trabalho mal feito! Isso não é de seu feitio!? Isso aqui está parecendo garatuja de criança e não uma mão humana!? Refaça. Refaça até parecer com algo feito por você. Não me desaponte.

— Sim professor.

Ele estava visivelmente nervoso e contrariado. E isso foi potencializado ao dar de cara com ela no corredor da sala do professor, e atestar que ela tinha ouvido tudo.

— Tendo um dia de cão? – Aria tentou quebrar o gelo.

Ele pensou em algo para responder, mas sua mente ficou em branco. Estava desconcertado demais pra conseguir falar. E suas bochechas teimavam em esquentar e corar violentamente. Aria achou que ele fosse ter um mal súbito ou qualquer droga dessas, e apressou-se em dizer:

— Hey! Tudo bem. Todos os professores agem assim, pensam que estão extraindo o melhor de cada um. Mas às vezes, só nos deixam exaustos e potencialmente doentes!

Essa informação a mais fez com que ele risse – ainda que fosse um riso nervoso, ainda assim era um sorriso.

— A propósito, me chamo Aria. – E lhe estendeu a mão.

Ele fez uma reverência, logo em seguida, pegando a mão que ela lhe estendeu:

— Baekhyun, Byun Baekhyun. Muito prazer, Aria.

— Não, o prazer é meu.

Ele segurou um instante a mais que o necessário, a mão magra de dedos femininamente leves. E imaginou se conseguiria desenhar de cabeça, as falanges delicadas daquela moça da pele dourada pelo sol. Tinha sardas naturais de pessoas demasiado brancas e era exoticamente bela.

— Para onde está indo, Baekhyun?

— Para casa. Tenho que refazer esse trabalho. – E apontou-lhe os desenhos com rabiscos de caneta vermelha.

— Que filho da mãe sem consideração.

— Eles são carrascos enquanto podem. – Ele lhe deu um sorriso terno e sincero.

— Toma um café comigo? Acho que você está precisando mais que eu! – Ela o convidou esperançosa.

— Claro. Provavelmente você tem razão.

Aquele foi o primeiro encontro, de uma série que se seguiu a partir dali entre os dois. Até que o ato de tomar café juntos se tornou um hábito.

Baekhyun, a despeito de sua alma e veia artística, não tinha nada de melancólico ou transtornado. Era bem fácil conviver com ele. Seu jeito avoado e distraído era uma espécie de ilusão de óptica. Na real, nada escapava de seu crivo e de seus olhos muito vivos e observadores.

Porém, foi de ajuda para ambos terem passado a conviver a ponto de se chamarem de amigos – ainda que fosse claro e evidente, que ambos queriam mais que apenas isso.

Depois de alguns meses, saindo juntos após as atividades na universidade – a atração que exerciam um sobre o outro foi se agigantando de tal forma, que um não saía da mente do outro.

"A luz está perfeita daqui – ele a observa serena. Aria está vestida com uma toga grega, e está uma verdadeira miragem de tão bonita. – Não se mova, Aria. Quero eternizá-la em óleo sobre tela. Linda como você está agora.

— Chega de trabalhar, Baekhyun-ssi. Quero te ver aqui, te observar por outro ângulo.

— Do que está falando? Não é hora nem lugar pra isso, Ariah. Você sabe, que vou sucumbir a seus encantos, basta que me chame uma única vez.

— Venha.

— Não podemos.

— Venha.

— Ariah

— Me ama, me leva para as estrelas, me envolva em seus braços e me faça sua. Vem Baekhyun.

E ele viu a si mesmo. Calmamente se aproximar dela, tirar suas roupas sem pudor ou pressa e no que parecia o ateliê da faculdade, entre tintas e telas, a amou intensamente.

Pôde mesmo ouvir as expressões de regozijo que se desprendiam de sua garganta.

Viu-a contorcer-se sob ele, totalmente entregue àquele momento de paixão. Enquanto a cavalgava metodicamente, sentia o corpo dela de encontro ao seu estremecer de prazer. Observava-a como um projetista. O vale entre seus seios, sua garganta exposta, seu corpo queimando de desejo.

E então antes de atingir o orgasmo, entrelaçou suas mãos as dela, e tomou delicadamente cada um de seus dedos sugando-os sôfrega e demoradamente, ouvindo-a gritar de prazer, entre espasmos atingindo um orgasmo espantoso."

Então ele acordou. Oh sim, seus lençóis estavam sujos.

Aquele não foi o primeiro sonho erótico que Baekhyun teve com sua amiga da universidade. Na verdade, dessa vez, pelo menos ele estava dormindo. Constrangedor de verdade, era ficar completamente aceso nas horas mais inconvenientes.

Porém, ele não via saída.

Além da regra contra namoros, tinha o fato dele ser tímido demais pra tentar alguma coisa. Às vezes queria explodir de frustração! Com Aria era um tantinho diferente.

Ela pensava nos prós e contras, de mandar seu emprego na universidade pros quintos dos infernos. Ainda que ela não tivesse sonhos molhados com ele – não dormindo – estava doida para pegá-lo de jeito.

E como água mole em pedra dura – tanto bate até que fura.

O dia tinha sido exaustivo. Para todo mundo. O corpo discente em peso foi embora frustrado. Menos Baekhyun. Ele estava possesso. Se sentia afrontado por sua incapacidade de desenhar mãos bonitas. "Isso é uma tremenda sacanagem. Mas eu vou conseguir, não é a prática que leva a perfeição? Pois bem."

Aria se despedia de todos.

Não o havia visto o dia inteiro, um dorzinha em seu coração se pronunciava. Seu dia era mais feliz, quando o via logo cedo. Ainda que não se vissem pelo resto do dia, ainda assim a felicidade a acompanhava como uma luz.

Já tinha se conformado com o fato de não se verem nesse dia, quando uma lâmpada acesa no ateliê lhe chamou a atenção. Bem como resmungos furiosos.

— Droga! Nunca vou conseguir sair disso. Droga, mil vezes droga!!! Porcaria!!!

— Hey meu chapa, o que está acontecendo? – Ela falou lhe dando um susto, ainda que com um tom bem humorado, contrastando com o mau humor e a bagunça que reinavam no estúdio de desenho, com uma infinidade de papéis amassados jogados displicentemente pelo chão do ateliê.

— Aria-ah!? Waee que susto!? Achei que estivesse sozinho.

— Então você decidiu depredar o prédio? – Ela continuou caçoando – Eu posso te ajudar nisso?

— Quê!? – Ele riu – Você é mais doida do que aparenta, Ariah-Ssi.

Aria usava um vestido floral, de fundo verde água. Com uma saia rodada que lhe cobria os joelhos. Baekhyun não deixou de admirar o efeito que a cor do vestido lhe causava – contrastando com sua pele queimada de sol, lhe conferindo uma aura quase etérea. Ele nem se deu conta de que a estava observando descaradamente, engolindo em seco, por desejá-la assim de forma tão evidente, chegava a ser doloroso. Verdadeiramente doloroso.

— Você vai fazer uma escultura, Baekhyun? – Ela ria da atitude dele, enquanto que ele nem se dava conta de que não tinha parado de observá-la.

— Huh?

— Você não pode ser assim tão ingênuo, vai.

— Você

— Eu – E foi se aproximando dele.

— É linda e...

— E?

— Desejável. Deus meu, o que estamos fazendo? – Ele perguntava mais pra si mesmo, que para ela.

— Vivendo nossas vidas. – E beijou-o.

Não. Não foi tudo em câmera lenta. Mas relaxem.

Eles prosseguiram com o beijo, saindo de perto dos cavaletes de desenho. Baekhyun foi guiando a ambos até uma parede de canto, meio escondida das vistas de quem entrava no estúdio. Parede essa onde ficava o quadro branco, onde as instruções das aulas eram dadas. Chegando lá postou-se de frente a Aria, aprisionando o quadril dela ao seu.

Aria passou seus braços em torno do pescoço dele, e sussurrou em seu ouvido:

— Você não sabe o quanto ansiei por isso.

— Não mais que eu, Aria-yah...

Num movimento rápido ele livrou-se da calcinha que ela vestia subiu a bainha de seu vestido, cravou-se entre seus quadris e levou-a ao delírio.

Cada requebrada, cada investida, os unia cada vez mais intensamente. Ele se enterrava profundamente nela. Os sussurros de incentivo que ela lhe murmurava, eram exatamente como ele havia imaginado.

Ela o enlaçou pela cintura.

E a verdadeira apoteose começou. Byun levou-a ainda agarrada a ele, para a mesa onde as obras finalizadas eram expostas antes de irem para os cavaletes. Aria sentiu o mogno da mesa em contato com sua pele quente, suada e sua excitação deu mais um salto.

— Vem pra mim, Baekkie. Não posso mais esperar.

— Eu estou aqui, Aria-ah e não vou a lugar algum.

Sem demora, ele penetrou-a outra vez. Ainda mais faminto, mais terrivelmente excitado, louco de desejo. Os sussurros se tornaram gritos exaltados, temperados de uma paixão sem tamanho. Aria o segurava rente a si mesma, não querendo que nem um palmo de sua pele ficasse longe dela. O atrito entre os corpos os levando a um estado de catarse.

Estavam a um passo do epíteto, porém, Aria como uma garota má e experiente, tratou de domá-lo, fazendo com que ele sentasse sobre a mesa, e ela viesse serpenteando sobre ele, roubando o ar de seus pulmões, beijando-o de forma voraz. Brincando com as sensações que provocava nele sentou-se em seu colo, completando aquela ligação única. Movia-se de forma inconsciente, instintiva. Aria sentiu-se em outra dimensão.

O tremor causado pela força do orgasmo foi tamanho, que ele teve que segurá-la firme em seus braços – do contrário ela teria caído no chão.

Ele ainda a apertava em seus braços, com a testa unida a dela, cabelos emaranhados, assim como ambos se encontravam emaranhados um no outro.

— A realidade é ainda melhor que em meus sonhos – Ele soltou a frase sem pensar.

— Você sonha comigo, Baekhyun-ssi? – Surpresa, Aria falou com um leve toque de ironia, caçoando daquele menino bonito, que transava com a mesma habilidade que desenhava.

— Se eu sonho? Ah sim, eu sonho. Achei que nunca teria coragem de chegar em você. Sou idiota demais pra conseguir dizer algo coerente, à mulher que capturou minha afeição.

— Não pense demais – E beijou-o outra vez.

Vocês devem estar se perguntando:

— E daí, o que aconteceu depois deles terem se pegado bonito, se pegado gostoso no estúdio de desenho da faculdade?

Bom, eles não assumiram um romance formal.

— Porquê?

Porque não faria nenhum sentido. Simples. Eles seguiram a rotina como devia ser. Baekhyun concluiu a faculdade. Aria mudou de emprego. Porque além de causar um desconforto quase físico para seu namorado, pensar em todo o grupo de estudantes, do qual ele fazia parte, desenhá-la como veio ao mundo – Aria não via a si mesma, sendo modelo vivo pelo resto da vida!

Então, ela foi fazer o que realmente a instigava. Tornou-se veterinária.

Quando ambos concluíram essa parte da vida – adeus cadernos, testes, noites sem dormir e a correria louca da universidade, até nunca mais!!! – eles se casaram. E Baekhyun realizou um sonho (fetiche chamem do que quiser):

Na noite de núpcias, após a primeira transa da noite, ele a estava esboçando no cavalete, para transformar posteriormente numa pintura a óleo. Aria estava serena, envolta em um lençol champanhe, seus seios estavam a descoberto e ela fazia isso de propósito para atrair a atenção dele, para aquela região.

— Você é terrível, Ariah-Ssi – Ele sorriu de modo travesso.

— É que eu quero você aqui, oreoboni – Ela apontava para o lugar vago na cama, inocentemente.

— Desse jeito, vou ter um ataque do coração. Você é incansável mulher!

— Até parece, quem é você, e o que fez com meu Baekhyun? – Ela riu de modo extravagante.

— Eu estou aqui, sarang e sou todo seu.

Ele foi se aproximando de sua esposa feito um felino ela arfava de antecipação.

Ele realmente amava admirar as formas dela. Os seios que tanto o extasiaram "Aria era uma pintura clássica que tomou vida." Era o seu pensamento mais constante.

Naquele momento de estardalhaço, de entrega total, ele reviveu cada segundo daquele sonho repleto de gritos e sussurros.

Aria se curvava para ele. E ele podia ver o ângulo exato em que os seios dela subiam e desciam, expondo seu pescoço e clavícula, enquanto Aria jogava a cabeça para trás, a fim de facilitar o contato de ambos os corpos.

Realidade e fantasia fundindo-se em um momento único.

Então ele soube o que faria a seguir. Daria a sua jovem esposa, a experiência mais erótica e sensual de todas. E foi o que fez. Aria gemia sem controle, enquanto ele a mantinha refém da curvatura de sua pélvis. A enlouquecia de luxúria – e entre uma estocada e outra, sugava as falanges delicadas de seus dedos. Ele a surpreendia de tantas maneiras distintas durante o ato de entrega maior, que ela achou que morreria de prazer quando mais uma vez, teve um orgasmo, uma sinfonia de sensações extremas, potencializadas pelas técnicas pouco convencionais de seu esposo, ao fazerem amor.

No fim, Baekhyun não pintou sua esposa seminua na noite de núpcias.

Ao invés disso, desenhou as mãos de ambos, como uma homenagem singela a união dos dois. E esse foi o seu primeiro quadro a ganhar destaque e ser avaliado em milhões de dólares.

Tudo isso porque ele não o quis vender.

Era algo precioso demais, para ambos. Não estava à venda.

— Não é irônico amor, que você tenha tido dificuldades, anos atrás de desenhar mãos? – Aria o relembrou daqueles dias de cão na faculdade.

— Sim, e muito!?

— Eu nunca realmente entendi essa sua dificuldade.

— Ué, porque não?

— Bem, como posso dizer: Quem tem mãos mais bonitas que você? Aliás, você já se olhou no espelho? Quem é mais desenhável, aprazível, belo que você?

Ele corou como há muito tempo não acontecia, até a raiz dos cabelos.

— Aí é que está. Eu não me vejo da mesma forma que você me vê, sarang. Um ditado no meio das artes plásticas muito difundido, diz muito sobre a minha dificuldade nos anos de faculdade: "Arte é agonia, e é negado ao artista o dom de ver a si mesmo, como os outros o vêem." Das fábulas na mitologia grega, a mais banal e trágica, é justamente a fábula de Narciso. O jovem excessivamente belo que se tornou escravo da própria aparência. Por esse prisma, é até bom que eu não me veja, como você me vê, por exemplo.

— E é por informações como essa, e por outras milhares de singularidades que residem em você, que eu te amo tanto Byun Baekhyun – meu oreoboni.

나는 너를 사랑해 (Naneun neoleul saranghae) (Eu te amo) Aria Kaloukari muito mesmo, de todo o meu coração.


FIM


16 de Agosto de 2020 às 19:58 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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Amanda Karynne "A vida é o que acontece, enquanto você fica atarefado fazendo planos... ou qualquer outro clichê."

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