esternw Ester Cabral

O mundo, como Angelique bem sabia, era frio, cruel e impiedoso. Rainha do poderoso reino de Endeavour, há muito deixara para trás seus ideais de um mundo de conto de fadas. A realidade era feita de luta e esforço. Para a luta, Vandroiy, o bravo guerreiro que conquistou o coração de Angelique, foi convocado ao soar das trombetas de guerra. Mesmo com tanto à sua disposição, tudo o que restava para Angelique era esperar que os ventos da vitória trouxessem Vandroiy de volta.


Fantasia Medieval Todo o público.

#conto #drama #medieval #shaman #fairy-tale #fantasia #homenagem
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O Ministério da Fanfic adverte: o conteúdo a seguir possui altas doses de drama, podendo causar mais bad do que um cd da banda Fresno. Leia por sua conta e risco.

Olá, meu povo!
Bem, hoje (13/07) é comemorado no Brasil o Dia do Rock, portanto, decidi fazer uma songfic de uma música do estilo para comemorar (okay, é uma banda de metal, mas esqueçamos dessas divisões de estilo -q). Além disso, decidi fazê-la como uma homenagem ao Andre Matos, compositor e intérprete dessa música.
A canção em questão é Fairy Tale da banda Shaman e as partes em itálico ao longo do texto pertencem à música.
Boa leitura ;)

XXX

Senhora encantada que espera no muro
A vida é curta e a espera é longa
As estrelas ao longe, fracas com o alvorecer

As estrelas alvas no firmamento começavam a ocultar-se para darem lugar à luz diurna, clareando os céus com uma mistura entre azul anil, amarelo e laranja. Angelique afagava os próprios braços, envoltos na finura do tecido de seu vestido perolado, com a intenção de aquecê-los. A nobre cruzou os braços em uma falha tentativa de esquentar-se e apertou o medalhão na palma de sua mão, enrolando a corrente, parcialmente marcada pelo tempo, entre os dedos. Seus lábios murmuravam sem parar uma prece, movimentando-se com tanta rapidez que as palavras pareciam misturar-se e embaralhar-se. Bem como seus próprios pensamentos.

As boas notícias, ao contrário das más, corriam lentamente pela terra. Porém, pela graça divina, o mensageiro madrugou até as muralhas do reino com o veredito: a batalha estava ganha. Endeavour estava, mais uma vez, segura graças à bravura de seus guerreiros. Entretanto, a vitória custou-lhe as vidas de muitos de seu lado no campo de batalha, centenas, o jovem rapaz confirmara horas atrás.

À luz do alvorecer, a rainha Angelique, a quarta de seu nome, aguardava angustiada pela volta de seu exército. Mais precisamente, ela esperava pelo retorno de um guerreiro em particular, de cabelos negros que balançavam ao vento e dono de um sorriso gentil que fazia seu coração palpitar a cada vez que o via.

Mesmo sabendo que o concretizar da relação era quase inalcançável, visto a distância entre as classes, a rainha de Endeavour e um dos mais corajosos guerreiros do exército, não permitiam que nada servisse como empecilho para o amor que florescia como as flores do jardim do castelo.

Senhora encantada que espera no muro
Seu conto apenas começou
Ele vem de longe, da Terra de Lugar Nenhum

O mundo, como Angelique bem sabia, não era como os contos que sua finada mãe contava-lhe durante sua infância. Ele era frio e cruel, impiedoso com aqueles que não estivessem preparados para pisar sobre as pedras em sua jornada. Para os desprevenidos, os pedregulhos feririam seus pés sem dó.

Impiedosas, as trombetas da guerra levaram Vandroiy para longe de sua amada, ao encontro da fúria e do sangue do campo de batalha. Para Angelique, a poderosa rainha de Endeavour, tudo que restava eram seus planos para seu povo e a espera, que parecia interminável.

O vento está soprando um som bem conhecido
Senhora encantada, seu amor há muito se foi

Angelique encolheu-se ainda mais quando o vento do final da madrugada tocou sua pele, com o frio fazendo-a tremer. Na ânsia em ser a primeira a visualizar o retorno da tropa, a rainha subiu até uma das torres gêmeas do castelo de pedra, a mais alta da construção antiga e da cidade. Encontrava-se sozinha junto de seus temores e da esperança em seu coração. Como conforto em sua vigília, a nobre refugiava-se em sua mente junto de suas próprias lembranças.

Fechando os olhos, podia visualizar com clareza a alegria e as luzes daquela festa na qual encontrou Vandroiy pela primeira vez, mesmo que de longe, da altura de sua posição como rainha. As trovas dos bardos e as risadas daqueles embriagados pelo vinho eram a trilha para aquele casal que se observava de longe. Contudo, superando a distância entre eles, travaram uma conversa que perdurou por horas, quase até o início da madrugada. Desde então, Angelique e Vandroiy faziam de tudo para se encontrarem pelas sombras do castelo.

[...] Linda dama, os cavalos estão de volta
Trazendo alegria e felicidade
Mas de repente os cavalos se vão
Foi apenas o som de seu coração batendo sozinho

Angelique abriu os olhos esmeralda, deixando que as lembranças escapassem junto da brisa. Com o clarear da aurora, a mulher forçou a visão para enxergar ao longe. Ainda à distância, era possível ver a longa comitiva que chegava junto da manhã, montados em seus cavalos em uma imponência que era visível do alto de sua torre.
Ciente de que sua espera começava a findar, a rainha pôs-se a descer com rapidez os degraus estreitos pelos quais subira anteriormente. Ao pisar no último deles, alcançou um dos corredores do castelo, parcialmente enegrecido e iluminado apenas pelos archotes, sendo a luz das janelas ainda muito fraca. O silêncio era tanto que ela estava certa que, de tão alto, as batidas de seu coração poderiam ser ouvidas por entre aquelas paredes. Ao menos era algo ensurdecedor para seus ouvidos.

Após passar pelos vários andares da construção, Angelique alcançou o térreo do castelo, diminuindo sua velocidade com o objetivo de disfarçar sua ansiedade, mesmo não sendo capaz de fazer o mesmo em seu interior.

— Minha senhora, não esperava vê-la desperta tão cedo — Elderane, o conselheiro real, saudou-a, junto de uma reverência comedida como ele. O senhor, já em sua meia década de vida, era uma das únicas pessoas que encontrara pelo castelo, além dos guardas em seu turno da noite.

— Lorde Elderane — a rainha cumprimentou-o com formalidade, para que então ambos caminhassem lado a lado em direção às portas do castelo. — Não tive um dos sonos mais tranquilos esta noite — confidenciou uma meia verdade para o homem. A realidade era que mal conseguira caminhar para o mundo dos sonhos, com suas preocupações e ansiedades tirando seu sossego.

— Deveria ter pedido para que uma das curandeiras preparasse-lhe uma infusão para dormir, minha senhora — o conselheiro disse-lhe quase como um pai, afinal, vira aquela bela moça crescer e tinha por ela o carinho de uma filha, sempre desejando o melhor para a jovem rainha.

Angelique permaneceu em silêncio enquanto os dois saíam do interior do castelo e eram recepcionados pelo frio e os primeiros raios de sol da manhã, que chegavam tímidos à entrada da construção. Ela sabia que Elderane estava certo em seu conselho, porém, não desejava adormecer enquanto seus olhos não pousassem em Vandroiy.

— Os batedores informaram que a comitiva está nas terras de Endeavour. Deverão adentrar nossos portões dentro dos próximos minutos — informou para a rainha, que apenas meneou a cabeça, demonstrando entendimento, já estando ciente do fato relatado pelo mais velho.

Oh querido, ouça minha alma e cuide do meu choro
Porque todo meu choro pode inundar um oceano em meu coração

Os dois deixaram que o silêncio os envolvesse, parados imponentes às portas do castelo, à espera da comitiva que se aproximava cada vez mais da construção. Angelique sentia o peito apertar em aflição dos minutos que pareciam nunca passar.

— Ele estará bem, minha senhora. Tenho certeza que Vandroiy logo estará aqui — Elderane tentou acalmar sua rainha, lendo o sofrer de seu coração através das linhas do rosto juvenil, usando para isso sua percepção apurada e o conhecimento que possuía sobre a mulher ao seu lado. — Vandroiy é um dos melhores guerreiros do exército de Endeavour, tenho certeza de que ele lutou com bravura e logo estará em seus braços.

— Oremos para que esteja certo, Elderane — Angelique sussurrou em resposta para o senhor ao seu lado. Ela cruzou os braços, ainda segurando com força o medalhão, a esta altura aquecido pelo calor de sua palma.

A espera ansiosa da dama finalmente chegou ao seu fim quando o trotar de centenas de cavalos tornaram-se audíveis, um barulho que ia aumentando gradativamente, junto das batidas do coração de Angelique. A rainha sentiu a boca seca e umedeceu os lábios, percebendo-os ressequidos.

As portas do castelo escancaram-se em um estrondo, assustando os mais desavisados do lado de dentro da fortaleza. A comitiva apresentou-se tempestuosamente, sendo saudada pelos gritos dos soldados presentes do lado de fora do castelo.

Os cavalos trotavam em uma marcha lenta, não tendo razão para preocupações em seus cavaleiros. À frente encontrava-se o oficial de guerra e o líder do exército, sendo ambos os primeiros a descerem de seus respectivos animais e realizarem uma reverência perante a rainha e seu conselheiro.

— Majestade. — O oficial curvou-se, não olhando para Angelique em seus olhos. — O reino de Endeavour mais uma vez obteve sucesso em sua cruzada. O reino de Myriad ofertou seus pedidos de rendição e sua submissão — ele anunciou.

— Graças aos céus! — Elderane comemorou, enquanto a rainha limitou-se a um sorriso comedido, mostrando a satisfação perante seus súditos.

— Alguma baixa, oficial Regrin? — a rainha inquiriu, indicando para o homem que ele poderia se levantar.

— Algumas, infelizmente. Todos lutaram bravamente por nosso reino, que suas almas possam finalmente descansar em paz — ele afirmou em respeito por aqueles que caíram.

— Tem minha permissão para voltarem para seus lares e descansarem, oficial Regrin. Endeavour será eternamente grata pelo vosso esforço — Angelique ofereceu um sorriso gentil para ambos oficial e líder do exército.

— Obrigado, vossa majestade. — Com uma última reverência, ambos voltaram-se para o exército, passando as novas ordens.

— Há entre os sobreviventes um de nome Vandroiy, oficial Regrin? — Angelique inquiriu ao homem enquanto a maior parte dos soldados começava a se dispersar.

O conselheiro Elderane, ainda atento aos movimentos de sua rainha, iniciava uma conversa com o líder do exército, ansioso pelas novidades trazidas e pelas mudanças que trariam para os planos do reino.

— Há, senhora. — O coração de Angelique sorriu com a breve frase e a mulher sentiu o peso da nuvem de angústia desanuviar de dentro de si. Porém, breve demais, visto o olhar no rosto de Regrin. — Vandroiy foi gravemente ferido em batalha, senhora, temo que não resistirá mais do que algumas horas.

Angelique sentiu a garganta fechar e o choro parar a meio caminho, como se não fosse capaz de aguentar mais. Após um respirar fundo, ela tentou encontrar as palavras, perdida entre a realidade e a contenção de seus sentimentos.

— Onde ele está?

Regrin guiou a rainha por entre os soldados restantes, que abriram caminho para a dupla. Todos cumprimentavam com alegria o oficial e ofereciam uma referência respeitável à nobre assim que ambos passavam.

— Vandroiy não possuí família próxima em Elderane, portanto, não sabemos para onde levá-lo. — Eles pararam ao lado de uma carroça, onde um corpo jazia na parte de trás. Erguendo os olhos, Angelique sentiu as cores sumirem de sua face e as lágrimas chegarem até seus olhos. — Majestade? —Regrin inquiriu com preocupação, visto a palidez repentina no rosto de sua soberana.

— Levem-no para a área dos curandeiros. Diga para que façam tudo o que for possível para salvá-lo, é uma ordem — ela disse séria e impassível, com uma autoridade que ninguém ousaria questionar.

O oficial assentiu, fazendo uma reverência para em seguida passar a ordem recebida. A rainha assistiu a tudo em silêncio, observando cada movimento dos homens que retiravam o corpo imóvel de Vandroiy. O coração de Angelique apertou ainda mais ao ver o rosto pálido do guerreiro antes que fosse levado para dentro do castelo.

Mantendo certa distância, ela caminhou lentamente atrás do pequeno séquito que levava o ferido. Algumas lágrimas quentes teimavam em descer de seus olhos, mas Angelique secava-as com rapidez, usando a sombra dos lugares que não eram atingidos pelo sol como disfarce para seu semblante.

Após uma volta completa até os fundos, a pequena comitiva atravessou enormes portas escancaradas. O lado de dentro revelava uma infinidade de leitos alvos e imaculados, exalando uma paz para quem adentrasse o recinto. Sentimento este, contudo, que não fora capaz de chegar a Angelique, mergulhada em dor e aflição.

A rainha fez a única coisa que podia naquele momento e esperou.

Oh, a vida é boa
Tão boa quanto um beijo

Em sua espera que parecia interminável na solidão de seu gabinete, Angelique permitiu que as lembranças fossem suas companheiras na tentativa de levar sua mente para longe dali, ansiando que o tempo passasse rápido e que, logo, uma batida soasse em sua porta com a novidade que tanto desejava.

Parecia palpável em seus lábios ressequidos a última vez que Vandroiy tocou-os com os seus. Não fazia muito que seu corpo fora envolvido no calor dos braços de seu amado e ela permitira-se compartilhar a felicidade com ele, mesmo que fosse por um pouco.

E, por muito, ela permaneceu sentada em sua cadeira de madeira, encarando a porta, como se dali fosse vir o que ela tanto almejava. Seus dedos brincavam com o medalhão por entre eles, com sua dona mal consciente de seu ato, mais como uma forma de administrar o estresse.

Com a luz do sol alto invadindo as enormes janelas do gabinete, indicando o meio do dia, Angelique enfim foi tirada de sua solidão. Antes que as palavras saíssem, o semblante de lorde Elderane trazia estampado o motivo de sua vinda até ali.

— É melhor que vá à área dos curandeiros, minha senhora — aconselhou com uma voz suave e a rainha pôs-se de pé o mais rápido possível. — Eu sinto muito. — O conselheiro tocou o braço da rainha com seus dedos finos e ossudos, numa tentativa de consolo. Angelique tentou esboçar um sorriso, intencionando fingir que estava tudo bem, entretanto, nada disso funcionava para Elderane, que a conhecia tão bem.

Oh, meu querido
Agora não posso conter o meu choro

Os passos de Angelique eram rápidos, quase em uma corrida desesperada rumo ao ambiente que trazia paz aos feridos. Ao alcançar seu destino, a rainha parou à porta, observando o corpo imóvel de Vandroiy sobre o leito logo abaixo da janela, banhado por um sol gentil, que dava cores para um rosto com a palidez da morte. Elderane afagou o ombro da mulher, que, respirando fundo, caminhou com passos entorpecidos em direção ao seu amado. Lorde Elderane sinalizou para que a curandeira se retirasse por alguns minutos, fazendo o mesmo em seguida, dando privacidade para a rainha.

Minhas lágrimas me afogaram
E eu me recuso a acreditar

Angelique parou ao lado da cama alva, sendo observada pelos olhos semiabertos do soldado. Ele tentou sorrir para ela, não sentindo mais dor devido às ervas entorpecentes dadas a ele para aliviar seus instantes finais.

A mulher ajoelhou-se ao lado do leito, afagando com dedos gentis o rosto de Vandroiy. Os olhos escuros do homem observavam cada movimento cuidadoso de sua senhora e, por alguns instantes, ambos fitaram-se. Angelique não mais segurou suas lágrimas.

— Não chore por mim — ele soltou em um sussurro resignado, tentando tocar as mãos de sua amada com seus dedos fracos. Angelique sentiu os dedos frios sobre o calor do dorso de sua mão.

— Como eu poderia não chorar por você? — A rainha envolveu a mão do guerreiro entre as suas, com ambos sentindo o metal do medalhão envolto pelas mãos dos dois. — A guerra tirou você de mim — ela disse com raiva. Angelique amava seu reinado e governar justamente para seus súditos, porém, abominava os conflitos, achava-os tolos. E ainda mais tolos aqueles que os incitavam.

— Nada vai me tirar de você...

O que resta à minha volta
É tudo tão estranho, é tudo tão escuro
E eu estou sozinho aqui
Para juntar os pedaços do meu coração

Vandroiy mirou os olhos de sua rainha uma última vez, sorrindo com eles, para, então, deixar que suas pálpebras pesassem e se fechassem. O aperto na mão de Angelique afrouxou, indicando que as forças do corpo do guerreiro o deixavam. A rainha permitiu que as lágrimas rolassem sem pudor por seu rosto enquanto ela abraçava o corpo sem vida de seu amado.

Com a luz do sol a iluminar o casal, Vandroiy permitia ser abraçado pela escuridão da morte, deixando Angelique sozinha naquela sala alva para lidar com seu luto.

Pequena senhora, seu conto tem um fim
Pois seu amor aos céus foi enviado
Ele se transformou em faíscas que brilham com as estrelas

A alegria das comemorações tomava conta da noite em Endeavour. Famílias felizes por terem seus entes queridos de volta e homens em alegria por poderem viver por mais um pouco que fosse.

Do alto de uma das torres gêmeas do castelo, Angelique observava as estrelas, envolta em grosso vestido negro, indicando por suas vestes o seu luto.

Banhada pelo brilho das estrelas, a rainha abriu o medalhão que trazia em mãos durante todo aquele dia. Em meio às marcas do tempo, seu interior possuía uma pequena pintura de um par de asas, fruto de uma brincadeira de Vandroiy com o nome de sua soberana. Rindo do humor de seu amado, Angelique sempre trazia o objeto em mãos para lembrar-se do guerreiro quando ele estivesse distante.

E à noite ele sempre estará lá
Para sua senhora o olhar
E assim ele nunca morreu

A rainha passou a corrente por seu pescoço, deixando que o medalhão ficasse à mostra por sobre o tecido preto de suas vestes. Mesmo que estivessem separados para sempre, Angelique nunca se esqueceria do guerreiro que levou seu coração.

Olhando para as estrelas, ela permitiu que as lembranças com o guerreiro a envolvessem. Vandroiy sempre estaria vivo em seu coração.

XXX

Então... Gostaram? Sim? Não? Eu avisei que teríamos altas doses de dramas, então espero não ser xingada por causa desse final xD

Bem, essa one, além de uma songfic, possui algumas "referências musicais" à carreira do Andre, que eu gostaria de compartilhar aqui, caso alguém goste de saber dessas coisas :B
* Vandroiy, Elderane e Regrin são nomes que pertencem à personagens da Metal Opera, pt 1 do Avantasia, projeto criado pelo Tobias Sammet. O personagem Elderane era interpretado pelo próprio Andre.
** Optei pelo nome Angelique em referência ao álbum Angels Cry da banda Angra. O "quarta de seu nome" referenciando a música Carolina IV, também da banda Angra.
*** Os nomes dos reinos de Endeavour e Myriad são títulos de músicas da carreira solo do Andre Matos.

Se alguém achou esses easter eggs ao longo do texto, conta pra mim nos comentários, vamos bater um papo. Se você não achou, vem também, amo saber o que vocês estão pensando ♥
É isso, até mais, povo o/

16 de Agosto de 2020 às 19:11 2 Denunciar Insira Seguir história
4
Fim

Conheça o autor

Ester Cabral Direto do interior de São Paulo e com duas décadas de vida nas costas, apesar da carinha de menina. Rodeada de histórias e tentando transformar a sua em realidade. ♡ Sempre devemos ter cuidado com livros e com o que está dentro deles, pois as palavras têm o poder de nos transformar ♡

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Jéssica Ressinetti Jéssica Ressinetti
Parabéns
September 25, 2020, 13:52

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