Agora todas as vezes que passava por aquela estrada de terra em sua bicicleta, para visitar a namorada no vilarejo vizinho, sentia um peso em sua garupa. Como se alguém sentasse, mas não era ninguém. Colocava toda a força das pernas para pedalar e mal conseguia. Lembrou de sua mãe, ela não fazia gosto do namoro dele com a tal moça. E já havia completado um ano da morte de sua mãe.

— Acha que tenho em mim espaço para pensar sobre mortos? - a oni, pousando teatralmente a mão no peito. - Pobre cachorro. Minha figura e modos angelicais o tapearam a esse ponto? Ele desviou a face para o céu. — Sim. E algo pareceu rachar no peito do demônio. Ela fitou a região. Nada. O bater do coração soando sob a palma da mão. ´´Quase``. Por um momento a possibilidade de se arrepender do modo como vivia esteve perto de nascer.